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trabalho psi - sensório motor e projetivo

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PEDAGOGIA
Ana Keilla Costa – RA: N125BB-0 – Turma: PD4Q41
Helena Dias Vicario – RA: N197HD-1 – Turma: PD4Q41
Juliana Carvalho Moreira – RA: D48084-7 – Turma: PD3P41
Marina Luz Agnello – RA: D433FB-3 – Turma: PD4Q41
Renata Caroline Ferreira – RA: N1719A-9 – Turma: PD4Q41
Estágio sensório motor e projetivo – Henri Wallon
Santos
2018
ESTÁGIO SENSÓRIO-MOTOR E PROJETIVO
O estágio sensório-motor e projetivo, segundo Wallon, é o segundo estágio de desenvolvimento da criança, ele vai de 1 ano até cerca dos 3 anos de idade.
Nesse estágio a criança passa de uma fase subjetiva, ou seja, uma fase que a criança se volta apenas para si, para uma frase objetiva, nessa a criança se volta para o mundo exterior. O estágio é composto por duas etapas que são: Sensório-motor e projetivo. É dai que surge o nome desse estágio, por ele ter essas duas fases distintas. 
O período sensório motor é marcado pela preponderância das atividades circulares e da busca de conhecimento por meio da manipulação de objetos e exploração da realidade exterior. As atividades circulares são atividades repetitivas,
“Movimentos inicialmente casuais, mas serão repetidos intencionalmente pela criança, levando-a a investigar a conexão entre seus movimentos e seus efeitos e a variação dos efeitos diante das variações dos movimentos, ajustando cada vez mais seus gestos aos resultados obtidos e tornando-os, assim, mais precisos e úteis” (DUARTE & GULASSA, 2011, p.27)
Na etapa projetiva é notável o salto na qualidade de desenvolvimento da criança, esse salto se marca a partir de quando a criança aprende a andar e adquire a linguagem. Nesta etapa o ato mental projeta-se em atos motores, ou seja, o pensamento precisa se apoiar em gestos para se expressar. Tendo isso como base, Costa (2011) afirma que “o gesto precede a palavra”, uma vez que “a criança não é capaz de imaginar sem representar” (p. 33).
Wallon define dois movimentos que contribuem para que a criança dê forma ao seu pensamento por meio da ação motora: o movimento de imitação e o simulacro.
Na imitação a criança é induzida ao ato tendo como base um modelo anterior, havendo assim um esboço de relação entre movimento e representação.
No processo de imitação ela se desenvolve inicialmente tendo como base modelos afetivos, ou seja, pessoas nas quais a criança conhece e tem uma ligação, gosta da pessoa ou situações que agradam a criança, por exemplo: ir ao parque, passear, ir para a escola, etc. Em seguida, a partir da ampliação da exploração de outros objetos, a criança se torna capaz de ampliar sua capacidade imitativa, ou seja, passa a poder imitar qualquer coisa ao seu redor.
Na imitação o foco estava em um objeto presente, que estava ali e induz ao ato de imitação naquela criança. Já no simulacro o foco é a busca de representação da ação de um objeto sem que este esteja presente. Ou seja, a criança imagina uma situação que possa utilizar o determinado objeto sem tê-lo em mãos; “[...] trata-se de um ato sem o objeto real. São os simulacros, atividades que envolvem movimento e representação, que servem de apoio à narrativa da criança e permitem a ela lidar com a ficção, com seus desejos de invenção e criação” (Costa, 2011, p. 35). A criança nesse estágio passa a se reconhecer apenas corporalmente a diferenciação que ela adquire é apenas da própria imagem corporal. Sendo assim, ela passa a diferenciar o eu ponto de vista corporal, ou seja, a adquirir a consciência de que aquele ali que provavelmente ela vê no reflexo do espelho é ele. O início da constituição do eu corporal se da no período animista, que é quando a criança atribui vida independente a alguma parte do corpo e passa a trata-la como se fosse uma pessoa. Já do ponto de vista psíquico só acontecerá no estágio seguinte.
Concluindo, no estágio sensório-motor e projetivo é quando a criança começa a se notar no mundo, descobrir seu lugar nele e descobrir as diferenças e peculiaridades existentes no mesmo, a criança passa a se interessar pela exploração e a investigação, que é uma das coisas que caracteriza esse estágio. O campo funcional predominante é o cognitivo/intelectual, tem ênfase na construção da realidade. É nesse estágio que se inicia o desenvolvimento da inteligência e do eu corporal. A etapa sensório-motora domina a idade de 1 – 2 anos desse estágio, já a etapa projetiva a de 2 – 3 anos.
ANÁLISE PRÁTICA
Fomos instruídos pela nossa professora que buscássemos uma prática que caracterizasse o estágio de nosso trabalho, com base nessa sugestão selecionamos um vídeo com base no estágio sensório-motor e projetivo. 
Nosso vídeo é da Mafalda, no vídeo ela e seu amigo Miguelito vão com seus pais para um passeio na praia, durante o passeio eles começam a caminhar pela mesma enquanto conversavam explorando o lugar que estavam. O andar e a linguagem dão a oportunidade das crianças ingressarem em novo mundo, o dos símbolos. Conforme caminhavam se deparam com uma estrela do mar na areia e ficam intrigados com aquilo, observaram atentamente e entre eles começaram a discutir como a estrela havia chegado ali, no estágio sensório-motor e projetivo a criança passa a explorar o mundo externo, conhece-lo e investiga-lo para buscar novos conhecimentos para seu desenvolvimento, foi o que Miguelito e Mafalda fizeram, discutiram sobre o que viam para tentar chegar a uma conclusão, porque a linguagem estrutura o pensamento. Eles sabiam que as estrelas ficam no céu, então concluíram que a mesma havia caído de lá, eles chegaram a essa conclusão após terem investigado a estrela e terem levantado hipóteses através da linguagem, de uma conclusão em conjunto. Eles continuaram a caminhar e se depararam com mais estrelas, dessa vez muitas estrelas do mar na areia e ficam surpresos ao vê-las e não entenderam como todas essas estrelas estavam caindo e eles não perceberam, eles viraram seus baldinhos de cabeça para baixo para ver se alguma havia caído neles, porém, nada acontece. Ai fica evidente a importância de afinar o olhar para o movimento, eles teriam notado que nada havia caído do céu, ela estava ali porque ali é onde ela deveria estar.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 	No presente trabalho fizemos um levantamento teórico e uma busca prática sobre o estágio sensório-motor e projetivo de Wallon, essa pesquisa é de grande importância para nossa formação como professores, pois, nos possibilita conhecer as características dos estágios de desenvolvimento trabalhados por nós e pelos outros grupos. É de suma importância saber como se desenvolve as crianças das respectivas idades para desenvolvermos de forma excelente nosso trabalho como professores.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COSTA, Lúcia Helena F. Mendonça. Estágio Sensório-Motor e Projetivo. In: MAHONEY, A. 
A. & ALMEIDA, L. R. de (orgs.) Henri Wallon: psicologia e educação. São Paulo, SP: Loyola, 2005, p. 31-38.

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