Relatório aula pratica

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1. INTRODUÇÃO:
2. OBJETIVOS: 
Identificar flavonoides.
3. PARTE EXPERIMENTAL: 
Pesquisa do flavonoide da droga vegetal Passiflora L.
3. EXTRAÇÃO:
Ferver, em banho-maria, 1g da droga vegetal com 10ml de solução de EtOH a 70% por dois minutos;
Filtrar com algodão;
4. Identificação Genérica de flavonoides; 
5. Reação de Shinoda;
Colocar cerca de 2ml do extrato alcoólico em um tubo de ensaio e adicionar mais ou menos seis fragmentos de Mg metálico; 
Adicionar 1 ml de HCL concentrado, observando se desenvolve coloração; 
Coloração rósea a vermelha= pesquisa positiva.
6. MATERIAS E MÉTODOS:
Droga vegetal: Passiflora L. conhecido popularmente como flor-da-paixão, maracujá, maracujá-Guaçu, maracujá-silvestre, contém propriedades de ação anticonceptivo, antiespasmódica, antifebril, calmante, hipnótico, hipotensor, refrescante, sedativa, sonífera, tonificante.
Métodos de extração: .........
Solventes: Álcool Etílico 70%; Mg metálico; 1ml de HCL concentrado
Equipamentos de uso comum: balança, chapa aquecedora, banho maria ou manta aquecedora.
Material por grupo: 1g folha de maracujá; 10ml solução de EtOH a 70%; (1) conta gota de 3ml; algodão; funil; (1) béquer 100ml; (1) espátula; (2) tubos de ensaio; (1) erlenmeyer; (1) estante; (1) chiarotti A-70
7.RESULTADOS E DISCUSSÕES:
7.1. Extração por infusão: 
 
 Utilizando a balança analítica foi pesado 1.003g da droga vegetal posteriormente foi adicionado etanol 70% em um béquer para obtenção de 10ml. Foi dividiu-se a droga vegetal em pequenas partes e colocado no béquer, colocou no banho-maria por 5 minutos em temperatura de 60°C por 2 minuto, em seguida após a fervura a droga foi filtrada pelo processo de percolação, após foi colocado 4ml do liquido extraído sendo dividido 2ml em cada tubo de ensaio em seguida foi adicionado 6 fragmentos de magnésio metálico em cada tubo de ensaio, após foi adicionado em cada tubo de ensaio 1 ml de HCL concentrado que liberou calor e fervência, não foi obtido a coloração rósea / vermelha devido a pouco concentração da droga vegetal. 
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES:
 
4.1.Extração por infusão: 
Utilizando a balança analítica foi pesado 1g da droga vegetal em um béquer, em outro béquer ferveu-se 40 ml de agua destilada em chapa aquecedora por cerca de 10 minutos. Após isso a água fervente foi vertida sobre a droga vegetal e deixada sobre repouso por 5 minutos, após o repouso a amostra foi vertida sobre a proveta com um papel de filtro para realizar a filtragem como demonstrado na figura 1. 
A amostra obtida teve uma coloração amarelo claro com ph 5, foram retirados 10ml do extrato sendo divididos em 2 tubos de ensaio contendo 5 ml cada um de extrato.
 
 4.2.Extração por maceração simples: 
Utilizando novamente a balança analítica foi pesado 2g da droga vegetal em um béquer, nessa amostra foram adicionados 40 ml de etanol p.a e deixado sobre repouso de 20 minutos. Após o repouso o extrato foi filtrado em uma proveta utilizando o papel de filtro, o extrato teve uma coloração amarelo claro suave com ph 5, novamente foram pipetados 10ml de extrato em 2 tubos de ensaio, cada contendo 5ml do estrato, demostrado na figura 2. 
 
 Figura 1.
Figura 2.
4.3.Reação dos extratos preparados com FeCL3:
Foram separados 1 tubo de ensaio de cada meio de extração e adicionados 3 gotas de cloreto de ferro a 2% em cada um. Imediatamente percebeu-se a mudança na coloração de ambos, o extrato obtido por infusão obteve uma cor verde escura com ph 3, e o extrato obtido por maceração simples obteve uma cor marrom escura com ph 4 demostrado na figura 3. 
Figura 3.
5. CONCLUSÃO: 
Ao termino da pratica foram analisados os dois estratos obtidos, chegando à conclusão pela análise da cor que o método de infusão conseguiu extrair mais da amostra eucalipto que o método de maceração simples. 
6.QUESTIONARIO:
1). Diferencie extração por percolação da realizada por maceração. Exemplifique. 
Percolação é a extração exaustiva do princípio ativo. No processo, a droga vegetal moída é colocada em recipiente cônico ou cilíndrico de vidro ou metal, através do qual é feito passar o líquido extrator.
A maceração é normalmente feita, moendo previamente o corpo ou substância a macerar, seguindo-se a utilização de um solvente para extração do ou dos princípios ativos. O processo não leva ao esgotamento do princípio ativo devido a saturação do líquido extrator e equilíbrio difusional entre o meio extrator e o interior da célula vegetal. A técnica é geralmente simples e muito utilizada na preparação de tinturas mães em homeopatia.
2). Cite corno deveria ser preparada uma tintura (1 :5). Sabendo-se que o volume final deve ser de 1000 ml. por maceração de 1O dias. 
As tinturas vegetais são preparadas à temperatura ambiente pela ação do álcool sobre uma erva seca (tintura simples) ou sobre uma mistura de ervas (tintura composta). São preparadas por solução simples, maceração ou percolação. A tintura simples corresponde a 1/5 do seu peso em erva seca, quer dizer que 200 g de erva seca permitem preparar 1.000 g de tintura. Na maioria das vezes se utiliza um álcool a 60º G.L. Sabendo disso para preparar 1000ml por maceração de 10 dias devemos utilizar 200ml do extrato vegetal.
3). Diferencie infusão de decocção. Como são denominados os extratos obtidos a partir destes processos extrativos? Em que casos devem ser usados o método de infusão? Justifique. 
Na infusão, a água é aquecida até ponto de fervura, então a água quente é vertida sobre a planta e a mistura fica em repouso por alguns minutos, de preferência tampada. Esta técnica é geralmente aplicada para preparação de chás de folhas, flores e frutos moídos e preserva o óleo essencial. Já na decocção, as partes da planta são fervidas junto com a água por alguns minutos. Esta técnica é aplicada geralmente para o preparo de chás das cascas, raízes ou pedaços de caule, que por serem mais duros precisam de um método mais rigoroso para a extração para a água dos compostos benéficos presentes na planta. 
4). O que são extratos secos? Como são preparados? Qual sua importância em formulações de fitoterápicos? 
O extrato seco, também conhecido como extrato em pó, é obtido a partir de processos de extração dos princípios ativos de uma planta ou de um fruto. Para obter o extrato seco de uma planta ou fruta é necessário que o material passe por um processo conhecido como Spray Drying ou Atomização. Funciona assim: primeiro, a planta fica macerando em uma solução líquida, que pode conter algum tipo de solvente. É como se fossemos fazer um chá superconcentrado. Neste líquido, todas as substâncias ativas permanecem íntegras e em quantidades elevadas. Finalizada esta etapa, o produto segue para a atomização, ou seja, vai para a secagem em um equipamento de altíssima temperatura, no qual o líquido se evapora e o material vira pó, ou o extrato seco. O extrato seco de erva-mate é conhecido por seu poder energético e estimulante, além de auxiliar na redução do colesterol ruim (LDL) e aumento do bom (HDL) e na prevenção de doenças cardíacas. Por isso, ele é tão utilizado pelas indústrias farmacêuticas.
5). E possível realizar uma extração seletiva para algumas classes de metabólitos especiais utilizando a adição de ácido ou base? Se sim, quais as classes de metabólitos poderiam ser extraídas com estas condições? 
Sim,os metabólitos secundários: alcalóides, cumarinas, esteróides, flavonóides, glicosídeos cardioativos, lignanas, óleos essenciais, saponinas, triterpenos, entre outros.
REFERÊNCIAS:
SIMÕES, C. M. O.; SCHENKEL, E. P.; GOSMANN, G.; et al, Farmacognosia: da Planta ao medicamento, Porto Alegre/Florianópolis Ed.Universiadde/UFRGS/Ed. DaUFSC, 1999.
COSTA, A. F., Farmacognosia, vol. I, II, e III, Ed. C Gulbenkian, Portugal, 1997.
Barreiro, E. J. & Fraga, C.A . M. Química medicinal: as bases moleculares da ação dos fármacos. Artmed Editora, Porto Alegre, 2001.
GOODMAN & GILMAN. As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 9a edição. New York, 1996.
Newman, D. J., Cragg, G. M., Snader, K. M., The influence of natural products upon drug discovery, Nat. Prod. Rep. 2000, 17, 215-234.
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