Sistema reprodutor masculino dos mamíferos

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Sistema reprodutor masculino dos mamíferos
As estruturas que compõe o aparelho reprodutor masculino são; bolsa escrotal, testículo, epidídimo, ducto deferente, cordão espermático ( característico dos mamíferos), glândulas anexas, pênis e prepúcio (característico).
A bolsa escrotal é importante para os mamíferos pois ela auxilia na termorregulação, ela é constituída por uma pele mais fina com menor presença de pêlos e maior incidência de glândulas sudoríparas e sebáceas e todas essas características são voltadas para a termorregulação.
Além da pele a bolsa escrotal é constituída pela túnica dartos que também possui função de termorregulação, quando o animal esta em um ambiente com temperatura muito elevada a túnica dartos se alonga fazendo com que a pele fique mais fina ainda. O musculo cremaster também auxilia na termorregulação, em temperaturas muito elevadas o músculo relaxa afastando o testículo ainda mais do corpo, quando a temperatura esta baixa o músculo retrai aproximando o testículo da cavidade corpórea mantendo ele mais aquecido, então, todos os componentes da bolsa escrotal possuem função de termorregulação para manter a temperatura do testículo em torno de 3 a 4 graus abaixo da temperatura corpórea.
Regulação hormonal
Adeno-hipófise estimulada pelo GnRH produz FSH e LH, vai passar pela circulação e vai se dirigir a gônada masculina e lá o FSH vai atuar nos receptores presentes nas células de sertoli estimulando ela a exercer todas as suas funções, estimulando a espermatogênese, estimular a produção de estrogênio e inibina, o aumento de inibina faz com que o FSH volte a ser liberado e assim o ciclo gira.
O LH quando chega na gônada vai se ligar aos seus receptores nas células de laydig, estimulando elas a produzir testosterona, estimulando os túbulos seminíferos à espermatogênese e outra parte do hormonio vai para a manutenção das características masculinas, quando em excesso faz feedback negativo com o LH diminuindo a secreção dele e também vai lá no hipotálomo atuar diretamente na produção de GnRH. O principal hormônio inibidor do LH é a testosterona e a do FSH é a inibina.
Epidídimo
É dividido em cabeça, corpo e cauda, na cabeca do epidídimo teremos a conexão com os canais do ducto deferente e a cauda do epididimo ligado com o ducto eferente.
A primeira função do epidídimo é fazer o transporte dos SPTZ e além do transporte ele faz a maturação dos SPTZ, o epidídimo absorve os hormônios que vão ser fundamentais para a maturação dos SPTZ a testosterona é muito importante para a maturação dos espermatócitos. Em cada espécie o local do armazenamento dos SPTZ é diferente, geralmente são maturados na cauda do epidídimo, mas em algumas espécies são armazenadas no início do ducto deferente. O epidídimo também produz um pouco de líquido seminal para facilitar a locomoção dos SPTZ dentro do epidídimo. 
O canal deferente tem a função de continuar o transporte dos SPTZ, ele vai da extremidade do epidídimo até a uretra pélvica, na parte final do ducto deferente existe uma dilatação que é chamada de ampola que pode ser considerada uma glândula anéxa.
No equino o ducto deferente é o local de maior armazenamento dos SPTZ.
O cordão espermático é constituído por ducto deferente, plexo pampiriforme, artérias e veias testiculares, nervos, vasos linfáticos. O músculo cremaster reveste a bolsa escrotal e o cordão espermático.
O cordão espermático também possui papel muito importante na termorregulação, o plexo pampiriforme é um enovelado de veias e artérias que irrigam o testículo, as artérias em contato intimo com as veias faz com que o sangue que chega do corpo chega a temperatura adequada para que ocorra a espermatogênese e faz com que o sangue venoso adquira temperatura adequada para o corpo, ou seja, ocorre uma troca de calor.
Glândulas anexas
Nem todos os animais possuem todas as glândulas anexas, a próstat é uma glãndulas que esta presente em todos os mamíferos, em alguns ela é mais desenvolvida em outras menos, mas todas as espécies possuem.
Já a glândula vesicular não é encontrada nem em cão nem em gato, mas ela possui uma anatomia diferente em cada espécie que a possui, nos suínos apresenta formato lobulado, nos equinos forma lisa. A função básica de todaas as glâdulas anexas é produzir plasma seminal, e esse plasma precisa manter a viabilidade espermática então a função básica do plasma seminal é manter a viabilidade dos espermatozóides e auxiliar no transporte dos SPTZ.
A glândula vesicular e a ampola são as maiores produras de plasma seminal em bovinos, suínos e equinos. Nos equinos a glândula vesicular produz um líquido gelatinoso que é liberado lodo após o ejaculado para evitar que a fêmea seja fecundada por outro garanhão e também tem a função de evitar o refluxo do sêmen.
A próstata esta em todos os mamíferos.
A glândula bulbouretral também é auzente no cão. Em espécies com essa glândula desenvolvida ela tem papel na limpeza e correção do pH para quando o SPTZ chegar na vagina, ela também tem função de purificar o sêmen e no suíno por possuir um volume de sêmen elevado o liquido da glândula bulbouretral é responsável por produzir a fração gelatinosa para evitar o refluxo do sêmen.
No garanhão e no touro temos todas as glândulas muito bem desenvolvidas! No cão tem-se apenas a próstara e a ampola.
Pênis
Possui caracteristicas diferentes de acordo com a espécie, por exemplo o cão possui o osso peniano e no equino temos um tecido rico em tecido erétil, e essas estruturas dão volume ao pênis.
Já os ruminantes e suínos possuem uma estrutura que é o musculo retrator do pênis, também chamado de S peniano, ele fica retido dentro da cavidade e no momento da cópula ele se alonga ára dar comprimento ao pênis.
A função do pênis é eliminar urina e penetrar no aparelho reprodutor da fêmea para liberação do material seminal .
No gato o pênis possui espículas que são fundamentais pois a fêmea só ovula com a penetração então essas espículas existem para que no momento da cópula isso gere um estímulo sensorial doloroso que faz com que ocorra o pico de LH e essa gata possa ovular.
O prepúcio tem a função de proteger o pênis, proteção física e biológica, ele produz um líquido o espegma de microorganismos que vai manter o equilíbrio da microbiota bacteriana e fungica para manter a proteção e evitar a proliferação de microorganismos que possam vir a penetrar no aparelho reprodutor do macho.