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UNIMONTES- Universidade Estadual de Montes Claros Licenciatura em Ciências Biológicas CROMATOGRAFIA DE PIGMENTOS VEGETAIS EM PAPEL Montes Claros/2019 Ana Clara Santos Ferreira Emerson Mateus Santos Guilherme Moreira Campos Jeane Pinto Rodrigues Vitor Hugo Soares Santos CROMATOGRAFIA DE PIGMENTOS VEGETAIS EM PAPEL Relatório apresentado a Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES, curso de Ciências Biológicas, 1º período, como forma de avaliação parcial na disciplina de Biologia Celular. Professor Dr. Guilherme Araújo Lacerda Montes Claros 2019 1. INTRODUÇÃO A palavra cromatografia no grego significa “escrever em cor”, seguindo tal linha de raciocínio pode-se dizer que é uma técnica criada sob o objetivo de separar os pigmentos que dão cor à folha. Esse procedimento foi criado no ano de 1906 pelo botânico Mikhail Tswett. 2. OBJETIVO Extração de pigmentos vegetais distintos e diferencia-los utilizando um tipo de papel específico para o procedimento. 3. MATERIAIS - 1 Almofariz - 1 Pistilo - 1 Papel Filtro - 2 Câmaras Cromatográficas - 1 Proveta de 50ml - 1 Becker - 1 Régua de 30cm - 1 Tesoura - 1 Lápis - 1 Pipeta de Pasteur - Folhas da planta Manto de Viúva Figura 1: Alguns dos materias utilizados para a realização do experimento (Foto: Guilherme Campos) 4. REAGENTES -Álcool Etílico -Acetona 5. PROCEDIMENTO Para darmos início ao experimento colocamos no almofariz cinco folhas de Manto de Viúva, acrescentando 10ml de álcool etílico (medido precisamente na proveta) no recipiente maceramos tudo com auxílio do pistilo. Repetimos o mesmo procedimento utilizando acetona em vez do álcool. Em seguida, vertemos do frasco, com a pipeta de Pasteur, 5ml dos extratos obtidos na maceração e o despejamos em duas respectivas câmaras cromatográficas. Enquanto alguns componentes do grupo trabalhavam nos procedimentos citados a cima, outros preparavam o papel filtro; para isso, foi usado um lápis de grafite, régua e tesoura para demarcar e cortar precisamente as dimensões de um quadrado 9x9cm; é aconselhável não utilizar caneta para desenhar o quadrado pois sua tinta pode reagir com o papel e comprometer os resultados do experimento. Feitos os cortes dos dois quadrados, os dobramos ao meio com objetivo de adiciona-los no interior de suas respectivas câmaras sob a forma que permanecessem de pé em contato com extrato, ficando assim num tempo entre 5 e 10 minutos. Figura 2: O integrante do grupo está utilizando um Becker para despejar, até a marcação de 10ml da proveta, o álcool etílico. (Foto: Guilherme Campos) Figura 3: Maceração das folhas de manto de viúva misturadas com álcool etílico. (Foto: Guilherme Campos) Figura 4: Quadrado de papel filtro cortado sendo adicionado em pé a câmara de cromatografia. (Foto: Guilherme Campos) 6. Resultado Após o tempo de 5 a 10 minutos foi observado que o recorte de quadrado de ambos as câmaras (acetonica e alcoólica) passaram a ter uma coloração diferente da que foi observada no início, levando em conta que o papel mergulhado no composto acetonico obteve a coloração mais rápida e menos nítido. 7. Conclusão Foi concluído que motivo pelo qual o recorte do papel filtro ter ficado com colorações diferentes se dá por conta da absorção da clorofila presente nos cloroplastos da planta. O álcool etílico e a acetona utilizados como solvente, tiveram como função, separar cada macro e micromoléculas sendo possível notar pela coloração obtida no recorte de quadrado. Figura 5: À esquerda da foto temos a câmara cromatográfica contendo o composto alcoólico enquanto à direita temos o composto acetonico, observe a diferença na coloração de cada um dos papéis. (Foto: Emerson Santos) Figura 6: Papeis filtro pós procedimento de cromatografia. (Foto: Emerson Santos)
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