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Gestão Global: Estudo de Caso Amazon

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Gestão de Empresas Globais: Estudo de Caso: Amazon
A Amazon foi criada por Jeff Bezos em 1994, quando a internet ainda não havia se popularizado. Prevendo os avanços que poderiam acontecer na rede, o executivo resolveu criar um novo modelo de negócio: vendas e distribuição online de livros.
Atualmente a Amazon comercializa produtos diversos, incluindo brinquedos, eletrônicos, vestuários e acessórios. Além disso, a gigante do varejo online oferece serviços, como a Amazon Web Services (serviços de armazenamento em nuvem), Amazon Prime (streaming) e Alexa (assistente virtual).
De acordo com a companhia, seu principal valor é conhecer as necessidades de seus consumidores. A Amazon também prega pela velocidade e inovação, fatores que contribuíram para a formação de uma cultura organizacional focada no cliente. Atualmente a Amazon está entre as empresas mais valiosas do mundo.
Nota-se uma tendência na empresa a adotar todo tipo de estratégia lícita que amplie sua escala e aumente suas receitas, ainda que em função do próprio lucro líquido, que durante décadas foi baixo, ou até mesmo negativo. Dentre essas estratégias, encontra-se a terceirização dos serviços não-finalísticos da empresa, como a distribuição (um dos maiores desafios para a maior varejista do mundo). 
A Amazon atua no mercado brasileiro há poucos anos, mas nota-se uma postura agressiva no que diz respeito à busca por market share no país. Para superar os desafios logísticos que envolvem um país continental como o Brasil, a Amazon afirma que tem parcerias com diversas empresas de entrega espalhadas pelo país. Além disso, a empresa afirma que o objetivo é manter a média de 98% das entrefas feitas no prazo e que seus dois centros de distribuição, localizados na cidade de Cajamar, em São Paulo, terão condições de atender as demandas em todo território nacional. Assim, há o uso irrestrito de artifícios de alavancagem e exepansão por parte da empresa de Seattle, como as citadas terceirizações, parcerias produtivas e sobretudo ferramentas de distribuição e logística.
A oportunidade de segmentar os níveis de serviço da logística de acordo com a região ou nicho de cliente é uma opção viável para empresas maiores, com distribuição em larga escala e operações em diferentes localidades.
Foi o que fez a Amazon: enquanto a parte dos transportes é terceirizada (exceto os aviões e alguns veículos), a operação que controla as etapas de processamento do pedido (manuseio, armazenagem, picking e packing) é própria, mas às vezes conta com funcionários temporários para cobrir a demanda em picos de venda. A própria Amazon chama esses períodos de contratações temporárias sazonais de “Peak”.
A verticalização operacional, incluindo ter frota própria, fez parte desse modelo numa linha bastante usada pela Amazon, de ter o controle total das partes críticas de seu processo. Havendo uma oferta de serviços por outros com a eficiência e custos que a Amazon de fato deseja, eventualmente a terceirização seria mais ampla, mas o controle que a empresa busca ter e sua obstinação por eficiência, levou ela a adotar o modelo in-house para algumas de suas operações mais críticas. Replicar isto é um grande desafio, considerando os custos elevados. De qualquer forma, as demais lições, principalmente de estar sempre melhorando e sendo mais eficiente, são valiosas para que o resultado seja mais vendas e clientes mais felizes.

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