Muletas: Dispositivos Auxiliares para Marcha

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MULETAS
Andreia Gonçalves dos Santos
Bruna Lourrany Da Silva Maciel Passos 
Joana Barbara Santiele De Castro Santos
Luccas Wagner Rocha de Lima 
Centro Universitário São Francisco de Barreiras- UNIFASB 
CURSO DE FISIOTERAPIA
Muletas
A locomoção consiste no ato de se mover de um lugar ao outro, independente da forma como isso seja feito;
A escolha do dispositivo adequado varia de acordo com a força, a resistência e o equilíbrio do usuário;
muletas são úteis para pacientes que precisam usar os braços para propulsão e sustentação parcial de peso, e não apenas para o equilíbrio. 
As muletas existentes são as não-axilares e as axilares
Historia 
Antigamente, as muletas eram feitas a partir de um grande pedaço de madeira de lei. 
Emile Schlick foi o primeiro a patentear a muleta para produção comercial em 1917.
1919, com a Primeira Guerra Mundial iminente, George Hippiwood patenteou uma ponta de borracha mais avançada 
A Lofstrand Crutch, que é uma muleta de apoio de antebraço, foi patenteada por A.R. Lofstrand Jr., por volta dos anos 50
MULETAS:
 São dispositivos auxiliares para marcha disponíveis em dois modelos, as axilares e as de antebraço, que podem ser canadense (que apresenta apoio acima e abaixo do cotovelo) e lofstrand (que apresenta apoio apenas abaixo do cotovelo). Essas órteses atuam aumentando a base de sustentação durante a marcha. Seu diferencial é a sustentação de peso que pode ser em até 80% do peso corporal, dependendo do modelo.
MULETAS CANADENSE E AXILAR: 
Objetivo: Reeducação da marcha, evitando ou diminuindo a carga no segmento.
Indicações: fraturas, luxações, entorses, amputações e pós-operatórios e afecções do membro inferior 
Prescrição: Um par de muletas canadenses ou axilar.
Material: Aço, alumínio e ferro
MULETAS CANADENSE COM APOIO INJETADO FIXO
Objetivos: reeducação da marcha, evitando ou diminuindo a carga do segmento 
Indicação: descarga do membro inferior e bacia.
Prescrição: um par de muletas canadenses com 
 apoio injetado fixo.
Material: Hastes leves de alumínio anodonizado. 
Apoio fixo injetado em nylon, regulagem com pino de engate 
rápido que atravessa os dois tubos (oferecendo mais segurança) 
e rosca de nylon para eliminar barulho nos tubos. 
Ponteira aderente, resistente e flexível de poliuretano, 
tamanho único.
MULETAS CANADENSE ARTICULADA COM APOIO / PUNHO ANATÕMICO
Objetivos: reeducação da marcha, evitando ou diminuindo a carga no segmento. O punho anatômico facilita a adaptação da mão durante a utilização da muleta.
Indicações: Descarga de membro inferior e bacia 
Prescrição: um par de muletas canadenses articuladas com apoio\punho anatômico.
Material: hastes leves de alumínio anodizado. Apoio fixo injetado em nylon, regulagem com pino de engate rápido que atravessa os dois tubos (oferecendo mais segurança) e rosca de nylon para eliminar barulho nos tubos. Ponteira aderente, resistente e flexível de poliuretanos. Tamanho único.
MULETA CANADENSE ARTICULADA:
Objetivos: Reeducação na Marcha, evitado ou diminuído a carga no segmento. Felicitar a atividade sem precisar largar a muleta.
Indicação: Descarga de membro inferior e bacia.
Prescrição: Um par de muletas canadenses articulada.
Material: Hastes leves de alumínio anodizado, braçadeira articuladas de nylon, punho com refletor, três ajustes de altura entre punho e braçadeira, regulagem com pinos de engates rápido que atravessa os dois tubos (oferecendo mais segurança) e rosca de nylon para eliminar barulho nos tubos. Ponteira aderente resistente e flexível, tamanho único.
MULETA CANADENSE FORRADA:
Objetivos: Reeducação na Marcha, evitado ou diminuído a carga no segmento.
Indicação: Descarga de membro inferior e bacia.
Material: Hastes leves de alumínio anodizado, braçadeira articuladas de nylon, punho com refletor, três ajustes de altura entre punho e braçadeira, regulagem com pinos de engates
 rápido que atravessa os dois tubos (oferecendo
 mais segurança) e rosca de nylon para eliminar barulho 
 nos tubos. Ponte aderente e resistente e flexível. 
 Tamanhos P, M e G.
CONSIDERAÇÕES SOBRE A MULETA AXILAR 
A muleta axilar ainda e muito utilizada, principalmente em pacientes idosos e com grande dificuldade de equilíbrio, os quais se sentem mais seguros com sua utilização. 
Orienta-se o paciente sobre a carga dos membros superiores, que deve ser feita no punho, o qual necessita estar nivelado com a articulação coxo femoral, mantendo o cotovelo flexionado cerca de 20 a 30 graus. Não é correto comprimir diretamente a axila, pois a compreensão exagerada pode desenvolver compressão exagerada pode desenvolver compressão do plexo braquial. O posicionamento correto do apoio axilar e cerca de 3cm a 5cm da axila. 
MULETA AXILAR EM ALUMÍNIO 
Objetivo: reeducação da marcha, evitando ou diminuindo a carga no seguimento. 
Indicação: descarga de membro inferior e bacia. 
Prescrição: um par de muletas axilares em alumínio. 
Material: hastes leves de alumínio anodizado. Apoio axilar anatômico com alma de nylon revestida com poliuretano. Apoio de mão anatômico, alma de ferro revestidos com poliuretano e regulagem de altura. Ponteira aderente, resistente e flexível em poliuretano. Tamanhos P, M e G. 
MULETA AXILAR DE MADEIRA 
Objetivo: reeducação da marcha, evitando ou diminuindo a carga no seguimento. 
Indicação: descarga de membro inferior e bacia. 
Prescrição: um par de muletas axilares de madeira
Material: hastes leves de alumínio anodizado. Apoio axilar anatômico com alma de nylon revestida com poliuretano. Apoio de mão anatômico, alma de ferro, revestimento de poliuretano e regulagem de altura. Ponteira aderente, resistente e flexível em poliuretano. Tamanhos P, M e G. 
Os padrões de marcha com muletas possíveis são:
Marcha de 2 pontos: Muleta direita e perna esquerda avançam simultaneamente, em seguida, avançam a muleta esquerda e a perna direita. Fazendo 2 pontos de apoio no solo.
Marcha de 3 pontos: Que permite desde a não sustentação de peso até um grande alívio de carga. Os padrões de 3 pontos são:
Marcha clássica: Em que a perna afetada e as muletas movem-se juntas, sem suporte de peso.
Marcha de toque no pé: Semelhante a anterior, porém o pé afetado toca o chão, após o avanço das muletas e do membro sadio. Esse tipo permite uma melhor propriocepção do indivíduo.
Sustentação parcial de peso: O membro e as muletas avançam simultaneamente fazendo sustentação parcial de peso.
Marcha de 4 pontos: É feito o avanço de uma muleta em seguida o avanço da perna oposta, depois a outra muleta e por fim a perna oposta. Fazendo 4 pontos de apoio com o solo.
Existe também uma variação chamada. Marcha de balanceio: As muletas são colocadas a frente e, posteriormente, o corpo é impulsionado de modo que os pés passem à frente das muletas. Esse tipo de marcha é comum em pessoas com doenças neurológicas.
Recomendações
Referencias
DEANGELIS, Devin. A History of Crutch and Mobility Aid Use. 2017. Disponível em: <<https://moterummtip.com/blogs/news/a-history-of-crutch-and-mobility-aid-use>. Acesso em: 24 de outubro de 2019. 
Guilherme Rodrigues de Paula, Djenane C. Pamplona, Luiza Loureiro, José Carlos L. Santiago e Thiago Porto Carrero. Dispositivo Para Auxílio na Marcha com Muletas Axilares – ENEBI, 2015. Disponível: <<https://ssl4799.websiteseguro.com/swge5/PDF/EEB-2015-0047_17967.PDF Acesso em: 24 de outubro de 2019. 
ROSA, C.S.; DESIGN E TECNOLOGIA ASSISTIVA: DESENVOLVIMENTO DE DISPOSITIVO AUXILIAR DE MARCHA PARA USUÁRIO COM LIMITAÇÃO MOTORA. UFSC, Florianoples,2017. Disponível:<<https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/181784> Acesso em: 24 de outubro de 2019 
SAMPOL, Vidal Antonio. Manual de prescrição de Órtase e Prótase: Cuidados e indicação: Material utilizado no tratamento. Rio de Janeiro: Águia Dourada, 2010.
OBRIGADA