Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS FACULDADE DE TECNOLOGIA ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO RELATÓRIO DE FÍSICA II E Manaus 2019 LUCA DIAS NAJA / 21953242 THIAGO RODRIGO MONTEIRO SALGADO / 21954452 JOÃO VITOR FONSECA DA CRUZ / 21953241 IAVAN FONSECA DA SILVA / 21953244 RODRIGO GOMES PRINTES / 21952820 RELATÓRIO DE FÍSICA II E Relatório da disciplina de Laboratório de Física II E solicitado pelo professor Octavio Daniel Rodriguez Salmon para obtenção da terceira nota parcial. Manaus 2019 1 SUMÁRIO 1. OBJETIVO…………………………………………………………………3 2. TEORIA…………………………………………………………………….3 3. PARTE EXPERIMENTAL………………………………………………...5 4. TRATAMENTO DE DADOS……………………………………………...5 5. CONCLUSÃO……………………………………………………………...7 2 1. OBJETIVO Iremos determinar as correntes (i1, i2 e i3) em um circuito por meio das regras de Kirchhoff . 2. TEORIA As Leis de Kirchhoff foram criadas e desenvolvidas pelo físico alemão Gustav Robert Kirchhoff (1824-1887). Existe uma das Leis que Kirchhoff determinou: A Lei de Kirchhoff para circuitos elétricos. Está foi criada para resolver problemas de circuitos elétricos mais complexos. Tais problemas podem ser encontrados em circuitos com mais de uma fonte de resistores estando tanto em série quanto paralelo. Para criar a Lei, Kirchhoff introduziu o conceito de “nó” (ou junção) e malha, o que é extremamente importante para o entendimento das Leis. Uma junção ou “nó” é um ponto no circuito que une dois ou mais condutores . Já malha, é qualquer caminho fechado de um condutor. Tais conceitos dividem a lei outras duas enunciadas como: Lei dos “Nós” de Kirchhoff e Lei das Malhas de Kirchhoff. A primeira lei dos “nós” ou lei de Kirchhoff para as correntes (LKC), afirma que a soma das correntes que entram em um “nó” é igual a soma das correntes que saem deste mesmo “nó”, como consequência da conservação da carga elétrica, onde soma algébrica das cargas existentes em um sistema fechado permanece constante. Neste exemplo, considerando que as correntes i1 e i2 estão chegando ao nó, e as correntes i3 e i4 estão saindo, temos: 1 i2 i3 i4i + = + 3 A segunda lei de Kirchhoff das tensões é aplicada nas malhas. Diz que onde a soma das quedas de tensão nos resistores é igual à f.e.m. da fonte. Se no circuito existe mais de uma fonte de f.e.m. deve-se determinar a resultante das mesmas, ou seja, somá-las considerando os seus sentidos relativos. Entenda-se que, na fonte de f.e.m., uma forma de energia não-elétrica é convertida para elétrica cedendo energia para as cargas, ou seja, colocando as cargas em um potencial mais elevado. Nas quedas de tensão as cargas se dirigem para um potencial mais baixo havendo o consumo da energia das cargas convertendo-a para uma forma de energia não-elétrica, por exemplo, calor, luz etc. Assim, ao percorrer uma malha fechada, percebe-se que toda a energia entregue às cargas num trecho do circuito elétrico é dissipada num outro trecho. A tensão, por definição, está associada à energia cedida às cargas ou retirada das mesmas durante o seu movimento. Daí é obtido o enunciado da Segunda Lei de Kirchhoff: " A soma algébrica das tensões (f.e.m.s e quedas de tensão) ao longo de uma malha elétrica é igual a zero. " Para a aplicação da lei das tensões de Kirchhoff, é necessário adotar os seguintes procedimentos: 1. Atribuir sentidos arbitrários para as correntes em todos os ramos; 2. Polarizar as fontes de f.e.m. com positivo sempre na placa maior da fonte; 3. Polarizar as quedas de tensão nos resistores usando a convenção de elemento passivo e sentido convencional de corrente elétrica. Isto equivale a colocar a polaridade positiva da queda de tensão no resistor no terminal por onde a corrente entra no mesmo; 4. Montar a equação percorrendo a malha e somando algebricamente as tensões. O sinal da tensão corresponde ao sinal da polaridade pela qual se ingressa no componente, independentemente do sentido da corrente elétrica. 3. PARTE EXPERIMENTAL 4 3.1 Materiais Necessários: ● 3 Resistores; ● 3 Fios de conexões; ● 2 Fonte de CC variável; ● 1 Amperímetro; ● 1 Protoboard. 3.2 Procedimento Experimental: Primeiramente montamos o circuito onde o experimento iria ser realizado. Logo, ajustamos as fontes V1 para 6v e V2 para 3v, estas eram responsáveis por alimentar o circuito com energia. Com o auxílio do multímetro, mediamos a tensão, a corrente e a resistência para cada um dos 3 resistores e, a partir dessas informações começamos a calcular o que o experimento pedia. 4. TRATAMENTO DE DADOS Valores obtidos e organizados após a medição através do multímetro: R1 = 100 ohm; R2 = 47 ohm; R3 = 271 ohm; V1 = 6v; V2 = 3v; Calculando através da primeira e segunda lei: ● 1° Lei: I1 = I2 + I3(1); ● 2° Lei : Malha ABEF: (2) V1 - I2R2 - I1R1 = 0 Malha BCDE: -I3R3 + V2 + I2R2 = 0 (4) V1 - I2 R2 - I2R1 - I3R1 = 0 I3 = V1 - I2(R1+ R2)/R1 (3) ● Substituindo 3 em 4: 5 -( V1 - I2(R1 + R2) / R1) R2 + V2 + I2R2 = 0 -V1R3 + I2 (R1R3 + R2R3) - V2R1 + I2 R1 R2 = 0 I2[R1R2 + R1R3 + R2R3] = V1R3 - V2R1 I2 = V1R3 - V2R1/ R1R2 +R1R3 + R2R3; Agora calculando a partir com os dados: I2 = 6,271 x 3,100 / 470 + 2810 + 12837 = -1326 / 15749 = 8 x 10 −2 I2 = 8 x 10 ; −2 I3 = 6 + 8 x 10 (470) / 100 = −2 37,60 / 100 = 0,43 I3 = 0,43; Concluindo: 1R1 V I .R1 600; V = = 1R2 V I .R2 282; V = = 1R3 V I .R3 1626; V = = 2R1 V 2.R1 300; V = = 2R2 V 2.R2 141; V = = 2R3 V 2.R3 813; V = = 5. CONCLUSÃO Concluirmos que com as leis de Kirchhoff podemos observar que com os dois envolvidos (correntes e tensões), se conserva a variável de interesse. A Lei dos Nós utilizada para a corrente , e a Lei das Malhas correspondem às tensões. Com a obtenção dos respectivos dados apresentados, conseguimos analisar que não foram encontradas diferença de suma importância entre experimentos e partes 6 teóricas, a mínima diferença deve-se a queda de potencial, na situação das leis das malhas a medida que a determinada carga acaba atravessando o resistor ou respectiva força eletromotriz. 7
Compartilhar