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Resumo Ciampa identidade

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Identidade- Ciampa
	Antônio da Costa Ciampa formou-se pela PUC em Psicologia e é mestre em Psicologia Social. Sua teoria baseia-se no método dialético e no materialismo histórico, dando ênfase na questão da identidade, que a partir de aspectos biopsicossociais formam um processo continuo de transformação. Segundo ele, não é possível separar aspectos biológicos, psicológicos e sociais da representação do sujeito. A identidade pode ser entendida como o próprio processo de produção e identificação, a maioria dos cientistas sociais considera a identidade um fenômeno social, não natural ou inato.
	A Historia confirma tal afirmação, pois retrata o processo evolutivo humano, que os diferencia dos animais e desenvolve a partir daí o que Ciampa chama de “humanização”. Todo ser humano participa de uma sociedade e nunca como individuo isolado. Por isso sua identidade reflete nos outros e vice versa. 
Para constituir uma identidade, é preciso que o individuo esteja inserido numa sociedade. E não é possível separar o estudo do individuo do estudo da sociedade, pois os diferentes tipos de identidades estão relacionadas com os diferentes tipos de sociedade.
	Ciampa destaca a mutabilidade da identidade, em cada momento há uma parte da identidade do sujeito em destaque, a depender da ocasião e das pessoas ao redor. Essa multiplicidade é mantida pelas atividades realizadas por este sujeito, atividades estas que servem para manter a estruturas sociais. Manter estas entruturas pode impedir de que o individuo seja verdadeiramente um sujeito, pois o capitalismo o torna um mero suporte do capital, negando-o como homem, tornando-o algo coisificado. Isso faz com que ele deixe de reconhecer o outro como humano e, consequentemente, reconhecer-se como humano.
	Ciampa trás três tipos de representação do sujeito frente ao outro: 
- O sujeito representa a si mesmo, com uma identidade pressuposta e sempre idêntica;
- Representa-se desempenhando papeis e ocultando outras partes de sua identidade;
- Representa a si mesmo (repondo-se no presente) o que tem sido, ressaltando sua primeira representação.
	Essa identidade pressuposta não é somente uma imagem mental do próprio sujeito sobre ele mesmo, pois configura-se também na relação com os outros. Só é possível ao individuo estar no mundo como representante de si realmente, quando deixa de repor sua identidade pressuposta e passa a ser um individuo em transformação, em metamorfose. É nesse sentido que Ciampa ressalta que a identidade é reposta a cada momento e não é algo pronto ou acabado e sim algo que está em constante processo.

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