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RESUMO TEORIA E FUNDAMENTOS DO DESIGN

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RESUMO TEORIA E FUNDAMENTOS DO DESIGN
UNIDADE I – O QUE É, COMO SURGIU E COMO O DESIGN SE MANIFESTA.
O QUE É DESIGN?
Existem muitas definições do que é design, muitas especialidades e contextos de atuação dentro do campo do design.
Para Löbach (2001), nos últimos anos, tem-se falado e escrito muito sobre o design. A partir dessa exposição, o leigo se vê frente a frente com o conceito de design e apenas imagina do que se trata, mas não entende suas complexas inter-relações.
DESIGN é o termo que nomeia a profissão.
DESIGNER é o nome dado ao profissional da área.
Segundo Cardoso (2004, p.14), “a origem imediata da palavra está na língua inglesa, na qual o substantivo design se refere tanto à ideia de plano, desígnio, intenção, quanto à configuração, arranjo, estrutura”.
Em contrapartida, a origem mais remota da palavra deriva do termo latino designare, verbo que também abrange ambos os sentidos, o de designar e o de desenhar. Mozota (2011, p.15) acredita que, dependendo do contexto, a palavra design pode significar plano, projeto, intenção, processo ou esboço, modelo, motivo, decoração, composição visual, estilo, sendo que, “no sentido de intenção, design implica a realização de um plano por meio de um esboço, padrão ou composição visual”.
O Internacional Council of Societies of Industrial Design – ICSID afirma que o design tem a tarefa de:
• promover a sustentabilidade global e a proteção ambiental; 
• oferecer benefícios e liberdade à comunidade humana; 
• apoiar a diversidade cultural apesar da globalização mundial; 
• fornecer produtos, serviços e sistemas em formas que sejam expressivas (semiótica) e coerentes (estética) com sua complexidade própria.
Atualmente tem-se uma definição mais atualizada que considera o design como:
• Processo estratégico de resolução de problemas impulsiona a inovação
• Ele preenche a lacuna entre a realidade e o que é possível. 
• É uma profissão transdisciplinar 
• O design fornece uma maneira mais otimista de olhar para o futuro reformulando os problemas 
• Oferece novos valores e vantagens competitivas através das esferas econômica, social e ambiental.
COMO O DESIGN SE MANIFESA E QUAL O PAPEL DO DESIGNER?
De acordo com o Council for Interior Design Qualification (CIDQ, 2015), é comum que os termos decoração de interiores e design de interiores sejam utilizados alternadamente, quando, na verdade, essas profissões diferem em aspectos críticos. Enquanto a decoração de interiores é a ornamentação de um espaço com coisas bonitas ou da moda, o design de interiores é a arte e a ciência de compreender o comportamento das pessoas para criar espaços funcionais dentro de um edifício.
Na interpretação de Gomes Filho (2006), o design de interiores envolve a concepção e planejamento de espaços internos privados e públicos, o que inclui espaços residenciais, comerciais, empresariais, industriais, culturais, de lazer e outros semelhantes, além de veículos aéreos, marítimos e terrestres.
OS DESIGNERS DE INTERIORES SÃO RESPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO, PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DSO ESPAÇOS, ESCOLHENDO E COMBINANDO OS DIVERSOS ELEMENTOS DE UM AMBIENTE.
Esse profissional estabelece relações funcionais e estéticas em relação ao que se pretende produzir, harmoniza em um certo espaço móveis, objetos e acessórios, procurando conciliar conforto, praticidade e beleza. Seleciona cores, materiais, acabamentos e iluminação, utilizando tudo de acordo com o ambiente e adequando o projeto às necessidades, às preferências e à disponibilidade financeira do cliente. Além disso, administra o projeto de interiores, estabelece cronogramas, fixa prazos, define orçamentos, acompanha a execução do projeto e coordena o trabalho de pedreiros, marceneiros, gesseiros, pintores, eletricistas e outros profissionais.
Olhar página 21 designer de interiores segundo Gibbs.
DESIGN DE MODA
Conforme Palomino (2013, p. 14), a moda “é um sistema que acompanha o vestuário e o tempo, que integra o simples uso das roupas no dia a dia a um contexto maior, político, social e sociológico”; ao seguir, reproduzir e/ou simbolizar as transformações ocorridas entre um determinado espaço de tempo e o outro, a moda reflete as sociedades.
DESIGN GRÁFICO 
O design gráfico (termo cunhado pelo tipógrafo americano William Addison Dwiggins) se manifesta, como a atividade de planejamento de projetos relativos à linguagem visual, que articula texto e imagem aplicados aos mais variados suportes e situações e, ainda, compreende as noções de projetos gráficos, identidade visual corporativa, projetos de sinalização e design editoria.
DESIGN DE PRODUTO
De acordo com Gomes Filho (2006), os designers de produto intervêm em praticamente todos os setores: 
• Produtos de uso, como veículos, mobiliários, utensílios domésticos, eletrodomésticos, eletroeletrônicos, calçados, joias e embalagens. 
• Máquinas e equipamentos em geral, instrumentos, dispositivos e acessórios. 
• Componentes de ambientes em geral, que englobam produtos que configuram postos de trabalho ou de atividades. 
COMO, ONDE E QUANDO: AS DIMENSÕES HISTÓRICA DO DESIGN
Embora o design como método de fabricação de artefatos tenha sido evidenciado já na Pré-História, o reconhecimento da prática da atividade ocorreu apenas no início do século XX, num contexto de renovação cultural, quando se observa a passagem da fabricação manual de artefatos para o projeto e fabricação industrial.
Dessa forma, as bases do design começam a se formar a partir dos reflexos da Revolução Industrial e por meio do surgimento de movimentos como Arts and Crafts, na Inglaterra, na segunda metade do século XIX, e a Deutscher Werkbund, na Alemanha, em 1907.
Soma-se ao surgimento desses movimentos a criação, em 1919, na Alemanha, da Bauhaus, conforme Cardoso (2008, p. 135), a escola de design que concretizou a ideia (propagada pela Werkbund) de que: “a forma ideal de qualquer objeto deve ser determinada pela sua função, atendo-se sempre a um vocabulário formal rigorosamente delimitado por uma série de convenções estéticas bastante rígidas”.
Em 1951, surge em Ulm uma nova escola que se opunha ao styling americano e que, portanto, dava continuidade ao trabalho interrompido da Bauhaus e, assim, pregava a padronização dos objetos e apostava na racionalização e no racionalismo como fatores determinantes para as soluções de design.
A partir da década de 70, a Escola Superior de Desenho Industrial (ESDI) no Brasil tornou-se a matriz para a maioria das escolas de design brasileiras.
UNIDADE II - ELEMENTOS DO DESIGN
O PONTO
O ponto é uma superfície material visível ao olho humano, a menor unidade gráfica, um elemento visual que NÃO TEM comprimento ou largura, não ocupa nenhuma área ou espaço. Ele corresponde a um par de coordenadas x e y, portanto, indica uma posição no espaço.
Ele é um elemento visual simples e muito pequeno que não pode ser decomposto em outras unidades , em contrapartida uma massa de pontos torna-se textura, forma ou plano.
Dois pontos são um instrumento de medição do espaço no meio ambiente, são o inicio e o fim de uma linha.
É tudo aquilo que é pequeno em relação aos elementos que o cercam.
Em grande número e justaposto, criam a ilusão de tom ou de cor.
Os pontos como elementos visual podem aparecer de diversas formas em um projeto.
A LINHA
	Um dos elementos mais notáveis e percebidos. Direciona o olhar. Sugere movimento.
	A linha pode ser definida como um ponto em movimento ou a trajetória de um ponto em movimento.
	A linha tem comprimento e espessura mais não tem largura.
	Linhas retas e verticais geram a sensação de amplitude vertical e formalidade, em contrapartida, as linhas retas e horizontais geram ampliação da largura ou comprimento e menos formalidade.
LINHA RETA – De caráter mais formal, direto e masculino. Utilizada em sentido horizontal, vertical ou diagonal.
LINHA RETA HORIZONTAL – é tranquilizante, relaxante, estável e informal. Utilizada para alongar ou alargar o ambiente.
LINHA RETA VERTICAL – é imponente, rígida e formal,sugerindo superioridade. Utilizada para alongar o pé direito do ambiente. 
LINHA RETA DIAGONAL (INCLINADA) - é ativa, dinâmica, interessante e sugere movimento. Quando mal utilizada causa sensação de confusão, desconforto, desordem e inquietude.
LINHA CURVA – Predominantemente feminina, suave, leve, dinâmica, sedutora e também sugere movimento. Pode direcionar e orientar a circulação. Ideal para cantos e extremidades de objetos destinados ao público infantil. 
Assim, linhas curvas trazem suavidade e feminilidade, linhas retas masculinidade, linhas verticais geram amplitude vertical e formalidade, as horizontais ampliam a largura e são menos formais, linhas diagonais sugerem movimento, enquanto as linhas quebradas podem gerar inquietação por conta da sua construção descontinuada.
FORMA - É a parte externa de alguma coisa
	 A forma pode ser vista ocupando um espaço, forma positiva, mas também como um vazio circundado por espaço ocupado, forma negativa.
	O círculo, o quadrado e o triângulo equilátero são considerados as três formas básicas cada uma delas tem propriedades e significados específicos. 
Círculo: forma sem interrupção e curva, cujo contorno é equidistante de seu ponto central e associado à infinitude, calor e proteção;
Quadrado: figura de quatro lados de mesmo comprimento e 4 ângulos retos iguais, relacionado à honestidade, retidão e esmero 
Triângulo equilátero: tem 3 lados e ângulos idênticos, referido à ação, conflito e tensão.
	Formas geométricas são mais simples, óbvias e previsíveis. Formas mais complexas podem agregar interesse e surpresa ao projeto.
Os signos e sensações criadas pelas formas acontecem da mesma forma que as linhas.
A forma de um objeto não é mais importante que a forma do espaço em torno dele.
PLANO 
O plano é uma superfície lisa, que, por definição, tem comprimento e largura, embora, no espaço, o plano não possa ser representado sem espessura.
Um plano pode ser paralelo á superfície da imagem ou inclinar-se e recuar no espaço. Tetos, paredes, pisos e janelas são planos físicos.
ESPAÇO – é o ambiente que vai ser projetado, pode ser pequeno ou grande.
Para o design, o espaço pode se configurar de diferentes maneiras, mas invariavelmente é ele que vai receber os elementos compositivos, é, portanto, o ponto de partida da criação.
A sensação de espaço depende diretamente da maneira de como são usados outros elementos textura, proporção, cor e iluminação.
	Deve ser tratada como um respiro entre as informações visuais de uma composição.
DIREÇÃO
	As formas básicas representam três direções fundamentais e significativas: o quadrado, a horizontal e a vertical; o triângulo, a diagonal; o círculo, a curva.
	As formas direcionais horizontal e vertical são referências primárias do homem, significa estabilidade e equilíbrio em todas as questões visuais.
	A força direcional diagonal se opõe a estabilidade das direções horizontal e vertical. Ela e a força mais instável, provocadora e perturbadora das formulações visuais.
	As formas direcionais curvas são associadas á abrangência, repetição e calor.
MOVIMENTO 
Em uma composição visual o movimento não é nada além de uma representação. É um tipo de mudança e como tal pode ser subentendido ou literal.
VOLUME OU DIMENSÃO
O volume é um espaço vazio definido por pontos, linhas e planos que se expressa por projeções nas três dimensões do espaço.
A dimensão real é o elemento dominante no design e em qualquer material visual em que se lida com o volume total e real.
Tudo que nos rodeia , assim como nós, tem altura, largura e profundidade, ou 3 dimensões.
ESCALA E PROPORÇÃO
Refere-se ás dimensões exatas de um objeto ou á correlação exata entre uma representação e a coisa real que ela representa.
A medida é parte integrante da escala, porém mais importante do que a medida é a justaposição.
A escala representa o tamanho real de um objeto em relação a um padrão reconhecido, enquanto a proporção é a forma como relacionamos visualmente todas as partes de um todo.
Proporção é a relação entre duas medidas, duas áreas, dois espaços, volumes ou partes de uma mesma composição ou unidade. Muito importante para harmonia de uma composição. Um ambiente pode ficar visualmente maior ou menor de acordo com a proporção dos elementos dele inseridos.
Existem fórmulas de proporção nas quais a escala pode basear-se, a mais conhecida é a seção áurea.
TEXTURA E PADRONAGEM
Cada material apresenta uma textura diferente, ou seja, tem superfícies com propriedades específicas que podem ser suaves ou ásperas, lisas ou decoradas, foscas ou polida, macias ou duras.
São partes integrantes dos materiais.
Podem ser visuais ou táteis.
Texturas palpáveis afetam a maneira como uma peça é sentida pelas mãos, mas também afetam sua aparência.
Texturas táteis existem em todos os tipos de superfícies, porque podem ser sentidas.
Possuem características estéticas, funcionais e emocionais.
Seus efeitos são valorizados com a iluminação correta.
A beleza da textura no design encontra-se, com frequência na pregnância de sua justaposição ou contraste.
Textura visuais: são aquelas que somente vemos, sem senti-las. Ex: piso vinílico.
Textura táteis: são tridimensionais, podemos tocar e sentir o material. A sensação tátil de um material traz experiências e sensações.
PADRONAGEM
Criada a partir da repetição de um motivo.
Pode estar representada em um material ou associações de materiais ou formas.
É resultado de um processo criativo racional, intencional e elaborado.
Seu uso dá unidade e pregnância ao projeto.
LUZ – desencadeia o mecanismo da visão e provoca a sensação visual da cor
A luz que vemos chama-se, apropriadamente, luz visível. Há, além dessa, luzes invisíveis, como a luz gama, ultravioleta, infravermelha e a luz de micro-ondas, dentre outras.
A luz visível é de natureza eletromagnética e que se propaga em ondas, da fonte ao receptor.
A combinação de três cores primárias da luz, é chamada hoje de mistura aditiva (ou modelo RGB),(vermelho, verde, azul-violeta).
COR – percebemos a cor por meio da ação da luz.
Cor é uma sensação visual provocada pela luz refletida das superfícies pigmentadas dos objetos MISTURA SUBTRATIVA (ciano, magenta e amarelo)– CMYK. Percebemos a cor por meio da ação da luz e também pelo modo como as superfícies pigmentadas respondem á ação da luz.
Um dos principais elementos de um projeto de design. Elas influenciam diretamente o emocional e o psicológico das pessoas. As cores também são elementos extremamente funcionais dentro de um projeto de interiores. Pessoas de diferentes culturas tem diferentes interpretações das cores. A luz e cor se relacionam perfeitamente.
Isaac Newton organizou as cores em torno de um disco para descrever a relação entre elas, chamado de círculo cromático: que nos apresenta cores primárias (vermelho, amarelo e azul) como os matizes puros, que não resultam da mistura de outras matizes e a partir dos quais todas as outras cores são criadas. Já as cores secundárias (laranja, violeta e verde) são aquelas que provêm da mistura de suas cores primárias: enquanto as terciarias (como o vermelho-alaranjado ou verde-amarelado, dentre tantas outras) resultam da mistura de uma cor primária com uma secundária.
De um lado do círculo temos as cores quentes, que vão do vermelho ao amarelo, incluindo o laranja, conhecidas como cores progressivas. Do outro lado estão as cores frias, que incluem os tons de verde, azul e violeta e que ao contrario das cores quentes, são consideradas recessivas, pois parecem afastar-se do observador.
Por meio do círculo cromático também podemos estabelecer relações denominadas esquemas cromáticos – esquema complementar. As cores complementares são aquelas localizadas em lados opostos do círculo cromático, como vermelho e verde, azul e laranja. Essa duplas de cores constroem temperaturas opostas e contrastantes.
Ao contrário das complementares que estão distantes no círculo cromático, as análogas são cores vizinhas que se encontram lado a lado no círculo.Esquema triádico – é baseada em três cores equidistantes no circulo cromático. Podem ser primarias, secundárias ou terciárias.
Separação complementar – é um esquema de três cores, mais sofisticado, compreende a seleção de uma cor e a partir dela, mais duas cores que cercam seu complemento.
Esquema duplo complementar – usa dois pares diferentes de complementares.
Esquema monocromático – é fundamentado na escolha de uma única cor com variações criadas pelo ajusto do brilho ou saturação.
UNIDADE III – ELEMENTOS QUE INFLUENCIAM O DESIGN
MATERIAIS
Com a Revolução Industrial, ocorreram profundas transformações em âmbito cultural, social e econômico, o que tornou acelerada a multiplicidade de materiais disponíveis para a produção de produtos. Nesta época, houve o impulso do design devido à necessidade de criação de produtos e o planejamento da produção com base no desenvolvimento em série.
Escolha dos materiais se dá de acordo com suas propriedades (mecânicas, térmicas e químicas), características estéticas e simbólicas. De acordo com a consideração do impacto ambiental que este material causa (produção, tempo de vida e descarte). Custo x benefício (durabilidade).
• Os materiais Podem transformar o design, assim como têm força para transformar nossas vidas. 
• Portam significados perceptíveis para os usuários e portanto, podem influenciar as suas escolhas e preferências. 
• Projeto de design ganha personalidade por meio dos materiais nele aplicados.
O bom design é aquele que leva em consideração o uso mais eficiente dos materiais, ou seja, de suas propriedades e da maneira como pode ser conformados.
TECNOLOGIA E GLOBALIZAÇÃO
A tecnologia foi descoberta e se desenvolveu com a finalidade de aumentar a qualidade de vida do homem. Hoje, vivemos em um mundo conhecido como detentor de uma rede de alcance mundial. Boa parte da história do design passa pela configuração dessas redes.
Vivemos em um tempo em que as transformações praticamente correm à nossa frente todos os dias. Informações, imagens, produtos e serviços novos e em superabundância. O design, tanto participa da evolução da tecnologia, como também é parte da globalização.
A tecnologia não transformou apenas os produtos de design, mas a forma como o designer cria e projeta, assim como tornou mais complexos os problemas que nos propomos a solucionar, as soluções agora devem superar a multiplicidade de informações e os efeitos da globalização, além das demandas habituais da sociedade.
A tecnologia não tira a criatividade e a capacidade de desenvolvimento do designer, porém é necessário refletir sobre o limite da tecnologia em gerar soluções para os problemas e projetos, pois esse despejar de informações sobre nós não pode limitar o que podemos fazer e nem nos deixar totalmente dependentes do que ela pode proporcionar. Portanto, é um desafio a nossa profissão utilizar a tecnologia como ferramenta sem que ela se torne superficial o processo criativo do designer.
SUSTENTABILIDADE E ECOLOGIA
A questão ambiental hoje carrega problemas como mudanças climáticas, diminuição de recursos da biodiversidade, escassez de água, crescimento populacional e urbano, aquecimento global e descarte errado do lixo. 
• Cabe ao designer pensar cada vez mais em termos do ciclo de vida do objeto projetado, gerando soluções que otimizem três fatores: 
1. Uso de materiais não poluentes e de baixo consumo de energia.
 2. Eficiência de operação e facilidade de manutenção do produto.
 3. Potencial de reutilização e reciclagem após o descarte.
UNIDADE IV – PRINCÍPIOS DO DESIGN
EQUILÍBRIO
Tem o objetivo de dispor de forma equivalente as partes que compõe o todo no espaço. O peso visual de um objeto neutraliza o de outro objeto. Entre objetos semelhantes ou iguais, mas em posições diferentes ou entre objetos diferentes.
Composição simétrica - elementos dispostos de forma idêntica em ambos os lados de um eixo central.
Composição assimétrica - elementos diferentes dispostos de forma desigual geram uma composição assimétrica.
De maneira geral, a simetria resulta numa composição mais calma e tranquila, enquanto algo mais dinâmico pode ser alcançado se os elementos forem organizados assimetricamente. A simetria tende ao equilíbrio e à falta de movimento, enquanto a assimetria dá movimento e tensão espacial ao design (DABNER et al. , 2014, p. 38).
Equilíbrio radial - ocorre o movimento circular ao redor do ponto central da composição (em direção ao centro ou a partir dele)
CONTRASTE
Permite ressaltar o peso visual de um ou mais elementos, elimina as incertezas e quebra a monotonia. É um tipo de comparação que evidencia as diferenças. Pode ser aplicado a todos os elementos do design e, por esse motivo, ocorre todo o tempo.
“Há contraste quando uma forma é circundada por espaço vazio. Há contraste quando uma linha reta encontra uma curva. Há contraste quando uma forma é muito maior que outra. Há contraste quando as direções verticais e horizontais coexistem.” (WONG, 1998, p. 105).
HARMONIA
Diz respeito à disposição bastante organizada do todo ou entre as partes dele, nela predominam os fatores de equilíbrio simétrico, de ordem, alinhamento e de regularidade visual.
REPETIÇÃO
A repetição acontece quando diversos objetos com uma mesma característica são dispostos em uma composição, mesmo que outras características desse objeto sejam diferentes. Forma, tamanho, cor, direção e textura, individualmente ou em conjunto, podem ser repetidos num projeto de design, provocando também um movimento organizado e contínuo que pode produzir ritmo na composição.
RITMO
Refere-se a qualquer movimento gerado por uma repetição e é bastante empregado para a organização das formas e espaços.
Embora seja reconhecido mais facilmente quando a repetição forma um padrão linear, o ritmo também pode ser criado pela repetição de séries não lineares de elementos.
GRADAÇÃO
A gradação é considerada uma mudança progressiva e em ritmo uniforme, usada e referência ao aumento ou diminuição da saturação de um tom, de uma textura ou do tamanho de um objeto. Ela pode ser aplicada individualmente ou e conjunto, com a maioria dos elementos.
RADIAÇÃO
Pode ser descrita como um caso especial de gradação já que elementos regularmente repetidos em torno de um centro comum produzem um padrão de radiação. 
Distinção entre radiação e gradação: 
É, normalmente, multissimétrico, ou seja, a simetria se configura tanto no eixo vertical como no horizontal e no diagonal.
Tem um ponto focal normalmente localizado no centro da composição, além de se bastante forte.
Pode gerar energia ótica e movimento a partir do centro ou em sua direção.
ÊNFASE
De alguma maneira, todas as composições precisam ter algum tipo de ênfase. Qualquer elemento pode ser utilizado para atrair a atenção do observado e, portanto, como foco visual, desde que sejam óbvios, chamativos ou que quebrem a estabilidade de uma composição simétrica pela sua disposição no espaço. É regularmente alcançada quando há aplicação do contraste em uma composição.
UNIDADE
Qualidade do que é um ou único ou uniforme; homogeneidade, igualdade, identidade, uniformidade; - coordenação ou harmonia das partes de uma obra; - aquilo que, num conjunto forma um todo completo.

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