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Platão: Filosofia e Legado

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Fundador da Academia de Atenas, Platão, aluno de Sócrates e professor de Aristóteles, é um dos filósofos gregos mais conhecidos e estudados até os dias atuais, especialmente por sua obra ter sobrevivido praticamente intacta mais de 2400 anos, o que não aconteceu com a grande maioria de seus contemporâneos.
Estátua de Platão, em Atenas, Grécia. Foto: markara / Shutterstock.com
Muito importante para a história da filosofia, Platão é responsável por termos acesso ao pensamento de diversos filósofos da Grécia antiga, como Sócrates, seu mestre, Heráclito, Parmenides e Pitágoras. Platão foi ainda o introdutor do método de diálogo em filosofia e com sua obra A República fundou a filosofia política ocidental.
Os personagens dos diálogos de Platão tratam de diversos temas em praticamente todas as áreas da vida, privada ou pública, entre os principais temas encontramos, a política, arte, religião, justiça, medicina, vício e virtude, crime e castigo, sofrimento e prazer, sexualidade e a natureza humana, amor e sabedoria, entre outros.
Platão foi uma dos filósofos mais conscientes do modo como a filosofia deveria ser concebida e qual deveria ser seu escopo e quais ambições poderia aspirar o filósofo. De fato, Platão pode ser considerado o inventor do tema da filosofia, aquilo de que ela de fato trata, tendo a filosofia como um rigoroso e sistemático exame dos assuntos éticos, políticos, metafísicos e epistemológicos através de um método distintivo.
A Platão frequentemente se atribui uma posição filosófica que atualmente seria descrita como racionalista, parte de uma definição de raciocínio como uma operação mental discursiva, pautada pela lógica, e utilizando proposições para extrair conclusões; realista, em relação à existência de universais, as formas ideais; idealista, com sua teoria das ideias, na qual a verdadeira realidade estaria no mundo das ideias, sendo acessível apenas à razão; e dualista, concepção baseada na existência de duas substâncias irredutíveis uma a outra. Embora estas posições não tenham sido completamente desenvolvidas por Platão, suas ideias iniciais inspiraram a formação destas posições filosóficas, a tal ponto que, por exemplo, o realismo, na forma apresentada acima, é hoje conhecido como "Realismo Platônico".
A Teoria das Formas, também frequentemente referida como Teoria das Ideias, é um dos mais importantes desenvolvimentos filosóficos de Platão, de acordo com esta teoria, as formas abstratas, aquelas não-materiais, possuem o tipo mais elevado e fundamental de realidade, mesmo não possuindo existência física estas formas são substanciais e imutáveis. O mundo material mutável que conhecemos através da sensação teria existência secundária e dependente das formas, também chamadas "ideias". Alguns autores chamaram estas formas de "essências puras" que sustentam a existência do mundo material. Platão defendeu a existência de uma conexão metafísica, portanto abstrata, entre a maneira como procuramos ter acesso às formas, descrevendo tal procura, bem como as dificuldades inerentes a este processo, em sua Alegoria da caverna, na obra República.
Autores como Stephen Körner, consideraram a adesão às ideias de Platão como uma tendência natural para os estudiosos da matemática, esta posição é evidenciada pela grande adesão de importantes nomes da matemática ao pensamento platônico, entre eles Sir Bertrand Russell, A. N. Whitehead, Gottlob Frege, Kurt Gödel, Georg Cantor, entre outros. Também na física existe uma arraigada tradição platônica, começando com Galileu Galilei e se estendendo até Werner Heisenberg, Roger Penrose, Stephen Hawking, entre outros importantes nomes da física contemporânea.
Para além de sua grande relevância para a filosofia e ciência, Platão também foi importante para o processo de racionalização da fé cristã, em grande medida através de sua influência sobre o filósofo e teólogo Agostinho, um dos mais importantes da história da cristandade.
PLATÃO E ARISTÓTELES
ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS
Platão e Aristóteles, Platão defendia o Inatismo, Aristóteles era um filosofo que defendia o Empirismo, A teoria Plâtonica.
O objetivo desse trabalho é comparar duas formas diferentes de explicar a origem das idéias . A primera forma de explicar a origem das idéias foi elaborada por Platão, o Inatismo; a segunda forma foi elaborada por Aristóteles, o Realismo que mais tarde seus principios serviram de base para o Emperismo.
Platão defendia o Inatismo, nascemos como principios racionais e idèias inatas. A origem das idéias segundo Platão é dado por dois mundos que são o mundo inteligivel, que é o mundo que nós, antes de nascer, passamos para ter as idéias assimiladas em nossas mentes.
Quando nós nascemos no mundo conhecidos por todos, o mundo em que vivemos, denominado por Platão como mundo sensivel nós já temos as idéias formuladas em nossas mentes mas muito guardadas que para serem utilazadas é necessario “relembrar” as idéias já conhecidas atravez do mundo inteligivel.
Para Platão existem quatro formas ou graus de conhecimento que são a crença, opinião, raciocinio e indução. Para ele as duas primeiras podem ser descartadas da filosofia pois não são concretas, sendo as duas últimas são as formas de fazer filosofia. Para Platão tudo se justifica atravez da matemática e atravez dessa que nós chegamos a verdadeira realidade.
Para Platão o conhecimento sensivel ( crença e opinião ) é apenas uma da realidade, como se fosse uma visão dos homens da caverna do texto “Alegoria da Caverna” e o conhecimento intelectual (raciocinio e indução) alcança a essencia das coisas, as idéias.
Já Aristóteles era um filosofo que defendia o Empirismo, as idéias são adiquiridas atraves de experiência, na realidade o Empirismo não era concreto na época de Aristóteles, muitos filosofos como eu defendo que Aristoteles foi um dos criadores das principais idéias do Empirismo e para outros filósofos ele é apenas um realista, um filósofo que dá muita importância para o mundo exterior e para os sentidos, como a única fonte do conhecimento e aprimoramento do intelecto.
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Ao contrário de Platão, Aristóteles defendia que a origem das idéias é através da observação de objetos para após a formulação da idéia dos mesmos. Para Aristóteles o único mundo é o sensível e que também é o inteligivel.
Aristóteles diz que existem seis formas ou grau de conhecimento: sensação, percepção, imaginação, memória, raciocínio e intuição. Para ele o conhecimento é formado e enriquecido por informações trazidas de todos os graus citados e não há diferença entre o conhecimento sensível e intelectual, um é continuação do outro, a única separação existente é entre as seis primeiras formas e a última forma pois a intuição é puramente intelectual, mas isso não quer dizer que as outras formas não sejam verdadeiras mas sim formas de conhecimento diferentes que utilizam coisas concretas.
Podemos defender Aristóteles, dizendo os problemas sobre a teoria das idéias apresentada por Platão, como por exemplo sua teoria diz que você vem ao mundo com suas idéias já formuladas e que essas idéias são intemporais, e como Platão explica diferentes idéias sobre oque é justiça? Idéia que segundo ele é inata e todos tem a mesma fonte do que seria a justiça.
Já a tese formulada por Aristóteles permite essa diferença, pois as idéias não são assimiladas por todas as pessoas na mesma fonte, pois a fonte é a experiência e nem todos tem as mesmas experiências.
A teoria Platônica não permite a introdução de novas idéias no mundo inteligível, já atravez da observação, princípio Aristotélico, a introdução de novas idéias é perfeitamente possível. Com isso podemos concluir, ser a teoria Aristotélica mais defensável.
Platão foi um filósofo que dedicou-se ao estudo de diversas áreas. Seus diálogos abordam diversos temas, tal como epistemologia, política, estética, ética, metafísica, entre outros. Este texto possui um foco particular,que é apresentar as principais características do Mundo das Ideias, que é um dos principais pilares da filosofia platônica. 
Busto que representa Platão (428/427 –348/347 a.C.), um dos mais importantes filósofos da história.
Primeiramente, é importante esclarecer que este tema é tratado em mais de um diálogo platônico e consiste, como já mencionado acima, em um dos principais fundamentos da totalidade do pensamento do filósofo. Para entender as razões que possivelmente motivaram Platão a desenvolver esta parte de sua filosofia, precisamos resgatar alguns aspectos do pensamento pré-socrático, tendo como enfoque, especialmente duas propostas feitas por dois pensadores específicos que antecederam Platão: Heráclito e Parmênides. De maneira simplificada, podemos dizer que o primeiro, em suas tentativas de buscar elementos que explicassem a natureza, entendeu e afirmou que a realidade que o cercava era aparente, ou seja, estava em constante transformação (devir). Em oposição, Parmênides assegurou que a realidade não se altera e negou a ideia de movimento contínuo da natureza. 
O Mundo das Ideias parece surgir para Platão como uma proposta reflexiva que sintetiza estas oposições anteriores. Platão compreende que existem dois planos distintos: um deles é estável, o outro instável. O que o filósofo chamou de Mundo das Ideias é imutável, eterno e real, e opõe-se ao Mundo Sensível, em que os objetos são passageiros, caracterizados pela mutabilidade e ilusórios. Este último é o mundo das aparências, das cópias imperfeitas daquilo que se encontra no Mundo das Ideias que, por sua vez, é o mundo da Episteme (verdades) e o Mundo Sensível o mundo traçado pela doxa (opinião), através do qual, portanto, não se atinge a verdade. Isto significa que no primeiro mundo as coisas existem em sua essência e como absolutas, enquanto que no segundo, apenas existem de maneira aparente, não como realmente são em si. O Mundo Sensível é o mundo que apreendemos, que sentimos e que vivemos. Neste plano existem apenas cópias das Formas verdadeiras que encontram-se no Mundo das Ideias. É relevante citar que para Platão, a razão (logos) é o instrumento que possibilita o conhecimento das verdades eternas que encontram-se no referido mundo perfeito, pois através do exercício intelectual, o homem pode relembrar verdades que já encontram-se em seu íntimo e que foram anteriormente assimiladas pela alma no Mundo das Ideias.
As aparências que moldam o Mundo Sensível teriam sido criadas por um ser superior chamado de Demiurgo (que seria um artesão). Este ser, teria montado um mundo imperfeito que copia as formas perfeitas e, assim, as essências existentes neste plano ideal proposto por Platão possuem a forma primordial da qual se originam as coisas que o homem conhece através da realidade sensível. Ou seja, há uma forma da qual tudo se origina. Por exemplo, pensemos numa caneta: por mais que haja uma variedade de modelos deste mesmo objeto, ainda assim, existe uma “ideia primordial” básica do que ela é, quer dizer, há uma ideia geral e universal de caneta. Vamos considerar agora um outro exemplo: pensemos num cavalo. No Mundo das Ideias, há um modelo ideal deste animal, todos os cavalos que fazem parte do mundo sensível, são cópias imperfeitas do modelo ideal e perfeito.
Para ilustrar a questão do Mundo das Ideias e do Mundo Sensível, Platão utilizou-se de uma alegoria que se tornou conhecida como “Alegoria da Caverna” ou “Mundo da Caverna”. Neste texto metafórico, conta que havia uma caverna na qual muitos prisioneiros, desde seus nascimentos, lá viviam acorrentados. Viam sempre sombras projetadas nas paredes que eram formadas pela luz de uma fogueira, e acreditavam que as imagens que elas formavam era a realidade. Mas supõe-se que um dos homens da caverna consegue escapar daquele local, e sair de tal ambiente. Quando chega ao mundo externo, a verdadeira luz quase o cega. Seus olhos doem, mas ele se adapta. Logo percebe que sempre viveu acorrentado numa ilusão que acredita ser uma verdade absoluta. Lá fora, ele vê os verdadeiros seres cujas imagens projetavam-se de maneira distorcida no interior da caverna. Ele decide voltar e partilhar seu conhecimento com os outros homens que ainda estão acorrentados. No entanto, estes homens zombam dele e não acreditam em seu relato. Suponha que a caverna seja esta dimensão em que vivemos e que, muitas vezes julgamos ser a realidade (Mundo Sensível). Em contraponto à este plano de distorções e de sombras, existe uma realidade em si com objetos reais tal como o são verdadeiramente. Este seria o Mundo das Ideias. Ressalte-se que o Mito da Caverna possui outras interpretações além desta que foi exposta, mas certamente, apesar de tais divergências interpretativas, simboliza muito claramente a base da Teoria das Ideias.
Apesar de ter sido discípulo de Platão durante vinte anos, Aristóteles (384-322 a.C.) diverge profundamente de seu mestre em sua teoria do conhecimento. Isso pode ser atribuído, em parte, ao profundo interesse de Aristóteles pela natureza (ele realizou grandes progressos em biologia e física), sem descuidar dos assuntos humanos, como a ética e a política. Para Aristóteles, o dualismo platônico entre mundo sensível e mundo das ideias era um artifício dispensável para responder à pergunta sobre o conhecimento verdadeiro. Nossos pensamentos não surgem do contato de nossa alma com o mundo das ideias, mas da experiência sensível. "Nada está no intelecto sem antes ter passado pelos sent... - Veja mais em https://educacao.uol.com.br/disciplinas/filosofia/aristoteles-e-o-papel-da-razao-nada-esta-no-intelecto-antes-de-ter-passado-pelos-sentidos.htm?cmpid=copiaecola
A política para Aristóteles é essencialmente associada à moral. Isto porque a finalidade última do estado é a virtude, ou seja, a formação moral das pessoas e o conjunto de meios necessários para que isso ocorra. ... Assim, ética é uma doutrina moral individual, e a política é uma doutrina moral social
Significado de eudaimonismo. O que é eudaimonismo: Substrato das filosofias Platônica e Aristotélica, traduzido como Doutrina na Felicidade.
Eudemonismo (do grego antigo εὐδαιμονισμός, translit. eudaimonismós; de εὐδαιμονία, eudaimonia, derivado de εὐδαίμων, eudaimon, termo composto de εὖ bem, bom e δαίμων, transl. daemon gênio, divindade menor ou destino ) é toda doutrina que considera a busca de uma vida plenamente feliz - seja em âmbito individual seja coletivo - o princípio e fundamento dos valores morais, julgando eticamente positivas todas as ações que conduzam o homem à felicidade. É toda doutrina moral que, recolocando o bem na felicidade (eudaimonia), persegue-a como um fim natural da vida humana. Segundo Abbagnano, eudemonismo é toda doutrina que assume a felicidade como princípio e fundamento da vida moral
O eudemonismo distingue-se do hedonismo, segundo o qual, o fim da ação humana é a obtenção do prazer imediato, entendido como gozo (pela escola cirenaica, de Aristipo) ou entendido como ausência de dor (segundo a concepção epicurista)..
O eudemonismo foi sustentado por todos os filósofos da Antiguidade, apesar das diferenças acerca da concepção de felicidade de cada um deles. Segundo Aristóteles:
Significado de Teologismo
Abuso da teologia, das discussões teológicas.
Abuso e uso indiscriminado da teologia para solucionar todos os problemas

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