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HANSENÍASE 
O Brasil possui a maior incidência de hanseníase no mundo e no total de casos é 
superado apenas pela Índia (MS, 2017, sendo o Paraná um dos estados com menor 
número de casos no país. A melhor estratégia para combater a hanseníase é a busca ativa 
de casos, principalmente entre as pessoas que convivem com o doente, pois a detecção 
precoce previne as incapacidades. Todo cidadão também pode contribuir, buscando o 
serviço de saúde assim que perceba algum sinal suspeito. 
DOENÇA 
A hanseníase é uma doença infecciosa crônica causada pela 
bactéria Mycobacterium leprae, caracterizada pelo comprometimento dos nervos 
periféricos, com perda/alteração de sensibilidade cutânea térmica, dolorosa e/ou tátil e de 
força muscular, o que pode gerar incapacidades físicas permanentes, principalmente em 
mãos, pés e olhos. 
O diagnóstico precoce continua sendo o elemento individual mais importante na 
cura da doença, prevenção de deficiências e redução da transmissão e baseia-se em sinais 
e sintomas clínicos e histórico epidemiológico. A baciloscopia do raspado intradérmico, 
exame auxiliar no diagnóstico, pode ser positiva ou negativa dependendo da classificação 
operacional (multibacilar/paucibacilar). O resultado negativo não afasta o diagnóstico de 
hanseníase. 
SINTOMAS 
Manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas, em qualquer parte do 
corpo, com perda ou alteração de sensibilidade térmica (ao calor e frio), tátil (ao tato) e à 
dor, que podem estar principalmente nas extremidades das mãos e dos pés, na face, nas 
orelhas, no tronco, nas nádegas e nas pernas; 
Área de pele seca e com falta de suor, com queda de pelos, especialmente nas 
sobrancelhas; sensação de formigamento; 
Dor e sensação de choque, fisgadas e agulhadas ao longo dos nervos dos braços e 
das pernas, inchaço de mãos e pés; diminuição da força dos músculos das mãos, pés e 
face devido à inflamação de nervos, que nesses casos podem estar engrossados e 
doloridos; 
Úlceras de pernas e pés; caroços (nódulos) no corpo, em alguns casos 
avermelhados e dolorosos; febre, edemas e dor nas juntas; entupimento, sangramento, 
ferida e ressecamento do nariz; ressecamento nos olhos. 
Alguns casos não apresentam lesões de pele, apenas comprometimento de nervos 
periféricos, ocasionando assim alterações de sensibilidade e força muscular, além de 
dores na região dos respectivos nervos. 
 
TRATAMENTO 
Os medicamentos para a hanseníase são chamados de Poliquimioterapia - PQT, 
que é distribuída gratuitamente nas unidades de saúde. Esses medicamentos curam a 
doença, interrompem a transmissão e previnem as incapacidades físicas. Os esquemas 
terapêuticos variam de acordo com a classificação operacional do doente, podendo ser 
Paucibacilar (6 cartelas) ou Multibacilar (12 cartelas) e a dosagem dos medicamentos é 
escolhida de acordo com a idade e peso do paciente. No caso de intolerância a qualquer 
uma das drogas, é possível fazer a substituição por outros medicamentos.

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