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Termo e Fototerapia

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RESUMO TERMO E FOTOTERAPIA
INFLAMAÇÃO
1. Características gerais da inflamação 
- Resposta do tecido vivo vascularizado à lesão (reações: vascular e celular). - Desencadeada por: agentes biológicos, agentes físicos, substâncias químicas, tecidos necróticos ou reações imunes.
 - Objetivo: conter e isolar a lesão, destruir os microrganismos invasores e as toxinas e preparar o tecido para o reparo.
 - Pode ser: 
Aguda: início rápido com duração relativamente curta; envolve exsudação de líquido e migração de célula polimorfonuclear; 
 Crônica: instalação e duração maiores; envolve linfócitos e macrófagos e induz a angiogênese e fibrose.
 - Sinais clássicos (flogísticos): rubor, calor, edema e dor (perda de função). 
REPARAÇÃO
1. Definição 
- A reparação do tecido danificado ou morto é fundamental para a sobrevivência. Inicia-se no começo da inflamação. 
- Regeneração: crescimento de células e tecidos para substituir estruturas perdidas; necessita que a arquitetura do tecido conjuntivo esteja intacta. 
.- Cicatrização: combinação de regeneração e depósito do tecido fibroso; ocorre quando os tecidos são intrinsecamente incapazes de promover regeneração, se a arquitetura do tecido conjuntivo é interrompida, ou após exsudatos extensos. 
- Etapas do processo de reparo: 
Formação de coágulo/inflamação; 
Proliferação/formação do tecido de granulação e 
Remodelamento (ou retração, se for epitélio). 
2. Mecanismos de regeneração tecidual 
- Capacidade regenerativa dos tecidos: 
Tecidos lábeis (divisão contínua; ex.: epitélio de revestimento e hematopoiéticos) 
Tecidos estáveis (quiescentes; ex.: renais, hepáticos, glândulas, ósseos e cartilaginosos).
Nos mamíferos, a regeneração tecidual é um processo de crescimento compensatório que envolve hipertrofia celular e hiperplasia. Restauram a capacidade funcional de um órgão sem reconstituir necessariamente sua anatomia original. 
3. Mecanismos de cicatrização 
- Tecidos permanentes (não divisores; ex.: neurônios e fibras musculares). 
- É uma resposta fibroproliferativa que “remenda” em vez de restaurar um tecido, sendo realizada pelo depósito de matriz extracelular - MEC (proteínas estruturais fibrosas; glicoproteínas adesivas, proteoglicanos e ácido hialurônico) produzindo uma cicatriz. 
- Se o dano persistir, a inflamação torna-se crônica e o dano e a reparação teciduais podem ocorrer concomitantemente; o depósito de MEC nessas condições é referido como fibrose. 
- A sequência da cicatrização envolve: 
indução de um processo inflamatório em resposta à lesão inicial, com remoção de tecido modificado ou morto e início de depósito de MEC; 
proliferação e migração de células teciduais parenquimatosas e conjuntivas; 
 angiogênese e tecido de granulação; 
síntese de proteínas da MEC; 
remodelação tecidual; 
contração da ferida e aquisição de resistência da ferida. 
3.1. Cicatrização da ferida cutânea por primeira intenção
 - Ferimentos com margem em contato. 
- Etapas sequenciais: 
- 0 h: incisão preenchida por coágulo sanguineo; 
- 3 a 24h: infiltração de neutrófilos; 
- 24 a 48h: células epiteliais movem-se das bordas da ferida, depositando componentes da membrana basal (proliferação mínima); 
- dia 3: substituição de neutrófilos por macrófagos e tecido de granulação começa a aparecer; 
 - dia 5: espaço incisional é preenchido com tecido de granulação; angiogênese e proliferação epitelial são máximas e fibrilas colágenas começam a aparecer; 
- segunda semana: infiltrado leucocítico, o edema e a vascularidade aumentada desaparecem por completo. A proliferação de fibroblastos acompanha o acúmulo continuado do colágeno; 
- segundo mês: cicatriz coberta pela epiderme intacta e força tênsil da ferida aumenta (associada ao excesso de síntese de colágeno sobre a degradação do colágeno, e posteriormente, à ligação cruzada e ao tamanho aumentado da fibra). 
3.2. Cicatrização da ferida cutânea por segunda intenção 
- Feridas com margens separadas (perda mais extensa de tecido). 
3.3. Complicações da cicatrização de feridas 
- Formação deficiente (deiscência e ulceração da ferida); reparação excessiva (cicatriz hipertrófica e quelóide); formação de contraturas (deformidades) e fibrose. 
- Fibrose: a proliferação celular, as interações célula-célula e célula-matriz, e o depósito da MEC envolvidos na cicatrização sustentam a fibrose associada a doenças inflamatórias crônicas, como artrite reumatóide e cirrose hepática. São marcadas pela persistência de um estímulo inicial ou de reações inflamatórias. 
4. Fatores que influenciam a reparação tecidual 
Gerais: 
- Condições fisiológicas (idade e circulação); 
- Temperatura corpórea; - Nutrição (proteínas e vitamina C); 
- Hormônios (glicocorticóides - dificultam, estrógenos - inibem e tiroxina - estimula);
 - Estados patológicos gerais (DM, aterosclerose etc.). 
Locais: 
- Tipo de agente causal (infecção);
- Tamanho da lesão;
- Contaminação do tecido em cicatrização; 
- Presença de corpos estranhos e - Mobilização de tecidos (fraturas).
CRIOTERAPIA
1. Definição 
- Crioterapia é a “terapia pelo frio”, ou seja, a aplicação terapêutica de qualquer substância ao corpo, resultando numa retirada de calor corporal e por meio disso, abaixando a temperatura tecidual. 
- Objetivo: alcançar nível terapêutico da baixa temperatura sem causar efeitos adversos. 
2. Efeitos fisiológicos e terapêuticos 
O frio em lesões agudas: 
- diminui metabolismo (lesões por hipóxia secundária*); 
- diminui permeabilidade vascular (edema); 
- ? diminui transmissão nervosa das fibras de dor e diminui a excitabilidade das TNL e do fuso neuromuscular (dor e espasmo muscular). 
- VIF. OBS.: As aplicações frias podem ser continuadas durante a reabilitação. 
3. Técnicas de aplicação da crioterapia 
- Bolsas: pacote de gelo, de gel (hydrocollator) e química; 
- Compressa e panqueca de gelo; 
- Criomassagem; - Sprays refrigerantes (flúor metano/vapocoolant); 
- Polar care e cryo cuff; - Imersão em gelo (balde e turbilhão frio). 
* Criocinética e crioestiramento. 
OBS.: Método utilizado, duração, local da aplicação e posição do paciente; perimetria, ADM, E.V.A. e força. 
4. Protocolos de aplicação 
a. ICE (ou PRICE OU REGECE) 
- Gelo, compressão (aumenta pressão extravascular) e elevação (diminui pressão intravascular). 
- Aplicação de 20´-30´ de gelo (cuidado frostbite!!), seguido de compressão e elevação (1 h e 30´) durante um total 12 a 72 horas. 
b. Contraste (frio e calor): 
- Principal efeito - produzir massagem tecidual (principalmente reduzir edemas!?). 
- As temperaturas ideais de aplicação são: calor de 37º a 42º e frio de 15º a 5ºC. 
- Uso de baldes ou banheira e bolsa de gelo. 
- Fases agudas: início e término com o frio e use um tempo menor de quente (ex.: 2/1; 3/1, etc.). 
- Fases crônicas: início e término com quente (ex.: 3/2; 5/1, 4/1, etc.). 
5. Progressão das sensações durante imersão em água gelada 
- Frio. 
- Dor profunda e dolorida (ferroada) a partir de 5” a 60”. 
- Platôs de dor ou diminuições. 
- Sensação de agulhadas e alfinetadas (ardência) iniciam-se em 1´ após a dor máxima referida. 
- Enfraquecimento da sensação de agulhadas e alfinetadas (duração total de 5´). 
- Analgesia (dormência) por volta dos 7´-10´ de aplicação. 
6. Indicações 
- Traumas esqueléticos agudos (edema, hemorragia e dor); 
- Dor crônica; 
- Pontos-gatilho miofasciais;
- Bursite, tenossinovite, tendinite; 
- Espasmo muscular; 
7. Contraindicações 
- Fenômeno de Raynaud; 
- Crioglobulinemia;
- Gota; 
- Hemoglobinúria; 
- Urticária ao frio; 
- Anestesia da pele; 
- Infecção (ferida aberta). 
8. Precauções 
- HAS;
- Nervos superficiais; 
- Rigidez articular; 
- Criança; 
- Componente psicológico.
TERMOTERAPIA
1. Definição 
- Termoterapia é a “terapia pelo calor”, ou seja, a aplicação terapêutica de qualquer substância ao corpo, resultando na doação de calor para o corpo e por meio disso, elevando a temperatura tecidual.- Objetivo: alcançar nível terapêutico da alta temperatura sem causar efeitos adversos. 
2. Efeitos fisiológicos e terapêuticos 
- Elevação da temperatura: vasodilatação → aumento do metabolismo → aceleração das reações químicas → melhora da inflamação na fase crônica e oxigenação local ➔ diminuição da dor → diminuição dos espasmos musculares → relaxamento muscular (via reflexa sensitiva; aumento do limiar nociceptivo e diminuição da atividade eferente gama). - Diminuição da viscosidade dos fluidos ➔ melhora na mobilidade articular (ADM >). - Aumento na extensibilidade do colágeno ➔ menor resistência ao alongamento. - Aumenta a produção de líquido sinovial (hidratação da cartilagem hialina; aumenta sua espessura) ➔ melhora a absorção das forças de pressão. 
3. Fatores que interferem nas alterações fisiológicas teciduais 
- Dimensões da área aquecida; 
- Tempo de exposição ao calor; 
- Intensidade do aquecimento (diferença de temperatura entre agente térmico e tecido); 
- Método de aplicação (agente térmico). 
D= A x (T1-T2) x K / espessura do tecido * K – coeficiente de condutividade térmica: mensuração da eficiência do material ou tecido em conduzir calor. 
4. Técnicas de aplicação da termoterapia (superficiais x profundas) 
- Bolsas de água quente; 
- Termogel; 
- Compressas quentes; 
- Almofadas de aquecimento elétrico; 
- Almofadas de água aquecida; 
- Banho de parafina; 
- Turbilhão; 
- Tanque de Hubbard; 
- Infravermelho; 
- Forno de Bier; 
- Ondas curtas; 
- Micro-ondas; 
- Ultrassom. 
* Calor terapêutico – 40 a 45ºC (hipertermoterapia – 42 a 45 ºC). 
* Limitação à 20 minutos. * Duração da elevação da temperatura: 3 a 30 minutos. 
5. Indicações 
- Dor subaguda ou crônica;
 - Espasmo muscular;
 - Contratura; 
- Mialgia de tensão; 
- Aceleração dos processos metabólicos; 
- Resolução de hematomas; 
- Condições crônicas (bursites; tenossinovites; fibrosites); 
- Fibromialgia; 
- Doenças vasculares do colágeno (AR, LES etc.). 
6. Contraindicações (absolutas/relativas) 
- Inflamação aguda (traumatismo agudo, edema, pós-operatório imediato); 
- Estado febril;
- Hipersensibilidade ou diminuição da sensibilidade a temperatura e dor; 
- Regulação térmica comprometida; 
- Incapacidade de comunicar-se ou responder à dor
- Neoplasias; 
- Feridas abertas infectadas; 
- Sobre os olhos e gônadas; 
- Sobre ou próximo a implantes metálicos/marca-passo;
 - Gravidez. 
7. Precauções 
- Tecidos sintéticos; 
- Substâncias oleosas na pele; 
- Cardiopatas.
INFRAVERMELHO
1. Definição 
- Agente físico luminoso classificado dentro do espectro eletromagnético (radiação): - Gerador I.V. próximo - “luminoso” (luz emitida acima de 750nm até 1.500nm): - Lâmpada com gás de baixa pressão; - Penetração de 5 a 10mm. 
- Gerador I.V. distante - “não luminoso” (1.500 a 12.500nm): - Filamentos de resistência; - Penetração de 2mm (maior sensação térmica). 
2. Dosimetria - A dosagem (ou quantidade de energia) recebida pelo paciente é medida pela potência de emissão da lâmpada (150-200W) + distância entre a lâmpada e a área tratada + tempo de duração. É controlada através da sensação subjetiva do paciente. - Lei do inverso do quadrado (I=1/d2). - As radiações infravermelhas podem ser refletidas, absorvidas, transmitidas, refratadas e difratadas pela matéria. A reflexão e a absorção são de maior significado biológico e clínico, moderando a penetração da energia nos tecidos e assim irão afetar as alterações biológicas que podem ocorrer nos tecidos. 
3. Procedimentos - Posicionar confortavelmente o paciente; - Despir a região a ser tratada (opção do calor úmido = efeitos térmicos mais concentrados e sensações mais agradáveis); - Afastar a lâmpada conforme tamanho da área a ser tratada, em geral 50cm inicialmente (ângulo reto = lei do cosseno de Lambert); - Iniciar tratamento com menor intensidade de emissão da lâmpada; - Ao finalizar a emissão da luz, desligar e afastar o equipamento do paciente. 
4. Recomendações 
- Tratamento na região cervical ou ombro (proteção da cabeça/face); 
- Cuidado com a extrapolação de movimentos após aplicação devido alteração dos reflexos sensoriais, motores e álgicos; 
- IV +TENS/interferencial = graves queimaduras cutâneas. 5. Indicações e contraindicações - As mesmas da aula de Termoterapia. 
BANHOS DE PARAFINA
1. Definição - Substância branca, em forma de cera, obtida da destilação do petróleo. - Características físicas (agente termoterapêutico por condução): maleabilidade, condutividade térmica e ponto de fusão próximo de 50oC. - Aparelho de aquecimento provido de termostato, onde coloca-se a parafina em bloco ou moída (pode-se agregar óleo mineral - uma parte de vaselina ou glicerina a cada 10 partes de parafina). 
2. Métodos de aplicação 
- Direta ou imersão (8 a 10 “mergulhos” (luva) - mais conhecido para extremidades dos membros superiores e inferiores); 
- Pincelamento (uso de pincel comum - indicado para ombro, cotovelo e joelho); 
- Enfaixamento ou compressas (ataduras submersas na parafina previamente derretida; enfaixa-se a articulação - cotovelo, punho, joelho ou tornozelo - com 3 ou 4 faixas) e, 
- Parafina batida (uso de colher para bater na parafina e obter uma espuma que será levada ao local tratado - membros ou costas). 
OBS.: Para todos os métodos de aplicação, ao término do procedimento de recobrimento com parafina da área tratada, envolvê-la com plástico e toalha/papel para evitar perda de calor. 
3. Indicações e contraindicações 
- Indicações: - Analgesia, aumento de circulação local e processo inflamatório subagudo a crônico. Ex.: traumas de mão; artroses e artrites. 
- Contraindicações: - Sensibilidade tátil, dolorosa e principalmente térmica; - Doenças de pele em geral; - Peles feridas e com cortes abertos; - Inflamação aguda; - Febre e - Enxertos de pele recente. 
TURBILHÃO
1. Definição - O equipamento utilizado para o banho de turbilhão consiste em um recipiente especialmente fabricado em inox ou fibra de vidro e de tamanho apropriado para acomodar um membro superior ou um membro inferior, contendo água quente mantida com alta pressão. - A temperatura da água é controlada por uma válvula termostática (varia de 35ºC a 40⁰C) e a duração deve ser de 10 a 20 minutos. Nos primeiros dias de tratamento pede-se ao paciente não deixar o segmento dirigido diretamente para o jato. - Os fatores derivados do aquecimento transferido pela água são analgesia e propriocepção térmica e tátil (como na piscina terapêutica), porém, temos também os efeitos de massagem e ativação da área afetada por direcionamento do jato de água por efeito de turbilhonamento, o que gera o nome do tratamento. Além disso, temos a pressão hidrostática da própria da água que de forma sutil ajuda no direcionamento de possíveis edemas das regiões distais para regiões mais proximais. 
2. Procedimento - Encher o turbilhão com água até a profundidade recomendada pelo fabricante e que cubra a região a ser tratada; - Ligar o termostato (ou aquecedor) após o enchimento e ajustar a temperatura para o tipo de efeito desejado e para a proporção do corpo tratada; - Se a parte a ser tratada apresentar feridas, adicionar à água um desinfetante como a povidora, povidonaiodada ou hipoclorito de sódio; - Se uma extremidade estiver sendo tratada, colocar o beneficiário em uma posição confortável (uso de toalha, se necessário), utilizando uma cadeira alta ou a cadeira do turbilhão. Se todo o membro for imerso, utilizar assento do turbilhão; - Ligar a turbina e ajustar a turbulência (15 a 20cm de distância do segmento). Na presença de lesões subagudas, não direcionar a turbulência diretamente para as áreas afetadas (cuidado posição antigravitacional/edema em cacifo). Tempo de aplicação: Os tratamentos com o turbilhão são aplicados durante 10 a 20 minutos 
Limpeza do turbilhão: - Esvaziar o turbilhão após o tratamento; - Encher a banheira novamente, com água suficiente para que a turbina opere com segurança; - Adicionar à água o desinfetante, observandoa concentração indicada na embalagem; - Colocar a turbina em movimento durante no mínimo um minuto, para que os agentes de limpeza circulem por todos os componentes internos; - Retirar a água do turbilhão e esfregar no interior com um produto de limpeza, prestando bastante atenção à turbina externa, ralos e soldas e outras áreas que possam reter germes; - Enxaguar cuidadosamente a banheira e limpar a superfície externa com um produto de limpeza de ação inoxidável ou produto apropriado. 
3. Indicações e contraindicações 
Indicações: 
- Aderência; 
- Artrite reumatoide; 
- Distensões subagudas; 
- Entorses; 
- Fraturas após retirada do gesso; 
- Hematoma; 
- Sinovites e tenossinovites; 
- Contraturas. 
 Contraindicações: 
- Lesões agudas; 
- Feridas abertas 
- Dermatites.
DIATERMIA
- Termoterapia Profunda 
- Modalidade de transferência de energia – ENERGIA ELETROMAGNÉTICA (CONVERSÃO ELÉTRICA)
- Aquecimento através de Ondas Curtas e Microondas 
ONDAS CURTAS (OC)
- Gerador de alta frequência ( com pulsos senoidais)
- Maior absorção em tecidos ricos em água 
- Lei de Joule 
- Principio de Arndt Schultz
- Lei de Grotthus – Draper
Aparelho OC
- 2 circuitos oscilante:
Circuito primário (gabinete)
Circuito secundário ou de tratamento
- 2 métodos para realizar a transferência de energia eletromagnética:
Método de indução ou indutivo (INDUTÂNCIA)
Maior absorção por mm/sg
Distancia ideal: 1 a 2 cm da pele
Correntes em redemoinho
Eletrodos:
- cabo espiralado ( + usado em extremidades)
- tambor ou bobina 
Método de campo condensador ou capacitativo (CAPACITÂNCIA)
Maior absorção por gordura
Distancia ideal: 2 a 4 cm da pele
Resistência em série
Eletrodos:
- flexível recoberto com borracha 
- discoidal
Posicionamento dos eletrodos:
- Transversal ou contra-planar
O aumento da temperatura é maior nos tecidos superficiais 
Típica para joelhos, tornozelos, cotovelos, ombros, etc.
- Paralela ou co-planar
Para músculos anteriores e posteriores da coxa, região lombar e trapézio 
Distancia mínima entre os eletrodos: 10 cm
- Longitudinal
Para aquecer o tecido mais profundo de parte ou de todo MMII ou MMSS
Recomendações OC 
- roupas de algodão, secas e sem detalhes metálicos 
- a fixação dos eletrodos flexíveis pode ser feita através de faixas elásticas 
- cuidado com o “efeito ponta” (queimadura na proeminência óssea)
- atenção a interferência em aparelhos eletrônicos 
- a aplicação do OC deve obedecer a Lei do inverso quadrado e Lei do cosseno de Lambert
- usar sempre cadeira ou maca de madeira
OC pulsado 							OC contínuo
- coloca-se uma F 						– não tem F
- para processo sub agudo 				– para processos crônicos
- efeitos atérmicos 						– efeitos térmicos 
 
MICRO – ONDAS (MCO)
- Equipamento de alta F
- Radiação não ionizante 
- É mais absorvido por tecidos com mais água (mm e sg)
- Condução iônica e rotação dipolar
- Se houver uma camada + espessa de gordura ele não chga no mm
- + usado em pequenas articulações ( mão, cóccix, sacroiliaca)
- Há modo continuo e pulsado
- Menor poder de penetração comparado ao OC
- Distancia não superior a 10 cm
- Não é necessário toalha
- Há uma técnica especial com saco de areia 
- Não pode ser utilizado em crianças ( alterações de crescimento nas placas epifisárias)

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