OXIDO DE ETILENO COMO GÁS ESTERELIZANTE

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Grupo:
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João Marcos Araújo
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Ingrid Oliveira 
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Jocele Sousa 
ESTERILIZAÇÃO
Processo pelo qual os microrganismos são mortos a 
tal ponto que não seja mais possível detecta-los no 
meio de cultura padrão no qual previamente haviam 
proliferado.[1,2,8]
Convencionalmente, considera-se um artigo estéril quando a probabilidade de sobrevivência dos 
microrganismos é menor do que 1:1.000.000 (10-6 ) [1,8]
POR QUE 
ESTERELIZAR?
Aumentar a vida de pratileira de produtos
perecíveis.[2,3]
Materiais e ambientes hospitalares não podem
transmitir doenças para os pacientes.[2,3]
Descarte de materiais biológicos não podem ser
feitos sem prévia esterilização.[2,3]
Análises microbiólogicas quantitativas não
podem sofrer com contaminação externa.[2,3]
• Vapor saturado sob pressão (121°C/1,1 
kgF/cm2/ 15 min)[8];
• Calor seco (150°C/ 3h ou 180°C/2 h) [8];
• Radiação ionizante (Emissão de partículas
por isotopos radioativos) [8];
• Radiação não ionizante (Luz ultravioleta)[8].
UTILIZAM MÉTODOS FÍSICOS COMO 
PRESSÃO, TEMPERATURA E 
RADIAÇÃO[2,3,8]
• Formaldeído[2,3,8];
• Ácido Peracético[8];
• Óxido de etileno[2,3,7,8,9];
• Fenol[8].
UTILIZAM MÉTODOS QUÍMICOS COMO 
ÁCIDOS, ÓXIDOS, FENOIS E ALDEÍDOS [2,3,8]
Óxido de etileno (ETO)
Nomenclatura IUPAC: epóxi-etano
Fórmula: C2H4O
Massa molar: 44,05 g/mol
Densidade: 1,824 kg/m³ a 21,1 ºC
Ponto de ebulição: 10,7 °C
Óxido de etileno (ETO)
Estado físico : Gás 
Aparência : Incolor. 
Odor : Ligeiramente etéreo 
Limiar de odor : 420 - 490 ppm
Forma mistura explosiva com 
o ar e agentes oxidantes. 
Diminuição dos riscos da utilização do ETO
Se o Óxido de etileno (ETO) for usado puro (100%) existem grandes possibilidades de acidentes [9]
Já erradicado em atendemineto a 
Resolução CONAMA nº. 267, de 14 de 
setembro de 2000.
Carbetos Fluorados (CFC-12)
Concentrações acima de 3% já causam explosões além de ser tóxico, potencialmente cancerígeno,
teratogênico, mutagênico e neurotóxico. [9]
É o mais utilizado atualmente por ser 
o menos agressivo ao meio ambiente.
Dióxido de carbono
GRÁFICO 1 – Utilização de CFSs em toneladas PDO
(Potencial destruição da camada de ozônio) por ano no
território brasileiro.
FONTE: MINISTERIO DO MEIO AMBIENTE, 2010.
Swabs Luvas de latex Placas de petri
Apresentam baixa estabilidade perante temperaturas acima de 60°C [8].
METODOLOGIA DE ESTERILIZAÇÃO POR ETO
Controle de 
qualidade
Tempo de 
exposição
Escolha da 
metodologia
A mais usada é a 
desenvolvida por
McDonald (1972)
Introdução
do material 
na câmara
Remoção
completa do 
ETO
O material é colocado
em um esterilizador
que concilia pressão e 
temperatura
O período de tempo a 
qual o material será 
submetido é variável 
dependo do tamanho, 
espessura.
“Lavagens” sucessivas e 
exaustivas com ´gases 
inertes
Utilização de testes 
físicos, químicos e 
biológicos para 
assegurar esterilidade 
e qualidade.
FIGURA 1 – Esterilizador por Óxido de Etileno
intrinsecamente seguro contra explosão - Certificado pelo
INMETRO nº 6137/9 rev. 1
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FIGURA 2 - Sala de aeração, armazenamento e
distribuição.
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GRÁFICO 2 - Ciclo de Descontaminação por Óxido de Etileno.
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MECANISMO DE AÇÃO
O ETO provoca a alquilação das cadeias protéicas, 
ácidos nucléicos, peptídeos, aminoácidos e enzimas [9]. 
FIGURA 3 - Reações de substituição aromática
eletrolítica - Alquilação de friedel-crafts.
FONTE: RODRIGUES, 2013.
Estudo de caso: Utilização de ETO 
para esterelização de drogas vegetais
Ginkgo (Ginkgo biloba L.) e guaraná (Paullinia cupana H.B.K.), provenientes de três
fornecedores locais (A, B e C).
Drogas vegetais
A contagem de microrganismos aeróbicos totais e fungos foram realizadas empregando a
técnica de semeadura em profundidade, respectivamente em ágar caseína-soja e ágar
Sabouraud dextrose, realizando pesquisa de microrganismos potencialmente patogênicos
Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus aureus e Salmonella sp.
Análises microbianas
As drogas foram acondicionadas em embalagens filmes plásticos (polietileno-poliester)
providas de “air vents” em Tyvek® para as amostras submetidas à fumigação (1
kg/embalagem)
Preparo dos materiais
Como etapa preliminar ao doseamento dos marcadores, foram determinados os 
parâmetros de validação. Para as amostras de ginkgo, a extração e a quantificação de 
glicosídeos flavonoídicos e no guaraná a cafeína. A quantificação se deu por cromatografia 
líquida.
Análises microbianas
TABELA 1 - Carga microbiana em drogas vegetais antes e após fumigação por óxido de etileno.
Estudo de caso: Utilização de ETO 
para esterelização de drogas vegetais
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TABELA 2 - Teores dos marcadores nas drogas vegetais antes a após fumigação por óxido de etileno.
Estudo de caso: Utilização de ETO 
para esterelização de drogas vegetais
FONTE: SATOMI; SORIANI; PINTO, 2015.
REFERÊNCIAS
[1] ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE ESTUDOS E CONTROLE DE
INFECÇÃO HOSPITALAR. Esterilização de artigos em unidades
de saúde. São Paulo: APECIH, 1998. 89p.
[2] GRAZIANO, K.U.; SILVA, A.; BIANCHI. E.R.F, Limpeza,
desinfecção, esterilização de artigos e anti-sepsia. In: FERNANDES,
A. T. et al. Infecção hospitalar e suas interfaces na área da
saúde. São Paulo: Atheneu, 2000. Cap 11, p. 266-305.
[3] CUNHA, A. F. et al. Recomendações práticas para processos
de esterilização em estabelecimentos de saúde. Campinas:
Komedi, 2000. 95p.
[4] RODRIGUES, J. R. A. Reações de Compostos Aromáticos. IQM-
UNICAMP. Disponível em:
https://iqm.unicamp.br/sites/default/files/Aula%2013%20Rea%C3%A
7%C3%B5es%20Arom%C3%A1ticos%20%283%29.pdf. Acesso
em: 15 jun. 2019.
REFERÊNCIAS
[5] BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. INFORMMA.
Substâncias Destruidoras da Camada de Ozônio.
Disponível em: http://www.mma.gov.br/informma/item/581-
subst%C3%A2ncias-destruidoras-da-camada-de-
oz%C3%B4nio. Acesso em: 16 jun. 2019.
[6] BAUMER. Instruções de uso: Esterilizador por Óxido
de Etileno – ETO. Disponível em:
http://www.baumer.com.br/baumer/site/download/index.ph
p?acao=download&cod=8662&prod=192&idioma=Portugu
es. Acesso em: 14 jun. 2019.
[7] SATOMI, L. C.; SORIANI, R, R.; PINTO, T. J. A.
Descontaminação de drogas vegetais empregando
irradiação gama e óxido de etileno: aspectos microbianos
e químicos. Rev. Brasileira de Ciências Farmacêuticas.
v. 41, n. 4, out./dez., p. 445-50, 2005.
de saúde. Campinas: Komedi, 2000. 95p.
REFERÊNCIAS
[8] ROCHA, V. Esterilização de materiais
termossensíveis através de aplicação de plasma gerado
por descarga com barreira dielétrica (DBD). 2009. 160 f.
Dissertação (Mestrado em Física Médica) - Universidade
Estadual Paulista, Faculdade de Engenharia de
Guaratinguetá, 2009.
[9] SILVA, R. M. et al. Utilizaçãodo óxido de etileno
para esterilização de material médico – hospitalar.
Rev. UNINGÁ, n. 4, p. 109-22, abr./jun. 2005.
[10] WHITE MARTINS. Ficha de Informação de
Segurança de Produto Químico – FISPQ Óxido de
etileno. Disponível em:
http://www.medigas.com/sa/br/WMSEGPRO.NSF/434
19c9f92323ddf83257a8c004a0d1e/715e1124fade19c
e83256b64006b5ee1/$FILE/P-4798.PDF. Acesso em:
15 jun. 2019.
DÚVIDAS?