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ARQUITETURA NEOCLÁSSICA4

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Arquitetura Clássica
Arquitetura Clássica Grega
 As edificações mais marcantes da arquitetura grega são os templos, embora fossem imponentes por si, eram na verdade construídos com o intuito de proteger as esculturas de deuses e deusas das chuvas e do sol. A maioria das construções conduzidas pelos arquitetos gregos, eram feitas em mármore ou em calcário, além de madeiras e telhas, usadas essencialmente na cobertura dos edifícios. 
As características mais evidentes dos templos gregos é a simetria entre o pórtico de entrada, conhecido como pronau e os fundos, o opistódomo. No interior, pelas naus, há o recinto onde ficava a imagem da divindade. Ele era cercado também por uma colunata conhecida pelo nome de peristilo. A formação dessa colunata já chegou a ter duas séries de colunas que ficavam em torno do núcleo do tempo. Isso geralmente acontecia em cidades mais prósperas. 
As principais linhas técnicas e estéticas exploradas pelos gregos na arquitetura foram a jônica, a dórica e a coríntia. A forma mais clara de diferenciação entre elas estava no feitio do capitel das colunas. No estilo jônico, destaca-se o uso evidente dos traços de elegância e beleza. São exclusividades do estilo dórico a simplicidade e o rigor das formas, expressões nítidas em Esparta. Em Corinto, há predominância de decorações que remetam à abundância e à riqueza de detalhes.
 Em tudo que produziam e construíam, os gregos buscavam alcançar o máximo da perfeição por meio de cálculos matemáticos e geométricos, regras, proporções e perspectiva. Na arquitetura grega destacam-se os templos, geralmente locais onde se realizavam diversas celebrações (acontecimentos civis, eventos esportivos, etc.) e cultos aos deuses, da qual se destaca a Acrópole e o Parthenon de Atenas, na capital grega. 
Obras gregas
A arquitetura grega é famosa no mundo inteiro graças a seus templos majestosos. O mais representativo deles é o Parthenon, construído em Atenas em homenagem a deusa da cidade, Atena. O Templo de Zeus, em Olímpia, concluído no ano de 460 a.C e o Templo de Ártemis, em Éfeso, concluído em 430 a.C e considerado uma das maravilhas do mundo antigo, são outros dois exemplos de obras monumentais construídas pelos gregos. Vale ainda citar o Templo de Poseidon, construído entre 444 e 440 a.C nas falésias de frente ao Mar Egeu.
Os stoas eram outro tipo de estrutura muito comum na Grécia antiga, formada por uma longa fileira de colunas apoiadas por uma parede lisa e coberta. Os stoas eram usados para os mais diversos fins, entre eles como local de reunião, armazenamento e venda de mercadorias.
Os estádios são outro grande legado que os gregos deixaram no mundo. Inicialmente eles eram construídos próximos a aterros naturais, mas com o passar do tempo começaram a ganhar estruturas mais elaboradas, com filas de pedras e até mesmo degraus que serviam como assentos. Os estádios mais famosos da arquitetura grega clássica são os de Nemea e Olympia, com capacidade para 30 mil e 45 mil pessoas, respectivamente.
As primeiras habitações gregas constam do século IV a.C e eram muito simples, construídas com tijolos e chão de terra batida, sem nenhum projeto especifico. A partir do século V começaram a surgir as primeiras casas de pedra, com paredes rebocadas e decoradas com pinturas.
O Teatro Grego foi um dos mais importantes elementos da cultura grega. Surgiu através das festividades realizadas ao Deus Dionísio, divindade das festas, fertilidade e do vinho. Eram um dos mais célebres acontecimentos que fazia parte da vida social da Grécia Antiga. Eram encenados durante o dia inteiro e os gêneros desenvolvidos foram a Tragédia e a Comédia.
As principais características da arquitetura grega são:
Caráter público
Conceito de Belo (teor estético)
Monumentalidade (grandes Templos) 
Perspectiva e proporcionalidade 
Simetria e harmonia 
Equilíbrio e rigor das formas
Presença de colunas e pórticos
 Victory Tower, no bairro nobre Corredor da Vitória, inspirado na arquitetura Grega.
https://www.oantagonista.com/brasil/a-casa-branca-de-jaques-wagner/
Arquitetura Clássica Romana
A arquitetura romana foi bastante influenciada pelos gregos, em especial pelos templos, pelo realismo e pela preocupação com a beleza. Também foi direcionada pelo espírito guerreiro e prático dos próprios romanos. Suas conquistas eram celebradas com esculturas, monumentos, obeliscos e arcos de triunfo. Mas as principais marcas deixadas pelos romanos foram as estradas construídas em linha reta, para facilitar o deslocamento rápido das legiões de guerreiros e os aquedutos para abastecer e desenvolver as colônias romanas espalhadas pelos territórios conquistados.
Os templos romanos foram o resultado de uma combinação de elementos gregos e etruscos: planta retangular, teto de duas águas, vestíbulo profundo com colunas livres e uma escada na fachada dando acesso ao pódio, ou base. Além das tradicionais ordens gregas: dórica, jônica e coríntia, os romanos inventaram outras duas: a toscana, uma espécie de ordem dórica sem estrias na fuste, e a composta, com um capitel criado a partir da mistura de elementos jônicos e coríntios. 
Características principais da arquitetura romana: 
Solidez nas construções (característica que herdaram dos etruscos);
Uso do arco nas construções; 
Uso da abóbada (construção em forma de arco que preenche espaços entre arcos, muros e outros tipos de espaços);
Construções sóbrias, funcionais e luxuosas.
Principais tipos de arquitetura romana
Aquedutos: Arcos com canaletas que conduziam a água dos reservatórios para as cidades. Eram feitos de pedra e significou um avanço na canalização e distribuição de água na Antiguidade.
Templos: Eram construídos em homenagem aos deuses. Eram luxuosos e bem iluminados. Possuíam apenas um portal de entrada com escada de acesso.
Arcos de Triunfo: Eram construídos em homenagem aos imperadores, principalmente, para marcar grandes feitos e conquistas. Eram feitos de pedra ou mármore.
Estradas: Feitas de pedra, eram importantes rotas para o comércio e também deslocamento do exército, pois ligavam várias cidades, regiões e províncias. Eram tão resistentes que muitas delas existem até hoje. A mais conhecida foi a Via Ápia.
Banhos públicos: Prédios destinados aos banhos públicos, que eram espaços com piscinas aquecidas onde romanos das altas classes relaxavam e mantinham contatos sociais.
Circus e Anfiteatos: Construções destinadas ao entretenimento. Nos circus ocorriam, principalmente, corridas de bigas. Nos anfiteatros ocorriam espetáculos como, por exemplo, os embates entre gladiadores. O anfiteatro mais conhecido foi o Coliseu de Roma.
Ordens Toscana e Compósita: A ordem Toscana desenvolveu-se durante o império romano e trata-se de uma simplificação de mesmas proporções do dórico. A coluna não apresenta base e dispõe de sete módulos de altura, o fuste é liso, sem caneluras, e o capitel simples, com aneletes (toros). As colunas dessa ordem são separadas por grandes distâncias. A Compósita foi uma ordem da arquitetura clássica desenvolvida pelos romanos a partir dos desenhos das ordens jônica e coríntia. Até o período do Renascimento a ordem foi considerada uma versão tardia do coríntio. Trata-se de um estilo misto em que se inserem no capitel as volutas do jônico e as folhas de acanto do coríntio. A coluna tem dez módulos de altura.
Coliseu
Considerado símbolo de Roma, o Coliseu é o maior anfiteatro da história. Também é conhecido como “Anfiteatro Flavio”, visto que sua construção foi iniciada por um representante da dinastia imperial Flaviana. Composto por diversos arcos redondos e colunas dóricas, jônicas e coríntias, obra esculpida em pedra, suas paredes têm 46m de altura e são dividas em quatro pavimentos. Outras obras da arquitetura romana são, o Palatino, os arcos de Constantino e de Tito, e a Pont du Gard (na França). 
Arco de Constantino
É um dos maiores arcos triunfais de Roma, localizado próximo ao Coliseu. Seu nome deriva da comemoração da vitória de Constantino sobre Maxêncio,ocorrida na Batalha de Ponte Mílvio, em 312 d.C. A grande estrutura tem 21m de altura e 25,9m de largura. Ela abriga um arco de passagem central com 11,5m de altura e dois arcos laterais com 7,4m. O ático sobre a passagem é feito de tijolos e revestido com mármore.
Panteão
O termo Panteão significa um conjunto de deuses ou o templo a eles devotado. De fato, essa é uma das construções antigas mais famosas por causa de suas grandes colunas, cúpula arredondada e geometria equilibrada com proporções perfeitas.
Basílica de São Pedro
Preservada como Patrimônio Mundial da Humanidade, a Basílica de São Pedro é a maior igreja do mundo. Foi fundada por Constantino e traz elementos interessantes, como esculturas e a famosa cúpula de Michelangelo. O monumento fica dentro do Vaticano e se tornou ponto de encontro de fiéis do mundo todo, que procuram o espaço para celebrar importantes cerimônias da Igreja Católica.
Fórum Romano
Localizado no centro de Roma, no vale entre o Monte Palatino e Capitolino, era popularmente conhecido como Fórum Magno. Hoje, sua praça retangular é rodeada por ruínas de diversas construções públicas importantes, nas quais ocorriam discursos, confrontos entre gladiadores e discussões sobre assuntos comerciais. Por séculos, o Fórum foi tratado como centro da vida pública romana e, por esse mesmo motivo, considerado um dos pontos de encontro mais conhecidos do mundo.
Arcos, Museu da Misericórdia, inspirados na arquitetura Romana.
http://g1.globo.com/bahia/especial-publicitario/santa-casa-da-bahia/a-servico-do-bem/noticia/2016/12/museu-da-misericordia-conta-legado-da-bahia-e-do-brasil.html
Idade Média
Arquitetura Românica
Na arquitetura românica, podemos destacar alguns elementos característicos, como a horizontalidade, ou seja, as edificações não possuíam estruturas muito altas. Diversas igrejas, mosteiros, conventos e catedrais foram construídas nesse estilo. Havia ainda a utilização das abóbodas, que podiam ser de dois estilos: as de berço e as de arestas.
As abóbodas de berço eram mais simplificadas, baseavam-se em uma estrutura em semicírculo chamada arco pleno. Por conta de algumas desvantagens nesse tipo de construção, como a pouca luminosidade e riscos de desabamento, foi criado um novo estilo, a abóboda de arestas.
Nela, duas abóbodas de berço eram apoiadas sobre pilares, em ângulos retos. Dessa forma, conseguiram criar ambientes melhor iluminados e mais seguros.
Caracteriza-se por construções austeras e robustas, com paredes grossas e minúsculas janelas, cuja principal função era resistir a ataques de exércitos inimigos e invasões bárbaras. 
A estrutura das igrejas românicas são mais complexas que a das paleocristãs. Estando mais próxima da arquitetura romana no seu aspecto apresenta naves de abóbadas de pedra em vez de travejamento de madeira.
A igreja românica é precedida por um átrio ladeado de pórticos que faz a ligação à igreja através de um nártex (algo como um átrio).
O esquema do alçado interior das igrejas românicas faz-se através dos elementos: coluna, feixe de pilares, abóbadas de canhão, tribuna.
Muitas igrejas terminavam no lado leste de forma semi-circular. O trifório, galeria semi abobadada aberta para a nave central, era colocado sobre as naves laterias mais baixas, iluminado pelo clerestório. O nártex precedia a entrada e era reservado aos catecúmenos. No alçado da entrada eventualmente eram colocadas uma ou duas torres.
O sistema estrutural é conseguido através de contrafortes para suportar o peso, paredes compactas e poucas aberturas, cobertura em abóbada de canhão e abóbada de aresta na nave central. É feita uma divisão vertical em 2 planos, com uma galeria espaçosa sobre os arcos principais, os arcos laterais e transversais do interior são sustentados por apoios independentes.
Igrejas românicas de cúpula
 Igrejas românicas de cúpula são igrejas com cúpulas seriadas (próprias do oeste e sul da França), influência direta da arquitetura muçulmana e bizantina. Possuem uma nave única muito ampla, em alguns casos com um transepto saído (Solignac e Angoulême). A abside é tão larga como a nave. A nave central é coberta por uma série de cúpulas sobre pendentes sustentadas por arcos amplos.
Em Germiny-des-Prés observamos uma catedral com cruz grega inscrita num quadrado com uma cúpula central e cúpula nos cantos (planta em quincunce). São Marcos, em Veneza apresenta uma planta em cruz grega em que a cúpula central se ergue muito acima da cúpula real mais baixa e em madeira.
Arquitetura românica de peregrinação
Cluny e Santiago de Compostela são provavelmente os melhores exemplos de igrejas de peregrinação.
A planta é em cruz latina com três a 5 naves abobadadas em pedra. A cabeceira ou charola é constituída por abside, absidíolos e deambulatório. Estas igrejas eram dotadas para receber grandes multidões e procissões, pelo que havia a necessidade do deambulatório, que permitia o decorrer normal das cerimônias simultaneamente com as procissões passando atrás do altar.
Arquitetura da idade Contemporânea
Arquitetura Neoclássica
O Neoclassicismo foi um período artístico e literário, que surgiu como oposição ao Barroco e ao Rococó. Ele teve início em meados do século XVIII e foi até o século XIX. Teve como uma de suas principais características o resgate da cultura greco-romana da Antiguidade. A arquitetura neoclássica foi fundamentada nos ideais clássicos e nas construções erigidas durante o período do Renascimento
Balaustres, platibandas, frontões, pilares e colunas foram algumas das características presentes nos edifícios neoclássicos. E com a Revolução Industrial no ano de 1760, o uso de concreto e posteriormente do metal, foram sendo incorporados na arquitetura, além do desenvolvimento de novas técnicas construtivas.
O "Panteão de Paris" é um dos maiores exemplos da arquitetura desse período localizada na França, com colunas e cúpulas coríntias, copiava exatamente o estilo romano. O "Portão do Brandemburgo", em Berlim, demostra a forte presença desse estilo em outros países europeus, era a réplica da entrada da Acrópole de Atenas, com uma carruagem romana em cima.
A linha mestra do estilo neoclássico eram as figuras severas, desenhadas com exatidão, que apareciam em primeiro plano, sem a ilusão de profundidade dos relevos romanos. A pincelada era suave, de modo que a superfície da pintura parecia polida e as composições eram simples, para evitar o melodrama rococó. Os fundos, em geral, incluíam toques romanos, como arcos ou colunas, e a simetria e as linhas retas substituíam as curvas irregulares.
Algumas características da arquitetura:
materiais nobres (pedra, mármore, granito, madeiras);
processos técnicos avançados;
sistemas construtivos simples;
linhas ortogonais;
formas regulares, geométricas e simétricas;
volumes corpóreos, maciços, bem definidos por planos murais lisos;
uso de abóbada de berço ou de aresta;
uso de cúpulas, com freqüência marcadas pela monumentalidade;
espaços interiores organizados segundo critérios geométricos e formais de grande racionalidade;
pórticos colunados;
frontões triangulares;
a decoração recorreu a elementos estruturais com formas clássicas, à pintura rural e ao relevo em estuque;
valorizou a intimidade e o conforto nas mansões familiares;
decoração de caráter estrutural.
Arquitetura Neoclássica no Brasil
Na arquitetura urbana prevaleceu clareza construtiva. Era caracterizada pela simplicidade formal, com cornijas e platibandas como recurso formal. As paredes, de pedra ou tijolo, eram revestidas e pintadas de cores suaves, como o branco, rosa, amarelo e azul-pastel, apresentavam corpo de entrada salientes, com escadarias, colunatas e frontões e valorizavam a decoração dos interiores com revestimentos e pinturas. Em geral as linhas básicas da composição eram marcadas por pilastras, sobre as quais, nas platibandas, dispunham-se objetos de louça do Porto, como compoteiras ou figuras representando as quatro estações do ano, os continentes, as virtudes,etc. Janelas e portas se destacavam enquadradas em pedra aparelhada e arrematadas em arco pleno, em cujas bandeiras dispunham-se rosáceas mais ou menos complicadas, com vidros coloridos.
As residências urbanas utilizavam-se ainda das mesmas soluções de implantação dos tempos coloniais: sobre o alinhamento das ruas e sobre os limites laterais dos lotes. A parte da frente das residências destinava-se aos salões e a área social da casa, para dentro ficam as alcovas, quartos e salas de jantar, e aos fundos, o serviço. Os porões, que aparecem sob o térreo, marcado pela fileira de óculos alinhados sob as janelas dos salões, são utilizados ora como locais de serviço, ora como depósito de lenha, liberando o térreo para utilização com cômodos de permanência diurna.
As casas rurais obedeciam aos padrões da arquitetura residencial urbana mais modesta, era nos interiores que mais se aproximava dos padrões da Corte, onde graças à cultura do Café se desenvolvia uma intensa vida social. As transformações arquitetônicas mais uma vez se limitavam as superfícies, com papéis decorativos ou pinturas sobre as paredes de terra criando a ilusão de um espaço novo.
 Altar-mor, inspirados na arquitetura neoclássico. Capela de Nossa Senhora do Rossário.
http://www.bahia-turismo.com/salvador/igrejas/capela-rosario.htm
Modernismo
O movimento tem início entre o final do século XIX e inicio do século XX, perdurando até o começo da década de 80 quando outra ideia de arquitetura começa a se difundir: a contemporânea ou pós-moderna.
Com a revolução industrial passa-se a utilizar o ferro de maneira nunca antes vista nas construções. Materiais como o aço e o concreto armado dão aos arquitetos possibilidades inéditas de criação, o que faz com que este estilo se torne completamente diferente de tudo que se viu até então. São engenheiros os pioneiros na utilização das novas técnicas como nos arranha-céus de Chicago ou na famosa Torre Eiffel de Paris.
O que melhor caracteriza a arquitetura moderna é a utilização de formas simples, geométricas, e desprovida de ornamentação, valoriza-se o emprego dos materiais em sua essência como o concreto aparente, em detrimento do reboco e da pintura.
Escola Bauhaus, a instituição de artes, design e arquitetura criada na República de Weimar, na Alemanha, em 1919. influenciou o pensamento modernista e teve uma importância fundamental na arquitetura moderna, sendo que até hoje ela é referência mundial no campo das artes e da arquitetura. ela foi a percursora dos ideais modernistas na Europa e lançou a base da arquitetura moderna.
Os 5 pontos da arquitetura moderna são:
Fachada livre
Janelas em fita
Pilotis
Terraço jardim
Planta livre
Essas características trouxeram mais liberdade aos arquitetos, pois a estrutura tornou-se independente das paredes, sendo possível criar projetos mais orgânicos, curvilíneos e que possibilitem maior integração entre o interior e exterior das obras. E trabalhar melhor as paredes, fachadas e janelas, expandindo a criatividade e as possibilidades estéticas de um projeto.
A excêntrica Casa Fusão foi inspirada em uma escultura e revela a ideia da arquitetura moderna de tentar quebrar com o rigor. Condomínio Alphaville I 
http://casafusao.blogspot.com/
Referências 
https://www.estilosarquitetonicos.com.br/arquitetura-classica/
https://arquibrasil.wordpress.com/arquitetura-neoclassica/
https://arquiteturadobrasil.wordpress.com/arquitetura-neoclassica-no-brasil/
https://www.historiadasartes.com/nomundo/arte-seculo-18/neoclassico/
https://www.todamateria.com.br/arquitetura-grega/
https://archtrends.com/blog/arquitetura-romana/
https://www.vivadecora.com.br/pro/arquitetura/arquitetura-moderna/
https://www.coladaweb.com/artes/arquitetura/arquitetura-moderna
https://www.fuiserviajante.com/bahia/igrejas-salvador/

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