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Criminologia como Ciência do Ser

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o autor aponta o posicionamento majoritário de se interpretar a Criminologia como ciência, muito embora sem a exatidão e as “férreas leis universais” das ciências exatas. Como bem destaca o supra citado autor, isso se dá pelo fato de se tratar de uma ciência do ser, não podendo, portanto, conter segurança e certezas inabaláveis.
A Criminologia possui, como objetos, o delinquente, o delito, a vítima e o controle social. Modernamente, os Criminólogos críticos se debruçam sobre um objeto em especial: o controle social, abandonando o paradigma etiológico da criminologia tradicional.
A Criminologia possui, como objetos, o delinquente, o delito, a vítima e o controle social. Modernamente, os Criminólogos críticos se debruçam sobre um objeto em especial: o controle social, abandonando o paradigma etiológico da criminologia tradicional.
A Criminologia possui base empírica; o Direito, uma ciência cultural, do "dever ser", apresenta base normativa. Em consequência, enquanto a primeira se serve de um método indutivo, empírico, baseado na análise e na observação da realidade, as disciplinas jurídicas utilizam um método lógico, abstrato e dedutivo.
Uma abordagem crítica vem sendo adotada tanto para a Criminologia quanto para a política criminal. A criminologia não mais estaria em busca de explicar a delinquência, buscar sua causa e apresentar meios para sua prevenção, assim como a política criminal não mais deveria se reduzir a uma mera função de “conselheira da sanção legal”
Chave de resposta: É preciso atentar para as diversas épocas em que os pensadores viveram e os argumentos utilizados por cada um deles.
a) Santo Agostinho: Considerado como um pensador medieval, que via a pena de Talião como a justiça dos injustos. Sustentava que a pena deveria ser uma medida de defesa social, a contribuir para a regeneração do culpado, além de representar uma ameaça e um exemplo.
b) Marquês de Beccaria: Afrontou os costumes penais de sua época, publicando sua obra Dos delitos e das penas, tendo se rebelado contra as arbitrariedades da justiça criminal. Entre seus ensinamentos avançados para a sociedade da época, ele defendeu que a atrocidade das penas opõe-se ao bem público.
c) Quetelet: Criador da estatística científica, que posteriormente fundamentou o surgimento da estatística criminal.
d) Gabriel Tarde: Em sua obra Leis de Imitação, afirma que a delinquência é um fenômeno marcadamente social e que a alavanca que o ativa é a imitação.
e) Lombroso: Médico Italiano, considerado pai do positivismo, desenvolveu o estudo do atavismo morfológico, associando a predisposição criminosa a características morfológicas primitivas.

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