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17/09/2019 1 PÓS‐GRADUAÇÃO LATO SENSU EM DIREITO TRIBUTÁRIO, TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIO 1- Conceito de Direito Previdenciário: “é o ramo do Direito público que estuda, disciplina e regulamenta a Seguridade Social de modo geral, composto pela Previdência Social pública e privada, a Assistência Social e a Saúde, como forma de efetivar o Estado de Bem Estar Social da população”. DIREITO PREVIDENCIÁRIO SEGURIDADE SOCIAL PREVIDÊNCIA SOCIAL DIREITO PREVIDENCIÁRIO Capítulo II - Da Seguridade Social Seção I - Disposições Gerais Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. 2- Fundamentos Constitucionais do Direito Previdenciário: 1 2 3 4 17/09/2019 2 DIREITO PREVIDENCIÁRIO Capítulo II - Dos Direitos Sociais Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. 2- Fundamentos Constitucionais do Direito Previdenciário: Sistema de proteção social que assegura o sustento do trabalhador e de sua família, quando ele não puder trabalhar por causa de doença, acidente, gravidez, prisão, morte ou velhice Sistema de proteção social que assegura o sustento do trabalhador e de seus dependentes, por motivo de incapacidade, desemprego involuntário, idade avançada, tempo de serviço, gravidez, prisão ou morte. DIREITO PREVIDENCIÁRIO SEGURIDADE SOCIAL XI - DIREITO PREVIDENCIÁRIO HISTÓRICO DO DIREITO PREVIDENCIÁRIO NO MUNDO: Idade Média as Corporações de Ofício da época já mantinham um sistema de cooperação, ou seja, todos aqueles que trabalhavam no mesmo ofício e que em razão de enfermidade ou idade avançada encontravam- se impossibilitados de prover seu próprio sustento, eram ajudados financeiramente pelos outros companheiros de trabalho. XI - DIREITO PREVIDENCIÁRIO HISTÓRICO DO DIREITO PREVIDENCIÁRIO NO MUNDO: Em 1344, na Inglaterra, foi celebrado o primeiro Contrato de Seguro Marítimo; Em 1601, na Inglaterra, foi criada a Lei de Amparo aos Pobres, de caridade aos pobres da ajuda assistencial aos necessitados; Em 1883, na Alemanha foi instituído Seguro doença obrigatório para os trabalhadores da indústria; Em 1891, na Inglaterra – Seguro obrigatório contra acidentes de trabalho. 5 6 7 8 17/09/2019 3 XI - DIREITO PREVIDENCIÁRIO HISTÓRICO DO DIREITO PREVIDENCIÁRIO NO MUNDO: Em 1917 no México – Primeira Constituição Federal a incluir a Previdência em seu bojo; Em 1935 nos Estados Unidos, revolucionou inovando o conceito de Seguro Social, que passou a ser conhecido como Seguridade Social cujo conceito básico é o amparo geral ao cidadão na saúde, previdência e assistência sociais.. XI - DIREITO PREVIDENCIÁRIO HISTÓRICO DO DIREITO PREVIDENCIÁRIO NO BRASIL: Em 1824, na Constituição, a aposentadoria só poderia ser dada aos funcionários públicos em caso de invalidez no serviço da Nação. Em 1919, Lei Nº 3.724 instituiu o Seguro obrigatório de acidente de trabalho; Em 1923, Lei Eloy Chaves - Decreto Legislativo 4.682, criou de Caixas de Aposentadoria e Pensão para os empregados das empresas ferroviárias (Aposentadoria por invalidez, por tempo de serviço e pensão por morte e assistência de saúde). XI - DIREITO PREVIDENCIÁRIO HISTÓRICO DO DIREITO PREVIDENCIÁRIO NO BRASIL: Década de 20/30 – Criadas várias outras Caixas de Assistência de diversos ramos de atividades; Em 1930, criação do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio supervisionar a Previdência; Em 1960, foi criada a Lei Orgânica da Previdência Social (LOAS) que unificou toda a legislação referente aos Institutos de Aposentadorias e Pensões; Em 1966, foi criado o INPS, (Instituto Nacional de Previdência Social) que reuniu seis Institutos de aposentadorias e pensões; HISTÓRICO DO DIREITO PREVIDENCIÁRIO NO BRASIL: Em 1977, criação do SINPAS (Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social), precursor do INSS; Em 1988, a Constituição Federal vigente, reestruturou o sistema da Saúde, Previdência e Assistência Social; Em 1990, foi criado o INSS - Instituto Nacional do Seguro Social, mediante fusão do IAPAS e INPS; Em 1991, foi criada a Lei de Benefícios da Previdência Social que trata sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social (RGPS). XI - DIREITO PREVIDENCIÁRIO 9 10 11 12 17/09/2019 4 PRINCÍPIOS DO DIREITO PREVIDENCIÁRIO: Art. 2º A Previdência Social rege-se pelos seguintes princípios e objetivos: I - universalidade de participação nos planos previdenciários; II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais, III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios; IV - cálculo dos benefícios considerando-se os salários-de-contribuição corrigidos monetariamente; XI - DIREITO PREVIDENCIÁRIO PRINCÍPIOS DO DIREITO PREVIDENCIÁRIO: V - irredutibilidade do valor dos benefícios de forma a preservar-lhes o poder aquisitivo; VI - valor da renda mensal dos benefícios substitutos do salário-de-contribuição ou do rendimento do trabalho do segurado não inferior ao do salário-mínimo; VII - previdência complementar facultativa, custeada por contribuição adicional; VIII - caráter democrático e descentralizado da gestão administrativa, com a participação do governo e da comunidade, em especial de trabalhadores em atividade, empregadores e aposentados. XI - DIREITO PREVIDENCIÁRIO DIREITO PREVIDENCIÁRIO 3 - FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL: SISTEMA CONTRIBUTIVO DE FONTE DE CUSTEIO. DIRETOS: financiamentos obtidos mediante contribuições sociais dos Segurados e Empresas; INDIRETOS: mediante receitas orçamentárias da União, Estados, Distrito Federal e Municípios (através de tributos); DIREITO PREVIDENCIÁRIO 3 - FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL: Art. 195 da CRFB: “A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais”: (...) §5º Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total. (REGRA DA CONTRAPARTIDA) 13 14 15 16 17/09/2019 5 CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS (FONTE DIRETA) *Natureza Tributária DIREITO PREVIDENCIÁRIO 3 - FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL: RECEITAS DE OUTRAS FONTES DIREITO PREVIDENCIÁRIO 3 - FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL: Art. 195, §4º da CRFB - “A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou expansão da seguridade social, obedecido o disposto no art. 154, I”. Art. 154. A União poderá instituir: I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição; DIREITO PREVIDENCIÁRIO 3 - FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL: Assistência Social Saúde Contribuição Direta e Indireta Contribuição Indireta SEGURIDADE SOCIAL Previdência Social Contribuição Indireta DIREITO PREVIDENCIÁRIO FONTE: http://www.previdencia.gov.br/ 17 18 19 20 17/09/2019 6 DIREITO PREVIDENCIÁRIO FONTE: http://www.previdencia.gov.br/ DIREITO PREVIDENCIÁRIO FONTE: http://www.previdencia.gov.br/2019/01/previdencia-social-teve-deficit-de-r-1952-bilhoes-em-2018/ DIREITO PREVIDENCIÁRIO FONTE: http://www.previdencia.gov.br/2019/01/previdencia-social-teve-deficit-de-r-1952-bilhoes-em-2018/ DIREITOPREVIDENCIÁRIO FONTE: http://www.previdencia.gov.br/2019/01/previdencia-social-teve-deficit-de-r-1952-bilhoes-em-2018/ 21 22 23 24 17/09/2019 7 4 - LEGISLAÇÃO QUE REGE A SEGURIDADE SOCIAL: Lei nº 8.212/91 – Lei Orgânica da Seguridade Social - Dispõe sobre a organização da Seguridade Social, institui Plano de Custeio. Lei nº 8.080/90 – Lei Orgânica da Saúde - Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes. Lei nº 8.213/91 – Lei de Benefícios da Previdência Social - Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social Lei nº 8.742/93 – Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS - Dispõe sobre a organização da Assistência Social DIREITO PREVIDENCIÁRIO DIREITO PREVIDENCIÁRIO 5 – COMPOSIÇÃO DA SEGURIDADE SOCIAL: Assistência Social Independe de contribuição; É dever do Estado e Será prestada a quem dela necessitar; Promove o desenvolvimento social e combate à fome, inclusão e promoção da cidadania; Atende as necessidades básicas de proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência, à pessoa portadora de deficiência e idoso. O órgão responsável pelas ações de Assistência Social à nível Federal é a Secretaria Especial do Desenvolvimento Social vinculada ao Ministério da Cidadania. DIREITO PREVIDENCIÁRIO 5 - COMPOSIÇÃO DA SEGURIDADE SOCIAL: Saúde Independe de contribuição; É direito universal de todos e dever do Estado; Garantido por políticas sociais e econômicas; Redução de riscos de doenças e outros agravos; Acesso universal e igualitário às ações e serviços de saúde. O Ministério da Saúde em parceria com estados e municípios desenvolve ações preventivas e curativas, visando a saúde física e mental dos cidadãos. Previdência Social Depende de contribuição; Caráter contributivo e de filiação obrigatória; Tem como objetivo reconhecer e conceder direitos aos seus segurados. Seguro social para a pessoa que contribui. A Previdência Social atualmente é uma Secretaria que faz parte da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho vinculada ao Ministério da Economia. Já o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) é Autarquia que atua para a operacionalização do reconhecimento dos direitos dos segurados do Regime Geral de Previdência Social – RGPS. DIREITO PREVIDENCIÁRIO 5 - COMPOSIÇÃO DA SEGURIDADE SOCIAL: 25 26 27 28 17/09/2019 8 Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, (...), e atenderá, nos termos da lei, a: I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada; II - proteção à maternidade, especialmente à gestante; III - proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário; IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda; V - pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e dependentes, observado o disposto no § 2º. PREVIDÊNCIA SOCIAL: DIREITO PREVIDENCIÁRIO doença velhiceacidente morte Cobertura desde antes do nascimento até após a morte Salário Maternidade Pensão PERDA TEMPORÁRIA OU PERMANENTE DA CAPACIDADE DE TRABALHO EM DECORRÊNCIA DE: reclusãogravidez DIREITO PREVIDENCIÁRIO 6 - Sistemas da Previdência Social6 - Sistemas da Previdência Social Fundo de Pensão das Empresas Privadas Sociedades Anônimas Regime Geral Previdência Social (RGPS) Empregados Celetistas INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) Regimes Próprios da Previdência Social (RPPS) Servidores Públicos e Militares Servidores Públicos e Militares Governos Federal, Estaduais e Municipais Previdência Privada e Complementar Fechada Aberta DIREITO PREVIDENCIÁRIO DIREITO PREVIDENCIÁRIO 6 – SISTEMAS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL: REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL (RGPS) Trabalhadores Empregados (setor privado) e Funcionários Públicos Celetistas; Filiação obrigatória; Nacional; Público; Caráter Contributivo; Teto de R$ 5.839,45 (2019) 29 30 31 32 17/09/2019 9 DIREITO PREVIDENCIÁRIO 6 – SISTEMAS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL: REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL (RGPS): SEGURADO é toda pessoa física que recebe ou possa vir a receber alguma prestação previdenciária (benefício ou serviço) da Previdência. Esta denominação deve-se ao fato da sigla “INSS” ser a abreviação de Instituto Nacional do “Seguro” Social e, portanto, ser considerada uma seguradora pública que oferece benefícios previdenciários. DIREITO PREVIDENCIÁRIO 6 – SISTEMAS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL: REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL (RGPS): CONTRIBUINTE é todo aquele sobre o qual recai a obrigação tributária ao INSS, sendo eles (no RGPS): SEGURADOS: OBRIGATÓRIO E FACULTATIVO EMPRESAS; EMPREGADOR DOMÉSTICO. DIREITO PREVIDENCIÁRIO 6 – SISTEMAS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL: REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL (RGPS): SEGURADOS OBRIGATÓRIOS: Empregados Urbanos (Celetistas); Empregados Domésticos; Trabalhadores Avulsos (presta serviços a diversas empresas urbanas ou rurais sem vínculo emprego); Contribuintes Individuais (empresários, autônomos, Administradores, Advogados, etc); Segurados Especiais (Trab. Rurais, Pescadores, Indígenas- Individualmente ou Economia Familiar) DIREITO PREVIDENCIÁRIO 6 – SISTEMAS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL: REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL (RGPS): Economia Familiar: (IN 77/2015) Art. 39, §1º - “A atividade é desenvolvida em regime de economia familiar quando o trabalho dos membros do grupo familiar é indispensável à sua subsistência e desenvolvimento socioeconômico, sendo exercido em condições de mútua dependência e colaboração, sem a utilização de empregados permanentes, independentemente do valor auferido pelo segurado especial com a comercialização da sua produção, quando houver, (...)” 33 34 35 36 17/09/2019 10 DIREITO PREVIDENCIÁRIO 6 – SISTEMAS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL: REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL (RGPS): Economia Familiar: (IN 77/2015) Art. 40, §2º - “O enquadramento na condição de segurado especial a partir de 23 de junho de 2008, data da vigência da Lei nº 11.718, de2008, está condicionado à comprovação da atividade agropecuária em área contínua ou não de até quatro módulos fiscais”. DIREITO PREVIDENCIÁRIO 6 – SISTEMAS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL: REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL (RGPS): SEGURADOS FACULTATIVOS: Toda pessoa maior de 16 anos que não tem renda própria, não exerce atividade que o enquadre como segurado obrigatório, mas decide contribuir para a Previdência Social e, voluntariamente, se filia ao RGPS; EXEMPLOS: Donas-de-casa, Estudantes; Desempregados; Síndicos que não recebem remuneração, Bolsistas, estagiários, Brasileiro residente no exterior, membro do Conselho Tutelar, etc. DIREITO PREVIDENCIÁRIO 6.1 – FILIAÇÃO E INSCRIÇÃO AO RGPS: FILIAÇÃO É o vínculo que se estabelece entre a pessoa que contribui para a Previdência Social e esta, do qual decorre direitos e obrigações. Decorre automaticamente do exercício de atividade remunerada. Decorre da inscrição formalizada com o pagamento da primeira contribuição. DIREITO PREVIDENCIÁRIO 6.1 – FILIAÇÃO E INSCRIÇÃO AO RGPS: (INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/PRES Nº 77, DE 21 DE JANEIRO DE 2015) Art. 3º - (...) §1º A filiação à Previdência Social decorre automaticamente do exercício de atividade remunerada para os segurados obrigatórios e da inscrição formalizada com o pagamento da primeira contribuição sem atraso para o segurado facultativo. §2º Filiado é aquele que se relaciona com a Previdência Social na qualidade de segurado obrigatório ou facultativo, mediante contribuição. 37 38 39 40 17/09/2019 11 DIREITOPREVIDENCIÁRIO 6.1 – FILIAÇÃO E INSCRIÇÃO AO RGPS: INSCRIÇÃO É o ato pelo qual o segurado é cadastrado no Regime Geral de Previdência Social – RGPS. Art. 4º Considera-se inscrição, para os efeitos na Previdência Social, o ato pelo qual a pessoa física é cadastrada no Cadastro Nacional de Informações Sociais - CNIS, mediante informações pessoais e de outros elementos necessários e úteis à sua caracterização, sendo-lhe atribuído um Número de Identificação do Trabalhador - NIT. *A identificação no CNIS pode ser pelo NIT Previdência, Programa de Integração Social - PIS, Programa de Formação do Servidor Público - PASEP, Ministério do Trabalho - MTE, Sistema Único de Saúde - SUS ou Cadastro Único para Programas Sociais - Cadunico. DIREITO PREVIDENCIÁRIO 6.1 – FILIAÇÃO E INSCRIÇÃO AO RGPS: FORMA DE INSCRIÇÃO: Empregado - diretamente na empresa (CTPS); Trabalhador Avulso - no Sindicato ou Órgão gestor de mão-de-obra; Empregado Doméstico, Contribuinte Individual, Segurado Especial e Facultativo - no INSS (através do pagamento das G.P.S. ou no site da Previdência Social: www.inss.gov.br/servicos-do-inss/inscricao-na- previdencia-social DIREITO PREVIDENCIÁRIO 6.1 – FILIAÇÃO E INSCRIÇÃO AO RGPS: Quem já possui número de PIS, PASEP ou NIS, não precisa fazer inscrição, basta usar este número junto à Previdência Social. DIREITO PREVIDENCIÁRIO 6.1 – FILIAÇÃO E INSCRIÇÃO AO RGPS: www.inss.gov.br/servicos-do-inss/inscricao-na-previdencia-social 41 42 43 44 17/09/2019 12 DIREITO PREVIDENCIÁRIO 6.1 – FILIAÇÃO E INSCRIÇÃO AO RGPS: www.inss.gov.br/servicos-do-inss/inscricao-na-previdencia-social https://cnisnet.inss.gov.br/cnisinternet/faces/pages/index.xhtml DIREITO PREVIDENCIÁRIO 6.1 – FILIAÇÃO E INSCRIÇÃO AO RGPS: https://cnisnet.inss.gov.br/cnisinternet/faces/pages/index.xhtml DIREITO PREVIDENCIÁRIO 6.1 – FILIAÇÃO E INSCRIÇÃO AO RGPS: www.inss.gov.br/servicos-do-inss/inscricao-na-previdencia-social https://cnisnet.inss.gov.br/cnisinternet/faces/pages/index.xhtml DIREITO PREVIDENCIÁRIO 6.1 – FILIAÇÃO E INSCRIÇÃO AO RGPS: https://cnisnet.inss.gov.br/cnisinternet/faces/pages/index.xhtml 45 46 47 48 17/09/2019 13 DIREITO PREVIDENCIÁRIO 7.1 – FILIAÇÃO E INSCRIÇÃO AO RGPS: https://cnisnet.inss.gov.br/cnisinternet/faces/pages/index.xhtml 12.1 - APOSENTADORIAS 1. APOSENTADORIA POR IDADE DO TRABALHADOR URBANO: DIREITO PREVIDENCIÁRIO 7 - QUALIDADE DE SEGURADO : É a condição atribuída a toda pessoa física filiada ao INSS que possua uma inscrição e faça as contribuições mensais a Previdência Social. Para adquirir a qualidade de segurado é necessário estar filiado à Previdência Social e ter todos os pagamentos em dia. Os filiados ao INSS enquanto estiverem efetuando recolhimentos mensais, automaticamente possuem esta qualidade e são considerados “segurados” do INSS. DIREITO PREVIDENCIÁRIO 8 – MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DE SEGURADO: É o tempo que o segurado se mantém filiado ao INSS (Períodos de Graça), com direito aos benefícios, podendo manter essa qualidade após parar de contribuir nas seguintes condições: (Lei 8213/91) Art. 15. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições: I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício, exceto do auxílio-acidente (NR pela Lei nº 13.846, de 18 de Junho de 2019) 49 50 51 52 17/09/2019 14 DIREITO PREVIDENCIÁRIO 8 – MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DE SEGURADO: (Lei 8213/91) Art. 15. II - até 12 (doze) meses após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela Previdência Social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração. (Decreto 3048. Art. 13, II - até 12 (doze) meses após o término de benefício por incapacidade ou após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela previdência social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração. DIREITO PREVIDENCIÁRIO 8 – MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DE SEGURADO: IN 77/2015. Art. 137. II - até doze meses após a cessação de benefícios por incapacidade, salário maternidade ou após a cessação das contribuições, para o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela Previdência Social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração, observado que o salário maternidade deve ser considerado como período de contribuição; DIREITO PREVIDENCIÁRIO 8 – MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DE SEGURADO: Lei 8213/91. Art. 15. III - até 12 (doze) meses após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de segregação compulsória; IV - até 12 (doze) meses após o livramento, o segurado retido ou recluso; V - até 3 (três) meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para prestar serviço militar; VI - até 6 (seis) meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo. DIREITO PREVIDENCIÁRIO 8 – MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DE SEGURADO: Prorrogação da Qualidade de Segurado (BÔNUS): Lei 8213/91. Art. 15. §1º O prazo do inciso II será prorrogado para até 24 (vinte e quatro) meses se o segurado já tiver pago mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais sem interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado. Exemplos práticos: Caso 01: Empregado Trabalhou de 01/03/2015 a 30/05/2018. Caso 02: Empregado Celetista trabalhou de 02/04/2006 a 28/02/2014 e em outro emprego de 15/01/2015 a 20/03/2018. 53 54 55 56 17/09/2019 15 DIREITO PREVIDENCIÁRIO 8 – MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DE SEGURADO: Prorrogação da Qualidade de Segurado (BÔNUS): Lei 8213/91. Art. 15. §2º Os prazos do inciso II ou do § 1º serão acrescidos de 12 (doze) meses para o segurado desempregado, desde que comprovada essa situação pelo registro no órgão próprio do Ministério do Trabalho e da Previdência Social. DIREITO PREVIDENCIÁRIO 8 – MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DE SEGURADO: Prorrogação da Qualidade de Segurado (BÔNUS): (IN 77/2015) Art. 137. Estabelece as formas de comprovação do desemprego: I - comprovação do recebimento do seguro-desemprego; II - inscrição cadastral no Sistema Nacional de Emprego - SINE, órgão responsável pela política de emprego nos Estados da federação; DIREITO PREVIDENCIÁRIO 8 – MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DE SEGURADO: Prorrogação da Qualidade de Segurado (BÔNUS): Enunciado 189, do FONAJEF: A percepção do seguro desemprego gera a presunção de desemprego involuntário para fins de extensão do período de graça nos termos do art. 15, §2°, da Lei 8.213/91 Súmula 27. TNU. A ausência de registro em órgão do Ministério do Trabalho não impede a comprovação do desemprego por outros meios admitidos em Direito. DIREITO PREVIDENCIÁRIO 8 – MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DE SEGURADO: Prorrogação da Qualidade de Segurado (BÔNUS): CTPS EM BRANCO NÃO É SUFICIENTE PARA COMPROVAR DESEMPREGO: INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO REGIONAL. PREVIDENCIÁRIO. PRORROGAÇÃO DO PERÍODO DE GRAÇA. COMPROVAÇÃO DA SITUAÇÃO DE DESEMPREGO. AUSÊNCIA DE REGISTRO NA CTPS. NECESSIDADE DE DILIGÊNCIA PARA A PRODUÇÃO DE OUTRAS PROVAS. RECURSO PROVIDO. 1. A ausência de anotação de vínculo empregatício na CTPS não é suficiente à comprovação do desemprego, podendo tal condição ser comprovada por qualquer meio legítimo em direito admitido. 3. Incidente regional provido. (5015093-86.2012.4.04.7100, TURMA REGIONAL DE UNIFORMIZAÇÃO DA 4ª REGIÃO, Relator DANIEL MACHADO DA ROCHA, juntado aos autos em 09/06/2017). 57 58 59 60 17/09/2019 16 PREVIDENCIÁRIO. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO. PENSÃO POR MORTE. MANUTENÇÃO DAQUALIDADE DE SEGURADO. PROVA DO DESEMPREGO. AUSÊNCIA DE ANOTAÇÃO LABORAL NA CTPS. INSUFICIÊNCIA. ADMISSÃO DE OUTROS MEIOS DE PROVA, INCLUSIVE TESTEMUNHAL. 1. O INSS apresentou, quanto ao tema da comprovação da situação de desemprego, para fins de manutenção da condição de segurado,incidente de uniformização (a Pet nº 7.115), junto ao STJ, que já foi julgado pela Terceira Seção daquela Corte, favoravelmente à autarquia previdenciária. 2. Em face do entendimento pacificado no STJ, de que a ausência de registros de vínculos laborais na CTPS não é suficiente para comprovar a situação de desemprego, não deve prevalecer o decidido pela Turma Recursal de origem, resguardando-se, entretanto, a possibilidade de a parte autora, porque dispensada a realização de audiência na primeira instância, comprovar tal condição por outros meios de prova, que não apenas o registro no órgão próprio do Ministério do Trabalho, inclusive a testemunhal, nos termos em que decidiu a Corte Superior. 3. Pedido de Uniformização conhecido e parcialmente provido, determinando-se o retorno dos autos ao Juizado de origem, que deverá facultar à parte autora a comprovação do desemprego por qualquer das formas permitidas em lei. (TNU - PEDILEF: 200250500017285 ES Relator: JUÍZA FEDERAL JOANA CAROLINA LINS PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE INTERPRETAÇÃO DE LEI FEDERAL PREVIDENCIÁRIO. INCAPACIDADE. QUALIDADE DE SEGURADO. EXTENSÃO DO PERÍODO DE GRAÇA. SITUAÇÃO DE DESEMPREGO INVOLUNTÁRIO. AUSÊNCIA DE ANOTAÇÃO NA CTPS. CORROBORADA POR DEPOIMENTO PESSOAL. ACÓRDÃO RECORRIDO EM CONFORMIDADE COM A JURISPRUDÊNCIA DA TNU E DO STJ. QUESTÃO DE ORDEM 13. INCIDENTE NÃO CONHECIDO. 1. O ACÓRDÃO RECORRIDO JULGOU PROCEDENTE PEDIDO PARA CONCESSÃO DE BENEFÍCIO POR INCAPACIDADE LABORATIVA, SOB O FUNDAMENTO DE QUE O DEMANDANTE OSTENTAVA A QUALIDADE DE SEGURADO NA DATA DO INÍCIO DA INCAPACIDADE LABORATIVA, UMA VEZ QUE A AUSÊNCIA DE ANOTAÇÃO NA CTPS FORA CORROBORADA PELO DEPOIMENTO PESSOAL DA PARTE AUTORA. 2. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO NÃO CONHECIDO. (TNU - Pedido: 05011382720164058400, Relator: FABIO CESAR DOS SANTOS OLIVEIRA, Data de Julgamento: 17/08/2018, TURMA NACIONAL DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO 8 – MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DE SEGURADO: Prorrogação da Qualidade de Segurado (BÔNUS): Outras Provas do Desemprego involuntário: a)Depoimento pessoal b)Testemunhas b)Currículo em empresas c)Termo de rescisão d)Alguma entrevista de emprego e)Cadastro em órgãos de vagas de emprego DIREITO PREVIDENCIÁRIO 9 – Prazos para a Manutenção da Qualidade de Segurado: (INÍCIO) IN 77/2015. Art. 137. § 1º O prazo de manutenção da qualidade de segurado será contado a partir do mês seguinte ao das ocorrências previstas nos incisos II a VI do caput. (FINAL) Lei 8213/91. Art. 15. § 4º. A perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia seguinte ao do término do prazo fixado no Plano de Custeio da Seguridade Social para recolhimento da contribuição referente ao mês imediatamente posterior ao do final dos prazos fixados neste artigo e seus parágrafos. 61 62 63 64 17/09/2019 17 DIREITO PREVIDENCIÁRIO 10 – Perda da Qualidade de Segurado: De acordo com a legislação, a data em que será fixada a perda da qualidade de segurado será no 16º dia do 2º mês subsequente ao término do prazo em que estava no “período de graça”, incluindo-se as prorrogações se for o caso. Se o segurado perde a qualidade de segurado, deve contribuir por um período igual a um terço da carência para o benefício pretendido para conseguir que as contribuições anteriores sejam incluídas no cálculo. DIREITO PREVIDENCIÁRIO 9 – Perda da Qualidade de Segurado: CASOS PRÁTICOS: 1) Maria foi demitida da empresa em 10/01/2014, ficou desempregada mas recebeu seguro-desemprego. Data da Perda da Qualidade: ? 02) João foi admitido em 02/03/2001. No dia 10/01/2014 ele foi demitido, ficou desempregado e recebeu seguro- desemprego. Data da Perda da Qualidade: ? DIREITO PREVIDENCIÁRIO 10 - Perda da Qualidade de Segurado: COMEÇA A CONTAR? 12 MESES MAIS DE 120 CONTR. DESEMPREGO INVOLUNTÁRIO 45 DIAS PERDA DA QUALIDADE DE SEGURADO 02/02/2017 A 15/05/2018 Sim 20/07/2006 A 25/08/2017 Não 01/04/2010 A 13/09/2016 Sim DIREITO PREVIDENCIÁRIO 10.1 - EXCEÇÕES à Perda da Qualidade de Segurado: IN 77/2015, Art. 148. § 3º Caso o segurado esteja no período de graça, em decorrência de vínculo como empregado, empregado doméstico (com ou sem contribuições) ou trabalhador avulso e passe a contribuir como facultativo ou contribuinte individual ou se vincule como segurado especial, (...) fará jus ao salário-maternidade independentemente de carência. (IN 77/2015) Art. 340, §2º Se a perda da qualidade de segurado vier a ocorrer no período de 28 (vinte e oito) dias anteriores ao parto, será devido o salário-maternidade. Ex: Empregada trabalhou de 13/01/2011 a 20/10/2016. Seguro-desemprego: Sim Criança nasceu em 13/01/2020. Qualidade de segurado até: ? 65 66 67 68 17/09/2019 18 DIREITO PREVIDENCIÁRIO 11 – OUTROS CONCEITOS DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO: SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO: É o valor do salário do segurado para fins de cálculo de seu benefício previdenciário. Esse valor sempre é limitado ao teto previdenciário. R$ 5.839,45 (2019) SALÁRIO DE BENEFÍCIO: É a base de cálculo de todos os benefícios do INSS. Esse valor corresponde à média dos 80% maiores salários de contribuição corrigidos monetariamente do segurado feitos desde julho de 1994 (quando o Plano Real entrou em vigor). DIREITO PREVIDENCIÁRIO 11 – OUTROS CONCEITOS DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO: PERÍODO DE CARÊNCIA: É o tempo mínimo que o segurado deve contribuir para ter direito ao benefício. Esse tempo varia para cada tipo de benefício. FATOR PREVIDENCIÁRIO: É um índice que varia de acordo com a idade do segurado, seu tempo de contribuição e a expectativa de vida da população que é aplicado nas Aposentadorias por tempo de contribuição. DIREITO PREVIDENCIÁRIO 11 – OUTROS CONCEITOS DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO: PERÍCIA MÉDICA É a análise do médico perito do INSS ou da Justiça Federal que irá avaliar se o segurado está incapacitado para o trabalho. A perícia determina o tempo que ele ficará afastado durante o recebimento do Auxílio-doença, se o segurado deve receber o Auxílio-acidente ou se o caso é de Aposentadoria por invalidez. 69 70 71 72 17/09/2019 19 DIREITO PREVIDENCIÁRIO 12 - ESPÉCIES DE BENEFÍCIOS 1) Aposentadorias; 2) Auxílios (Benefícios por Incapacidade) 3) Pensões; 4) Benefícios Assistenciais ou BPC; 5) Salários Previdenciários. DIREITO PREVIDENCIÁRIO 12.1 - APOSENTADORIAS 1. Aposentadoria por Idade do Trabalhador Urbano; 2. Aposentadoria por Idade do Trabalhador Rural; 3. Aposentadoria por Idade Híbrida (Urbana e Rural) 4.Aposentadoria por Idade da Pessoa com Deficiência; 5. Aposentadoria por Invalidez; 6. Aposentadoria por Tempo de Contribuição; 7. Aposentadoria por Tempo de Contribuição Especial; 8. Aposentadoria por Tempo de Contribuição do Professor; 9. Aposentadoria por Tempo de Contribuição do Deficiente. 12.1 - APOSENTADORIAS 1. APOSENTADORIA POR IDADE DO TRABALHADOR URBANO; CARACTERÍSTICAS: Benefícios devido aos Segurados da Previdência Social que alcançarem a idade mínima de 65 anos, se Homem, ou 60 Anos, se Mulher; BENEFICIÁRIOS: Todos os segurados Urbanos; REQUISITOS: Idade Mínima. Tempo mínimo (Carência) de 180 meses de contribuição. 12.1 - APOSENTADORIAS 1. APOSENTADORIA POR IDADE DO TRABALHADOR URBANO; DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: Documentos pessoais do interessado com foto; Documentos referentes às relações previdenciárias (exemplo: Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), Certidão de Tempo de Contribuição (CTC), carnês, formulários de atividade especial, etc.); e Outros documentos que o cidadão queira adicionar (exemplo: simulação de tempo de contribuição. petições, etc.). 73 74 75 76 17/09/2019 20 12.1 - APOSENTADORIAS 1. APOSENTADORIA POR IDADE DO TRABALHADOR URBANO: 12.1 - APOSENTADORIAS 1. APOSENTADORIA POR IDADE DO TRABALHADOR URBANO:12.1 - APOSENTADORIAS 1. APOSENTADORIA POR IDADE DO TRABALHADOR URBANO: 12.1 - APOSENTADORIAS 2. APOSENTADORIA POR IDADE DO TRABALHADOR RURAL; CARACTERÍSTICAS: Benefícios devido aos Segurados da Previdência Social que alcançarem a idade mínima de 60 anos, se Homem, ou 55 Anos, se mulher; BENEFICIÁRIOS: Todos os Segurados Especiais (Agricultor Familiar, Pescador Artesanal, Indígena, etc). REQUISITOS: Idade Mínima. Tempo mínimo (Carência) de 180 meses de trabalho rural. 77 78 79 80 17/09/2019 21 12.1 - APOSENTADORIAS 2. APOSENTADORIA POR IDADE DO TRABALHADOR RURAL; DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: • Contrato de arrendamento, parceria, meação ou comodato rural; • Declaração de Sindicato que represente o trabalhador rural ou da colônia de pescadores (homologada pelo INSS); • comprovante de cadastro do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA; • bloco de notas do produtor rural; • Comprovante de pagamento do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural – ITR; • Declaração de Aptidão do PRONAF (DAP) (http://www.mda.gov.br/sitemda/saf/dap) • certidão de casamento civil ou religioso; 12.1 - APOSENTADORIAS 2. APOSENTADORIA POR IDADE DO TRABALHADOR RURAL; DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: • certidão de casamento civil, religioso ou união estável; • certidão de nascimento ou de batismo dos filhos; • comprovante de matrícula ou ficha de inscrição em escola, ata ou boletim escolar do trabalhador ou dos filhos; • ficha de associado em cooperativa; • ficha ou registro em livros de casas de saúde, hospitais, postos de saúde ou do programa dos agentes comunitários de saúde; • título de propriedade de imóvel rural; • contribuição social ao sindicato de trabalhadores rurais, à colônia ou à associação de pescadores. 12.1 - APOSENTADORIAS 2. APOSENTADORIA POR IDADE DO TRABALHADOR RURAL; DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: ROL COMPLETO DE DOCUMENTOS QUE COMPROVAM A ATIVIDADE RURAL: https://www.inss.gov.br/servicos-do-inss/atualizacao-de- tempo-de-contribuicao/documentos-para-comprovacao- de-tempo-de-contribuicao/documentos-trabalhador-rural/ 12.1 - APOSENTADORIAS 81 82 83 84 17/09/2019 22 12.1 - APOSENTADORIAS 2. APOSENTADORIA POR IDADE DO TRABALHADOR RURAL; 12.1 - APOSENTADORIAS 2. APOSENTADORIA POR IDADE DO TRABALHADOR RURAL; 12.1 - APOSENTADORIAS 2. APOSENTADORIA POR IDADE DO TRABALHADOR RURAL; O trabalhador Rural que teve sua CTPS assinada perde direito à Aposentadoria como Segurado Especial? 12.1 - APOSENTADORIAS 2. APOSENTADORIA POR IDADE DO TRABALHADOR RURAL; 1) exercício de atividade remunerada, urbana ou rural, em período não superior a 120 (cento e vinte) dias, corridos ou intercalados, no ano civil; 2) exercício de mandato de vereador do município onde desenvolve a atividade rural, ou de dirigente de cooperativa rural constituída exclusivamente por segurados especiais, observado o disposto no § 2º deste artigo; 85 86 87 88 17/09/2019 23 12.1 - APOSENTADORIAS 2. APOSENTADORIA POR IDADE DO TRABALHADOR RURAL; 12.1 - APOSENTADORIAS 3. APOSENTADORIA HÍBRIDA OU MISTA: CARACTERÍSTICAS: criada pela lei 11.718/2008, é o benefício devido aos segurados da Previdência Social quando estes completarem idade mínima, tendo somadas a atividade rural junto com a urbana; BENEFICIÁRIOS: Trabalhadores Urbanos e Rurais; REQUISITOS: os 65 anos de idade, se homem, e 60 anos, se mulher; pelos menos 180 meses de atividade rural somadas as contribuições como trabalhador urbano; 12.1 - APOSENTADORIAS 3. APOSENTADORIA HÍBRIDA OU MISTA: CÁLCULOS DO BENEFÍCIO: 80% dos maiores salários de contribuição desde julho de 1994 (atividade urbana) e para o tempo como segurado especial será considerado o valor mínimo do salário mínimo. 12.1 - APOSENTADORIAS 4. APOSENTADORIA POR IDADE DA PESSOA DEFICIENTE: CARACTERÍSTICAS: Benefício devido ao Segurado que comprovar a deficiência e a idade mínima. BENEFICIÁRIOS: Deficientes, ou seja, aquelas pessoas que tem impedimentos de longo prazo, de natureza física, mental, intelectual ou sensorial; REQUISITOS: Idade Mínima de 60 anos, se Homem, ou 55, se Mulher; Carência de 180 meses de contribuições realizadas e efetivamente trabalhados na condição de pessoa com deficiência. 89 90 91 92 17/09/2019 24 12.1 - APOSENTADORIAS 4. APOSENTADORIA POR IDADE DA PESSOA DEFICIENTE: DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA: • Documentação pessoal; • Documentação comprobatória das contribuições; • Documentos Médicos que comprovem a data em que a deficiência se iniciou. 12.1 - APOSENTADORIAS 5. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ (URBANO E RURAL); CARACTERÍSTICAS: Benefício devido ao trabalhador permanentemente incapaz de exercer qualquer atividade laborativa e que também não possa ser reabilitado em outra profissão; O benefício é pago enquanto persistir a invalidez e o segurado pode ser reavaliado pelo INSS a cada 02 anos, exceto os maiores de 60 anos de idade e os maiores de 55 anos com mais de 15 anos em beneficio; Deve-se requerer inicialmente o Auxílio-Doença; Não tem direito à Aposentadoria por Invalidez quem se filiar à Previdência Social já com doença; 5. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ (URBANO E RURAL); BENEFICIÁRIOS: Todos os Segurados da Previdência Social, sejam urbanos ou segurados especiais (Rurais). REQUISITOS: Incapacidade permanente para o trabalho ou para as atividades habituais; No mínimo 12 contribuições mensais ou nenhuma para acidentes e algumas doenças graves. Adicional de 25%: o aposentado por invalidez que necessitar de assistência permanente de outra pessoa. 12.1 - APOSENTADORIAS 6. APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO; CARACTERÍSTICAS: Benefício devido ao Trabalhador que comprovar o tempo total de 35 anos de contribuição, se Homem, ou 30 anos de contribuição, se Mulher (Efetivo e comprovado exercício de Trabalho formalizado na CTPS) BENEFICIÁRIOS: Todos os Segurados Urbanos. 12.1 - APOSENTADORIAS 93 94 95 96 17/09/2019 25 6. APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO; REQUISITOS: 03 REGRAS: Regra 1: 85/95 Progressiva Não há idade mínima; Para a concessão da aposentadoria integral a soma da idade e o tempo de contribuição do cidadão deverá atingir a quantidade de pontos exigidos: Para Homem: 95 pontos, sendo no mínimo 35 anos de contribuição + Idade. Para Mulher: 85 pontos, sendo no mínimo 30 anos de contribuição + Idade. 12.1 - APOSENTADORIAS 6. APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO: Regra 2: com 30/35 anos de contribuição Não há idade mínima Tempo total de contribuição 35 anos de contribuição (homem) 30 anos de contribuição (mulher) Tempo mínimo de 180 meses efetivamente trabalhados Regra 3: para Aposentadoria proporcional Idade mínima de 48 anos (mulher) e 53 anos (homem) Tempo total de contribuição: 25 anos de contribuição + o tempo adicional (mulher) 30 anos de contribuição + o tempo adicional (homem) Mínimo de 180 meses efetivamente trabalhados, 12.1 - APOSENTADORIAS 12.1 - APOSENTADORIAS 1. APOSENTADORIA POR IDADE DO TRABALHADOR URBANO: 12.1 - APOSENTADORIAS 1. APOSENTADORIA POR IDADE DO TRABALHADOR URBANO: 97 98 99 100 17/09/2019 26 12.1 - APOSENTADORIAS 1. APOSENTADORIA POR IDADE DO TRABALHADOR URBANO: 1. APOSENTADORIA POR IDADE DO TRABALHADOR URBANO Principais problemas do CNIS: Divergências; Vínculos Extemporâneas; Contribuições menores que o Valor real. Faltando contribuições; Vínculos sem data de rescisão (Data de rescisão com dia zerado, o sistema assume o último dia da competência da contribuição). Faltando Vínculos. Erros na transmissão dos sistemas. 12.1 - APOSENTADORIAS 12.1 - APOSENTADORIAS 1. APOSENTADORIA POR IDADE DO TRABALHADOR URBANO:12.1 - APOSENTADORIAS 1. APOSENTADORIA POR IDADE DO TRABALHADOR URBANO: 101 102 103 104 17/09/2019 27 12.1 - APOSENTADORIAS 1. APOSENTADORIA POR IDADE DO TRABALHADOR URBANO: 12.1 - APOSENTADORIAS 1. APOSENTADORIA POR IDADE DO TRABALHADOR URBANO: 12.1 - APOSENTADORIAS 1. APOSENTADORIA POR IDADE DO TRABALHADOR URBANO: 12.1 - APOSENTADORIAS 1. APOSENTADORIA POR IDADE DO TRABALHADOR URBANO: 105 106 107 108 17/09/2019 28 12.1 - APOSENTADORIAS 1. APOSENTADORIA POR IDADE DO TRABALHADOR URBANO: 12.1 - APOSENTADORIAS 12.1 - APOSENTADORIAS 6. APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO; Súmula 75. TNU. A Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) em relação à qual não se aponta defeito formal que lhe comprometa a fidedignidade goza de presunção relativa (cabe ao INSS contestar) de veracidade, formando prova suficiente de tempo de serviço para fins previdenciários, ainda que a anotação de vínculo de emprego não conste no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). IN 77/2015. Art. 60. §2º Para os casos em que a data da emissão da CP ou da CTPS for anterior à data fim do contrato de trabalho, o vínculo relativo a este período poderá ser computado, sem necessidade de quaisquer providências, salvo existência de dúvida fundada. 12.1 - APOSENTADORIAS 6. APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO; (IN 77/2015). Art. 563. Os valores apurados em decorrência da revisão solicitada pelo titular, seu representante ou procurador, serão calculados: I - para revisão sem apresentação de novos elementos, desde a DIP, observada a prescrição; ou II - para revisão com apresentação de novos elementos, a partir da Data do Pedido da Revisão - DPR. 109 110 111 112 17/09/2019 29 12.1 - APOSENTADORIAS 6. APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO; CHECKLIST DA REVISÃO: Memória de Cálculo; CNIS Completo; CTPS; Simulação pessoal do tempo de contribuição; Simulação real do tempo de contribuição; Comparar contribuições CNIS e memória de cálculo; Verificar buracos na memória de cálculo; Verificar valores das contribuições; Fazer simulação do valor correto; Decidir entre o pedido administrativo ou judicial. 12.1 - APOSENTADORIAS 12.1 - APOSENTADORIAS 12.1 - APOSENTADORIAS 113 114 115 116 17/09/2019 30 12.1 - APOSENTADORIAS 1. APOSENTADORIA POR IDADE DO TRABALHADOR URBANO: 12.1 - APOSENTADORIAS 6. APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO; Prazo Decadencial: Lei 8213/91. Art. 103. O prazo de decadência do direito ou da ação do segurado ou beneficiário para a revisão do ato de concessão, indeferimento, cancelamento ou cessação de benefício e do ato de deferimento, indeferimento ou não concessão de revisão de benefício é de 10 (dez) anos, contado: (Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019) I - do dia primeiro do mês subsequente ao do recebimento da primeira prestação ou da data em que a prestação deveria ter sido paga com o valor revisto; ou II - do dia em que o segurado tomar conhecimento da decisão de indeferimento, cancelamento ou cessação do seu pedido de benefício ou da decisão de deferimento ou indeferimento de revisão de benefício, no âmbito administrativo. 7. APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO ESPECIAL CARACTERÍSTICAS: Benefício concedido ao trabalhador exposto a agentes nocivos à saúde, como calor ou ruído, de forma contínua e ininterrupta, em níveis de exposição acima dos limites; BENEFICIÁRIOS: Empregados, avulsos e Contribuintes Individuais. REQUISITOS: Realização de Trabalho com exposição contínua e habitual a agentes Nocivos físicos, químicos e biológicos por 15 anos, 20 anos ou 25 anos comprovados pelo PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário) Médico do Trabalho No mínimo 180 Contribuições mensais. 12.1 - APOSENTADORIAS 12.1 - APOSENTADORIAS 117 118 119 120 17/09/2019 31 12.1 - APOSENTADORIAS 7. APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO ESPECIAL 8.APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO DO DEFICIENTE CARACTERÍSTICAS: Benefício ao Trabalhador deficiente que comprovar o tempo de contribuição necessário, conforme o seu grau de deficiência, sendo no mínimo 180 meses trabalhados na condição de pessoa com deficiência. BENEFICIÁRIOS: Segurados Deficientes; REQUISITOS: Tempo de Contribuição de Acordo com o Grau de Deficiência na Tabela do INSS; Carência de 180 meses de contribuições realizadas e trabalhados na condição de pessoa com deficiência. 12.1 - APOSENTADORIAS 8.APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO DO DEFICIENTE 12.1 - APOSENTADORIAS 11.10.1 - APOSENTADORIAS 8.APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO DE PROFESSOR CARACTERÍSTICAS: Benefício ao Professor que comprovar 30 anos de contribuição, se Homem, ou 25 Anos De Contribuição, se Mulher, exercidos exclusivamente em funções de magistério na Educação Básica (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio). BENEFICIÁRIOS: Segurados Professores da Educação Básica; REQUISITOS: Tempo total de contribuição em funções de magistério:; Carência mínima de 180 meses de contribuições realizadas e trabalhados como professor. 121 122 123 124 17/09/2019 32 12.2 – AUXÍLIOS POR INCAPACIDADE 1.AUXÍLIO DOENÇA PREVIDENCIÁRIO/ACIDENTÁRIO URBANO: CARACTERÍSTICAS: Benefício ao segurado que comprove estar temporariamente incapaz para trabalhar por Doença ou acidente de trabalho (Auxílio Doença Acidentário). BENEFICIÁRIOS: Segurados Trabalhador Urbano do INSS; REQUISITOS: Carência de 12 contribuições mensais antes da doença (caso seja Auxílio-acidentário estará isento de carência); Ter qualidade de segurado; Comprovar em Perícia Médica a doença ou acidente de trabalho que torne temporariamente incapaz ao trabalho 12.2 – AUXÍLIOS POR INCAPACIDADE 2.AUXÍLIO DOENÇA PREVIDENCIÁRIO/ACIDENTÁRIO RURAL: CARACTERÍSTICAS: Benefício por incapacidade ao segurado que comprove, estar temporariamente incapaz para o trabalho em decorrência de doença ou acidente de trabalho. BENEFICIÁRIOS: Segurados Especial (Agricultor Familiar, Pescador Artesanal, Indígena, etc); REQUISITOS: Comprovar o exercício da Atividade Rural nos últimos 12 meses (Acidentário estará isento de carência). Perícia Médica da doença ou acidente de trabalho que o torne temporariamente incapaz para trabalho. 12.2 – AUXÍLIOS POR INCAPACIDADE 1.AUXÍLIO DOENÇA PREVIDENCIÁRIO/ACIDENTÁRIO: 12.2 – AUXÍLIOS POR INCAPACIDADE 1.AUXÍLIO DOENÇA PREVIDENCIÁRIO/ACIDENTÁRIO 125 126 127 128 17/09/2019 33 12.2 – AUXÍLIOS POR INCAPACIDADE 1.AUXÍLIO DOENÇA PREVIDENCIÁRIO/ACIDENTÁRIO 12.2 – AUXÍLIOS POR INCAPACIDADE 1.AUXÍLIO DOENÇA PREVIDENCIÁRIO/ACIDENTÁRIO 12.2 – AUXÍLIOS POR INCAPACIDADE 1.AUXÍLIO DOENÇA PREVIDENCIÁRIO/ACIDENTÁRIO 12.2 – AUXÍLIOS POR INCAPACIDADE 1.AUXÍLIO DOENÇA PREVIDENCIÁRIO/ACIDENTÁRIO 129 130 131 132 17/09/2019 34 12.2 – AUXÍLIOS POR INCAPACIDADE 2.AUXÍLIO ACIDENTE: CARACTERÍSTICAS: Benefício de natureza indenizatória pago em decorrência de acidente que reduza permanentemente a capacidade para o trabalho (Continua trabalhando). BENEFICIÁRIOS: Segurado Empregado Urbano, Rural , Avulso ou Doméstico sequelado permanentemente. REQUISITOS: Qualidade de segurado à época do acidente; Sem período de carência; Comprovar a sequela permanente através de Perícia Médica a incapacidade de recuperação. 12.2 – AUXÍLIOS POR INCAPACIDADE 2.AUXÍLIO ACIDENTE: 3.AUXÍLIO RECLUSÃO: CARACTERÍSTICAS: Benefício devido apenas aos Dependentes do Segurado do INSS preso em regime fechado ou semiaberto, durante o período de reclusão ou detenção do trabalhador preso. BENEFICIÁRIOS: Dependentes do Trabalhador Preso: Cônjuge, Companheiro(a), Filhos e irmãos (menor de 21 anos); Pais (com comprovação da dependênciaeconômica) REQUISITOS: Qualidade de segurado para o preso na data da prisão; Preso recluso no regime fechado ou semiaberto; Último salário de contribuição de até R$1.364,43 (2019) 12.2 – AUXÍLIOS POR INCAPACIDADE 12.2 – AUXÍLIOS POR INCAPACIDADE 3.AUXÍLIO RECLUSÃO: 133 134 135 136 17/09/2019 35 3.AUXÍLIO RECLUSÃO: 12.2 – AUXÍLIOS POR INCAPACIDADE 1.PENSÃO POR MORTE DO TRABALHADOR URBANO E RURAL CARACTERÍSTICAS: Benefício pago aos dependentes do segurado que falecer ou, em caso de desaparecimento, tiver sua morte declarada judicialmente (Declaração de Ausência). BENEFICIÁRIOS: Dependentes de beneficiário que era aposentado ou trabalhador na data do falecimento (Cônjuge, Companheiro), (Filhos e enteados menores de 21 anos); Pais; Irmãos. REQUISITOS: Qualidade de segurado do falecido na data do óbito; Comprovar Vínculo familiar e Dependência Econômica 12.3 - PENSÕES 1.PENSÃO POR MORTE DO TRABALHADOR URBANO E RURAL REQUISITOS: Os dependentes também terão que comprovar: Para cônjuge ou companheira: comprovar casamento ou união estável na data em que o segurado faleceu; Para filhos e equiparados: possuir menos de 21 anos de idade, salvo se for inválido ou com deficiência; Para os pais: comprovar dependência econômica; Para os irmãos: comprovar dependência econômica e ter menos de 21 anos de idade, a não ser que seja inválido ou com deficiência. 12.3 - PENSÕES 12.3 - PENSÕES Obs.: A duração da Pensão será de 4 meses do óbito se o falecimento tiver ocorrido sem ter sido realizado ao menos, 18 contribuições à Previdência ou se o casamento ou união estável se iniciar em menos de dois anos antes do falecimento do segurado. 137 138 139 140 17/09/2019 36 1.PENSÃO POR MORTE DO TRABALHADOR URBANO E RURAL O(A) cônjuge que já estava separado de fato do falecido(a) tem direito à Pensão por Morte? Art. 372. II – havendo declaração de que estava separado de fato, o cônjuge terá direito à pensão por morte, desde que apresente, no mínimo, um documento que comprove o recebimento de ajuda financeira sob qualquer forma ou recebimento de pensão alimentícia. 12.3 - PENSÕES 1.PENSÃO POR MORTE DO TRABALHADOR URBANO E RURAL Cotas iguais entre os dependentes; Em razão do falecimento do avós, neto poderá receber a pensão; Em razão do falecimento do filho, a genitora poderá receber pensão. 12.3 - PENSÕES 1.PENSÃO POR MORTE DO TRABALHADOR URBANO E RURAL Comprovação de União Estável : Decreto 3048/99, art. 22, §3º - “Para comprovação do vínculo e da dependência econômica, conforme o caso, devem ser apresentados no mínimo três dos seguintes documentos”: Certidão de nascimento dos filhos, Certidão de Casamento, Prova do mesmo domicílio, Conta Bancária conjunta, Escritura de compra e venda ou quaisquer outras provas válidas” §2º Caso o dependente possua apenas um ou dois dos documentos enumerados no caput, deverá ser oportunizado o processamento de Justificação Administrativa - JA. 12.3 - PENSÕES 1. BENEFÍCIO ASSISTENCIAL AO IDOSO E DEFICIENTE (BPC) CARACTERÍSTICAS: Benefício de Prestação Continuada (BPC) da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) é a garantia de um salário mínimo mensal à pessoa com deficiência e ao idoso com 65 anos ou mais BENEFICIÁRIOS: Brasileiro Nato ou Naturalizado(Não precisa ser Segurado) Idosos (65 anos) e Deficientes físicos, mentais/sensoriais. REQUISITOS: Comprovação da Idade OU Deficiência (Perícia Médica); Renda por pessoa do grupo familiar (mesmo teto) menor que 1/4 do salário-mínimo vigente (R$ 249,50 por pessoa). 11.10.4 – BENEFÍCIOS ASSISTENCIAIS 141 142 143 144 17/09/2019 37 1. BENEFÍCIO ASSISTENCIAL AO IDOSO E DEFICIENTE (BPC) Duas pessoas da mesma família podem receber o LOAS? Sim, contudo o valor do benefício da pessoa idosa já contemplada com o benefício residente no mesmo domicílio não deve ser incluído no cálculo da renda familiar, de acordo com o Estatuto do Idoso. Já para a pessoa com deficiência, o fato de já existir beneficiário do BPC na família, idoso ou também com deficiência, exige que este valor entre no cálculo da renda familiar. 11.10.4 – BENEFÍCIOS ASSISTENCIAIS 1. SALÁRIO MATERNIDADE URBANO OU RURAL CARACTERÍSTICAS: Benefício devido a MULHER que se afasta do seu trabalho, por motivo de nascimento de filho, aborto não criminoso, adoção ou guarda judicial para fins de adoção. BENEFICIÁRIOS: Segurada Trabalhadora Urbana ou Rural. REQUISITOS: Carência de 10 meses para a Trab. Contribuinte Individual, Facultativo e Segurado Especial; Isento de carência para Seguradas Empregada, Empregada Doméstico e Trabalhadora Avulsa. Desempregada: Precisa provar a qualidade de segurada. 11.10.5 – SALÁRIOS PREVIDENCIÁRIOS EVENTO GERADOR TIPO DE TRABALHADOR ONDE PEDIR? INÍCIO COMO COMPROVAR? PARTO EMPREGADA CELETISTA EMPRESA A PARTIR DE 28 DIAS ANTES DO PARTO ATÉ 91 DIAS OU DO PARTO ATÉ 120 DIAS ATESTADO MÉDICO (28 DIAS ANTES DO PARTO) CERTIDÃO DE NASCIMENTO OU DE NATIMORTO DESEMPREGADA INSS A PARTIR DO PARTO CERTIDÃO DE NASCIMENTO DEMAIS SEGURADAS INSS A PARTIR DE 28 DIAS ANTES DO PARTO ATESTADO MÉDICO (28 DIAS ANTES DO PARTO) CERTIDÃO DE NASCIMENTO OU DE NATIMORTO ADOÇÃO TODOS OS ADOTANTES INSS A PARTIR DA ADOÇÃO OU GUARDA PARA FINS DE ADOÇÃO TERMO DE GUARDA OU CERTIDÃO NOVA ABORTO NÃO- CRIMINOSO EMPREGADA (SÓ DE EMPRESA) EMPRESA A PARTIR DA OCORRÊNCIA DO ABORTO ATESTADO MÉDICO COMPROVANDO A SITUAÇÃODEMAIS TRABALHADORAS INSS 1. SALÁRIO MATERNIDADE URBANO OU RURAL 1. SALÁRIO MATERNIDADE URBANO OU RURAL SALÁRIO MATERNIDADE PARA SEXO MASCULINO: IN 77/2015. Art. 342. A partir de 23 de janeiro de 2014, data do início da vigência do art. 71-B da Lei nº 8.213, de 1991, no caso de falecimento da segurada ou segurado que fazia jus ao benefício de salário-maternidade, nos casos de parto, adoção ou guarda para fins de adoção, será devido o pagamento do respectivo benefício ao cônjuge ou companheiro sobrevivente, desde que possua qualidade de segurado e carência, se for o caso, na data do fato gerador do benefício originário. 11.10.5 – SALÁRIOS PREVIDENCIÁRIOS 145 146 147 148 17/09/2019 38 1. SALÁRIO MATERNIDADE URBANO OU RURAL PRORROGAÇÃO DO SALÁRIO-MATERNIDADE: IN 77/2015. ART. 343. § 6º Em casos excepcionais, os períodos de repouso anterior e posterior ao parto podem ser aumentados em duas semanas, mediante atestado médico específico. § 8º A prorrogação prevista nos §§ 6º e 7º deste artigo compreende as situações em que existir algum risco para a vida do feto ou da criança ou da mãe, conforme certificado por atestado médico, (...) 11.10.5 – SALÁRIOS PREVIDENCIÁRIOS 1. SALÁRIO MATERNIDADE URBANO OU RURAL ACUMULAÇÃO DE SALÁRIO-MATERNIDADE COM AUXÍLIO- DOENÇA: IN 77/2015. Art. 349. É devido o salário-maternidade para o segurado em gozo de benefício de auxílio-doença, observado em relação ao benefício por incapacidade o disposto no art. 313. Art. 313. Tratando-se de segurada gestante em gozo de auxílio- doença, inclusive o decorrente de acidente de trabalho, o benefício deverá ser suspenso administrativamente no dia anterior ao da DIB do salário- maternidade. 11.10.5 – SALÁRIOS PREVIDENCIÁRIOS 1. SALÁRIO MATERNIDADE URBANO OU RURAL SALÁRIO-MATERNIDADE DE 6 MESES: Servidores Públicos Empresas privadas que aderiram ao programa “Empresa Cidadã”, (Lei 11.770/2008). Crianças com Microcefalia (doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti) – (Lei nº 13.301/2016) 11.10.5 – SALÁRIOS PREVIDENCIÁRIOS 1. SALÁRIO MATERNIDADE URBANO OU RURAL MAIS DE UM SALÁRIO-MATERNIDADE: IN 77/2015. Art. 348. No caso de empregos concomitantes ou de atividade simultânea na condição de segurado empregadocom contribuinte individual ou doméstico, o segurado fará jus ao salário-maternidade relativo a cada emprego ou atividade. 11.10.5 – SALÁRIOS PREVIDENCIÁRIOS 149 150 151 152 17/09/2019 39 1. SALÁRIO MATERNIDADE URBANO OU RURAL PRAZO PARA REQUERIMENTO: IN 77/2015. Art. 354. O salário-maternidade poderá ser requerido no prazo de cinco anos, a contar da data do fator gerador, observado o disposto no art. 568. Obs. O requerimento administrativo interrompe o prazo de prescrição e volta a contar da novamente após a ciência do indeferimento. 11.10.5 – SALÁRIOS PREVIDENCIÁRIOS 1. SALÁRIO MATERNIDADE URBANO OU RURAL RENDA MENSAL DO BENEFÍCIO: Empregada - renda mensal igual à sua remuneração no mês do seu afastamento Trabalhadora Avulsa - última remuneração integral equivalente a um mês de trabalho Empregada doméstica - corresponde ao valor do seu último salário de contribuição Contribuinte individual, facultativa com qualidade de segurado - corresponde a 1/12 (um doze avos) da soma dos doze últimos salários de contribuição, apurados em período não superior a quinze meses. Segurada Especial – salário mínimo. 11.10.5 – SALÁRIOS PREVIDENCIÁRIOS 2. SALÁRIO FAMÍLIA CARACTERÍSTICAS: Valor pago ao empregado de baixa renda, inclusive o doméstico, e ao trabalhador avulso, de acordo com o número de filhos menores de 14 anos, exceto inválidos. BENEFICIÁRIOS: Empregado Celetista, Empregado Doméstico e o Trabalhador avulso,. REQUISITOS: Ter filho(s) de qualquer condição com menos de 14 anos de idade, ou filho(s) inválido(s) de qualquer idade; Ter remuneração mensal de até R$877,67 para receber R$45,00; de R$877,67 a 1.319,18 para cota R$31,71 11.10.5 – SALÁRIOS PREVIDENCIÁRIOS Benefícios que NÃO se acumulam: a) aposentadoria com auxílio-doença; b) aposentadoria com auxílio-acidente, exceto nos casos em que a data de início de ambos os benefícios seja anterior a 10/11/1997; c) aposentadoria com outra aposentadoria, exceto se a primeira tiver a data de início anterior a 01/01/1967; d) auxílio-doença com outro auxílio-doença, mesmo se um deles for por motivo acidentário; e) auxílio-doença com auxílio-acidente, quando ambos se referirem à mesma doença ou acidente que lhes deram origem; CUMULAÇÃO DE BENEFÍCIOS 153 154 155 156 17/09/2019 40 f) auxílio-acidente com outro auxílio-acidente; g) salário-maternidade com auxílio-doença; h) salário-maternidade com aposentadoria por invalidez; i) pensão por morte com outra pensão por morte, quando o falecido era cônjuge ou companheiro; j) pensão por morte deixada por cônjuge ou companheiro com auxílio-reclusão de outro cônjuge ou companheiro k) auxílio-reclusão com outro auxílio-reclusão, quando ambos os instituidores que foram presos estiverem na condição de cônjuge ou companheiro (a); CUMULAÇÃO DE BENEFÍCIOS l) auxílio-reclusão, pago aos dependentes, com auxílio-doença, aposentadoria; m) seguro-desemprego com qualquer outro Benefício de Prestação Continuada da Previdência Social, exceto pensão por morte, auxílio-reclusão, auxílio-acidente; n) benefícios assistencial (Benefício de Prestação Continuada – BPC-LOAS) com outro benefício da Previdência Social ou de qualquer outro regime previdenciário. CUMULAÇÃO DE BENEFÍCIOS PÓS‐GRADUAÇÃO LATO SENSU EM DIREITO TRIBUTÁRIO, TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIO 157 158 159
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