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UNIVERSIDADE ESTACIO DE SA POS GRADUACAO ENGENHARIA AMBIENTAL E SANEAMENTO BASICO Fichamento estudo de caso Rosiel Costa dos Santos Vitoria Trabalho da disciplina Hidrologia e Drenagem Urbana Tutor: Gisele Teixeira Saleiro Palmas 2019 ESTUDO DE CASO HIDROLOGIA E DRENAGEM URBANA Estudo de caso: Conselho Metropolitano de Agua e Esgoto de Hyderabad REFERÊNCIA DAVIS, JENIFFER. Conselho Metropolitano de Suprimento de Água e Esgoto de Hyderabad . EUA : MIT, 2006 Hyderabad e a capital do estado Meridional da Índia, a cidade cresce cerca de 5.6 % ao ano e até 2020 esperar se que a população chegue a 11 milhões de habitante. O aumento da população se deve ao Ministro Chefe de Dinamica Jovem de Andhra Pradesh, Chandrababu Naidu no poder desde 1995. Naidu que apostou na modernização com base na tecnologia para a cidade. Com o crescimento rápido da cidade (cerca de 250.000 pessoas ao ano) para manter a promessa de infraestrutura de qualidade Naidu seguiu a estratégia de uma nova política onde maiores tributos se tornaria melhores serviços públicos para população. Diante do crescimento rápido da cidade viu se a necessidade da privatização dos serviços e o primeiro a ser privatizado seria o Conselho Metropolitano de Suprimento de Agua e Esgoto de Hyderabad. E o maior desafio seria estender o serviço de agua e saneamento a população de baixa renda nas áreas de favela. M. G. Gopal, servidor civil nomeado para gerenciar a privatização identificou algumas alternativas para garantir que os mais pobres tivessem acesso ao saneamento e que os investidores fossem atraídos para a privatização. Primeira opção seria a concessionaria expandir o serviços a população de baixa renda com o preço mais acessível, segunda opção seria a concessionaria escolher os bairros de expansão e dessa forma a comunidade pobre somente teria acesso quando estivessem disposta a pagar pelo serviço. A terceira alternativa seria a cidade de financiar a expansão para os bairros mais pobres através das receitas ficais. A HMWSSB foi criado em 1989, com o apoio do Banco Mundial. Esperava - se que a Cia se estabelecesse através de taxas e que pudesse ser autossuficiente financeiramente sem precisar de suporte político, mas durante anos a HMWSSB sofreu com dificuldades no equilíbrio de tarifas. Essa realidade mudou no início de 2002 quando o conselho de administração da Cia teve uma aprovação de reajuste para 64% onde a receita poderia cobrir os custos com operação e manutenção da Cia. Valores diferenciais para consumidores industriais, comerciais e residenciais foram eliminados. No entanto as tarifas foram mantidas baixas pois oficiais acreditam que agua e um bem social que deve ser fornecido gratuitamente ou com baixo valor aos mais pobres. O alto valor de agua não aproveitada pela Cia que chega até 55% gera ônus e oficiais e políticos defendem a ideia que se gerenciar melhor o recurso desperdiçado podem aumentar a receita. Porém foi constatado que o problema de infraestrutura foi herdado das mas condições da antiga Cia, sem contar as ligações clandestinas que há na cidade. Hyderabad, por muito tempo dependeu de dois pequenos reservatórios que não era o suficiente para a demanda que a população precisava. Depois de anos de escassez, conseguiu construir represas no Rio Manjari, porém ainda não foi o suficiente e os usuários ainda dependiam de vendedores privados de agua. Os financiamentos aprovados para a Hyderabad não são o suficiente para montar a infraestrutura que a cidade precisa. Diante desse imenso problema de saneamento Naidu acredita que a privatização seja a melhor solução além de ter um conselho regulatório para controlar tarifas. Naidu nomeou como diretor M. G. Gopal para ser responsável por esse processo de privatização do conselho e desta forma seguir com o plano de passar o sistema de agua e saneamento para iniciativa privada com intuito de melhorar os problemas da cidade, dar o acesso a agua aos mais pobres e continuar com o apoio do Banco Mundial.
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