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Diabetes gestacional

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DIABETES GESTACIONAL
ALINE CRISTINA
ANA BEATRIZ MENEZES
STERFANIA BARBOSA
JOSIANE PAULA
JULIANA PAULA 
JULIANE DA HORA
MARIA PATRICIA
 DIABETES
 O diabetes é uma doença crônica que ocorre quando o pâncreas não é capaz de produzir insulina, a sua produção é insuficiente ou quando o corpo não é capaz de fazer bom uso da insulina que produz. 
A insulina é o hormônio secretado pelo pâncreas para metabolizar a glicose e, assim, transformá-la em energia para o corpo. A incapacidade de produzir insulina e a impossibilidade de usá-la de forma eficaz conduzem a níveis de glicose elevados no sangue: a hiperglicemia, que caracteriza o diabetes. Ao longo do tempo, altos níveis de glicose podem gerar danos para os rins, olhos, coração, nervos, vasos sanguíneos, entre outras complicações. 
O diabetes é considerada uma doença silenciosa, porque muitas pessoas desconhecem ter a enfermidade. Segundo o Ministério da Saúde, diversos estudos apontaram uma relação direta entre níveis de glicose alterados e doenças cardiovasculares como infarto e Acidente Vascular Cerebral (AVC).
TIPOS DE DIABETES
Diabetes tipo 1 é caracterizado essencialmente por não haver produção desse hormônios no pâncreas. Os diagnósticos geralmente ocorrem na infância e adolescência.
Diabetes tipo 2 é caracterizado pela dificuldade de uso da insulina produzida, atinge com mais frequência indivíduos adultos.
Pré diabetes é quando os níveis de glicose no sangue estão mais altos do que o normal, mas ainda não estão elevados o suficiente para caracterizar um Diabetes Tipo 1 ou Tipo 2. É um sinal de alerta do corpo, que normalmente aparece em obesos, hipertensos e/ou pessoas com alterações nos lipídios.
Diabetes gestacional ocorre temporariamente durante a gravidez. As taxas de açúcar no sangue ficam acima do normal, mas ainda abaixo do valor para ser classificada como diabetes tipo 2. Toda gestante deve fazer o exame de diabetes, regularmente, durante o pré-natal. Mulheres com a doença têm maior risco de complicações durante a gravidez e parto. Esse tipo de diabetes afeta entre 2 e 4% de todas as gestantes e implica risco aumentado do desenvolvimento posterior de diabetes para a mãe e bebê.
DIABETES GESTACIONAL
Caracterizado pelo aumento dos níveis de glicose no sangue durante a gravidez, o diabetes gestacional pode trazer complicações à saúde da mulher e do bebê. Acontece que outros hormônios liberados pela placenta atrapalham esse processo e obrigam o pâncreas, glândula que produz a insulina, a trabalhar dobrado para manter os níveis da substância em ordem. Muitas vezes, o esforço não é suficiente e sobra açúcar demais na corrente sanguínea: é o diabetes gestacional. Estes desdobramentos levam a prejuízos aos rins e hipertensão.
 A gestante sofre várias alterações hormonais ao longo dos nove meses de desenvolvimento do feto. O corpo passa a produzir uma maior quantidade de insulina, responsável por transportar a glicose dos alimentos até as células. Isso acontece com intensidade no último trimestre da gravidez, quando a mulher precisa ingerir uma quantidade maior de carboidratos para que a criança se desenvolva bem. 
A doença coloca em risco a saúde do bebê, que passa a receber muita glicose por meio da placenta. O pâncreas do feto acaba sobrecarregado: mesmo trabalhando a todo vapor, não há hormônio suficiente para transformar glicose em energia nas suas células. As sobras de açúcar viram gordura, e a criança ganha peso além da conta. O excesso de hormônio ainda atrapalha a absorção de cálcio, potássio e magnésio. O diabetes gestacional também aumenta o risco de parto prematuro e icterícia.
SINTOMAS E FATORES DE RISCO
DIAGNÓSTICOS - EXAMES LABORATORIAIS
Curva glicêmica
O exame de curva glicêmica mede a velocidade com que seu corpo absorve a glicose após a ingestão. O paciente ingere 75g de glicose e é feita a medida das quantidades da substância em seu sangue em jejum, uma hora e duas horas após a ingestão. Os valores de referência são:
• Em jejum: abaixo de 92 mg/dl
• Após 1h: abaixo de 180 mg/dl
• Após 2 horas: abaixo de 153 mg/dl
• Qualquer dosagem aleatória de glicemia maior que 200 mg/dl já é diagnóstico de diabetes.
 Esse é o principal exame para verificar a presença de diabetes gestacional.
DIAGNÓSTICOS - EXAMES LABORATORIAIS
Glicemia de jejum
A glicemia de jejum é um exame que mede o nível de açúcar no seu sangue naquele momento, servindo para monitorização do tratamento do diabetes. Os valores de referência ficam entre 65 a 92 mg/dL. 
O que significam resultados anormais:
• Resultados entre 92 mg/dL e 100 mg/dL são considerados anormais próximos ao limite e devem ser repetidos em uma outra ocasião;
• Valores acima de 100 mg/dL já são bastante suspeitos de diabetes, mas também devendo ser repetido em uma outra ocasião.
A glicemia de jejum é um exame feito para confirmar os resultados da curva glicêmica e para acompanhar os níveis de glicose no sangue durante o dia ou após as refeições.
TRATAMENTOS
O tratamento consiste no controle da taxa de glicose no sangue, que pode ser feito através do cuidado com a alimentação. As recomendações dos endocrinologistas e obstetras envolvem consumo restrito de açúcares e bebidas cafeinadas, e a incorporação de refeições pequenas e frequentes (ao invés de comer grandes porções poucas vezes ao dia). Atividades físicas regulares também têm grande importância no tratamento da diabetes gestacional.
Nos casos em que as medidas acima citadas não são suficientes, são prescritas injeções de insulina. A agulha é pequena, a aplicação é fácil e pode ser realizada pela própria gestante.
Após o diagnóstico de diabetes gestacional, seu pré-natal será adaptado para um monitoramento preventivo, com realização de mais exames, como por exemplo: Ultrassom fetal, monitoramento dos batimentos cardíacos do bebê, hemoglobina glicada, testes de açúcar no sangue são feitos regularmente para certificar se o nível de açúcar no sangue está dentro de uma faixa saudável, tudo isso para acompanhar o crescimento do bebê e volume do líquido amniótico.
 Desta maneira, eventuais alterações poderão ser identificadas e tratadas precocemente, possibilitando a mãe e ao bebê uma gravidez saudável e tranquila.
 
HÁBITOS CONTRA DIABETES GESTACIONAL
 Investir em práticas, como exercícios físicos, alimentação equilibrada e um monitoramento da glicemia, tudo isso com acompanhamento médico e de profissionais qualificados pode levar ao controle da glicemia na gestação.
 
CASO RECENTE - DIABETES GESTACIONAL
Bebê "gigante" nasce com mais de 6kg em Maracaju -MS
A dona de casa Esidra Romero, 36, deu à luz um bebê de pouco mais de 6 quilos.
 O fato ocorreu na quarta-feira (11/9), no município de Maracaju e é o maior bebê nascido na maternidade do Hospital Soriano Correa da Silva, conforme o site Tudo do MS. Henrique Josué nasceu com 6,045 quilos, quase o dobro da média de recém-nascidos no país, que gira em torno de 3,4 quilos, segundo o Ministério da Saúde. Em entrevista ao portal, Esidra que já é mãe de seis filhos afirmou que os outros nasceram com peso normal e disse que o obstetra havia informado que o bebê seria grande, mas ela não esperava tanto. 
De acordo com o obstetra Johnny Manffei, a mulher passou por um pré-natal de alto risco por conta da hipertensão e diabetes gestacional. Ela internou com 38 semanas em trabalho de parto. Tinha alguns partos normais anteriores, mas por conta do peso fetal estimado, 5.5 kg optamos pelo parto cesárea para preservar a vida da mãe e do bebe", disse o obstetra.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Saúde, Revista Abril - Maio/2017
Ministério da saúde
Sociedade Brasileira de Diabetes
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/diabetes-gestacional
http://www.douradosnews.com.br/noticias/cidades/bebe-gigante-nasce-com-mais-de-6kg-em-ms/1111940/

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