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Avaliação Segmento Vertebral

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Avaliação Segmento Vertebral
Flexão do Pescoço (Cervical)
Longo da cabeça, longo do pescoço, reto anterior da cabeça, escalena anterior, esternocleidomastóideo. 
Teste com gravidade eliminada: 
Não existe teste específico 
■ Para grau 3: Paciente flexiona a cabeça e o pecoço através da ADM plena, sem resitência 
■ Para grau 2: Paciente flexiona a cabeça e pescoço através da ADM parcial 
■ Para grau 1: Não existe movimento, porém percebe-se uma contração palpável 
■ Para grau 0: Não existe movimento nem contração
Flexão Cervical Ântero-lateral
Esternocleidomastóideo 
Teste com gravidade eliminada: 
Não existe teste específico 
■ Para grau 3: Paciente flexiona a cabeça e o pecoço através da ADM plena, sem resitência 
■ Para grau 2: Paciente flexiona a cabeça e pescoço através da ADM parcial 
■ Para grau 1: Não existe movimento, porém percebe-se uma contração palpável 
■ Para grau 0: Não existe movimento nem contração
Extensão do Pescoço
Eretor da espinha, oblíquo superior da cabeça, retos posteriores maior e menor da cabeça, semi-espinhais da cabeça e dos pescoço, esplênios da cabeça, trapézio superior. 
Teste com gravidade eliminada: 
Não existe teste específico 
■ Para grau 3: Paciente flexiona a cabeça e o pecoço através da ADM plena, sem resitência 
■ Para grau 2: Paciente flexiona a cabeça e pescoço através da ADM parcial 
■ Para grau 1: Não existe movimento, porém percebe-se uma contração palpável 
■ Para grau 0: Não existe movimento nem contração
Flexão de Tronco
Reto Abdominal 
Graus de força: 
Grau 5: paciente flexiona o tronco contra a gravidade com a mãos atrás da cabeça
Grau 4: paciente flexiona o tronco contra gravidade com os braços cruzados a frente ○ Grau 3 +: paciente completa o teste com os braços ao lado do corpo 
Grau 3: paciente eleva a cabeça e a coluna até afastar as escápulas da maca 
Grau 2: paciente eleva cabeça e cervical com os braços ao lado do corpo 
Grau 1: Não existe movimento movimento, apenas contração palpável 
Grau 0: Não existe movimento nem contração
Rotação do Tronco
Oblíquo externo, oblíquo interno 
Grau de força: 
Grau 5: Paciente flexiona e roda do tronco através da ADM plena 
Grau 4: Paciente flexiona e roda do tronco através ADM plena com braços cruzados a frente 
Grau 3: Paciente flexiona e roda o tronco através da ADM plena com os braços ao lado do corpo 
Grau 2: Paciente sentado roda o tronco através da ADM plena
Extensão de Tronco
Eretor da espinha (porção torácica e lombar), multifído, semi-espinhoso do tórax, quadrado lombar 
Grau de força: 
Grau 5: Paciente estende o tronco através de ADM plena com as mãos na nuca 
Grau 4: Paciente estende o tronco através da ADM plena com as mãos na lombar 
Grau 3: Paciente estende o tronco através da ADM plena com as mãos ao lado do corpo 
Grau 2: Paciente estende o tronco através da ADM parcial com as mãos ao lado do corpo 
Grau 1: Sem movimento, mas contração palpável 
Grau 0: não existe contração
Elevação Pélvica
Quadrado lombar, iliocostal lombar 
Teste: 
Posição do paciente: decúbito ventral ou dorsal, extremidades fora da maca 
Resistência: examinador traciona o membro inferior do lado examinado 
Grau de força:
Grau 5: Paciente mantém uma elevação pélvica contra uma resistência máxima 
Grau 4: Paciente mantém uma elevação pélvica contra uma resistência moderada 
Grau 3: Paciente mantém uma elevação da pélvica contra uma ressitência mínima 
Grau 2: Paciente eleva a pelve através da ADM plena sem resistência 
Grau 1: Não existe movimento, apenas contração palpável
Grau 0: Não existe movimento, nem contração
Testes cervicais específicos
Teste de Compressão Foraminal (Teste de Spurling)
Teste de compressão foraminal. O paciente exiona a cabeça para um lado (1) e o examinador pressiona diretamente para baixo na cabeça (2).
Posição do Paciente: O paciente está sentado.
Posição do Examinador: O examinador fica de pé ligeiramente atrás do paciente.
Primeiramente, o paciente inclina ou exiona lateralmente a cabeça para o lado não afetado primeiro e então para o lado afetado. O examinador posiciona ambas as mãos sobre o topo da cabeça do paciente. O examinador pressiona cuidadosamente e diretamente para baixo na cabeça, observando qualquer manifestação ou alteração nos sinais e sintomas.
Teste de Compressão Cervical Máxima
Posição do Paciente: O paciente está sentado. 
Posição do Examinador: O examinador está ligeiramente atrás do paciente. 
O lado sem sintomas é testado primeiro. O paciente exiona lateralmente a cabeça e então realiza uma rotação para o mesmo lado. O examinador posiciona uma das mãos no ombro contralateral para estabilizar o tronco e a outra mão no topo da cabeça do paciente; uma força para baixo é então aplicada à cabeça. O teste é repetido no lado afetado. Se a cabeça é então colocada em extensão (assim como exão lateral e rotação) e compressão é aplicada, o forame intervertebral é estreitado ao máximo para o lado do movimento e os sintomas serão acentuados. 
Teste de compressão de Jackson
Posição do Paciente: O paciente está sentado. 
Posição do Examinador: O examinador fica de pé ligeiramente atrás do paciente. 
O paciente faz uma rotação da cabeça primeiramente para o lado não envolvido. O examinador então posiciona ambas as mãos no topo da cabeça do paciente e cuidadosamente pressiona diretamente para baixo na cabeça. O teste é repetido com a cabeça em rotação para o lado envolvido.
Teste de distração (descompressão)
Posição do Paciente: O paciente está sentado. 
Posição do Examinador: O examinador fica de pé imediatamente próximo ao paciente. 
O examinador posiciona uma das mãos abaixo do queixo do paciente e a outra mão abaixo do occipital. O examinador então vagarosamente suspende a cabeça do paciente, com o efeito de aplicar tração à coluna cervical.
Deslizamento em tração da coluna cervical. 
Posição do Paciente: O paciente está em supino. 
Posição do Examinador: O examinador está sentado ou de pé próximo à cabeça do paciente. 
O examinador posiciona uma das mãos em torno do queixo do paciente e a outra mão sobre o occipital. Tração então é aplicada diretamente em uma direção longitudinal, com a maior parte do arranque ocorrendo por meio do occipital. 
Testes de Tensão do Membro Superior (Ttms) (Tensão do Plexo Braquial ou Teste de Elvey)
Posição do Paciente: O paciente repousa em supino na maca de tratamento. A cabeça deve ser posicionada em posição neutra, sem travesseiro abaixo da cabeça ou joelhos. As pernas não devem se cruzar. 
Posição do Examinador: O examinador é posicionado diretamente próximo ao ombro que será testado. 
Teste da artéria vertebral (quadrante cervical). 
O examinador passivamente move a cabeça do paciente e o pescoço em extensão e fexão lateral (1) e então em rotação (2), mantendo por 30 segundos.
Posição do Paciente: O paciente está em supino. 
Posição do Examinador: O examinador é posicionado na cabeceira da maca.
Teste de Cisalhamento Atlantoaxial Lateral (Transverso)
A, Teste de cisalhamento atlantoaxial lateral. B, As articulações metacarpofalangeanas de encontro aos processos transversos
Posição do Paciente: O paciente está em supino com a cabeça sustentada. 
Posição do Examinador: O examinador está posicionado à cabeceira da maca. 
O examinador posiciona a lateral radial da segunda articulação MCF de uma das mãos de encontro ao processo transverso do atlas (C1) e a segunda articulação MCF da outra mão de encontro ao processo transverso oposto do áxis (C2). O examinador então empurra cuidadosamente as mãos ao mesmo tempo (em direção medial), causando um cisalhamento de uma vértebra sobre a outra (i.e., a vértebra acima cisalha sobre a vértebra abaixo). Cada nível vertebral pode ser testado de modo similar. 
Pressão Vertebral Central Posteroanterior (Pvcpa)
Pressão vertebral central posteroanterior sobre a extremidade do processo espinhoso. 
Posição do Paciente: O paciente está em prono. 
Posição do Examinador: O examinadorestá de pé próximo à cabeça do paciente. 
O examinador posiciona as pontas de ambos os polegares sobre o processo espinhoso do segmento testado (p. ex., C4). Iniciando no processo espinhoso de C2 e trabalhando em direção descendente até o processo espinhoso de T2, a pressão é aplicada por meio dos polegares, com o examinador empurrando cuidadosamente a partir dos ombros. A vértebra-alvo é empurrada para frente. O examinador deve tomar cuidado em aplicar a pressão vagarosamente, com cuidadosos movimentos controlados, para “sentir” o movimento, o qual na realidade é mínimo. Esse “elasticidade” pode ser repetido diversas vezes para determinar a qualidade do movimento e a sensação final.
Pressão Vertebral Central Posteroanterior (Pvcpa)
Pressão vertebral central posteroanterior. 
Posição do Paciente: O paciente ca em posição prona. Travesseiros ou almofadas podem ser usados para colocar a coluna lombar em posição neutra.
Posição do Examinador: O examinador fica em pé, adjacente à coluna lombar do paciente. 
O examinador coloca as pontas dos dois polegares no processo espinhoso da vértebra a ser testada. Começando no processo espinhoso de L5 e trabalhando para cima até o processo espinhoso de L1, ele então aplica pressão posterolateral nos polegares, empurrando cuidadosamente a partir dos ombros, não dos polegares. Cada vértebra é empurrada em sentido anterior. Ele deverá cuidar para aplicar a pressão lentamente, com movimentos cuidadosamente controlados, para “sentir” o movimento, que na verdade é mínimo. Esse “teste de mola” pode ser repetido várias vezes para determinar a qualidade do movimento e da sensação final.
Teste de Trendelenburg Modificado
Teste de Trendelenburg / raiz do nervo S1. A, Visão de frente, resultado negativo do teste. B, Visão lateral, resultado negativo do teste. C, Visão de trás, resultado positivo para um glúteo médio direito fraco.
Avaliar a fraqueza do glúteo médio ou coxa vara; esse teste também pode ser usado para avaliar lesões na raiz do nervo de S1. 
Posição do Paciente: O paciente fica em pé, sem apoio. 
Posição do Examinador: O examinador fica posicionado de modo a ver a posição pélvica do paciente.
Testes de Varredura Lombar/Quadril
Teste de Flexão em Pé 
Teste de Fanning para sacro 
Teste de Gillet
Slump Teste (Teste de Estiramento da Dura-Máter em Posição Sentada)
G, Enquanto mantém o joelho estendido e a coluna cervical exionada, o examinador dorsiexiona o pé. H, O paciente estende a cabeça, o que deve aliviar qualquer sintoma. Se os sintomas são reproduzidos em qualquer estágio, os movimentos sequenciais adicionais não são experimentados.
 Para avaliar o impacto da dura e da medula espinal ou raízes nervosas. 
Posição do Paciente: O paciente senta-se na extremidade da maca de avaliação com as pernas sustentadas, os quadris em posição neutra (i.e., nenhuma rotação, abdução ou adução) e as mãos atrás das costas. Nessa posição, o paciente não deve ter sintomas.
 Posição do Examinador: O examinador senta-se ou ca de pé diretamente adjacente ao paciente, de modo a controlar a movimentação da cabeça e extremidade inferior.
Teste de Lasègue
Teste de elevação da perna estendida. A, Os sintomas radiculares são precipitados do mesmo lado com a elevação da perna estendida. B, A perna é abaixada lentamente até o alívio da dor. C, Aplica-se então a dorsiexão no tornozelo, provocando a volta dos sintomas; isso indica resultado de teste positivo. D, Para tornar os sintomas mais provocativos, o pescoço poderá ser etido elevando-se a cabeça ao mesmo tempo em que se aplica a dorsiflexão no tornozelo.
Posição do Paciente: O paciente ca em posição supina. O quadril é girado e aduzido em orientação medial e o joelho é estendido. A cabeça deverá car em posição neutra e as mãos ao lado do corpo. 
Posição do Examinador: O examinador ca adjacente à pelve da perna que está sendo testada, colocando a mão sobre o joelho do paciente para estabilizá-lo em extensão. A outra mão agarra o tornozelo do paciente, sendo usada para elevar a perna para cima.
Teste de Tração do Nervo Femoral
A, O quadril e o joelho são colocados em extensão. B, A seguir, o joelho é fletido. OBJETIVO Testar a restrição de movimento do nervo femoral ou um quadro patológico da raiz do nervo L2-L4.
 Posição do Paciente: O paciente ca de lado. Inicialmente, para testar a perna não acometida, o paciente repousa sobre o lado acometido com o membro lesado etido levemente no quadril e joelho, para evitar a rotação pélvica. As costas deverão estar retas e a cabeça levemente etida e apoiada em um travesseiro para manter o alinhamento neutro. Para testar o lado afetado, o paciente repousa sobre o lado não envolvido e o teste é repetido. 
Posição do Examinador :O examinador fica em pé, atrás da região glútea do paciente.

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