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Artigo de geografia

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As perspectivas e os desafios de ensinar Geografia e o uso das TICs no Ensino Fundamental
Alessandro Fortunato da Silva*
RESUMO
As diferentes perspectivas de ensinar Geografia, se confunde nos dias atuais com o leque de oportunidades que as Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs), proporcionam quando trabalhadas junto a educação, culminando em interrogações que desafiam o ensinar Geografia. Partindo dessas primícias, este artigo versa a investigar o comportamento da escola diante de tais abordagens, onde o aluno é o ator capaz de mostrar o caminho a ser seguido; da introdução da aula às pesquisas tecnológicas tendo como base de tudo isso a internet, onde alunos e professores podem recorrer mediante dúvidas e se apropriar de informações que enriqueçam seus conhecimentos. Neste artigo, procurou-se analisar a utilização dos recursos da internet junto aos alunos, verificando os impactos, possibilidades e desafios que causam no processo de ensino e aprendizagem. Para tanto, foi utilizada como metodologia uma pesquisa com a aplicação de um questionário com perguntas relacionadas ao uso das TICS dentro e fora da escola e com os professores uma breve consulta com perguntas sobre os recursos tecnológicos em sala de aula. Visto que a pesquisa é considerada relevante, pois a internet tornou-se uma ferramenta essencial na educação, sendo importante que alunos e professores tenham o conhecimento adequado do uso dessa tecnologia se atualizando diante das transformações, para de um lado ofertar e do outro receber uma educação de qualidade. As informações obtidas junto aos alunos proporcionaram as reflexões conclusivas do ensinar Geografia na atualidade. 
Palavras-chave: Geografia. Aulas de Geografia. Didática. Ensino Fundamental.
INTRODUÇÃO
Hoje a escola vive momentos de conflitos e adaptações, marcados pelo o avanço na informática, na comunicação e por outras aparições e transformações científicas e tecnológicas, que o mundo contemporâneo disponibiliza. Tudo isto reflete de um modo ou de outro nas metodologias aplicadas em sala de aula, exigindo adaptações capazes de inovar o modo de ensinar. Estamos diante de inovações tecnológicas a cada momento e, a escola precisa estar preparada para esses novos desafios que muito se coloca a disposição do aprendizado, más, para que isso seja de fato um ponto positivo a favor de uma prática educacional, precisamos está também dispostos a participar destas interferências tecnológicas e, a disciplina a ser explorada como é o caso da Geografia, se tornará mais atraente.
Precipuamente as Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), proporcionam uma visita rápido ao abrir e ao piscar de olhos em bancos de dados disponíveis por todo o mundo.
Entendemos assim, que a educação se depara com desafios e que necessita adaptar-se aos avanços tecnológicos que de certa forma orientam os caminhos de todos, abrindo oportunidades de domínios e a apropriação crítica desses novos meios inseridos na escola na atualidade é essencial.
Partindo desta perspectiva, as novas tecnologias de comunicação existem, de forma que são introduzidas no ambiente escolar através dos alunos, e que em algum momento interferem numa prática pedagógica de qualidade devido ao entretenimento e ocupação de tempo dispensadas a elas pelos os discentes, passam a desempenhar um papel vital neste processo. Assim, considera-se um desafio investigar e problematizar as práticas educacionais a fim de enriquecê-las e propor ações que transmitam um novo saber para os docentes que participam destes acontecimentos em sala de aula, agindo de forma que se tornem investigadores das TICs que invadem o espaço escolar criando uma parede de desafios a serem explorados por alunos e professores, refletindo na ação pedagógica, buscando novas estratégias de ensino-aprendizagem, para que docentes e discentes apropriem-se de modo significativa dos conhecimentos que as tecnologias nos oferecem a todo momento no cotidiano escolar. 
Portanto, este projeto parte de uma pesquisa que se baseia em questões problematizadas nas dependências da escola como também nas salas de aulas e no modo de ensinar geografia nos dias atuais, tendo as tecnologias como parceiras capazes de enriquecer as metodologias de ensino em Geografia, seja na sala de aula com auxílio do livro didático ou em aulas expositivas onde professores e alunos se questionem e exponham suas opiniões aproveitando os conhecimentos prévios dos mesmos tornando o aprendizado uma atração capaz de amenizar os desalinhos que as formas de usar tecnologia sem controle causa no desenvolvimento cognitivo do aluno, devido as distrações que o uso de redes sociais e aplicativos de conversações vem à fomentar nos discentes durante as aulas. Educar é está presente no momento certo de mostrar o caminho a ser seguido pelo indivíduo é, está diante de desafios e saber explorá-los de modo que todos os envolvidos possam estar empenhados às novas perspectivas de ensino-aprendizagem. Seguindo as palavras de Paulo Freire: “Educar é impregnar de sentido cada ato cotidiano” (Apud Gadotti, 1998). Entendemos assim, que é através de abordagens significativas que aprendemos, o projeto de vida de cada um se forma por meio do interesse de se obter algo. O homem só aprende o que acha importante para sua vida, educadores e docentes podem impor, mas o aluno só irá aprender se for algo significante para ele, levando em consideração o objetivo deste projeto que é verificar a importância dos recursos tecnológicos no processo de ensino e aprendizagem nas aulas de Geografia.
Assim, o discente deve sentir prazer para se dirigir todos os dias à escola, esse prazer se uni à vontade de aprender, pois sabemos que as opções tecnológicas se apresentam no dia-a-dia do aluno é atraente, que de certa forma, causam distração na atenção do aluno em sala de aula e, essa distração deve ser revertida para atração, que só é possível tornando a aula atrativa como uso das TICs a favor de professores e alunos. Esses pressupostos, nos atém à interrogações que partem de reflexões oriundas e presentes no cotidiano escolar como: Qual a função do docente diante das tecnologias presentes em sala de aula?
2. DESENVOLVIMENTO
As atividades na escola estão cada vez mais atreladas com as tecnologias da informação e da comunicação e, essa nova realidade na escola vem provocando mudanças em todas as dimensões no cotidiano do aluno dentro e fora da escola. Isso porque, 
A forma como nos organizamos, trabalhamos, divertimos e até pensamos são influenciadas pela utilização das tecnologias, que deixam assim o seu papel, de ser apenas mais um instrumento, para ocuparem o papel de mediadores entre a informação, as capacidades e necessidades de indivíduos e organizações como criadores de conhecimento e utilizadores da informação (RIBEIRO et.al, 2003).
Nesse sentido, é possível verificar que há uma intensa interação entre o real e o virtual, que é a através da comunicação entre as pessoas que nos deslocamos de um lugar para outro sem ao menos sair do lugar, diferentes lugares são visitados sem sequer saímos de casa, mesmo indo pra escola é possível estar em outro lugar, caminhando e teclando podemos estudar, comprar e até mesmo pagar contas ou marcar uma consulta no médico. Hoje, vivemos uma fase de reorganização em todas as dimensões da sociedade, dos círculos de amigos virtuais aos reais, do político ao econômico, do educacional ao familiar.
Assim, cada tipo de acesso tecnológico pode modificar as dimensões de nossa relação com o mundo, da realidade da percepção, da interação com o espaço e o tempo. Moran (1995) diz que “a tecnologia de redes eletrônicas modifica profundamente o conceito de tempo e espaço”. O mesmo autor cita um exemplo de que é possível morar isolados, mas mesmo assim, estar conectados ao mundo, seja para trabalhar em casa, acessar aos sites de bancos e até mesmo para estabelecer relações de amizade.
Em conformidade com o exposto vimos que há uma mudança significativa no contexto social em que vivemos,é a necessidade de comunicação através de sons, imagens e textos, integrando todas essas fontes com as tecnologias multimídias. Em vista disso, a comunicação torna-se mais e mais sensorial, mais e mais multidimensional, mais e mais não linear (MORAN,1995).
Nesse sentido e de acordo com o mesmo autor, como aperfeiçoamento da realidade virtual, será possível simular todas as situações possíveis.
Nossa mente é a melhor tecnologia, infinitamente superior em complexidade ao melhor computador, porque pensa relaciona, sente, intue e pode surpreender. Por isso o grande re-encantamento que temos que fazê-lo é com a nossa mente e corpo, integrando nossos sentidos, emoções e razão (MORAN,1995).
E como consequência disso, nota se que as novas tecnologias trazem impactos definitivos sobre a educação desenvolvida atualmente, possibilitando assim a criação de diferentes metodologias de ensino-aprendizagem, auxiliando na disseminação do conhecimento científico e, sobretudo, modificando as relações previamente estabelecidas entre professores e alunos.
2.1. Material e Métodos
Reunimos informações para desenvolver este artigo através de pesquisas onde foram utilizados métodos quantitativos e qualitativos, sendo a pesquisa de natureza empírica, por meio de trabalho de campo. O método quantitativo foi utilizado na quantificação nas modalidades de coleta de informações e no seu tratamento, mediante técnicas estatísticas, devido à necessidade de mostrar em gráficos os resultados obtidos. Como ferramenta para esse método foi utilizado questionários e entrevistas. 
Para o estudo foram aplicados os questionários junto aos alunos das séries finais do ensino fundamental II, os quais foram respondidos por trinta alunos, na faixa etária de onze a dezesseis anos, da Escola Municipal Eider Ribeiro Dantas, localizada no bairro de Brisa Mar, na cidade de Itaguaí, no Rio de Janeiro. E através do método da pesquisa qualitativa, os entrevistados foram estimulados a pensarem livremente sobre o tema fazendo surgir aspectos subjetivos e atingindo motivações não explícitas de maneira espontânea, visto que não pretende generalizar as informações.
Bancos utilizam os mais modernos sistemas de comunicação para tornaras transações de seus clientes, as mais rápidas e seguras possíveis; hospitais também são modernizados com os mais avançados aparelhos para realização de exames e cirurgias (sem falar nas inúmeras descobertas de tratamentos que a medicina vem realizando); até as igrejas, independentemente da denominação religiosa, tem incrementado as mais variadas estratégias para segurar seus fiéis. Enfim, todas estas organizações que há séculos fazem parte da vida do homem evoluíram, mas a escola ainda apresenta nos mesmos moldes de quando surgiu: 
Até o momento atual, a própria escola não mudou, os modelos didáticos evoluíram, porém a maneira como o aluno era impulsionado para um novo estágio continuou a mesma (...). 
BETTIO e MARTINS (2003, apud VERRI, 2010, p.1). 
2.2. A situação em análises
Junto aos professores foi realizada a entrevista, com o intuito de verificar a opinião sobre o uso das tecnologias em sala de aula, apontando dessa forma os recursos tecnológicos mais utilizados no processo de ensino-aprendizagem. Já com os alunos do Ensino Fundamental, fizemos uso de um questionário de uma folha com perguntas relacionando o uso das ferramentas tecnológicas, para obter informações sobre o uso do computador em casa e na escola e dessa forma analisar o uso das tecnologias, para que o estudo em questão servisse de base para descobrir as preferências e o comportamento dos jovens alunos diante das mídias de informação e comunicação. Logo após a coleta dos dados foram feitos gráficos com os resultados das pesquisas e realizado às análises. Também foi realizada uma revisão bibliográfica sobre as diversas possibilidades do uso de recursos tecnológicos em sala de aula, especialmente o computador, pois essa ferramenta proporciona novas formas de interagir com os objetos da aprendizagem, por meio de recursos multissensoriais, criando situações de aprendizagens estimulantes, desafiando os alunos a pensar através de projetos inovadores, sem deixar de lado o uso dos smartphones acessório muito utilizado por alunos e professores, que adentram na sala de aula mantendo todos os envolvidos mesmo estando em sala de aula integrados com os acontecimentos fora dela. Propomos a criação de um blog na disciplina de Geografia, ferramenta que pode ajudar na compreensão de processos educativos e comunicativos que ocorrem em ambientes virtuais, possibilitando a discussão e promovendo a construção do conhecimento no espaço geográfico. Livros, revistas e artigos científicos, formaram a base para a revisão bibliográfica, que a partir do tema da área de concentração da pesquisa, para entender como se configuram as novas possibilidades tecnológicas como ferramentas educativas, sendo que o texto foi elaborado com as conclusões tiradas a partir dessas leituras.
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
 A presença das TICs em sala de aula, nortearam este trabalho, onde foi possível apresentar as ferramentas tecnológicas, que tanto motivam os alunos à utilizá-las confrontando as metodologias educacionais aplicadas na escola, revertendo esses desafios à motivação dos discentes às aulas diminuindo assim as dificuldades de aprendizado dos alunos. Está é a importância deste trabalho de pesquisa que consiste na inserção de ferramentas tecnológicas para facilitar e diminuir às dificuldades e do uso da mesma em todos os setores da escola, tornando-se assim um lugar prazeroso de se estudar e conviver.
Diante das observações realizadas no decorrer desta pesquisa, ficou claro que a maioria dos alunos (Gráfico 1) e professores têm acesso à internet dentro e fora da escola e, portanto, a utilização do computador, é mais dinâmica devida o prévio conhecimento desta ferramenta. 
Gráfico 1: Identificação do número de estudantes que tem acesso a internet
Fonte: Elaborado pelo o autor; Questionário - APÊNDICE – ANEXO I - Estudantes que possuem acesso a computadores e internet em casa.
Entretanto, o cuidado que deve ser tomado é que alguns alunos podem fazer uso desta ferramenta, desviando o acesso informativo educacional para redes sociais como: Facebook, Whatsapp, Instagam (Gráfico 2), além de sites de bate papo e de outras naturezas associados aos relacionamentos sociais, por estes motivos necessitam de acompanhamento para evitar acessos que não são permitidos causando assim um desvio da proposta que é a educação.
Gráfico 2: O acesso as redes sociais pelos os alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental II.
Fonte: Elaborado pelo o autor; Questionário-APÊNDICE – ANEXO I - Dados obtidos mediante questionário respondido pelos alunos dos anos finais do Ensino Fundamental II, da E.M. Eider Ribeiro Dantas, Em Itaguaí-RJ.
Vimos então, que as tecnologias quando incorporadas e aplicadas na sala de aula a favorecem a criação de redes individuais de significados e a constituição de uma comunidade de aprendizagem que cria a sua própria rede virtual de interação e colaboração, caracterizada por avanços e recuos num movimento não-linear de interconexões em um espaço complexo, que conduz ao desenvolvimento humano, educacional, social e cultural na comunidade escolar.
Percebe-se então que a tecnologia, em especial o computador e a internet, não substituirá o professor em sala de aula. Cabe ao professor mediante a sua formação construir conhecimentos capazes de incorporá-las as técnicas para explorar as tecnologias, adquirindo conhecimentos para que possam ter domínios de computadores e dos diferentes softwares para assim integrá-lo nas atividades curriculares, tendo o computador como ferramenta para estimular e promover o ensino-aprendizagem.
Ao questionar os alunos sobre quais as disciplinas poderiam ser usadas para integrar essas tecnologias no processo ensino-aprendizagem (Gráfico03), os maiores destaques foram para as aulas de história (53,3%), Português e Espanhol (ambascom 46,7%), Inglês (50%). 
Gráfico 03: Disciplinas que poderiam ser mais atrativas se trabalhadas junto as tecnologias.
Fonte: Elaborado pelo o autor; Questionário-APÊNDICE –ANEXO I
Em relação à escola o acesso ao computador é usado apenas nas aulas de informática, onde as turmas são divididas em dois grupos distribuídos durante a semana para utilizar a sala de informática, a internet da escola também é para realização de pesquisas, tradução e jogos. Porém, ao confrontarmos as respostas dos questionários, vimos que ainda não há um a efetiva exploração acerca das possibilidades dos recursos tecnológicos, sendo ainda utilizado de maneira superficial por alunos e professores na escola.
A maioria dos alunos que responderam o questionário, 87%, afirmam que o uso de recursos tecnológicos em sala de aula contribui para a melhoria da aprendizagem dos mesmos, porque na priori já desperta um maior interesse entre eles. No entanto, para13% dos discentes que responderam o questionário o uso do computador é válido mais não atrelam ao aprendizado.
Sendo assim, com base nas respostas dos alunos percebe-se que apontaram diversas situações que consideram importantes no aprendizado na sala de aula, tais como a oportunidade de se trabalhar mais o diálogo entre professores e alunos, fazendo do ambiente escolar um habitat tranquilo, além de fazer uso de trabalhos em grupo, aula de campo, pesquisas, passeios e aulas dinâmicas com explicações que valorizem o conhecimento dos discentes com as tecnologias, possibilitando utilização dos recursos tecnológicos na apresentação dos trabalhos, fazendo da internet uma fonte de oportunidades para um aprendizado de qualidade. 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Web torna-se a figura da utopia de uma sociedade onde os homens são livres ¹, capazes de se emancipar por eles mesmos. 
 (Dominique Wolton, 1999.)
Diante das reflexões apresentadas ao longo desta pesquisa, observamos que não dá mais para acreditar que as aulas expositivas são as únicas formas de aprendizagem, que ensinar Geografia na atualidade ainda faça uso uma metodologia usada ante a era tecnológica. Pensar a educação de ontem nos remota aos tempos onde o professor era autoridade e estava acima de tudo e de todos, aos alunos era permitido postura e atenção na sala de aula. Hoje o aluno é a parte mais livre ¹ que há na escola, na sala de aula, ele tudo se permite e, vindo de encontro a essa liberdade de expressão, comportamentos e comunicação, temos as tecnologias que se atrelam as metodologias de ensino aprendizagem. 
Os resultados desta pesquisa, nos levam a observar o comportamento da internet na educação, que se constitui num meio de possibilidades pedagógicas relevantes, onde não há uma limitação à apenas uma disciplina e a uma única forma de ensino, permitindo a interdisciplinaridade que oferece uma educação global e que estimula o processo de ensino e aprendizagem em todos os níveis de ensino, a começar pelo ensino fundamental como aqui exposto nos gráficos I, II e III, que faz uma amostragem do uso da internet por alunos através das redes sociais e o uso das tecnologias trabalhadas junto as disciplinas em sala de aula, além do acesso à internet pelo os alunos, que vem se configurando em um recurso dinâmico que favorece o trabalho do professor, enriquecendo as suas possibilidades metodológicas. 
Por fim, identificamos que a internet assumiu (ou fazem-nos crer que assumiu) um papel onipotente na sociedade, a ponto de constituir, na comunidade escolar metodologias inovadoras que quando trabalhadas junto a disciplina Geografia vem para revolucionar a junção tempo e espaço geográfico.
REFERÊNCIAS
BRASIL Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Ministério da Educação, 1996.
DEWEY, J. (2002). A escola e a sociedade. A criança e o currículo. Lisboa: Relógio D’água.
Estratégia de Ensino – Geografia Disponível em: https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/geografia.htm- Acesso em abril de 2019.
GADOTTI, Moacir. Programa de rádio “Paulo Freire, andarilho da utopia”, parceria entre a Rádio Nederland e o Instituto Paulo Freire, 1998.
MORAES, Antônio Carlos Robert. Geografia: Pequena História Crítica. São Paulo: Ed. ANNABLUME, 2005.
MORAES, Carolina Roberta. Motivação do aluno durante o processo de ensino aprendizagem. Revista Eletrônica de Educação. Ano I. n.1. ago-dez. Centro Universitário Filadélfia. Londrina-PR. 2007. Disponível em:http://web.unifil.br/docs/revista_eletronica/educacao/Artigo_06.pdf. Acesso em: maio de 2019.
MORAES, J. V. de. (2010). A alfabetização científica, a resolução de problemas e o exercício da cidadania: uma proposta para o ensino de geografia (Tese Doutorado). Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo.
RIBEIRO, N M. et al. Informática e competências tecnológicas para a sociedade de informação. Fundação Fernando Pessoa, 2ª Ed., 2003, 302 p.
VESENTINI, J. W. Educação e ensino da geografia: instrumentos de dominação e/ou de libertação. In: CARLOS, A. F. A. (Org.) A Geografia na sala de aula. 8ª Ed. São Paulo: Contexto, 2006. p. 14 – 33
WOLTON, D. (1999). E depois da Internet?. Algés: Difel.
APÊNDICE 
* Graduando em Geografia – Universidade Anhanguera/UNIDERP – Polo Itaguaí-RJ. 
 E-mail: alexfortunpossible@gmail.com
AS PERSPECTIVAS E OS DESAFIOS DE ENSINAR GEOGRAFIA 
Reflexão sobre ensinar Geografia na atualidade

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