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Isto favorece a identificação entre os membros

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Isto favorece a identificação entre os membros, que se reconhecem como pertencentes a determinado grupo, ao mesmo tempo em que os diferencia de outros grupos.
Segundo o Dicionário de Ciências Sociais, o termo Etnia é utilizado na literatura antropológica, para designar um grupo social que se diferencia de outros grupos por sua especificidade cultural. Esse conceito liga-se aos conceitos de grupo étnico e de cultura e, muitas vezes, é usado como sinônimo de grupo étnico.
Para Dias, a principal diferença entre os grupos étnicos é de ordem cultural. O termo Raça era utilizado para explicar diferenças de cor da pele e classificar os seres humanos.
A Biologia, atualmente, reconhece a limitação do termo e admite que a classificação racial baseada no tipo físico é arbitrária. Características físicas como cor da pele, textura de cabelo, formato da cabeça e dos lábios não revelam diferenças relevantes a ponto de podermos dizer que, biologicamente, os seres humanos pertencem a raças diferentes.
Do ponto de vista sociológico, raça é “uma população em que os membros compartilham certas características físicas herdadas”. Essas características os identificam socialmente. 
Do ponto de vista sociológico, raça é “uma população em que os membros compartilham certas características físicas herdadas”. Essas características os identificam socialmente. 
Da mesma forma que ocorre com a definição biológica, a definição de determinada raça do ponto de vista social depende de um critério de escolha da sociedade.
Segundo Dias, não podemos afirmar que existe uma raça pura porque os seres humanos possuem uma origem comum e as diferenças visíveis são resultantes das adaptações ocorridas ao longo do tempo.
Determinismo Biológico
Existem doutrinas que afirmam que objetos e acontecimentos são e ocorrem de determinada maneira por serem regidos por leis ou forças que os fazem assim. 
Acredita-se que a possibilidade de escapar do determinismo é mínima ou nula. 
De acordo com Laraia (1993), o determinismo biológico é um tipo de teoria que atribui capacidades ou incapacidades específicas, dadas geneticamente a raças ou a outros grupos humanos.
Determinismo Geográfico
Esse conceito é relacionado ao aspecto geográfico, ou seja, o ambiente físico determina a cultura e, por isso, a diversidade cultural é dada pela diversidade geográfica.
Etnocentrismo: definição e exemplos.
Etnocentrismo é um fenômeno universal originado no fato de que o ser humano, ao enxergar o mundo através das lentes de sua Cultura, passa a considerar o seu modo de vida como o mais correto e mais natural.
Relativismo Cultural
Existe uma tendência em abandonar os juízos de valor no que diz respeito às diferentes culturas.
Não existe, em termos de cultura, nem melhor nem pior, nem mais nem menos, nem superior nem inferior. Os padrões de beleza, de justiça, de moralidade etc., são relativos à cultura na qual os indivíduos estão inseridos. 
Existem diferenças no modo de pensar e de agir entre as diversas culturas que, segundo o relativismo cultural, devem ser respeitadas. Porém, muitas vezes essa posição tem sido encarada como descaso, apatia, em relação ao outro.
Relação entre Cultura e Educação
Cultura é uma produção exclusivamente humana. A partir daí percebemos que os mais velhos precisam transmitir a cultura para os membros mais novos, essa transmissão da cultura de uma geração à outra se dá pela educação.  
Por que é necessário transmitir cultura?
Vamos conhecer agora os mitos, a religião e a ideologia como sistemas culturais e suas funções como ferramentas educativas desde as primeiras comunidades humanas.
Mitos
O mito narra a origem do mundo e de tudo o que nele existe de três formas.
Encontrando o pai e a mãe das coisas e dos  seres.
Encontrando uma rivalidade ou aliança entre os seres que fazem surgir alguma coisa no mundo.
Encontrando as recompensas ou castigos que os deuses dão a quem lhes obedece ou desobedece.
Chauí afirma que o mito possui três funções:
Função Explicativa 
Explica o presente por alguma ação passada cujos efeitos persistiram no tempo. Como exemplo, a autora cita a crença de que uma constelação existe porque no passado crianças fugitivas e famintas morreram na floresta e foram levadas ao céu por uma deusa que as transformou em estrelas.
Função Organizativa:
 Organiza as relações sociais (de parentesco, de alianças, de poder, de sexo etc.), legitimando e garantindo a permanência de um sistema complexo de proibições e permissões.
Função Compensatoria
Narra uma situação passada que é a negação do presente e que pode servir para compensar os homens de alguma perda ou para assegurar que um erro do passado foi corrigido no presente, oferecendo uma visão estabilizada e regularizada da natureza e da vida comunitária.
Segundo a autora, o mito tem caráter educativo porque, na narrativa, encontramos mensagens ou normas que acabam orientando os comportamentos necessários para a vida em grupo.
Religião
Religião= religio + ligare
A religião é um vínculo entre o mundo profano (a natureza) e o mundo sagrado, isto é, a natureza habitada por divindades ou um mundo separado da natureza (Chauí, p. 253). 
É importante destacar que a religiosidade é um fenômeno encontrado em todas as sociedades conhecidas até hoje. Muitas religiões já existiram e diversas continuam existindo. 
 
O antropólogo se interessa pelo papel da religião na sociedade, mas não é papel da antropologia fazer julgamentos de valor sobre o conteúdo das religiões.
Ideologia
 Ideologia é um conjunto de convicções e conceitos (concretos e normativos) que pretende explicar fenômenos sociais complexos com o objetivo de orientar e simplificar as escolhas sócio-políticas que se apresentam a indivíduos e grupos.
D. Tracy foi o primeiro autor a fazer uso do termo no sentido de estudo das ideias, no final do século XVIII, sendo empregado da mesma forma por vários autores franceses posteriormente, no século XIX. Ainda no século XIX, a palavra ideologia adquiriu conotação pejorativa, significando ideias abstratas e enganadoras.
Karl Marx e Friedrich Engels vincularam a palavra à ideia de falsa consciência, de ideia distorcida e enganadora, baseada em ilusões, contrapondo-se às teorias ou opiniões científicas.
A ideologia tem estreita ligação com a educação, pois alguns autores de influência marxista percebem a escola como um local onde se reproduzem as falsas consciências com o objetivo de manter o status quo.
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