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aula 05 gestao em segurança empresarial

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GESTÃO DA SEGURANÇA 
EMPRESARIAL 
AULA 5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profª Silvia Hilst 
 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
O planejamento estratégico é uma ferramenta de gestão que auxilia a 
tomada de decisão para a formulação da estratégia. 
Nesta aula estudaremos juntos o chamado planejamento estratégico, 
buscando conhecer suas definições, generalidades, princípios, metodologia, 
processo e formas de avaliação da conjuntura ou de cenário. 
TEMA 1 – DEFINIÇÕES E GENERALIDADES 
Muito embora alguns autores tratem os termos de maneira sinônima, 
análoga ou intercambiável, o Planejamento Estratégico não deve ser confundido 
com Administração Estratégica e nem com Gestão Estratégica. 
 Administração estratégica: processo contínuo e interativo que permite 
que a organização se prepare para o futuro, desenvolvendo uma cultura 
de pensamento estratégico. 
 Gestão estratégica: foca a busca da vantagem competitiva, demandando 
que a empresa esteja permanentemente em transformação e a par das 
aceleradas mudanças ambientais. 
 Planejamento estratégico: corresponde ao mais alto nível de decisão da 
empresa e é aquele que viabilizará ao executivo de diversas áreas 
determinar a direção da organização, a fim de conquistar ou melhorar seu 
nível de otimização. Por tal razão, normalmente é de longo prazo, tem 
maior amplitude e possui risco mais elevado do que os planejamentos 
tático e operacional. 
 Planejamento: processo racional de estabelecimento de prioridades, 
metas e formas de alcançá-las, partindo-se do conhecimento da missão 
da organização e da determinação tanto da finalidade quanto das 
condições de execução. É cronologicamente anterior às atividades de 
organização, comando e controle. Procura fornecer à empresa uma 
situação de eficiência, eficácia e efetividade. 
 Previsão: diz respeito à energia dedicada à análise de quais os incidentes 
poderão ocorrer, a partir do registro de uma sequência de probabilidades. 
 Resolução de problemas: diz respeito às questões imediatas que 
demandam correções de descontinuidades e desajustes entre a 
 
 
3 
organização e as demais forças que lhe são externas e potencialmente 
significativas. 
 Plano: consubstancia a materialização do planejamento, o limite da sua 
formalização, consistente numa visão estática e numa decisão tomada 
com base na relação de custo versus benefício. 
TEMA 2 – PRINCÍPIOS 
Dantas Filho (2004, p. 120-121) destaca nove princípios que devem ser 
observados quando da realização do planejamento estratégico: 
1. Objetividade: consiste em traçar objetivos claros e bem delimitados. 
2. Segurança: define medidas imprescindíveis para garantir um alto grau de 
inviolabilidade da empresa contra influências ou atos hostis (internos e 
externos). 
3. Ofensiva: dá à empresa autonomia, em virtude do recebimento de 
informações que permitem à segurança agir, impor sua vontade e atingir 
seus objetivos, ante uma circunstância inesperada. 
4. Simplicidade: o modelo mais simples de planejamento deve ser o 
escolhido. 
5. Surpresa: recebimento do máximo de informações e de sua transmissão 
no mínimo necessário, de forma que a organização não revele seu real 
propósito e que os concorrentes não possuam tempo hábil para planejar 
ofensiva à ação da empresa. 
6. Unidade de comando: a totalidade das áreas envolvidas no 
planejamento deve estar sob a égide de uma coordenação única. 
7. Massa: uma equipe bem treinada e capaz de se fazer presente em 
qualquer área da empresa, visando à superioridade efetiva. 
8. Economia de força: dispêndio da menor quantidade de recursos 
compatíveis naqueles pontos diversos do esforço principal. 
9. Manobra: reação de maneira coordenada e oportuna às circunstâncias 
dadas. 
TEMA 3 – METODOLOGIA 
Metodologia é âmbito em que se estudam os métodos mais adequados 
praticados em certa área para a produção do conhecimento. 
 
 
4 
No que toca ao planejamento estratégico, sua metodologia, de um modo 
geral, consubstancia-se em: 
 avaliação da conjuntura ou de cenários: verificação do ambiente presente 
(externo e interno) a fim de que se possa estimar o ambiente futuro; 
 determinação da política: definição de “o que fazer”, por meio da fixação 
de valores, metas e objetivos a serem alcançados; 
 definição da estratégia: determinar o “como fazer”, a maneira de se 
alcançar a política; 
 orçamento de recursos para apoiar as ações estratégicas; 
 expedição das diretrizes. 
TEMA 4 – PROCESSO 
 Composição: sequência lógica de ações, a saber: a definição de missão; 
estabelecimento dos objetivos de longo prazo; análise de ambiente 
interno e externo; e formulação, implementação e controle da estratégia. 
 Implementação: geralmente, visa incentivar debates acerca de temas 
politicamente sensíveis com o fito de impulsionar a mudança ou a 
concretização de um encaminhamento estratégico; elaborar balizas 
comuns de tomada de decisão para toda a empresa; bem como 
proporcionar um ambiente adequado para decisões atinentes a 
orçamento e avaliações de desempenho. 
 Formalização da estratégia: gera um escopo e uma perspectiva de 
futuro compartilhados e manifestados a toda a empresa, propiciando um 
ambiente de comprometimento coletivo para a realização desse objetivo. 
 Indicadores de desempenho: um indicador consiste em uma métrica 
que aponta algo útil, relevante e que auxilia na tomada de decisões. 
Meireles (2011, p. 193) cita alguns indicadores relacionados ao processo, 
tais como a qualidade (densidade de defeitos); o esforço de retrabalho; a 
eficiência e taxa de retorno de solicitações. A determinação dos 
indicadores de desempenho pertinentes a cada caso dependerá da 
consideração, segundo Meireles (2011, p. 192), do seguinte fluxo: 
 analisar o negócio; 
 determinar fatores críticos de sucesso; 
 determinar perspectivas; 
 
 
5 
 identificar indicadores; e 
 classificá-los e identificar relação de causa e efeito. 
TEMA 5 – AVALIAÇÃO DA CONJUNTURA 
Implica a identificação e análise dos fatores ambientais físicos, 
psicossociais, políticos e econômico-financeiros que têm o potencial de afetar a 
empresa. Pode ser dividida em externa e interna. 
 Avaliação da conjuntura externa: engloba as questões internacionais, 
nacionais, regionais e locais que tenham implicações para a organização. 
Assim, faz-se necessário o emprego da visão periférica a fim de se 
perceber as forças ambientais (ameaças e oportunidades) que podem 
gerar efeitos para a empresa. Em cada um dos ambientes (físico, 
psicossocial, político e econômico-financeiro) os aspectos específicos 
devem ser observados (Dantas Filho, 2004, p. 122-123). 
 Avaliação da conjuntura interna: trata-se de tomar conhecimento e 
utilizar da melhor forma os pontos fortes (diferencial obtido pela 
organização e que lhe confere uma vantagem operacional no ambiente 
empresarial) e suprimir os pontos fracos (circunstância inoportuna na 
empresa que lhe acarreta uma desvantagem operacional no ambiente 
empresarial) na segurança da própria empresa. 
 Diagnóstico da empresa: ponto de partida para a elaboração do Plano 
de Segurança, elaborado de forma sintética e realista, com base nas 
informações obtidas pela avaliação da conjuntura. 
NA PRÁTICA 
O planejamento estratégico depende muito do setor de Inteligência para 
o fornecimento de dados – tais como os concernentes ao ambiente competitivo, 
ao cenário e às medidas sigilosas – aos tomadores de decisões, para que a 
identificação de ameaças e oportunidades possa permitir a definição da política 
empresarial. 
Da mesma forma, necessita de pessoal (que formaráo núcleo central do 
projeto, programa ou empreendimento) que seja capacitado para organizar e 
permitir a condução desse planejamento. 
 
 
6 
FINALIZANDO 
Nesta aula pudemos analisar questões básicas atinentes ao planejamento 
estratégico, de forma a compreender no que consiste e como pode ser aplicado 
de forma a garantir eficiência, eficácia e efetividade à empresa. 
Vimos também as diferenças entre os planejamentos estratégicos, táticos 
e operacionais, bem como examinamos os princípios regentes do planejamento 
estratégico, sua metodologia e seu processo. 
Por fim pudemos observar a importância e a forma de realização da 
análise de conjunturas e cenários, tanto internas quanto externas, percebendo o 
quanto é determinante a percepção dos pontos fortes e dos pontos fracos para 
o melhor direcionamento das atividades da empresa. 
 
 
 
7 
REFERÊNCIAS 
DANTAS FILHO, D. Segurança e planejamento. Rio de Janeiro: Ciência 
Moderna, 2004. 
MEIRELES, N. R. Gestão estratégica do sistema de segurança: conceitos, 
teorias, processos e prática. São Paulo: Sicurezza, 2011. 
OLIVEIRA, N. V. Insegurança Pública. São Paulo: Nova Alexandria, 2002. 
OTA, E. T. Os desafios para o uso do planejamento estratégico nas 
organizações públicas: uma visão de especialistas. 112 f. Dissertação 
(Mestrado em Administração) – Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro, 2014. 
Disponível em: <http://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/11
825/Disserta%C3%A7%C3%A3oMAP%20-%20Eric%20Tatsuya%20Ota_2014.
pdf?sequence=1>. Acesso em: 4 out. 2017.

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