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9 Apostila Técnicas de Mobilização Articular de Maitland

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Técnicas de Mobilização Articular de Maitland 
EBRAFIM 
Escola Brasileira de Fisioterapia Manipulativa 
www.ebrafim.com 
Técnicas de Mobilização Articular de Maitland 
Formação em Osteopatia Estrutural 
 
OSTEOPATIA ESTRUTURAL www.ebrafim.com 
 
 
Copyright by Osteopatia Estrutural Todos os direitos reservados 1 
 
MAITLAND - COLUNA VERTEBRAL 
 
O conceito Maitland tem sido um dos pilares da fisioterapia moderna. Maitland apresenta 
uma abordagem detalhada e cuidadosa do exame físico através da avaliação criteriosa de conceitos 
como a dor e dos efeitos dos movimentos no paciente. Vem empregando como técnica de 
reabilitação impulsos repetitivos de menor freqüência, porém com mais força por trás deles, estas 
mobilizações oferecem claramente ao fisioterapeuta um adicional útil na reabilitação, sua técnica se 
altera ou se mantém de acordo com a mudança ou com a ausência de mudança nos sintomas 
relatados pelo paciente, descreve que dentro da fisioterapia manipulativa o profissional deve ter 
mente aberta para alterar sua abordagem clínica. 
Há duas maneiras de manipular o paciente consciente: 
 Mobilização: oscilações rítmicas e passivas; 
 Manipulação: alta velocidade a partir do limite da amplitude. 
 
Pilares do “Conceito”: 
 Avaliação; 
 Resposta movimento/dor e sua adaptação no tratamento até o episódio atual do 
paciente; 
 Modo específico de pensar quando se lida com certo diagnóstico. 
 
Princípios da Avaliação e Tratamento segundo a Abordagem de Maitland. 
 
 
 
 
 
 
Itens da Avaliação 
 
A importância da Comunicação 
A habilidade em comunicação é necessária para que possamos transmitir instruções a um 
paciente, de forma que se evite qualquer possibilidade de ser mal - entendimento. 
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Copyright by Osteopatia Estrutural Todos os direitos reservados 2 
 
As palavras, frases, entonação devem ser cuidadosamente escolhidas para que as perguntas 
não apresentem ambigüidades, e os pacientes sejam cautelosamente ouvidos para que suas palavras 
não sejam mal interpretadas. 
 
Sequência da Avaliação Analítica 
1. Área da dor; 
2. Comportamento da dor; 
3. Contra-indicações; 
4. História; 
5. Exame Objetivo; 
6. Planejamento do tratamento; 
7. Registro do tratamento. 
 
Conceito de Tratamento 
1. Relacionar o tratamento a história, sinais e sintomas; 
2. Relação entre técnica e tratamento; 
3. Diagnóstico; 
4. Teoria; 
5. As palavras certas; 
6. Exame; 
7. A capacidade de escutar; 
8. Avaliação e reavaliação analítica; 
9. As capacidades inerentes ao corpo. 
 
Mobilização 
 
Existem dois tipos de mobilização: 
 Movimentos com o objetivo de aliviar a dor e restabelecer os movimentos funcionais 
livres de dor. 
o Movimentos passivos e oscilatórios; 
o Movimentos passivos de estiramento. 
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 Movimentos passivos executados com o propósito de manter um percurso funcional do 
movimento articular em pacientes que estão inconscientes ou que possuem uma doença articular 
ativa como a artrite reumatóide. 
 
Indicações a Mobilização 
 Dor 
 Hipomobilidade 
 Espasmo 
 Inflamação 
 
Contra-indicações à mobilização 
1. Fraturas recentes; 
2. Compressão da medula espinal; 
3. Compressão da cauda equina; 
4. Doença ativa das vértebras; 
5. Tonturas posicionais quando há rotações (específicos para coluna cervical); 
6. Dor intensa nas raízes dos nervos (realizar somente tração); 
7. Osteoporose (não aparece até que 30% dos sais tenham acabado), quando faz uso de 
esteróides por mais de três semanas. 
 
Precauções e contra-indicações à manipulação 
1. Dor não diagnosticada, não explicada e não proveniente de incidentes; 
2. Grande sobrecarga psicológica; 
3. Suspeita de osteoporose (fisiológica em idosos); 
4. Espondilite anquilosante ativa; 
5. Espondilolistese se produzir os sinais e sintomas (S e S); 
6. Instabilidade (não fazer grau V naquele nível); 
7. Últimos um ou dois meses de gestação e após o um mês; 
8. Invasão interforaminal (pode-se usar método de abertura); 
9. Irritação aguda da raiz nervosa; 
10. Compressão aguda de raiz nervosa; 
11. Adolescentes e crianças (quadros crônicos); 
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12. Síndrome do chicote aguda; 
13. Artrite reumatóide ativa. 
 
Princípios das técnicas de Maitland 
 
1. Graus de Mobilização; 
2. Sentido/Direção; 
3. Ritmo; 
4. Ritmo/Reação Sintomática; 
5. Duração. 
 
Graus de Mobilização 
 Grau I: Movimento minúsculo no início do arco; 
 Grau II: Movimento grande sem dor e no meio do movimento; 
 Grau III: Movimento grande no final do arco; 
 Grau IV: Movimento minúsculo no final do movimento (e um pouco além); 
 Grau V: Movimento minúsculo de alta velocidade no ½ do arco até o fim do arco. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Efeitos dos graus de mobilização 
 Grau I: Entrada de informações neurológicas através de mecanoreceptores – (ativação 
das comportas medulares). 
 Grau II: Entrada de informações neurológicas através de mecanoreceptores e 
estimulação do retorno venoso e linfático (diminuição do edema e respostas inflamatórias locais 
através do bombeamento de fluidos). Corpos livres interpostos se movimentam. 
 Grau III: (o mesmo do grau II) + Estresses nos tecidos encurtados por aderências. Há, 
geralmente, grande facilitação neuromuscular. 
 Grau IV: Estresses teciduais que movimentam estruturas para posições discretamente 
diferentes (corpos livres, núcleo excêntrico, cápsula “redundante”, pinçamentos). 
 Grau V: Quebra de aderências que impedem o movimento, atividades do “OTG” em 
cápsulas para inibição de músculos nas imediações da articulação, que podem alterar drasticamente 
a posição do tecido. 
 
Grau I e II 
Estes dois graus são primariamente usados para alívio da dor inflamatória. No caso do seu 
objetivo ser simplesmente aliviar a dor do paciente, utilize estes graus. Por outro lado, 
freqüentemente, existe uma causa mecânica oculta para o ciclo inflamação/dor. Faça 3 séries de 30 
segundos cada, a menos que provoque irritação. 
 
Grau III, IV e V 
Estes dois graus são usados para problemas de rigidez. Na verdade, eles são usados para o 
alívio de problemas mecânicos na articulação. Estes problemas podem variar desde aderências 
grosseiras capsulares até corpos livres de menisco provocando bloqueio. 
Nota: O grau III é uma técnica de combinação. Ela é utilizada mais freqüentemente 
quando a rigidez é um problema primário, porém o movimento amplo característico do grau III pode 
também inibir a produção de dor. Fazer 3 séries. Cada série deve ter 1 minuto de movimento 
acessório, seguido de 1 minuto de fisiológico, exceto na coluna onde geralmente somente 
movimentos acessórios são realizados. O grau V jamais é usado na direção que produz o sinal 
doloroso. 
 
 
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Grau de 
mobilização 
Estágio Contra-
indicação 
Efeito Movimento 
I Dor e inflamação, 
ADM ativa menor 
que 50%. 
 Mantém movimento 
articular; alívio da dor; 
promove cura. 
Pequeno movimento no início do arco, 
livre de dor 
II Alívio da dor e 
inflamação, paciente 
tem dor, mas sem 
rigidez. 
 Diminui a dor e a 
inflamação; funcionapara relaxar músculos 
em espasmo; mantém 
ADM; promove cura e 
bombeamento de 
edema; estimula 
mecanoceptores; 
reduz subluxações. 
Grande amplitude no maior do arco, sem 
resistência, sem dor. 
III ADM limitada, dor 
presente, mas alivia 
quando o paciente 
relaxa – (dor boa), 
rigidez devido 
contratura 
miostática. 
NÃO FAZER 
em tecidos 
irritáveis. 
Aumento de ADM. Grande amplitude através de todo o arco, 
conforme o músculo relaxa aumentar a 
ADM. 
III – bater gentilmente no final do arco; III 
+ é mais vigoroso. 
IV Rigidez articular, 
restrição, espasmo 
muscular, aderências 
por fibrose ou tecido 
cicatricial. 
NÃO FAZER 
em tecidos 
irritáveis. 
Aumento da ADM; 
efeito CREEP; é um 
importante estímulo 
de pressão; absorção 
seletiva. 
Peq. ADM no final do arco, carga 
constante, permaneça onde há uma 
sensação de mola; braço do terapeuta 
direcionado na linha de força. 
IV+ Dor crônica 
localizada, 
inflamação no TCD: 
Pode ser muscular 
Subagudo até 48hs 
Dor/ espasmo 
NÃO FAZER 
em tecidos 
irritáveis. 
Persegue a dor, corta 
o processo 
inflamatório. 
**Alternar tratamento: US, EE, AINH. 
(paciente com dor e rigidez). 
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V Subluxação 
Estrangulamento 
persistente 
Aderências. 
Dor na 
direção e 
osteoporose
. 
Inibitório para 
intrínsecos, 
Reduz articulação 
subluxada 
Força muito pequena, mas com alta 
velocidade. 
** paciente com dor e rigidez 
1. Se a dor causa rigidez; trate primeiro a dor. Você não vai perder ADM enquanto 
diminui a dor. 
2. Se a dor é causada pela rigidez, o paciente se move com perda de sinergia; e então 
tratar o controle da musculatura. 
 
Sentido/Direção 
Grau I, II, III e IV: a favor do desvio; 
 Grau V: contra o desvio. 
 
Observação: Mobilizar sempre no 
sentido do ALÍVIO DA DOR. Caso a 
mobilização provoque agravamento dos 
sinais e sintomas, mude o grau, sentido ou 
escolha outra técnica. 
 
 
Ritmo 
“O ritmo da mobilização pode variar: de lento e gentil para firme ou para uma posição 
mantida sem nenhuma oscilação”. 
 Lento e gentil: usados para diminuir a dor. 
 Firme: usados para fazer uma articulação rígida se mover até o limite da sua amplitude 
máxima. 
 Sustentado sem oscilações: usados para tratar uma articulação dolorosa protegida por 
espasmo muscular. 
 
 
 
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Ritmo/Reação Sintomática 
“O ritmo é selecionado dependendo do objetivo da técnica e/ou quanto a resposta 
sintomática permitir”. 
Intenção de reproduzir um grau controlado de desconforto local, NÃO DOR. Esta pode ser a 
escolha por duas razões: 
 Os sintomas diminuirão na medida em que a técnica for continuada; 
 Fornece informação valiosa adicional no exame objetivo para saber o efeito do 
movimento repetitivo em uma direção particular que seja dolorosa. 
 
Duração 
“A duração da primeira sessão de tratamento deve ser menor que os tratamentos 
subsequentes, na medida em que a primeira mobilização de uma articulação pode causar mais 
reação que as mobilizações subsequentes”. 
 Agudo: 30 segundos. 
 Crônico: 1 minuto. 
 
DESCRIÇÃO DAS TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO DA COLUNA LOMBAR 
 
Movimentos ativos 
 
Para a avaliação dos movimentos ativos, o terapeuta deverá mostrar ao paciente como os 
movimentos devem ser realizados, por meio do seguinte comando verbal: 
“Quando eu disser ‘já’ você vai realizar este movimento (demonstre o movimento neste 
momento) e vai parar quando sentir alguma dor ou incômodo” 
O terapeuta deve observar a qualidade/sinergia do movimento e quantificar a ADM em graus 
no momento em que o paciente para devido à sensação inicial de dor ou desconforto. Além disso, 
deve registrar a qualidade e os graus de amplitude de movimento realizados pelo paciente, os quais 
serão denominados de P1. Então, P1 é um ponto de referência onde aparece a primeira dor. Se o 
paciente não apresentar um comportamento irritável da dor ou outras limitações, pedir para que ele 
realize o movimento ativo até o final do arco (P2). Após a realização de P1: “Até o fim”. 
Assim que o paciente concluir o movimento, não se esqueça de dar o comando verbal para 
que ele retorne a posição inicial, sem ficar se machucando no final do arco. 
3 séries 
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Flexão ativa 
Posicionamento do paciente: O paciente deve estar em pé, de costas para o terapeuta. 
Posicionamento do terapeuta e contato: O terapeuta deve estar abaixado no nível da 
cintura pélvica para melhor observação do movimento 
Comando verbal: Solicitar para o paciente escorregar as mãos pelas pernas (obviamente 
seguindo todas as orientações citadas acima): “Quando eu disser ‘já’ desça as mãos deslizando-as 
pelas pernas e pare quando sentir alguma dor ou incômodo”. 
Observar: 
1. Curvatura da coluna lombar deveria ser uma cifose agora; 
2. Controle da musculatura durante o movimento; 
3. Graus de ADM, tendo com referência a face lateral dos MMII e do tronco. Ou ainda 
registrar a distância dos dedos das mãos do paciente em relação ao solo. Provavelmente serão dois 
registros: P1 e P2; 
4. A ADM considerada normal é por volta de 75 – 90°. 
 
Extensão ativa 
Posicionamento do paciente: O paciente deve estar em pé, de costas para o terapeuta. 
Posicionamento do terapeuta: O terapeuta deve estar abaixado no nível da cintura pélvica 
PRÓXIMO do paciente para melhor observação do movimento. O terapeuta deve estender o braço 
na direção do tronco do paciente, para prevenir quedas (pedir para o paciente olhar para trás para 
que tenha maior segurança em relação ao posicionamento do terapeuta). 
Comando verbal: Solicitar para o paciente que incline para trás como projetando o 
abdômen contra o teto (obviamente seguindo todas as orientações citadas acima): “Quando eu 
disser ‘já’ incline para trás, sem dobrar os joelhos, pare quando sentir alguma dor ou incômodo”. 
Observar: 
1. Curvatura da coluna lombar deve aumentar a lordose lombar 
2. Presença de “bigode” pelas pregas dos tecidos; 
3. Nível vertebral que inicia o movimento; 
4. Bloqueios durante o arco de movimento, identificar o nível do bloqueio ou quebra de 
movimento; 
5. P1, P2. A referência pode ser a face lateral dos MMII e do tronco; 
6. A ADM considerada normal é por volta de 20 – 30°. 
 
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Inclinação ativa 
Posicionamento: O paciente deve permanecer de costas e em pé, com o terapeuta 
posicionado atrás. 
Comando verbal: Pedir para o paciente que escorregue a mão pela lateral da coxa direita; 
depois repetir para a esquerda (seguindo as regras de comando verbal descritos anteriormente): 
“Quando eu disser ‘já’ incline para o lado, seguindo a costura lateral da calça, pare quando sentir 
alguma dor ou incômodo, não tire o pé do chão nem dobre o joelho”. 
Observar: 
1. Curvatura da coluna lombar deve ficar côncava para o lado da inclinação; 
2. Nível vertebral que inicia o movimento; 
3. Bloqueios durante o arco de movimento, identificar o nível de bloqueio ou quebra do 
movimento; 
4. P1, P2. A referência pode ser a coluna em relação a uma linha imaginária transversal 
na altura da cintura pélvica. Outra referência bastante utilizada é a distância da ponta dos dedos da 
mão em relação à linha articular do joelho; 
5. A ADM considerada normal é por volta de 25 – 30°. 
 
Rotação ativa 
Posicionamento do paciente: Paciente sentado,com os cotovelos flexionados a 90°, 
abduzidos e rodados lateralmente (posição de vítima de assalto), para não atrapalhar a visualização 
da região abdominal. 
Posicionamento do terapeuta: O terapeuta deve ficar posicionado a frente do paciente 
Comando verbal: Solicitar para o paciente rodar o tronco para a direita sem perder o 
contato da tuberosidade isquiática esquerda com a maca, depois repetir para a esquerda: “Quando 
eu disser já, rode o tronco para a direita, pare quando sentir alguma dor ou incômodo, não tire o 
glúteo da maca”. 
Observar: 
1. Deslocamento da cicatriz umbilical, pois indica mobilidade preservada de L1; 
2. Região infra-umbilical até o púbis. Esta região deve ser dividida em 4 níveis vertebrais 
(L2 – L5), sendo púbis referência para L5. Deve apresentar uma curvatura homogênea/convexa para 
o lado da rotação se todos os níveis estiverem móveis; 
3. Colher, P1, P2. A referência pode ser o deslocamento; 
4. A ADM considerada normal é por volta de 60/ 80°. 
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Testes de posicionamento e mobilidade 
 
Processos espinhosos (lombar e torácico médio e inferior) 
Posicionamento do paciente: O paciente permanece em decúbito ventral, face voltada 
para o terapeuta, polegares posicionados ao lado do corpo sob a pelve. 
Posicionamento do terapeuta e contato: Terapeuta ao lado do paciente. A mão caudal do 
terapeuta deve estar com o II e o III dedos abduzidos, sendo o III dedo com flexão das 
interfalangeanas, para que o comprimento dos dedos se iguale. Por meio de uma pinça lumbrical do I 
e do II dedos da mão cefálica. Aduzir o II e o III dedos da outra mão e realizar uma suave pressão. 
Assim, a mão caudal deve estar relaxada para facilitar a palpação, com os processos espinhosos entre 
seus dedos e a mão cefálica deve direcionar a palpação. Realizar a mesma técnica para palpar os 
níveis vertebrais de L5-L1. 
Comando verbal: “Avise se sentir a sua dor, incômodo ou outra sensação desagradável”. 
Observar: Palpar os processos espinhosos da coluna lombar e identificar se existe 
alteração no posicionamento; eles podem se apresentar desviados para o lado, anteriorizados, 
posteriorizados e ainda o paciente pode referir dor à palpação. 
O terapeuta deve usar o sacro como referência anatômica. Sabemos que medialmente à 
EIPS localiza-se o nível sacral de S2, em direção cranial S1, e continuando esta palpação, L5. Então 
acompanhar a convexidade do sacro, que parece uma rampa, e depois a base, localizar o processo 
espinhoso de L5. 
 
Processos transversos (lombar e torácico médio e inferior) 
Os processos transversos da coluna lombar se encontram no mesmo nível dos processos 
espinhosos. Para localizar o processo transverso, deve-se palpar inicialmente o processo espinhoso e 
em seguida distanciar 2 cm lateralmente para esquerda e depois para a direita. 
Posicionamento do paciente: O paciente permanece em decúbito ventral, face voltada 
para o terapeuta, polegares posicionados ao lado do corpo sob a pelve. 
Posicionamento do terapeuta e contato: Terapeuta ao lado do paciente. A técnica de 
palpação deve ser com os polegares unidos pelo dorso (unha com unha) e estendidos. Tocar e 
afundar para sentir a resistência dos processos transversos e depois comparar a altura com o outro 
lado. O lado do processo transverso mais alto ou mais posterior é considerado o lado da rotação 
vertebral. 
Comando verbal: “Avise se sentir a sua dor, incômodo ou outra sensação desagradável. 
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Observar: Resistência do tecido mole, profundidade do processo transverso, sensação de 
crepitação articular, e resposta reflexa à palpação. 
 
Cristas ilíacas 
Posicionamento do paciente: O paciente deve estar em pé, descalço e de costas para o 
terapeuta. 
Posicionamento do terapeuta e contato: Terapeuta ajoelhado, posicionando as mãos na 
cintura do paciente, onde irá sentir tecidos moles e assim deprimir as mãos até sentir consistência 
óssea, o topo das cristas. A palpação deve ser feita com a borda radial do II dedo. 
Comando verbal: Não há comando verbal. 
Observar: Altura das cristas ilíacas. 
 
EIAS (espinha ilíaca Antero- superior) 
Posicionamento do paciente: Paciente deve estar em pé e descalço. 
Posicionamento do terapeuta e contato: O terapeuta deve estar ao lado do paciente com 
o antebraço encostado posteriormente ao tronco do paciente, para melhor estabilização de tronco. 
Com a outra mão, que esta anteriormente, palpar a parte anterior da crista ilíaca. Os dedos devem 
estar estendidos e com suave pressão realizar movimentos médio-laterais e súpero-inferiores, a 
região anterior mais proeminente é a EIAS. 
Após a localização, deve-se realizar uma marca com o lápis dermatográfico 
imediatamente abaixo da EIAS. Realizar a mesma técnica do outro lado, de forma que o terapeuta 
deve se deslocar para o outro lado. 
Comando verbal: Quando as duas EIAS estiverem demarcadas, o terapeuta deve se 
posicionar a frente da cintura pélvica e abaixar para comparar a altura das mesmas: “Você sente que 
este ossinho é o mesmo que este outro aqui?”. 
Observar: Altura as EIAS, rotação de pelve. 
 
Púbis 
Posicionamento do paciente: O paciente fica em decúbito dorsal, com os antebraços 
pronados exageradamente e paralelos à maca. 
Posicionamento do terapeuta e contato: Iniciar a palpação na altura das EIAS, unir os 
polegares, mantendo-os estendidos, com a região dorsal em contato (unha com unha) e com um 
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pequeno espaço entre eles para a região da sínfise púbica. Tocar, afundar e deslizar os polegares em 
direção caudal até encontrar uma resistência óssea, que é o púbis. 
Comando verbal: “Avise se sentir a sua dor, incômodo ou outra sensação desagradável.” 
Observar: Sentir qual tubérculo toca primeiro e confirma com o paciente. 
 
Teste de mobilidade da crista ilíaca: (testa somente a mobilidade anterior da crista) 
Posicionamento do paciente: O paciente deve estar em pé e sem calçado. 
Posicionamento do terapeuta e contato: O terapeuta fica atrás do paciente e deve 
tensionar os tecidos moles no sentido ântero-posterior, envolvendo toda a crista ilíaca. Pedir para o 
paciente realizar uma inclinação do tronco, com um movimento rápido, do mesmo lado que o 
terapeuta tensionou os tecidos moles. 
Comando verbal: “Quando eu disser ‘já’, incline para o lado, sem dobrar os joelhos, pare 
quando sentir alguma dor ou incômodo”. 
Observar: No movimento de inclinação a crista deve ter mobilidade para frente e no 
sentido de abertura do ilíaco, se isto não ocorrer podemos considerar que o ilíaco está bloqueado. 
Repetir para o outro lado. 
 
Teste de mobilidade passiva intervertebral - pressão póstero anterior central (PAC) 
Posicionamento do paciente: O paciente em decúbito ventral, com os polegares sob a 
pelve. 
Posicionamento do terapeuta e contato: O terapeuta fica ao lado do paciente 
posicionando o pisiforme da mão caudal sobre o processo espinhoso a ser testado, através de uma 
extensão do punho e desvio radial. Posicionar o III, IV e V dedos da mão cefálica na palma da mão 
caudal, o indicar e o polegar no dorso. O centro da palma da mão cefálica fica na tabaqueira 
anatômica da mão caudal. A mão cefálica mantém a mão caudal em extensão do punho e desvio 
radial. 
Os cotovelos são levemente flexionados, a cabeça e o tronco superior do terapeuta ficam 
centralizados sobre a coluna vertebral do paciente, com o esterno sobre a vértebra a ser mobilizada. 
Após encontrar o melhor posicionamento noprocesso espinhoso, o terapeuta deve soltar toda a 
pressão mantendo contato com a pele. Um movimento oscilatório é obtido com movimento em 
plano vertical da cabeça e tronco superior do terapeuta. 
Comando verbal: “Avise se sentir a sua dor, incômodo ou outra sensação desagradável”. 
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Observar: Mobilizar a vértebra por três vezes, utilizando grau III de mobilização, e sentir 
se ela está rígida, hipomóvel ou móvel e ainda questionar o paciente sobre dor durante a 
mobilização. 
 
Pressão transversal (PT) 
Posicionamento do paciente: O paciente fica em decúbito ventral, com polegares sob a 
pelve. 
Posicionamento do terapeuta e contato: O terapeuta fica do lado esquerdo do paciente 
(para empurrar para a direita), com os joelhos flexionados e uma perna a frente da outra. Terapeuta 
posiciona o polegar direito contra processo espinhoso, tensionando a pele, o antebraço direito fica 
no eixo longitudinal da coluna. A ponta do polegar esquerdo é colocada perpendicularmente sobre a 
unha do polegar direito; os dedos da mão esquerda ficam relaxados sobre o dorso da mão direita e o 
antebraço esquerdo ficará perpendicular ao antebraço direito. O movimento é gerado empurrando o 
polegar esquerdo em direção transversal ao polegar direito. Realizar o mesmo procedimento do 
outro lado. 
Comando verbal: “Avise se sentir a sua dor, incômodo ou outra sensação desagradável”. 
Observar: Mobilizar a vértebra por três vezes, utilizando grau III de mobilização, sentir se 
ela está rígida, hipomóvel ou móvel e ainda questionar o paciente sobre dor durante a mobilização. 
 
DESCRIÇÃO DAS TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO DA CERVICAL E TORÁCICA ALTA 
 
Inspeção 
 
A inspeção deve ser feita com o paciente sentado e com roupa apropriada para que as 
regiões cervical e torácica possam ser visualizadas. Pode ser iniciada pela vista anterior do paciente, 
depois perfil e por último vista posterior. 
 
Observar: 
1) Presença de rotação ou inclinação da cabeça; 
2) Presença de assimetrias no pescoço; 
3) Altura dos ombros; 
4) Cifose torácica; 
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5) Cabeça anteriorizada; 
6) Curvatura da cervical; 
7) Desequilíbrio dos músculos da cintura escapular e pescoço. 
 
Movimentos ativos 
 
Flexão ativa 
Posicionamento do paciente: O paciente deve estar sentado para uma melhor 
estabilização do tronco. 
Posicionamento do terapeuta e contato: O terapeuta deve estar na frente do paciente e 
um pouco abaixado para visualizar completamente a região cervical. 
Comando verbal: Pedir para o paciente olhar para o chão: “Quando eu disser ‘já’ dobre o 
pescoço para frente, em direção ao chão, pare quando sentir alguma dor ou incômodo”. 
Observar: 
1) Harmonia do movimento, ocorrendo nível a nível; 
2) Controle muscular durante o movimento; 
3) Desvio da trajetória do nariz pode indicar bloqueio de C0-C1 do lado do desvio (até a 
saída do eixo auricular); 
4) Observar na região do pescoço se ocorre alguma proeminência vertebral; 
5) Graus de ADM, tendo como referência uma linha imaginária que passa anteriormente 
à orelha. Neste momento o terapeuta que estava na frente do paciente deve dar um passo para o 
lado rapidamente apenas para o registro da P1 e P2; 
6) A ADM considerada normal é por volta de 45/ 65°. 
 
Extensão ativa 
Posicionamento do paciente: O paciente deve estar sentado para uma melhor 
estabilização do tronco. 
Posicionamento do terapeuta e contato: O terapeuta deve estar na frente do paciente e 
um pouco abaixado para visualizar completamente a região cervical. 
Comando verbal: Pedir para o paciente olhar para cima e se necessário abrir a boca no 
final do arco (isto pode aumentar em até 10 graus na ADM total): “Quando eu disser ‘já’ olhe para 
cima, em direção ao teto, se necessário deixe a boca se abrir, pare quando sentir alguma dor ou 
incômodo”. 
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Observar: 
1) Desvio da trajetória do nariz pode indicar bloqueio de C0-C1 do lado do desvio; 
2) Harmonia do movimento, ocorrendo nível a nível; 
3) Mobilidade torácica; 
4) Observar na região do pescoço se ocorre alguma proeminência vertebral; 
5) P1, P2. A referência é uma linha imaginária que passa anteriormente à orelha; 
6) A ADM considerada normal é por volta de 60/70°. 
 
Inclinação ativa 
Posicionamento do paciente: O paciente deve estar sentado para uma melhor 
estabilização do tronco. 
Posicionamento do terapeuta e contato: O terapeuta deve estar na frente do paciente, 
deve envolver com suas mãos a cabeça do paciente para acompanhar o movimento ativo de 
inclinação. 
Comando verbal: Pedir para o paciente inclinar a cabeça para o lado, com a intenção de 
encostar a orelha no ombro, sem fazer uma rotação: “Quando eu disser ‘já’ incline a cabeça para o 
lado mantendo o olhar para mim, pare quando sentir alguma dor ou incômodo”. 
Observar: 
1) Bloqueios durante o arco de movimento; 
2) Identificar o nível do bloqueio ou quebra do movimento; 
3) P1, P2, a referência pode ser o nariz em relação a uma linha imaginária transversal na 
altura dos ombros. Outra referência bastante utilizada é a distância da orelha até o ombro; 
4) A ADM considerada normal é por volta de 45° de cada lado. 
O terapeuta deve acompanhar o movimento para que o paciente não faça movimentos 
combinados, como a rotação; caracterizando uma forma incorreta de avaliação. 
 
Rotação ativa 
Posicionamento do paciente: O paciente deve estar sentado para uma melhor 
estabilização do tronco. 
Posicionamento do terapeuta e contato: O terapeuta deve estar na frente do paciente e 
um pouco abaixado para visualizar completamente a região cervical. 
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Comando verbal: Peça para o paciente olhar por cima do ombro, indicando primeiro o 
lado, depois repetir para o outro lado. “Quando eu disser ‘já’ olhe para cima, em direção ao teto, se 
necessário deixe a boca se abrir, pare quando sentir alguma dor ou incômodo”. 
Observar: 
1) Controle muscular durante o movimento; 
2) Observar a região do pescoço se ocorre alguma proeminência vertebral; 
3) Colher P1, P2. A referência pode ser o deslocamento do nariz; 
4) A ADM considerada normal é por volta de 80/90° de cada lado. 
 
Teste de mobilidade torácica e posição da cabeça 
 
Indicações 
1. Verificar níveis, hiper e hipomobilidades e compensações destas modificações de 
mobilidade articular. 
 
Posicionamento do paciente: 
O paciente fica em Decúbito ventral com a face voltada inicialmente para a direita ou 
esquerda. 
Posicionamento do terapeuta e contato: 
Terapeuta deve tocar os processos espinhosos da torácica alta-média (T1 a T6) e pedir para o 
paciente rodar a cabeça para a direita, por exemplo. 
Direção de pulso: N/A 
Movimento: 
Rotação da cabeça de um lado a outro. 
Tempo de aplicação/número de repetições: N/A 
 
Obs.: Neste caso, as vértebras deverão acompanhar o movimento e rodar também para a 
direita, então os processos espinhosos irão se deslocar para a esquerda. Caso a vértebra não 
acompanhe o movimento, será identificada perda de sua mobilidade. 
 
 
 
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Testes de posicionamento 
 
Processos espinhosos 
Posicionamento do paciente: Para a localizaçãodos níveis vertebrais, o paciente deve estar 
em decúbito ventral com os ombros e cotovelos flexionados, com as palmas das mãos em contato 
com a maca e deve apoiar a região frontal no dorso das mãos. A lordose fisiológica deve ser 
respeitada, mantendo o queixo apoiado na maca. 
Posicionamento do terapeuta e contato: O terapeuta deve estar com os polegares unidos 
pelo dorso (técnica dos pilares ósseos) e deve iniciar pelo occipital, que servirá como referência 
anatômica para localizar os outros níveis. Deslizando os polegares inferiormente, a primeira grande 
proeminência óssea é o processo espinhoso de C2. Para localizar C3, o terapeuta deve ir abaixo de C2 
e inclinar seus polegares na direção do queixo do paciente, para C4, a palpação deve ser vertical. O 
processo espinhoso de C5 é o mais profundo e muitas vezes o mais difícil de palpar. Realizar a 
mesma técnica para palpar os níveis vertebrais de C6 e C7. 
Os processos espinhosos devem ser palpados no aspecto posterior, mas deve-se explorá-los 
também nos aspectos laterais, pois, o relevo ósseo se torna mais fácil de ser sentido, porque os 
processos não estão encobertos pelo ligamento supraespinhoso nesse ângulo. 
Comando verbal: “Avise se sentir a sua dor, incômodo ou outra sensação desagradável”. 
Observar: 
Palpar os processos espinhosos da coluna cervical e identificar se existe alteração no 
posicionamento; eles podem se apresentar: 
1) Desviados para o lado; 
2) Profundos ou proeminentes; 
3) Sensíveis ou doloridos; 
4) Textura tecidual alterada. 
 
Processos articulares 
Os processos articulares da coluna cervical se encontram no mesmo nível dos processos 
espinhosos. Para localizá-los palpar inicialmente o processo espinhoso e em seguida distanciar 
aproximadamente 1 a 1,5 cm lateralmente para esquerda e depois para a direita. Esta distância 
depende das medidas antropométricas, em relação à altura e peso do paciente avaliado. 
Posicionamento do paciente: Para a localização dos níveis vertebrais, o paciente deve estar 
em decúbito ventral com os ombros e cotovelos flexionados, com as palmas das mãos em contato 
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com a maca e deve apoiar a região frontal no dorso das mãos. A lordose fisiológica deve ser 
respeitada, mantendo o queixo apoiado na maca. 
Posicionamento do terapeuta e contato: A técnica de palpação deve ser com os polegares 
unidos pelo dorso (técnica dos pilares ósseos). Tocar e afundar para sentir a profundidade dos 
processos articulares e depois comparar a altura com o outro lado. 
A técnica deve ser realizada com cuidado, principalmente em relação à distância do processo 
espinhoso, que deve ser exatamente a mesma bilateralmente. 
Comando verbal: “Avise se sentir a sua dor, incômodo ou outra sensação desagradável”. 
Observar: O lado do processo articular mais alto ou mais posterior é considerado o lado da 
rotação vertebral. 
 
Processo transverso do atlas 
Para a localização do processo transverso do Atlas, o paciente fica em DD. O terapeuta deve 
colocar seus polegares anteriormente ao processo mastóide e posteriormente no ramo da 
mandíbula. 
 
Processos espinhosos torácicos 
Para a localização dos processos espinhosos da coluna torácica, seguir técnica de palpação da 
coluna lombar e continuar de L1. 
A técnica de palpação dos processos transversos da coluna torácica é idêntica à técnica 
descrita para a coluna lombar. Porém, as vértebras torácicas são mais inclinadas em relação às 
vértebras lombares e nem sempre estão no mesmo nível dos processos espinhosos. Existe uma regra 
de referência para a localização destras estruturas: 
T1 a T3: os processos transversos estão no mesmo nível dos processos espinhosos; 
T4 a T6: os processos transversos estão 0.5 cm acima dos processos espinhosos ou no mesmo 
nível do espaço interespinhoso acima; 
T7 a T9: os processos transversos estão 1.0 cm acima dos processos espinhosos ou no nível 
do processo espinhoso de cima; 
T10 a T12: os processos transversos estão no mesmo nível dos processos espinhosos. 
 
Estabilidade do ligamento cruciforme 
Posicionamento do paciente: O paciente deve estar sentado. 
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Posicionamento do terapeuta e contato: Terapeuta deve encostar o seu antebraço 
anteriormente ao rosto do paciente, exatamente sobre o nariz do paciente e segurar firmemente a 
cabeça. Com a outra mão, deve colocar a ponta do polegar (com o punho cerrado) em C2. Então, 
com o antebraço realiza uma flexão da cervical superior e com o polegar deve empurrar C2 para 
frente e para baixo. É um teste incômodo, porém rápido. 
Comando verbal: Não há comando verbal. 
Observar: Não deve haver movimento, pois na flexão da cervical superior ocorre estiramento 
dos ligamentos impedindo qualquer mobilidade vertebral. Se houver um deslocamento maior que 2 
mm, é sinal de frouxidão ligamentar e isto significa que está contra-indicado para mobilização ou 
manipulação. 
As queixas do paciente são: cefaléia, cabeça pesada e às vezes tontura. 
 
Estabilidade do ligamento alar 
Posicionamento do paciente: O paciente deve estar sentado. 
Posicionamento do terapeuta e contato: Terapeuta deve pinçar C2 com o I e o III dedo, com a 
outra mão deve segurar a cabeça. Em seguida, inclinar a cabeça para a direita e empurrar o processo 
espinhoso para a direita, não deve existir nenhum deslocamento, deve estar firme. 
Comando verbal: Não há comando verbal 
Observar: Se houver um deslocamento maior que 2 mm, é sinal de frouxidão ligamentar. As 
queixas e contra-indicações são as mesmas que as do ligamento cruciforme, conforme descrito 
anteriormente. A inclinação deve ser feita sobre o eixo C0/C1. 
 
Teste de insuficiência vértebrobasilar 
Posicionamento do paciente: O paciente deve estar sentado. 
Posicionamento do terapeuta e contato: Terapeuta deve realizar uma pegada no arco do 
zigomático. Em seguida deve levar a cabeça do paciente para a extensão completa e fazer a rotação 
cervical para um dos lados, permanecendo durante 20 segundos. Retornar para a posição inicial e 
ficar por mais 20 segundos. Repetir para o outro lado. 
Comando verbal: “Olhe para o canto da sala, me avise se sentir dores de cabeça, tontura, 
visão borrada, vertigem ou qualquer outro tipo de desconforto”. 
Observar: Durante todo o teste o paciente deve estar com os olhos abertos, para que se 
possa observar se ocorre nistagmo ou outras reações. 
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O teste é positivo se o paciente apresentar nistagmo ou tontura. Isto indicará que está 
ocorrendo uma diminuição do fluxo sanguíneo da artéria basilar, podendo levar a morte ou danos 
cerebrais irreversíveis. Além disso, se o teste for positivo, está contra-indicada a realização de 
manipulação grau V para coluna cervical e este paciente deverá ser encaminhado para a realização 
de exames que verifiquem o fluxo sanguíneo das artérias vertebrais. 
 
Teste de mobilidade C0/ C1 
Indicações: Verificar a mobilidade da articulação C0/ C1. 
Posicionamento do paciente, terapeuta e contato: Terapeuta faz pegada com as duas mãos, 
na posição neutra e imprime inclinação em torno do eixo que passa através do nariz, com a cabeça 
do paciente apoiado na mesa ou no colo do terapeuta, permitindo que o terapeuta perceba a 
sensação final do movimento. 
Direção de pulso: Não há. 
Movimento: Inclinação lateral em torno do eixo de rotação C0/C1. 
Tempo de aplicação/número de repetições: N/A. 
 
Teste diferencial para labirintite e ponto gatilho no m. Esternocleidomastóideo 
Posicionamentodo paciente: O paciente deve estar sentado na beira da maca. 
Posicionamento do terapeuta, contato e comando verbal: Terapeuta deve encostar a face 
anterior do antebraço nas costas do paciente, de forma que a palma da mão encaixe na cabeça do 
paciente. 
Solicite ao paciente deixar o corpo cair para trás enquanto o terapeuta dá suporte. A 
primeira vez é passiva, ida e volta, ou seja, o terapeuta que realiza o movimento. Depois o terapeuta 
deve repetir o movimento, porém a volta deve ser feita pelo paciente. 
Quando a volta é ativa e o paciente refere tontura, pode ser por um ponto gatilho nos mm. 
anteriores do pescoço, como o m. esternocleidomastóideo, pois ele contrai esta musculatura para 
voltar a posição inicial do teste. 
Quando o movimento é totalmente passivo e o paciente refere tontura, está descartada a 
hipótese de ponto gatilho e confirmada a labirintite. 
Então, se necessário, confirme o diagnóstico pela palpação dos mm. anteriores do pescoço. 
 
 
 
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DESCRIÇÃO DAS TÉCNICAS DE TRATAMENTO 
 
Pressão póstero-anterior (PAC) nos processos espinhosos 
 
Indicações 
1. Quando a dor é igual nos dois lados; 
2. Em áreas onde há alterações perceptíveis nos ossos; 
3. Presença de dor ou espasmo protetor. 
 
Posicionamento do paciente: O 
paciente permanece em decúbito ventral, 
face voltada para o terapeuta, polegares 
posicionados ao lado do corpo sob a pelve. 
Posicionamento do terapeuta e contato: O terapeuta fica ao lado do paciente posicionando o 
pisiforme da mão caudal sobre o processo espinhoso a ser tratado, através de uma extensão do 
punho e desvio radial. Posicionar o III, IV e V dedos da mão cefálica na palma da mão caudal, o 
indicador e o polegar no dorso. O centro da palma da mão cefálica fica na tabaqueira anatômica da 
mão caudal. A mão cefálica mantém a mão caudal em extensão do punho e desvio radial 
Os cotovelos são levemente flexionados, a cabeça e o tronco superior do terapeuta ficam 
centralizados sobre a coluna vertebral do paciente, com o esterno alinhado sobre a vértebra a ser 
mobilizada. 
Direção de pulso: Obedecendo ao plano articular de deslizamento do platô vertebral. 
Movimento: Selecionado o melhor posicionamento sobre o processo espinhoso, o terapeuta 
deve soltar toda a pressão mantendo contato com a pele. Um movimento oscilatório é obtido com 
movimento em plano vertical da cabeça e tronco superior do terapeuta de tal maneira a transmitir 
um impulso oscilatório fluido e homogêneo. 
 A técnica de tratamento é a mesma técnica utilizada para avaliar, porém o tempo de 
mobilização para o tratamento é maior e o grau de mobilização pode ser diferente (grau I, II, III ou IV) 
Tempo de aplicação/ número de repetições: Graus I e II = 2 a 3x de 30 segundos. Graus III, IV= 
3x 1 minuto. 
 
 
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Pressão transversa (PT) nos processos espinhosos 
 
Indicações 
1. Desvio vertebral em rotação (processos espinhosos desviados lateralmente): empurre na 
direção do desvio. Se não funcionar, tente o oposto. Nos casos subagudos ou crônicos aplique G IV; 
2. Dor unilateral: empurre na direção da dor; 
3. Mais útil na coluna lombar superior que na lombar inferior. 
 
Posicionamento do paciente: O paciente em decúbito 
ventral, face voltada para o terapeuta, polegares posicionados ao 
lado do corpo sob a pelve. 
Posicionamento do terapeuta e contato: O terapeuta fica do 
lado esquerdo do paciente (para empurrar para a direita), com os joelhos flexionados e uma perna à 
frente da outra. Terapeuta posiciona o polegar direito contra processo espinhoso, tensionando a 
pele, o antebraço direito fica no eixo longitudinal da coluna. A ponta do polegar esquerdo é colocada 
perpendicularmente sobre a unha do polegar direito; os dedos da mão esquerda ficam relaxados 
sobre o dorso da mão direita e o antebraço esquerdo ficará perpendicular ao antebraço direito. 
Direção de pulso: Transversal, tangenciando o plano de rotação vertebral. 
Movimento: O movimento é gerado empurrando o polegar esquerdo em direção transversal 
ao polegar direito. Realizar o mesmo procedimento do outro lado. 
A técnica de tratamento é a mesma técnica utilizada para avaliar, porém o tempo de 
mobilização para o tratamento é maior e o grau de mobilização pode ser diferente (G I, II, III ou IV). 
Tempo de aplicação/ número de repetições: Graus I e II = 2 a 3x de 30 segundos. Graus III, IV= 
3x 1 minuto. 
 
Rotação lombar 
 
Indicações 
1. Mais útil para dor lombar unilateral (sintomas unilaterais na área lombar ou MMII) - 
primeira escolha; 
2. Primeira técnica a ser utilizada quando há suspeita de discopatia; 
3. A pelve é rodada para longe do lado doloroso (coloque o lado doloroso para cima); 
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4. Quando se tratar de desvio, mova o processo transverso de baixo/mais anterior em 
direção ao desvio, ou seja, a favor do desvio; 
5. Se movimentos de grande amplitude aumentam os sintomas, às vezes a dor pode ser 
“gentilmente empurrada” - trocar para o grau IV. 
 
Posicionamento do paciente: Paciente em decúbito lateral com travesseiro sob a cabeça. O 
membro superior oposto à maca apoiado no tronco com flexão do cotovelo, o membro superior 
próximo da maca fica em semiflexão de ombro. 
Posicionamento do terapeuta e contato: O terapeuta em pé de frente para o paciente deve 
palpar com a mão cefálica a articulação intervertebral a ser tratada para encontrar a posição média. 
Para localizar a posição média da articulação deve segurar com a mão caudal os membros inferiores 
do paciente sob o aspecto lateral da perna que está em contato com a maca. Assim deverá flexionar 
e estender os quadris do paciente para encontrar os limites do arco do movimento intervertebral e 
posicionar no meio do arco. O membro inferior de cima fica com o quadril e joelho flexionado, 
enganchando o dorso do pé na fossa poplítea do membro inferior de baixo. 
Direção de pulso, movimento e graduação: 
Grau II: Terapeuta atrás do paciente, mão caudal presa 
sobre fáscia posterior da crista ilíaca. 
Uma mão prende a parte anterior da crista até o final 
da outra mão; uma sobrepõe a outra. A pelve do paciente é 
levemente rodada posteriormente até que o braço de cima 
comece a deslizar para trás. A pelve é gentilmente movida para frente pelo terapeuta. O braço do 
paciente deve estar equilibrado nas costelas. 
 
Grau III: Terapeuta de frente para paciente, deverá 
segurar o braço que está em contato com a maca acima do 
seu ombro. Enquanto o braço do paciente é segurado pelo 
terapeuta, a mão caudal palpa a articulação intervertebral a 
ser tratada. O braço do paciente é gentilmente puxado rodando o tronco superior até que a vértebra 
acima da articulação palpada comece a mover. O terapeuta volta à posição do grau II e começa a 
balançar. A mão do terapeuta é colocada no aspecto anterior do paciente, estabilizando o tórax. O 
paciente põe o pé para fora da maca após a rotação ideal ser encontrada e as oscilações continuam. 
 
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Grau IV: Como para o grau III, as oscilações são de 
baixa amplitude, no final do arco. 
 
Grau V: Posicione paciente para grau II. Terapeuta de frente para o paciente. Terapeuta 
bloqueia o tronco do paciente, alcançando o braço superior do paciente e empurrando o processo 
espinhoso para baixo atravésde uma pinça com o polegar. Cotovelo e antebraço do terapeuta 
exercem pressão na face anterior do ombro do paciente. A mão caudal pressiona o processo 
espinhoso da vértebra inferior para cima com o dedo indicador. Os cotovelos e antebraços são 
enganchados sobre a região lateral da pelve do paciente. A coluna lombar é rodada até o fim do arco, 
e o paciente deixa a perna superior para fora da maca. Quando a perna chega ao fim do arco, o 
terapeuta empurra rapidamente o polegar para baixo, dedo indicador para cima. 
Tempo de aplicação/ número de repetições: Graus I e II = 2 a 3x de 30 segundos. Graus III, 
IV= 3x 1 minuto. 
 
PA unilateral (PA no processo transverso) 
 
Indicações 
1. Excelente técnica para espasmo muscular intra-segmentar profundo; 
2. Dor unilateral – trate no lado da dor ou espasmo muscular; 
3. Pode variar o ângulo de pressão de acordo com a reação do paciente. 
 
Posicionamento do paciente: O paciente em decúbito ventral, 
face voltada para o terapeuta, polegares posicionados ao lado do corpo 
sob a pelve. 
Posicionamento do terapeuta e contato: O terapeuta ao lado da 
maca palpa o processo transverso colocando polegares unidos (técnica dos pilares ósseos), dorso de 
um polegar em contato com o dorso de outro – unha com unha. 
Direção de pulso e movimento: Do sentido lateral para a coluna vertebral, o terapeuta 
empurra até que o processo transverso seja sentido (até agora, esse procedimento é usado para 
localizar o ponto de contato). Com a mesma técnica da PAC, pressões são aplicadas usando a inércia 
movimento da cabeça e tronco superior. 
Tempo de aplicação/número de repetições: Graus I e II = 2 a 3x de 30 segundos. Graus III, IV= 
3x 1 minuto. 
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Volante do ilíaco – ilíaco rodado posteriormente 
 
Indicações 
1. Ilíaco rodado posteriormente; 
2. Ilíaco rodado anteriormente. 
 
Posicionamento do paciente: Paciente em decúbito lateral, com a pelve desviada voltada 
para cima. Travesseiro sob a cabeça. Quadril e joelho flexionados, com travesseiro entre os joelhos. 
O membro superior de cima fica apoiado no tronco com flexão do cotovelo. 
Posicionamento do terapeuta e contato: O terapeuta em pé, atrás do paciente. A mão 
cefálica do terapeuta deve estar no topo anterior do ilíaco, com os dedos apontando para o próprio 
terapeuta. A mão caudal da tuberosidade isquiática do paciente; segure-o com a pele tensionada. 
Tire a rotação do ilíaco para achar o arco de movimento e confirme que a articulação não está no fim 
do arco. 
Direção de pulso e movimento: Terapeuta usa todo seu corpo para rodar encontrando um 
ângulo com maior mobilidade. O eixo de movimento de terapeuta é o médio esterno, diretamente 
sobre a mobilidade. 
Tempo de aplicação/número de repetições: Graus I e II = 2 a 3x de 30 segundos. Graus III, IV= 
3x 1 minuto. 
 
Volante do ilíaco – ilíaco rodado anteriormente 
 
Indicações 
1. Ilíaco rodado posteriormente; 
2. Ilíaco rodado anteriormente. 
 
Posicionamento do 
paciente: Paciente em decúbito 
lateral, com a pelve desviada 
voltada para cima. Travesseiro sob a 
cabeça. Quadril e joelho flexionados, com travesseiro entre os joelhos. O membro superior de cima 
fica apoiado no tronco com flexão do cotovelo. 
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Posicionamento do terapeuta e contato: O terapeuta fica de frente para o paciente. A mão 
cefálica deve estar no topo posterior do ilíaco, com os dedos apontados para o terapeuta. A borda 
ulnar ou o calcanhar da mão caudal devem estar na tuberosidade isquiática do paciente; segure com 
a pele tensionada. O terapeuta deve estar posicionado perto paciente, esterno sobre o paciente. A 
ação de mobilização é como descrita acima. 
Direção de pulso e movimento: Terapeuta usa todo seu corpo para rodar encontrando um 
ângulo com maior mobilidade. O eixo de movimento de terapeuta é o médio esterno, diretamente 
sobre a mobilidade. 
Tempo de aplicação/número de repetições: Graus I e II = 2 a 3x de 30 segundos. Graus III, IV= 
3x 1 minuto. 
 
Manipulação em Pretzel 
 
Indicações 
1. Ilíaco rodado posteriormente. 
 
Posicionamento do paciente: Paciente em supino com ilíaco rodado posteriormente 
(doloroso) adjacente ao terapeuta. Terapeuta leva os dois membros inferiores para perto do lado 
lesado, até que a EIAS envolvida mova anteriormente. O membro inferior do lado não envolvido 
cruzado por cima. O paciente deve colocar as mãos com os dedos entrelaçados atrás do pescoço 
Posicionamento do terapeuta e contato: O terapeuta inclina o tronco do paciente, fazendo a 
pegada pelo aspecto lateral da torácica média e pelas escápulas do paciente, para perto do lado 
envolvido até que a extremidade inferior deste lado tenha movido; terapeuta então estabiliza o 
paciente em flexão lateral. Terapeuta usa o braço (cefálico) para rodar o paciente em sua direção, 
colocando a mão (cefálica) por dentro do braço do paciente até apoiar os dedos na maca. 
Simultaneamente, a mão caudal é colocada sobre a EIAS do lado não envolvido do paciente. 
Direção de pulso e movimento: Quando o paciente é rodado completamente a EIAS é 
abaixada em um movimento rápido, com pressão moderada. O pulso é longo e contínuo. 
Tempo de aplicação/ número de repetições: Somente Grau V. 
 
 
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Chute de Maitland: (movimento longitudinal – uma só perna, manipulação por distração) 
 
Indicações 
1. Sintomas unilaterais com origem abaixo de L4; 
2. Quando a posição do ilíaco é difícil de se determinar; 
3. Subluxação persistente de ASI; 
4. Use graus II, III e V. 
 
Posicionamento do paciente: Paciente em supino com travesseiro sob cabeça. A coluna 
lombar do paciente fica em posição neutra e confortável entre a extensão e flexão da bacia enquanto 
a tração é mantida na perna, quando a perna é segurada. O joelho está em extensão e a perna do 
paciente é ABDUZIDA E ADUZIDA, para relaxar o paciente. A quantidade de amplitude de flexão do 
quadril direciona a mobilização mais para a ASI ou para a lombar inferior. Com a mão (cefálica) o 
terapeuta flexiona o joelho 
Posicionamento do terapeuta: Terapeuta fica de frente para o lado do paciente, à altura dos 
pés. Os pés do terapeuta apontam em direção ao pé da mesa. 
Contato: Terapeuta usa pegada em aperto de C ao redor do calcâneo com a mão (caudal), e 
ao redor do tálus com a outra mão; esta é uma pegada confortável no tornozelo. 
Direção de pulso: O pulso segue uma direção levemente abduzida e flexionada, mantendo 
um movimento linear da perna. 
Movimento: Avalie o ângulo apropriado para distrações unilaterais com o joelho flexionado. 
Atenção: quadril, joelho e tornozelo do paciente devem ser avaliados para evitar traumas 
(distensões). 
Tempo de aplicação/número de repetições: Graus I e II = 3x 1 minuto. Graus III, IV= 2 a 3x de 
30 segundos. 
 
Distração longitudinal da sacro-ilíaca 
 
Indicações 
1. Qualquer tipo de subluxação persistente da ASI; 
2. Quando em dúvida tracione; 
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3. Use técnica alternativa (contato indireto no terço distal do fêmur através de toalha) 
quando paciente apresentar lesão ligamentar no joelho. 
 
Posicionamento do paciente: Paciente está supino, posicionado na beira da maca. Membro 
inferior mais próximo da borda é flexionado. 
Posicionamento do terapeuta e contato: Terapeuta de frente para cabeça do paciente,e 
sentado na borda lateral do pé do paciente. Dedos entrelaçados atrás do joelho, na altura da fossa 
poplítea. Faça o paciente deixar a outra perna cair para fora da maca, relaxada. 
Direção de pulso e movimento: Terapeuta apóia-se sobre a perna em que faz a pegada, 
jogando o peso do corpo para trás, tracionando a perna do paciente em sentido caudal. Em seguida o 
terapeuta mobiliza a pelve indiretamente no sentido axial através da oscilação da cabeça e tronco. O 
movimento é sentido primeiro no joelho, com maior inclinação. Movimento segue para o quadril, 
sacro e finalmente coluna lombar. Pode ser manipulação por localização de movimento em uma área 
e puxando de volta subitamente ao final do movimento. 
Tempo de aplicação/ número de repetições: Graus I e II = 2 a 3x de 30 segundos. Graus III, IV= 
3x 1 minuto. Grau V. 
 
Pressão póstero anterior central (PAC) nível cervical e torácico alto 
 
Indicações 
1. Indicação ampla, para a maioria dos problemas de origem cervical, sobretudo nos 
problemas de origem central, com sintomas bilaterais; 
2. Muito eficaz nas cefaléias cervicogênicas e cervicobraquialgias; 
3. Em áreas onde há alterações perceptíveis nos ossos; 
4. Presença de dor ou espasmo protetor. 
 
Posicionamento do paciente: O paciente deve estar em decúbito ventral com os ombros e 
cotovelos flexionados, com as palmas das mãos em contato com a maca e deve apoiar a região 
frontal das mãos. A lordose fisiológica deve ser respeitada, mantendo o queixo apoiado na maca. 
Posicionamento do terapeuta: Em pé, sobre a cabeceira da maca. 
Contato: O terapeuta deve estar com os polegares unidos pelo dorso (técnica dos pilares 
ósseos), sobre o processo espinhoso da vértebra a ser mobilizada com o III dedo de cada mão 
fazendo um gancho anteriormente no corpo da mesma vértebra. Os dedos primeiramente 
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encontram o ventre do esternocleidomastóideo, então seguram a pele e deslizam medialmente até 
contatar a traquéia, então se levantam gentilmente até que o tecido mole os pare e perceba o 
aspecto anterior do processo transverso da vértebra. 
Observação: Para realizar a PAC nas vértebras torácicas altas, é necessário realizar uma 
pegada com os dedos indicadores em gancho e com a borda radial destes em contato com a base do 
trígono posterior do pescoço (aspecto anterior do processo transverso da vértebra torácica). Os 
polegares devem estar flexionados sobre o processo transverso (aspecto posterior) da vértebra a ser 
mobilizada. Com os dedos indicadores realizar uma pressão no sentido caudal e iniciar a mobilização. 
Direção de pulso e movimento: 
a) Fixe os polegares na direção dos III dedos (não deixe os III dedos para baixo). Antes de 
iniciar a mobilização certifique-se que você já não está no fim do movimento em qualquer direção; 
b) Procure fazer as oscilações através do movimento do seu tronco e cabeça. Isso assegura 
que seus membros superiores fiquem relaxados, tornando a mobilização mais confortável para o 
paciente; 
c) Procure fazer o movimento num plano paralelo ao plano das facetas articulares do nível 
que você está mobilizando 
d) Ao avaliar a mobilidade vertebral, mobilizar a vértebra 3 vezes utilizando o grau III de 
mobilização, sentir sua mobilidade e questionar sobre a dor durante a mobilização. O paciente pode 
sentir uma dor local ou sentir a reprodução da sua dor ou sintomas, além de notar reações como 
espasmo elicidado; 
Tempo de aplicação/número de repetições: Graus I e II = 2 a 3x de 30 segundos. Graus III, IV= 
3x 1 minuto. 
 
Pressões transversas: nível cervical e torácico alto 
 
Indicações 
1. Quando a dor é unilateral; 
2. Em áreas onde há mudanças notáveis nos ossos (desvios laterais de processos vertebrais – 
empurre na direção do desvio); 
3. Espasmo protetor unilateral; 
4. Torcicolo e cervicobraquialgias unilaterais. 
 
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Posicionamento do paciente: O paciente deve estar em decúbito ventral com os ombros e 
cotovelos flexionados, com as palmas das mãos em contato com a maca e deve apoiar a região 
frontal das mãos. A lordose fisiológica deve ser respeitada, mantendo o queixo apoiado na maca. 
Posicionamento do terapeuta e contato: Com uma pinça entre o polegar e o III dedo contate 
a pele distante do processo espinhoso, pelo menos um dedo afastado, pelas laterais do pescoço. 
Aprofunde em direção à lâmina, então flexione sua articulação interfalangeana proximal e 
mantenha-a flexionada. Aproxime os dedos flexionados de forma que eles se fixem no processo 
espinhoso bífido, pinçando-o firmemente. Uma pinça com o polegar e III dedo da outra mão é 
utilizada para empregar o movimento, de forma que os tecidos moles ficarão entre os seus dedos e o 
processo espinhoso. Os antebraços do terapeuta ficam na direção da mobilização e praticamente 
horizontais, os cotovelos apontam para o chão. 
Direção de pulso: Transversal, paralelo ao chão, tangenciando o plano de rotação vertebral. 
Movimento: Inicie sua mobilização, primeiramente ajustando seu ângulo através da 
declinação do corpo criando uma mobilização exclusivamente horizontal, então se ajuste em direção 
da cabeça ou dos pés, procurando uma mobilização no plano facetário. 
Tempo de aplicação/ número de repetições: Mobilizar a vértebra 3 vezes, utilizando o grau III 
de mobilização, e sentir a rigidez, mobilidade e sintomas durante a mobilização. Graus I e II = 2 a 3x 
de 30 segundos. Graus III, IV= 3x 1 minuto. 
 
PA unilateral: nível cervical 
 
Indicações 
1. Quando a dor é unilateral; 
2. Em áreas onde há mudanças notáveis nos ossos; 
3. Espasmo protetor unilateral; 
4. A PAU mais utilizada é GIV, no processo mais posterior – lado da dor. 
 
Posicionamento do paciente: O paciente deve estar em decúbito ventral com os ombros e 
cotovelos flexionados, com as palmas das mãos em contato com a maca e deve apoiar a região 
frontal das mãos. A lordose fisiológica deve ser respeitada, mantendo o queixo apoiado na maca. 
Posicionamento do terapeuta e contato: A pegada inicial é semelhante à técnica de PA 
central, exceto que é unilateral. O polegar ipsilateral puxa a pele e o músculo inferiormente ao longo 
da lâmina para o bordo mais lateral as vértebras, sobre o processo articular. Isto deve produzir um 
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pinçamento entre o II e o III dedo e o polegar o qual estabiliza o osso firmemente. A polpa digital do 
outro polegar deve ser colocada contra o primeiro polegar, como o punho cerrado. 
Mobilização: empurre inferiormente com o polegar, eleve com o II ou III dedo e o seu polegar 
associado. Certifique-se que no movimento inferior você não desliza seu dedo do corpo anterior. 
Uma técnica muito útil (variável) para a dor é a que modifica a mobilização para baixo e para fora nos 
graus II e III. Está é uma mobilização muito mais ampla do que a PA UNILATERAL não modificada. 
Realize-a sobre o lado da dor. A PAU mais utilizada no grau IV no lado + posterior (lado da dor). 
Movimento: A PAU cria um movimento de rotação intervertebral. 
Observação: deve-se tensionar a fáscia através de um movimento de arraste do polegar 
sobre a pele na direção do lado a ser tratado. 
Tempo de aplicação/número de repetições: Graus I e II = 2 a 3x de 30 segundos. Graus III, IV= 
3x 1 minuto. 
 
PAU em C1 
 
Indicações 
Esta manobra é mais eficiente no grau IV. Portanto, faça a pressão no processo transverso 
mais posterior. 
 
Posicionamento do paciente: O paciente deve estar em decúbito ventral com os ombrose 
cotovelos flexionados, com as palmas das mãos em contato com a maca e deve apoiar a região 
frontal das mãos. A lordose fisiológica deve ser respeitada, mantendo o queixo apoiado na maca. 
Posicionamento do terapeuta e contato: Técnica indireta, na qual a vértebra C1 é fixada 
através da fáscia. O terapeuta coloca a face lateral (bordo radial) do indicador anteriormente ao 
processo transverso de C1 (imediações do processo mastóide) e puxa a pele e fáscia até que elas 
fiquem tensionadas. Então o polegar é colocado sobre o arco posterior de C1. 
Direção de pulso e movimento: A direção de mobilização segue a linha que parte de C1 até o 
olho do paciente. Maior eficiência da mobilização no grau IV. 
Tempo de aplicação/ número de repetições: Graus I e II = 2 a 3x de 30 segundos. Graus III, IV= 
3x 1 minuto. 
 
 
 
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Pressões diagonais 
 
Indicações 
1. Quando a dor é unilateral; 
2. Em áreas onde há mudanças notáveis nos ossos; 
3. Espasmo protetor unilateral. 
 
Posicionamento do paciente: O paciente deve ficar em decúbito dorsal, com a cabeça na coxa 
ou no ventre do terapeuta. 
Posicionamento do terapeuta e contato: Em seguida o terapeuta deve levantar a cabeça do 
paciente, empurrando com os dedos indicadores (face lateral do indicador) que estão 
posteriormente ao pilar articular da vértebra que se quer manipular. 
Movimento e direção de pulso: A manobra deve produzir um movimento harmonioso até o 
final. Para achar o ponto, certifique-se de empurrar em direção ao teto. Esta manipulação pode ser 
realizada na direção do movimento livre com o grau V ou grau III. Costuma-se abrir o espaço (pelo 
outro lado) que não estava se fechando (técnica indireta). 
Tempo de aplicação/ número de repetições: Graus I e II = 2 a 3x de 30 segundos. Graus III, 
IV= 3x 1 minuto. 
 
Rotação cervical 
 
Indicações 
1. Quando a dor é unilateral; 
2. Em áreas onde há mudanças notáveis nos ossos; 
3. Espasmo protetor unilateral; 
4. Torcicolo e cervicobraquialgias unilaterais; 
5. Primeira escolha quando há problemas cervicais unilaterais. 
 
Posicionamento do paciente: O paciente fica em supino, com a cabeça fora da maca. 
Posicionamento do terapeuta e contato: O terapeuta encosta o topo da cabeça do paciente 
em seu processo coracóide. A mão do lado da rotação dá apoio para a cabeça, mantendo o cotovelo 
flexionado e a mão envolve a mandíbula, sem pressioná-la (é como segurar a cabeça com a pegada 
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de uma bola de futebol americano). A palma da outra mão pode tocar o occipital para C1-2. Para 
C2/3 e cervical inferior, pré-rode a cabeça para 30 graus, e segure-a com a orelha na sua palma. Para 
o restante, faça o mesmo que acima. 
Direção de pulso e movimento: A direção da rotação é ao redor do processo odontóide para 
C1/2, mas, para os demais níveis inferiores, siga os padrões FNP, para baixo no ombro. Observe o 
relato (e o evite) de uma sensação de enforcamento que significa que você está trazendo a cabeça 
para o quadrante de luxação. 
Tempo de aplicação/ número de repetições: Graus I e II = 2 a 3x de 30 segundos. Graus III, IV= 
3x 1 minuto. 
 
Pressão lateral (pressão diagonal GV) 
 
Indicações 
Indicado em flexão lateral bloqueada no lado que o terapeuta manipula – portanto 
aumentando a dimensão vertical do lado bloqueado, talvez desbloqueando. 
 
Posicionamento do paciente: O paciente fica em supino com a cabeça para fora da maca. 
Posicionamento do terapeuta e contato: Segure a cabeça como uma pegada de bola de 
futebol americano, ela deve estar encostada no seu processo coracóide, deixando a outra mão livre 
para palpação. Palpe com o indicador o aspecto posterior do pilar articular; flexione o pescoço até 
atingir o nível intervertebral desejado; faça “desrotação” até fazer contato com a mão palpadora, 
então mova diagonalmente com oscilações até que comece a se mover. 
Direção de pulso e movimento: Faça um pivô na flexão lateral (a mão que palpa empurra para 
dentro e o lado da cabeça se afasta). Como se suas mãos fizessem movimentos opostos. Toque leve e 
rapidamente em direção da flexão lateral ganhando amplitude adicional. Como sempre, o 
movimento deve ser feito num plano paralelo ao das facetas articulares daquele nível que você está 
mobilizando. 
Tempo de aplicação/ número de repetições: Graus I e II = 2 a 3x de 30 segundos. Graus III, 
IV= 3x 1 minuto. 
 
 
 
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Distração longitudinal C0/C1 
 
Posicionamento do paciente: Paciente em supino, pescoço neutro. 
Posicionamento do terapeuta e contato: Nós precisamos da posição intermediária somente 
para o 0/1 no lado tratado. Rode a face para longe de você até 40 graus, apóie a cabeça na sua palma 
e segure a cabeça contra seu tórax superior, firmemente. Supine sua mão caudal e coloque o lado 
palmar na base da 1ª falange do dedo indicador, contra o processo mastóideo. A primeira posição 
intermediária em inclinação lateral através da inclinação para o piso e de volta para o neutro. 
Direção de pulso e movimento: Então você pode sentir o movimento mais facilmente se 
comprimir e tracionar o crânio para achar o arco de movimento. Certifique-se de que você não pré-
tensionou o local. O movimento segue o eixo longitudinal da coluna vertebral, no ângulo da posição 
intermediária adotada. 
Tempo de aplicação/ número de repetições: Graus I e II = 3x 1 minuto. Graus III, IV= 2 a 3x de 
30 segundos. 
Obs.: Este é um movimento unilateral. Instruções tal como “posição intermediária” refere-se 
a este lado 
 
Tração cervical 
 
Indicações 
1. Quando a dor é unilateral/ bilateral; 
2. Em áreas onde há mudanças notáveis nos ossos; 
3. Espasmo protetor unilateral/ bilateral; 
4. Torcicolo e cervicobraquialgias unilaterais/ bilateral. 
 
Posicionamento do paciente: O paciente fica em supino com a cabeça do paciente para fora 
da maca. 
Posicionamento do terapeuta e contato: O terapeuta encosta o topo da cabeça do paciente 
em seu processo coracóide. A mão do lado da rotação dá apoio para a cabeça, mantendo o cotovelo 
flexionado e a mão envolve a mandíbula, sem pressioná-la (é como segurar a cabeça com a pegada 
de uma bola de futebol americano). A palma da outra mão pode tocar o occipital para C1-C2. Para 
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C2/3 e cervical inferior, pré-rode a cabeça para 30 graus, e segure-a com a orelha na sua palma. Para 
o restante, faça o mesmo que acima. 
Direção de pulso e movimento: Para C1/2 a direção do movimento é horizontal. Para níveis 
mais baixos, deve-se flexionar o nível a ser tratado, mantendo o II dedo em contato com o pilar 
posterior e em seguida tracionar numa direção longitudinal para cima e para trás. O terapeuta deve 
levar o corpo para trás para mobilizar as vértebras, e não seus membros superiores. 
Tempo de aplicação/ número de repetições: Graus I e II = 2 a 3x de 30 segundos. Graus III, IV= 
3x 1 minuto. 
 
Rotação torácica Grau V 
 
Indicações 
1. Útil para dor torácica unilateral; 
2. Quando se tratar de desvio, mova o processo transverso de baixo/mais anterior em 
direção ao desvio, ou seja, a favor do desvio. 
 
Posicionamento do paciente: O paciente deve estar sentado na ponta da maca, de costas 
para o terapeuta, com abdução dos quadris e joelhos flexionados ou apenas com a perna contrária à 
rotação para fora da maca.Os membros superiores devem estar cruzados à frente do corpo. 
Posicionamento do terapeuta e contato: O terapeuta deve abraçar o Tronco e os MMSS do 
paciente, com a mão do mesmo lado da rotação, pela frente ou por dentro dos MMSS. A outra mão 
deve estar com a borda ulnar na costela ou o pisiforme no processo transverso mais anterior com 
extensão do punho. Assim, deve tensionar a pele até sentir que está no nível da vértebra a ser 
manipulada. 
Direção de pulso e movimento: O terapeuta faz um movimento de rotação cujo eixo é o 
tronco do paciente, e, para isso, devem ser bem posicionados os seus MMII apoiando o peso 
corporal sobre o MI do mesmo lado da mão de contato. Após todos estes posicionamentos, rodar o 
tronco até o final do arco, voltar um pouco e depois executar a manipulação, fazendo um movimento 
mais rápido. 
Tempo de aplicação/ número de repetições: Graus I e II = 2 a 3x de 30 segundos. Graus III, IV= 
3x 1 minuto. Graus V. 
 
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Parafuso (SCREW) 
 
Indicaçõe 
1. Útil para dor torácica unilateral; 
2. Rotação vertebral em torácica média ou rigidez multisegmentar; 
3. Quando se tratar de desvio, mova o processo transverso de baixo/mais anterior em 
direção ao desvio, ou seja, a favor do desvio. 
 
Posicionamento do paciente: Paciente em decúbito ventral, terapeuta ao lado em que o 
processo transverso está mais posterior. 
Posicionamento do terapeuta e contato: Posicionar o pisiforme da mão caudal no processo 
transverso mais anterior da vértebra lesada e o pisiforme da mão cefálica no processo transverso da 
vértebra inferior à lesada 
Direção de pulso e movimento: Executar a manipulação com o tronco e a direção do thrust é 
vertical. É uma técnica indireta, o processo transverso que está mais anterior é empurrado, estirando 
os tecidos e quando a tensão é retirada, a vértebra é reposicionada. 
Tempo de aplicação/ número de repetições: Apenas Grau V. 
 
Pressão póstero anterior GRAU V 
 
Indicações 
Rotação vertebral em torácica média ou rigidez multisegmentar. 
 
Posicionamento do paciente: Paciente em supino com as mãos entrelaçadas atrás do pescoço 
e os cotovelos unidos. 
Posicionamento do terapeuta e contato: Com a mão caudal, o terapeuta localiza o processo 
espinhoso e realiza uma pegada com III, IV e V dedos flexionados e o polegar e o indicador em 
extensão. O processo espinhoso da vértebra a ser manipulada fica no espaço entre a eminência tênar 
e os dedos em flexão, e os processos transversos ficam nas partes mais altas. Para posicionar sua 
mão caudal, o terapeuta deve rodar o tronco do paciente em sua direção. Em seguida, o terapeuta 
deve apoiar seu antebraço cefálico sobre os antebraços do paciente e seu esterno deve incidir sobre 
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a vértebra a ser manipulada. Achar a posição de maior tensão, ou seja, flexionar o tronco até uma 
posição de maior rigidez vertebral. 
Direção de pulso e movimento: A manobra deverá ser executada com o tronco do paciente, 
no momento em que ele expira. 
Tempo de aplicação/ número de repetições: Apenas Grau V. 
 
Mobilização da primeira costela 
 
Indicações 
1. Sinais e sintomas relacionados à compressão do plexo braquial; 
2. Formigamento/ dormência unilateral em MMSS. 
 
Posicionamento do paciente: O paciente fica em 
decúbito dorsal, com a face rodada para o lado a ser avaliado 
e o terapeuta fica atrás da cabeça do paciente. 
Posicionamento do terapeuta e contato: Através da 
técnica dos pilares ósseos, a mão de fora deve ficar sob a 
escápula e a mão de dentro anteriormente, sobre a clavícula. Os polegares devem incidir entre a 
clavícula e as fibras superiores do trapézio; exatamente na primeira costela. 
Direção de pulso e movimento: Realizar mobilizações no sentido súpero-inferior grau III. 
Avaliar quanto à dor à palpação, rigidez e comparar a altura. Para confirmar a localização pode-se 
pedir para o paciente inspirar profundamente e assim pode-se sentir o movimento da costela. 
 
Mobilização de costelas 
 
Indicações 
1. Dor vertebral segmentar coincidente com dor esternal unilateral correspondente; 
2. Expansão torácica dolorosa concomitante a dor torácica/ esternal. 
 
Posicionamento do paciente: Paciente em supino com os braços afastados do quadril, 
permitindo um bom acesso às costelas. 
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Posicionamento do terapeuta e contato: Em pé ao lado da maca, o terapeuta deve localizar 
os espaços intercostais e identificar possíveis disfunções, como dor, aumento ou diminuição do 
espaço intercostal. Em seguida deve tocar a costela com sua borda ulnar e realizar a mesma pegada 
da PAC. Esta mobilização deve respeitar a inclinação das costelas, podendo ser executada na 
diagonal. A melhor maneira de sentir o movimento fisiológico em que a manobra deve ser executada 
é pedir a respiração profunda do paciente e acompanhar o movimento costal. 
 
LISTA DE ABREVIATURAS ESPECÍFICAS DE MAITLAND 
PAC – Pressão póstero-anterior central; 
PT – Pressão transversa; 
PAU – Pressão póstero-anterior unilateral; 
ROT – Rotação (cervical, torácica, lombar sacral ou segmentar, dependente da indicação do nível da 
articulação, ex. ROT C3); 
G – Grau (de manipulação/ mobilização); 
D1, D2, D3 ... – dor 1, dor 2, dor 3.... refere -se à indicação e não à gravidade da dor; 
P1 – Posição 1 – refere-se à ADM em que o paciente relata início da dor ou aumento da dor; 
P2 – Posição 2 – refere-se à ADM em que o paciente relata tolerância máxima à dor; 
T1 – Tempo 1 – refere-se ao período temporal em que a dor se inicia/ aparece ou começa a agravar 
ao realizar a atividade específica que gera a dor; 
T2 – Tempo 2 – refere-se ao período temporal em que a dor se torna insuportável ao realizar a 
atividade específica que gera a dor e o paciente é obrigado a tomar alguma atitude para aliviar os 
sintomas; 
T3 – Tempo 3 – refere-se ao período temporal em que a dor retorna ao nível anterior ao realizar a 
atividade específica que gera a dor; 
LB – Linha de base, movimento ou atividade utilizada como referência para avaliação dos resultados 
obtidos durante o tratamento, é o movimento que reproduz os sinais e/ou sintomas da queixa 
principal; 
TUC – Teste de Unidades Contráteis. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
Maitland GD, Hengeveld E, Banks K. Maitland: Manipulação Vertebral. Rio de Janeiro: Editora 
Elsevier, 2007. 
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REDES SOCIAIS 
 
 
 
 
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meio, está sujeita às penas previstas em Lei. 
 
Autoria: 
Professor Bruno Gonçalves Dias Moreno 
Professora Érica Mastelini 
Professor Paulo Umeno Koeke 
Professor Thiago Lopes Barbosa de Morais 
 
Revisão: 
Professor Assistente Augusto César de Moraes 
Professor Bruno Gonçalves Dias Moreno 
 
 
 
 
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