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Slides_POLÍTICA SOCIAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL

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Unidade I 
 
 
 
 
POLÍTICA SOCIAL E PREVIDÊNCIA SOCIAL 
 
 
 
Prof. Vanderlei da Silva 
Direito da Seguridade Social 
 O direito da Seguridade Social está diretamente relacionado 
com os direitos de segunda geração, ou seja, os direitos 
sociais que visam à prestação positiva do Estado para 
a população, nos momentos em que esta não se encontra 
em sua plena capacidade laborativa. 
 Tais direitos fundamentais de segunda geração são fundados 
no ideário da igualdade e representam uma exigência do poder 
púbico no sentido de que este atue em favor do cidadão, sendo 
que a prestação positiva do Estado está relacionada com os 
chamados direitos sociais dos cidadãos. 
 A Seguridade Social é um sistema de ampla proteção social que 
visa a amparar as necessidades da sociedade como um todo. 
 
A evolução da Seguridade Social no mundo 
 Somente em 1917, a Constituição mexicana incluiu, pela 
primeira vez, o seguro social no texto constitucional. 
 Seguindo essa tendência, em 1919, a Constituição alemã, 
denominada Constituição de Weimar, trouxe escrito pela 
primeira vez que o cidadão tem o direito à saúde, educação, 
férias trabalhistas, jornada de trabalho determinada e que a 
propriedade tem que servir à coletividade, entre outros 
direitos sociais. 
 A partir da década de 1930, expandiu-se, principalmente na 
Europa, o modelo chamado de Estado de bem-estar social, 
no qual o Estado é organizador da política e da economia, 
encarregando-se da promoção e da defesa social. 
 
 
 
A evolução da Seguridade Social no Brasil 
 No Brasil, as primeiras iniciativas relacionadas à Seguridade 
Social adotavam o modelo de misericórdia, tradicional em 
Portugal. 
 As iniciativas de Seguridade Social, implantadas no Brasil 
durante o período colonial e imperial, tinham como principal 
característica o assistencialismo ou mutualidade, sendo que 
não ocorreram grandes mudanças nesse sistema durante a 
primeira fase da República. 
 A primeira legislação brasileira que de fato tratou da proteção 
do trabalhador, no caso de acidente de trabalho, foi o Decreto 
Legislativo no 3.724, de 1919. 
Lei Eloy Chaves, Decreto-lei no 4.682, de 24 de janeiro 
de 1923 
 A Lei Eloy Chaves foi promulgada durante a República 
Velha, em um período em que ela já passava por uma crise 
política e que o liberalismo das elites brasileiras estava 
fortemente ameaçado pela classe trabalhadora que, 
insatisfeita, iniciou um movimento de mobilização e 
reivindicação de seus direitos. 
 Verdadeiro marco da Previdência Social no Brasil, a 
lei autorizava a criação de caixas de aposentadorias e pensões 
para os ferroviários. 
 Ela previa o pagamento de benefícios de aposentadoria por 
invalidez, pensão por morte, aposentadoria ordinária ou por 
tempo de serviço, além da prestação de assistência médica. 
 
 
 
A primeira Constituição brasileira que utilizou o termo 
“previdência” 
 Em 1934, o Brasil promulgou uma nova Constituição Federal, 
sendo que essa nova carta constitucional apresentou diversas 
disposições sobre a proteção social, prevendo a assistência 
médica e sanitária ao trabalhador e à gestante, assegurando 
a ela o descanso, antes e depois do parto, sem prejuízo do 
salário e do emprego. 
 A Constituição também previa a instituição da Previdência, 
que seria custeada por meio das contribuições da União, do 
empregador e do empregado. 
 Essa previdência tinha por objetivos cobrir os eventos da 
velhice, invalidez, maternidade, acidentes do trabalho ou morte. 
 
 
O Instituto Nacional de Previdência Social – INPS 
 Criado em 1966, com uma política voltada para a unificação e 
a uniformização de planos e benefícios. 
 Tinha como característica a exclusão total dos trabalhadores 
da gestão previdenciária. 
 No ano de 1971, os benefícios e os serviços da Previdência 
são estendidos aos trabalhadores rurais. 
 Em 1972, foram incorporados os empregados domésticos, o 
amparo à velhice e aos inválidos e também o salário-
maternidade. 
 Em 1977, instituiu-se o Sistema Nacional de Previdência e 
Assistência Social – SINPAS. 
 
 
 
O atual modelo de Seguridade Social no Brasil 
 Atualmente, o sistema da Seguridade Social tem a sua 
base legal prevista nos artigos 194 a 204 da 
Constituição Federal de 1988, compreendendo um conjunto 
integrado de ações dos poderes públicos e da sociedade civil, 
englobando a saúde, a Previdência Social e a assistência 
social. 
 A principal diferença entre a Previdência e as outras duas 
políticas é que ela é contributiva. 
 A Seguridade Social possui um caráter social , ou seja, ela 
tem como objetivo garantir o mínimo de condição social, 
necessária a uma vida digna, atendendo ao fundamento da 
República contido no art. 1o, inciso III, da CF/1988. 
 
 
Principais avanços da Seguridade Social a partir da 
Constituição Federal de 1988 
 Reestruturação da Saúde, da Previdência e da Assistência 
Social. 
 Conceito de Seguridade Social. 
 Orçamento diferenciado do orçamento fiscal da União. 
 Permitiu a criação dos regimes próprios de Previdência para 
os entes federativos (União, estados e municípios). 
 
 
O artigo no 194, da Constituição Federal de 1988 
 Distinguiu o conceito de Seguridade Social, que passou a ser 
compreendido como um conjunto integrado de iniciativas dos 
poderes públicos e da sociedade destinado a assegurar os 
direitos relativos à saúde, à assistência e à Previdência Social. 
 A Constituição diferiu do processo autoritário anterior ao 
assegurar a universalização dos direitos e da equidade social, 
ao propor uma compreensão articulada das áreas da saúde, 
da Previdência Social e da Assistência Social, constituindo-se, 
desta forma, o tripé da Seguridade Social, sendo 
garantindo não só aos trabalhadores inseridos no mercado 
formal, mas também aos desempregados, donas de casa, 
deficientes, idosos, entre outros. 
 
 
 
Os sistemas de proteção social 
 A Seguridade Social é composta de três grandes sistemas 
de proteção social, cada um bem caracterizado e 
especificado: saúde, Assistência Social e Previdência Social. 
 Quanto à forma de financiamento, podemos classificá-la em 
sistemas contributivos e não contributivos. 
 A Previdência Social se estrutura em forma de sistema 
contributivo, como expressamente determina o art. 201 do 
texto constitucional, enquanto a saúde e a Assistência 
Social se estruturaram na forma de sistemas não contributivos. 
 Os Conselhos Federais são os responsáveis pelas diretrizes 
das ações a serem implementadas na busca dos objetivos 
constitucionais. 
 
 
 
Interatividade 
No Brasil, o sistema da Seguridade Social tem a sua base legal 
prevista nos artigos 194 a 204, da Constituição Federal de 1988, 
compreendendo um conjunto integrado de ações dos poderes 
públicos e da sociedade civil. 
Quais políticas englobam a Seguridade Social no Brasil? 
a) Saúde, Previdência Social e assistência social. 
b) Saúde, educação e assistência social. 
c) Saúde, cultura e educação. 
d) Previdência Social, assistência social e Previdência Privada. 
e) Assistencialismo, caridade e filantropia. 
 
 
O modelo de Seguridade Social previsto na 
Constituição Federal de 1988 
 Seguridade Social: marco histórico para as Políticas Sociais 
no Brasil. 
 Previdência Social 
 Saúde 
 Assistência Social 
 
 As políticas sociais fazem parte de um conjunto de iniciativas 
públicas ao acesso a bens, serviços e renda com objetivos de: 
 equalização de oportunidades; 
 o enfrentamento das situação de pobreza; 
 o combate a desigualdades sociais; 
 a melhoria das condições sociais da população. 
 
 Construção de um 
Sistema de Proteção 
Social contributivo e 
não contributivo 
As contingências sociais 
 As contingências sociais são as situações previstas na 
legislação que, quando verificada, deflagram o mecanismo 
de proteção descrito nanorma. 
 A Seguridade Social constitui-se em um sistema de proteção 
social formado por princípios e regras, que visam a garantir a 
proteção do individuo nos momentos em que ocorrem as 
contingências sociais. 
 Essa proteção tem por finalidade assegurar o mínimo 
necessário para a manutenção de uma vida digna. 
 Por esse motivo, a Seguridade Social oferece a concessão de 
benefícios, prestações e serviços. 
 
As políticas de saúde pública 
 As políticas de saúde pública deverão garantir gratuitamente 
a toda a população brasileira o acesso aos serviços de saúde 
pública. 
 Por serviços de saúde pública, dentre outros, entende-se o 
direito à vacinação, medicamentos de alto custo e uso 
prolongado, consultas, internações e procedimentos 
hospitalares, bem como a prevenção de doenças. 
 Quanto à saúde, é importante destacar a organização do SUS 
– Sistema Único de Saúde, presente em todos os municípios 
brasileiros. 
 
As políticas de assistência social 
 Já as políticas de Assistência Social, nos termos do artigo 202 
do texto constitucional, destinam-se a amparar, 
gratuitamente, as camadas sociais menos favorecidas, por meio 
de programas e ações de proteção à família, à maternidade, à 
infância, à adolescência e à velhice, bem como promoção de 
integração ao trabalho, habilitação e reabilitação e integração 
na vida social de pessoas portadoras de necessidades 
especiais. 
 A política de Assistência Social busca diminuir a 
vulnerabilidade social e evitar ou reparar a ocorrência de riscos 
sociais. 
 Para isso está organizada em: proteção social básica e 
proteção social especial. 
 
 
Os princípios norteadores da Seguridade Social 
Parágrafo único, do art. 194, da CF/88 
 Princípio da universalidade da cobertura do atendimento: 
consiste em promover indistintamente o acesso ao maior 
número possível de benefícios, na tentativa de proteger a 
população de todos os riscos sociais previsíveis e possíveis. 
 Princípio da uniformidade e da equivalência dos benefícios e 
dos serviços às populações urbanas e rurais. 
 Princípio da igualdade, cujo objetivo é o de tratar 
desigualmente os desiguais. Exemplo: concessão de 
aposentadoria especial para quem trabalha em 
condições prejudiciais à saúde. 
 Princípio da seletividade e da distributividade na prestação de 
benefícios e serviços. Visa a orientar a ampla distribuição de 
benefícios sociais ao maior número de necessitados. 
 
Os princípios norteadores da Seguridade Social 
Parágrafo único, do art. 194, da CF/88 
 Princípio da irredutibilidade do valor dos benefícios. Tem por 
finalidade preservar o valor de compra dos benefícios 
financeiros concedidos pela Seguridade Social. 
 Princípio da equidade na forma de participação no 
custeio: podemos dizer que ele, resumidamente, expressa que 
cada um deve contribuir para a Seguridade Social na 
proporção de sua capacidade contributiva. 
 Princípio da diversidade da base de financiamento, pois o 
financiamento da Seguridade Social se dá, atualmente, pela 
contribuição dos trabalhadores, das empresas e dos 
orçamentos dos entes estatais. 
 
Os princípios norteadores da Seguridade Social 
Parágrafo único, do art. 194, da CF/88 
 Princípio do caráter democrático e descentralizado da 
administração, mediante gestão quadripartite, com 
participação dos trabalhadores, dos empregadores, 
dos aposentados e do governo nos órgãos colegiados. 
 Além dos princípios descritos na Constituição Federal, é 
importante destacar que a Seguridade Social também é regida 
pelo princípio da solidariedade social. 
 Esse princípio consiste no fato de toda a sociedade, 
indistintamente, contribuir para a Seguridade Social, 
independentemente de se beneficiar de todos os serviços 
disponibilizados. 
 
A Previdência Social 
 A Previdência está relacionada com a antevisão do que poderá 
ocorrer, com adoção de medidas compensatórias quando da 
eclosão do fato ou verificação da situação prevista. 
 Dessa forma, a Previdência Social é um sistema de proteção 
social, de caráter contributivo e em regra de filiação obrigatória, 
constituído por um conjunto de normas principiológicas, regras, 
instituições e medidas destinadas à cobertura de contingências 
ou riscos sociais previstos em lei, proporcionando ao segurado 
e aos seus dependentes benefícios e serviços que lhe garantam 
subsistência e bem-estar. 
 
 
 
 
 Características dos programas de Previdência Social 
 
 Organização sob a forma de regime geral, de caráter 
contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios 
que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial. 
 Cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte, idade 
avançada, proteção a maternidade, especialmente à gestante, 
proteção ao trabalhador em situação de desemprego 
involuntário, salário família e auxílio reclusão para os 
dependentes dos segurados de baixa renda, 
pensão por morte do segurado. 
 
 
 
 Características dos programas de Previdência Social 
 
 Vedação de requisitos e critérios diferenciados para a 
concessão de aposentadoria, ressalvados os casos de 
atividades exercidas sob condições especiais que prejudiquem 
a saúde ou a integridade física, definidos em lei complementar. 
 Salário mínimo como piso de benefício. 
 Todos os salários de contribuição, considerados para o cálculo 
de benefício, serão devidamente atualizados na forma da lei. 
 
Interatividade 
Das alternativas abaixo, qual pode ser utilizada para preencher a 
lacuna existente na frase a seguir? 
“As __________________ são as situações previstas na 
legislação que, quando verificadas, deflagram o mecanismo de 
proteção descrito na norma.” 
a) Políticas sociais. 
b) Participações sociais. 
c) Contingências sociais. 
d) Contingências políticas. 
e) Manifestações sociais. 
Princípios específicos da Previdência Social 
 Princípio da universalidade de participação nos planos 
previdenciários. 
 Princípio da uniformidade e da equivalência de serviços às 
populações urbanas e rurais. 
 Princípio da seletividade e da distributividade na prestação 
dos benefícios. 
 Princípio do cálculo dos benefícios mediante a correção 
monetária de salários de contribuição. 
 Princípio da irredutibilidade do valor dos benefícios, 
preservando-lhe o poder aquisitivo. 
 Princípio da garantia de benefício com renda mensal não 
inferior ao salário mínimo. 
Princípios específicos da Previdência Social 
 Princípio da previdência complementar facultativa, financiada 
por contribuição adicional. 
 Princípio do caráter democrático e descentralizado da gestão 
administrativa, com participação do governo e da comunidade. 
 É fundamental entender os objetivos desses princípios para 
que possamos compreender as finalidades da Previdência 
Social e, consequentemente, ter melhores parâmetros para 
analisar se o sistema consegue ser eficiente e atender os 
propósitos que deve alcançar. 
 
Finalidades da Previdência Social 
 Art. 201 da Constituição Federal 
 A Previdência Social tem por finalidade garantir aos 
segurados e aos seus dependentes prestações indispensáveis 
à sua subsistência, diante de determinados eventos 
produtores de necessidades sociais. 
 É uma espécie de seguro público, que tem como 
função garantir que as fontes de renda do trabalhador e de 
sua família sejam mantidas quando ele perde a capacidade de 
trabalhar por algum tempo. 
 É o sistema responsável pelo pagamento de diversos 
benefícios do trabalhador brasileiro. 
 Porém, para ser assegurado pela Previdência é preciso 
contribuir regularmente para o INSS. 
 
 
Regimes de Previdência Social 
 O sistema de Previdência Social brasileiro compreende vários 
regimes, mas são classificados em apenas dois grupos: 
público e privado. 
 Quando se trata do âmbito público estão incluídos o Regime 
Geral de Previdência Social (RGPS) e os regimes próprios dePrevidência Social dos servidores públicos e militares. 
 O Regime Geral de Previdência Social (RGPS) tem suas 
políticas elaboradas pelo Ministério da Previdência Social 
(MPS) e executadas pelo Instituto Nacional do Seguro Social 
(INSS), autarquia federal a ele vinculada. 
 
 
 
 Regime Geral da Previdência Social – RGPS 
 
Benefícios oferecidos pelo RGPS: 
 aposentadoria por invalidez; 
 aposentadoria por idade; 
 aposentadoria por tempo de contribuição; 
 aposentadoria especial; 
 auxílio-doença; 
 salário-família; 
 salário-maternidade; 
 auxílio-acidente; 
 reabilitação profissional. 
 
Previdência Social no Brasil 
Regimes de Previdência 
Regime geral Regimes próprios Previdência 
Complementar 
Entidades abertas: 
• acessível a todos 
• finalidade lucrativa 
• sociedade anônima 
Entidades fechadas: 
• identidade de grupo 
• finalidade não lucrativa 
• fundação/sociedade 
Previdência complementar 
 O Estado brasileiro assegura ao cidadão o direito a uma 
previdência complementar, para aqueles que têm condições 
de pagar o valor cobrado pelas instituições responsáveis. 
 Trata-se de um benefício opcional, que proporciona ao 
trabalhador um seguro previdenciário adicional, conforme 
sua necessidade e vontade. 
 Dessa forma, a previdência privada é uma forma de 
aposentadoria contratada para garantir uma renda extra ao 
trabalhador ou a seu beneficiário. 
 Os valores dos benefícios são aplicados pela entidade 
gestora, com base em cálculos atuariais. 
 
 
Tipos de previdência complementar 
 No Brasil existem dois tipos de previdência complementar: a 
previdência aberta e a previdência fechada. 
 Ambas funcionam de maneira simples: durante o período em 
que o cidadão estiver trabalhando, paga todo mês uma 
quantia de acordo com a sua disponibilidade. 
 A previdência complementar privada aberta é operada por 
entidades constituídas unicamente sob a forma de sociedades 
anônimas ou sociedades seguradoras. 
 Já a previdência complementar privada fechada é operada por 
entidades organizadas sob a forma de fundação ou sociedade 
civil, sem fins lucrativos. Esses planos são destinados às 
pessoas físicas que possuem algum tipo de ligação com 
essas organizações. 
 
 
Previdência complementar – características básicas 
 Autonomia em relação ao Regime Geral. 
 Adesão facultativa e natureza contratual. 
 Constituição de reservas (capitalização). 
 Regulamentada por Lei Complementar. 
 Transparência para o participante. 
 Autonomia em relação ao contrato de trabalho. 
Conselho Nacional de Previdência Social – CNPS 
 Lei no 8.213, de 24/07/91 
 O CNPS é um órgão superior de deliberação colegiada, 
composto por 15 membros representantes do Governo 
Federal e da sociedade civil. 
 Tem como principal objetivo estabelecer o caráter 
democrático e descentralizado da administração, em 
cumprimento ao disposto no art. 194, da CF/88. 
 O Conselho Nacional de Previdência Social terá como 
membros seis representantes do Governo Federal e nove 
representantes da sociedade civil, sendo: 
a) três representantes dos aposentados e pensionistas; 
b) três representantes dos trabalhadores em atividade; 
c) três representantes dos empregadores. 
 
 
Interatividade 
O Estado brasileiro assegura ao cidadão o direito a uma 
previdência complementar, para aqueles que têm condições 
de pagar o valor cobrado pelas instituições responsáveis. 
Quais são os tipos de previdência complementar 
existentes no Brasil? 
a) Previdência social e previdência comercial. 
b) Previdência aberta e previdência fechada. 
c) Previdência complementar e previdência obrigatória. 
d) Previdência cooperativa e previdência associativa. 
e) Previdência aberta e previdência associativa. 
 
 
 
Conselho de Previdência Social – CPS 
 Os Conselhos são canais de diálogo social que funcionam 
no âmbito das Gerências Executivas do Instituto Nacional do 
Seguro Social – INSS e que têm por objetivo, assim como 
o CNPS, apresentar sugestões para melhorar a gestão e a 
política previdenciárias. 
 São instâncias colegiadas e têm caráter consultivo e de 
assessoramento, podendo encaminhar propostas para serem 
deliberadas no âmbito do CNPS. 
 Os CPS são compostos por 10 conselheiros, sendo 2 
representantes dos trabalhadores, 2 dos empregadores, 2 dos 
aposentados e pensionistas e 4 do Governo, os quais se 
reúnem ao menos uma vez por bimestre. 
 
 
Principais atribuições dos conselheiros da Previdência 
Social 
 Identificar características da Previdência que possam ser 
aperfeiçoadas. 
 Fazer propostas para melhorar a gestão do sistema 
previdenciário. 
 Facilitar o desenvolvimento e a solidificação da gestão 
democrática e próxima dos cidadãos, além de exercer o controle 
social sobre a administração pública. 
 
 
Financiamento da Seguridade Social 
 É financiada por toda a sociedade de forma direta ou indireta, 
mediante recursos dos orçamentos da União, dos estados e 
dos municípios e das seguintes contribuições: 
 da empresa, incidentes sobre: folha de trabalho, a receita ou 
faturamento, o lucro. 
 do trabalhador e dos demais segurados da Previdência 
Social; 
 sobre a receita de concursos de prognósticos. 
 As contribuições previdenciárias destinam-se ao custeio da 
Previdência Social e são previstas no art. 195, I, a, II e III, da 
Constituição. 
 
 
 Rede de atendimento da Previdência Social 
 
 A rede de atendimento do INSS é composta por diversos 
canais de acesso disponibilizados à população como 
unidades de atendimento fixas e móveis, centrais de 
atendimento telefônico e portal da Previdência na internet. 
 O sistema também conta com as Agências da Previdência 
Social de Atendimento de Demandas Judiciais, que têm como 
propósito centralizar em local específico todas as atividades 
que assegurem o cumprimento de decisões judiciais dentro 
dos prazos estabelecidos pelo juízo. 
 Já as agências de Acordos Internacionais são unidades de 
atendimento que trabalham exclusivamente com 
requerimentos de benefícios de cidadãos estrangeiros, 
que trabalham no Brasil, ou brasileiros, que trabalham 
no exterior. 
 
Previdência Social brasileira e as consequências das 
reformas neoliberais 
A gestão neoliberal seguiu o chamado “Consenso de 
Washington”, de 1989, que exigia o controle da inflação, redução 
da presença do Estado na economia e na sociedade, a política 
neoliberal também no Brasil propôs reformas estruturais como: 
 reforma financeira: maior independência para ação dos 
bancos, seguida no Brasil desde 1988; 
 reforma tributária; 
 reforma trabalhista; 
 reforma previdenciária; 
 privatizações; 
 liberalização da economia e do comércio. 
 
 
 
Os avanços da política neoliberal e suas 
repercussões na política da Previdência Social 
 
 A lógica por trás das reformas da Previdência é que, para ter 
acesso aos benefícios, cada vez mais restritos, os cidadãos 
são submetidas a prévias contribuições. 
 Nesse sentido, desde 1988 é que as diversas reformas da 
Previdência restringiram direitos e reforçaram a lógica do 
seguro. 
 Do mesmo modo, reduziram valor de benefícios e 
abriram caminho para a privatização e para a expansão 
dos planos privados, para os fundos de pensão. 
 Além disso, ampliaram o tempo de trabalho e contribuição 
para obter a aposentadoria. 
 
 
 
A Política da Previdência Social implantada na década 
de 1990 
 A trajetória dos anos de 1990 não seguiu o ideário da 
Constituição de 1988, instaurando uma conjuntura de 
reformas, antes mesmo da implementação dos princípios 
constitucionais. 
 Isso porque os direitos sociais consubstanciados na 
Constituição colidem com a conjuntura de crise econômica 
mundial e reestruturação do capitalismo e de avanço do 
neoliberalismo, como sua superestrutura. 
 A adesão do Brasil, na década de 1990, a essa agenda dereformas conservadoras, instaura um novo momento no 
sistema de proteção social denominado de “ajustamento 
conservador”, abriu passagem às tentativas de desmonte das 
políticas sociais e implementação de políticas de 
perfil neoliberal. 
 
Alterações impostas à Seguridade Social a partir 
de 1990 
 Direitos: não foram uniformizados e universalizados. 
 Previdência Social: contrarreformas restringiram direitos, reforçaram 
lógica do seguro, reduziram valor de benefícios e abriram caminho para 
privatização. 
 Saúde: fragilização da atenção básica e o SUS não se instituiu 
completamente. 
 Assistência Social: focalização em segmentos e situações específicas e 
abrangência restrita. 
 Gestão: não consolidou instâncias deliberativas e participativas. Houve a 
extinção dos Conselhos de Seguridade Social e Previdência e a 
institucionalização dos Conselhos, com uma fragmentação de 
demandas. 
 Financiamento: não diversificou as fontes, reforçando a arrecadação 
sobre folha de salários do setor privado. Além disso, os 
recursos da Seguridade pagam dívida pública. 
 
 
Os objetivos do neoliberalismo na política de 
seguridade social brasileira 
 A manutenção do equilíbrio financeiro-atuarial dos sistemas e 
a estabilidade fiscal frente ao envelhecimento da população. 
 O estabelecimento da equivalência entre as contribuições e os 
benefícios como incentivo à filiação e à contribuição. 
 A substituição total ou parcial dos sistemas públicos pelo 
setor privado na Previdência e no financiamento, assim como 
a separação dessas funções daquelas de regulação e 
supervisão, as quais ficam a cargo do Estado. 
Os objetivos do neoliberalismo na política de 
seguridade social brasileira 
 O desenvolvimento de mercados de administradoras de 
benefícios e seguros, assim como do mercado de valores 
e o incremento da poupança nacional. 
 A introdução da liberdade de escolha das administradoras 
pelo segurado, o fomento da concorrência e uma maior 
eficiência para reduzir os custos de administração à 
contribuição. 
Tendência da Seguridade Social 
 Assistencialização, mercantilização (privatização) e 
refilantropização dos serviços sociais. 
 Instauração do cidadão-consumidor e o cidadão pobre. 
 Regressão das políticas redistributivistas, em prol de políticas 
compensatórias de combate à pobreza. 
 Emergência de novos protagonistas na proteção social 
(voluntariado, empresa cidadã, ONGs). 
 Despolitização das desigualdades sociais em face dos 
processos de exclusão. 
 Políticas de geração de renda pela perspectiva do 
empreendedorismo. 
 
 
Interatividade 
Das alternativas abaixo, qual não corresponde a uma das 
formas de contribuição que serve para o financiamento da 
seguridade social? 
a) Da empresa, incidentes sobre: folha de trabalho, a receita ou 
faturamento. 
b) Do trabalhador. 
c) Dos demais segurados da Previdência Social. 
d) Das organizações sem fins lucrativos. 
e) Sobre a receita de concursos de prognósticos. 
 
 
 
 
 
 
ATÉ A PRÓXIMA! 
Unidade II 
 
 
 
 
POLÍTICA SOCIAL E PREVIDÊNCIA SOCIAL 
 
 
 
 
Prof. Vanderlei da Silva 
Segurados do Regime Geral de Previdência Social 
Obrigatório: 
 Empregado, empregado doméstico, contribuinte individual, 
trabalhador avulso e segurado especial. 
 A partir de 16 anos, as pessoas podem fazer sua inscrição na 
Previdência Social, sendo que aqueles que estão trabalhando 
com carteira assinada já são automaticamente inscritos. 
Facultativo: 
 Aquele que não trabalha no mercado formal, mas quer 
contribuir para a Previdência Social. 
 O contribuinte individual tem que contribuir mensalmente por 
meio de pagamento de guia própria. 
 
 
 Benefícios oferecidos pelo RGPS aos seus segurados 
 
 Aposentadoria por invalidez; 
 Aposentadoria por idade; 
 Aposentadoria por tempo de contribuição; 
 Aposentadoria especial; 
 Auxílio-doença; 
 Salário-família; 
 Salário-maternidade; 
 Auxílio-acidente; 
 Reabilitação profissional; 
 Pensão por morte; 
 Auxílio-reclusão; 
 Reabilitação profissional. 
 
 
 
Conceitos básicos referentes aos benefícios da 
Previdência Social 
 
 A Previdência Social tem caráter legal, em contraposição ao 
caráter contratual. Isso porque todo o regramento da Previdência 
Social está contido na lei, não existindo espaço para acordo de 
vontades na relação de seguro social. 
 Essa regra também se aplica aos benefícios, existindo normas 
para a renda mensal e para o prazo de carência, necessário para 
ter direito ao benefício. 
 Renda mensal: salário de benefício é o valor básico utilizado para 
definir a renda mensal dos benefícios, exceto salário-família, 
salário-maternidade e os benefícios dos segurados especiais. 
 Carência: é o tempo de contribuição exigido para se garantir o 
recebimento da aposentadoria ou de outros benefícios a que tem 
direito o segurado. 
 
 
Aposentadoria por idade 
 A aposentadoria por idade é um benefício devido ao 
trabalhador que comprovar o mínimo de 180 meses de 
trabalho, além da idade mínima de 65 anos, se homem, 
ou 60 anos, se mulher. 
 Para o “segurado especial” (agricultor familiar, pescador 
artesanal, indígena etc.), a idade mínima é reduzida em cinco 
anos. O trabalhador deve estar exercendo atividade nessa 
condição no momento da solicitação do benefício. 
 Caso não comprove o tempo mínimo de trabalho necessário 
ao segurado especial, o trabalhador poderá pedir o benefício 
com a mesma idade do trabalhador urbano, somando o tempo 
de trabalho como segurado especial ao tempo de trabalho 
urbano. 
 
 Aposentadoria por invalidez 
 
 Benefício pecuniário devido ao segurado que, estando ou não 
em auxílio-doença, seja considerado incapaz definitivamente 
para o trabalho e insuscetível de reabilitação. 
 Todos os segurados têm direito a receber aposentadoria por 
invalidez. 
 Carência: mínima de 12 contribuições mensais para a 
Previdência Social. 
 No caso de incapacidade provocada por acidentes de qualquer 
natureza não é exigida carência. 
 O valor do benefício é de 100% do salário de benefício, com 
acréscimo de 25% caso necessite de assistência permanente 
de outra pessoa. 
 
 
 
Aposentadoria por invalidez 
 A aposentadoria por invalidez é um benefício devido ao 
trabalhador permanentemente incapaz de exercer qualquer 
atividade laborativa e que também não possa ser reabilitado 
em outra profissão, de acordo com a avaliação da perícia 
médica do INSS. 
 O benefício é pago enquanto persistir a incapacidade e 
pode ser reavaliado pelo INSS a cada dois anos. 
 Inicialmente, o cidadão deve requerer um auxílio-doença, que 
possui os mesmos requisitos da aposentadoria por 
invalidez. Caso a perícia médica constate incapacidade 
permanente para o trabalho, sem possibilidade de reabilitação 
em outra função, a aposentadoria por invalidez será indicada. 
 
 
 
 
 
Aposentadoria por invalidez 
 Não tem direito à aposentadoria por invalidez quem se filiar à 
Previdência Social já portador de doença ou lesão que geraria 
o benefício, a não ser quando a incapacidade resultar no 
agravamento da enfermidade. 
 A Previdência também assegura que o aposentado por 
invalidez, que necessitar de assistência permanente de outra 
pessoa, poderá ter direito a um acréscimo de 25% no valor de 
seu benefício. 
 A aposentadoria por invalidez deixa de ser paga quando o 
segurado recupera a capacidade e/ou volta ao trabalho. 
 
Aposentadoria por tempo de contribuição 
 Têm direito ao benefício integral os trabalhadores homens 
que contribuírem por, no mínimo, 35 anos para a Previdência 
Social, e as mulheres que têm, pelo menos, 30 anos de 
contribuição. 
 Os trabalhadores que desejam receber o benefício 
proporcional da aposentadoria por tempo de contribuição têm 
que ter idade mínima exigida e também tempo de contribuição 
necessário. 
 Para os homens, a idade mínima exigida é de 53 anos e um 
período de, no mínimo, 30 anos de contribuição.No caso das 
mulheres, a aposentadoria proporcional por tempo de 
contribuição só pode ser solicitada para aquelas que 
contribuíram por, no mínimo, 25 anos e ter 48 anos. 
 
 
Aposentadoria por tempo de contribuição – principais 
requisitos 
 Regra 85/95 progressiva: não há idade mínima. 
 Soma da idade + tempo de contribuição: 85 anos (mulher) e 95 
anos (homem). 180 meses efetivamente trabalhados, para 
efeito de carência. 
 Regra com 30/35 anos de contribuição: não há idade mínima. 
 Tempo total de contribuição: 35 anos de contribuição (homem) 
e 30 anos de contribuição (mulher). 180 meses efetivamente 
trabalhados, para efeito de carência. 
 Regra para proporcional: idade mínima de 48 anos (mulher) e 
53 anos (homem). Tempo total de contribuição: 25 anos de 
contribuição + adicional (mulher), 30 anos de contribuição + 
adicional (homem). 180 meses efetivamente trabalhados, 
para efeito de carência. 
 
 
A aposentadoria por tempo de contribuição com a 
fórmula 85/95 
 
 A nova regra de cálculo das aposentadorias por tempo de 
contribuição foi estabelecida pela Lei no 13.183/2015, em que o 
cálculo levará em consideração o número de pontos 
alcançados somando a idade e o tempo de contribuição do 
segurado – a chamada Regra 85/95 Progressiva. 
 Além da soma dos pontos é necessário também cumprir a 
carência, que corresponde ao quantitativo mínimo de 
180 meses de contribuição para as aposentadorias. 
 Alcançados os pontos necessários, será possível receber o 
benefício integral, sem aplicar o fator previdenciário. A 
progressividade ajusta os pontos necessários para obter a 
aposentadoria de acordo com a expectativa de sobrevida dos 
brasileiros. 
 
 
Fator previdenciário 
 Criado em 1999, o fator previdenciário é um número, resultado 
de uma fórmula, que é usado para evitar que a pessoa se 
aposente muito cedo. Se parar de trabalhar mais jovem, ganha 
menos aposentadoria. 
 A fórmula usada para chegar ao fator leva em conta o tempo 
de contribuição até o momento da aposentadoria, a idade do 
trabalhador na hora da aposentadoria e a expectativa de anos 
que ele ainda tem de vida, além da alíquota, que é aplicada. 
 O fator previdenciário é pior para quem se aposenta com pouca 
idade. Quanto mais cedo a pessoa se aposentar, pelo fator 
previdenciário, menor vai ser o valor da aposentadoria dela. 
 
Interatividade 
A partir de quantos anos as pessoas podem fazer sua inscrição 
na Previdência Social, sendo que aqueles que estão trabalhando 
com carteira assinada já são automaticamente inscritos? 
a) 18 anos. 
b) 16 anos. 
c) 21 anos. 
d) 14 anos. 
e) 12 anos. 
Aposentadoria especial 
 A aposentadoria especial é um benefício concedido ao cidadão 
que trabalha exposto a agentes nocivos à saúde, como calor 
ou ruído, de forma contínua e ininterrupta, em níveis de 
exposição acima dos limites estabelecidos em legislação 
própria. 
 Nessas situações, é possível aposentar-se após cumprir 25, 20 
ou 15 anos de contribuição, conforme o agente nocivo. 
 Além do tempo de contribuição, é necessário que o cidadão 
tenha efetivamente trabalhado por, no mínimo, 180 meses 
desse período. Os períodos de auxílio-doença, por exemplo, 
não são considerados para cumprir esse requisito. A 
caracterização de tempo como especial obedecerá ao disposto 
na legislação em vigor na época em que o trabalho foi exercido. 
 
 
Auxílio-doença 
 O auxílio-doença é um benefício por incapacidade devido 
ao segurado do INSS acometido por uma doença ou acidente 
que o torne temporariamente incapaz para o trabalho. 
 Para obter o benefício é necessário comprovar doença que 
torne o cidadão temporariamente incapaz de trabalhar e 
cumprir uma carência de doze contribuições. 
 O período de carência poderá ser isentado no caso 
de acidente de trabalho ou doenças previstas em lei. 
 O benefício somente poderá se solicitado após o empregado 
estar afastado do trabalho há, pelo menos, 15 dias, corridos 
ou intercalados dentro do prazo de 60 dias. 
 
 
Auxílio-acidente 
 O auxílio-acidente é um benefício a que o segurado do INSS 
pode ter direito quando desenvolver sequela permanente que 
reduza sua capacidade laborativa. Esse direto é analisado pela 
perícia médica do INSS, no momento da avaliação pericial. 
 O benefício é pago como uma forma de indenização em 
função do acidente e, portanto, não impede o cidadão 
de continuar trabalhando. Nesse caso não é exigido tempo 
mínimo de contribuição, pois é devido somente para casos de 
acidente de trabalho. 
 O benefício encerra-se quando o trabalhador se aposenta ou 
solicita Certidão de Tempo de Contribuição para fins de 
averbação em Regime Próprio de Previdência Social. 
 
 
Auxílio-reclusão 
 É um benefício devido apenas aos dependentes do segurado 
do INSS, ou seja, aquele que contribui regularmente e se 
encontra preso em regime fechado ou semiaberto, durante 
o período de reclusão ou detenção. O segurado não pode 
estar recebendo salário de empresa nem benefício do INSS. 
 O cônjuge deve comprovar casamento ou união estável na data 
em que o segurado foi preso. Já no caso de filho ou de pessoa 
a ele equiparada ou irmão, devem comprovar a dependência e 
possuir menos de 21 anos de idade, salvo se for inválido ou 
com deficiência. 
 Caso o segurado seja posto em liberdade, fuja da prisão 
ou passe a cumprir pena em regime aberto, o benefício 
é encerrado. 
 
Pensão por morte 
 A pensão por morte é um benefício pago aos dependentes 
do segurado do INSS que vier a falecer ou, em caso 
de desaparecimento, tiver sua morte presumida declarada 
judicialmente. 
 Para ter direito ao benefício, é necessário comprovar que o 
falecido possuísse qualidade de segurado do INSS na data do 
óbito. 
 A duração do benefício pode variar conforme a quantidade de 
contribuições do falecido, além de outros fatores, como a 
idade e o tipo do beneficiário. 
 A pensão por morte de companheiro ou cônjuge poderá ser 
acumulada com a pensão por morte de filho. 
 
 
Salário-maternidade 
 É um benefício pago às seguradas que acabaram de ter um 
filho, seja por parto ou adoção, ou aos segurados que adotem 
uma criança. 
 Para ter direito ao salário-maternidade é necessário 
comprovar a qualidade de segurada do INSS e, conforme 
o caso, cumprir carência de 10 meses trabalhados. 
A duração do salário-maternidade dependerá do tipo do evento 
que deu origem ao benefício: 
 120 dias, no caso de parto ou no caso de adoção ou guarda 
judicial para fins de adoção, independentemente da idade do 
adotado que deverá ter, no máximo, 12 (doze) anos de idade. 
 14 dias, no caso de aborto espontâneo ou previstos em 
lei (estupro ou risco de vida para a mãe). 
 
 
Salário-família 
 O salário-família é um valor pago ao empregado, inclusive o 
doméstico e ao trabalhador avulso, de acordo com o 
número de filhos ou equiparados que possua. 
 Filhos maiores de quatorze anos não têm direito, exceto 
no caso dos inválidos, para quem não há limite de idade. 
 Para ter direito, o cidadão precisa enquadrar-se no limite 
máximo de renda estipulado pelo Governo Federal. 
 
 
Benefícios assistenciais e de legislação específica 
 Benefício assistencial ao idoso e à pessoa com 
deficiência (BPC/LOAS); 
 Benefício assistencial ao trabalhador portuário avulso; 
 Pecúlio; 
 Pensão especial – hanseníase; 
 Pensão especial – talidomida; 
 Seguro-desemprego do pescador artesanal (seguro-defeso). 
 
 
O Benefício da Prestação Continuada da Lei Orgânica 
da Assistência Social (BPC/LOAS) 
 O BPC/LOAS é a garantia de um salário mínimo mensal ao 
idoso acima de 65 anos ou ao cidadão com deficiência física, 
mental, intelectual ou sensorial de longo prazo, que o 
impossibilite de participar de forma plena e efetiva na 
sociedade, em igualdade de condições com as demais 
pessoas. 
 Para ter direito, é necessário que a renda por pessoa do grupo 
familiar seja menor que 1/4 do salário-mínimo vigente. 
 Por se tratar de um benefícioassistencial, não é necessário 
ter contribuído ao INSS para ter direito a ele. 
 No entanto, esse benefício não paga 13o salário e não deixa 
pensão por morte. 
 
 
Seguro-desemprego do pescador artesanal 
 Também conhecido como “seguro-defeso”, o seguro-
desemprego do pescador artesanal é uma assistência 
financeira temporária concedida aos pescadores profissionais 
artesanais que, durante o período de “defeso”, são obrigados 
a paralisar a sua atividade para preservação da espécie. 
 Para ter direito, o pescador deve comprovar que exerce a 
pesca de maneira ininterrupta, seja sozinho ou em regime 
de economia familiar. 
 O pescador deve estar impedido de pescar, em função de 
período de defeso da espécie que captura. 
 
 
 
Interatividade 
Das alternativas abaixo, qual corresponde ao benefício 
concedido ao cidadão que trabalha exposto a agentes nocivos à 
saúde, como calor ou ruído, de forma contínua e ininterrupta, 
em níveis de exposição acima dos limites estabelecidos em 
legislação própria? 
a) Aposentadoria por invalidez. 
b) Aposentadoria por idade. 
c) Aposentadoria por tempo de contribuição. 
d) Aposentadoria proporcional. 
e) Aposentadoria especial. 
O cálculo do valor de aposentadorias 
 É a forma como os sistemas do INSS estão programados para 
cumprir o que está previsto na legislação em vigor e definir o 
valor inicial que vai ser pago mensalmente ao cidadão em 
função da sua aposentadoria. 
 O valor é obtido a partir das informações constantes no 
cadastro de vínculos e remunerações de cada cidadão 
armazenado no banco de dados denominado CNIS – Cadastro 
Nacional de Informações Sociais. 
 Em todos os benefícios previdenciários, o chamado “Salário 
de Benefício” é o primeiro cálculo que o sistema realiza 
antes de aplicar as demais regras para se chegar ao valor 
da “Renda Mensal Inicial”, ou RMI, que será o valor pago 
mensalmente ao cidadão. 
 
 
 
 Serviço no âmbito da Previdência Social 
 
 Serviços são uma das espécies de prestação previdenciárias, 
de natureza não pecuniária, destinados aos segurados e aos 
seus dependentes, tendo por finalidade prestar assistência a 
eles no seu relacionamento com a Previdência Social 
e realizar providências que, no caso de incapacidade, 
proporcionem sua integração ao mercado de trabalho. 
Os serviços são de duas modalidades: 
 serviço social; 
 habilitação e reabilitação profissional. 
 
 
Serviço Social no âmbito da Previdência Social 
 É um serviço prestado aos segurados da Previdência com 
a finalidade de esclarecer seus direitos sociais e os meios 
de exercê-los. 
 Tem como prioridade, além de facilitar o acesso 
aos benefícios e aos serviços previdenciários, estabelecer o 
processo de solução dos problemas sociais relacionados 
com a Previdência Social. 
 Tem direito ao Serviço Social todos os segurados, 
dependentes e demais usuários da Previdência. 
 As ações do Serviço Social são desenvolvidas por assistentes 
sociais das gerências executivas do INSS e das agências da 
Previdência Social. 
 
Principais ações do Serviço Social 
 Prestar atendimento individual e grupal aos usuários, 
esclarecendo quanto ao acesso aos direitos previdenciários. 
 Orientar no requerimento e na concessão dos benefícios 
previdenciários e assistenciais, manutenção e possibilidade 
da perda da qualidade de segurado. 
 Realizar pesquisa social para identificação do perfil e 
das necessidades dos usuários. 
 Emitir parecer social fornecendo elementos para concessão, 
manutenção, recurso de benefícios e decisão médico-pericial, 
nos casos de segurados em auxílio-doença previdenciário ou 
acidentário, cujas situações sociais interfiram na origem, na 
evolução ou no agravamento de determinadas doenças. 
 
 
A habilitação e a reabilitação 
 A habilitação é serviço que visa a introduzir a pessoa pela 
primeira vez no mercado de trabalho, mediante processo de 
educação técnica ou adaptação profissional e social. 
 A reabilitação, por sua vez, consiste em serviço que visa a 
reintroduzir o segurado no mercado de trabalho, mediante 
processo de reeducação ou readaptação profissional. 
 A reabilitação profissional é constituída pelos serviços de 
assistência reeducativa e de readaptação profissional e é 
prestada pela Previdência Social aos segurados 
incapacitados parcial ou totalmente para o trabalho, 
independente de carência, e as pessoas com deficiência. 
 
Habilitação e reabilitação profissional 
 São serviços de assistência que têm por finalidade a 
integração ao mercado de trabalho e a participação no convívio 
social dos beneficiários da Previdência Social, incapacitados 
parcial ou totalmente para o trabalho e pessoas com 
deficiência. 
A Previdência Social presta os seguintes serviços: 
 de assistência reeducativa e de readaptação profissional, em 
casos de incapacidade parcial ou total para o trabalho; 
 de orientação e apoio na melhoria de sua inter-relação com 
a Previdência Social e na solução de problemas pessoais 
e familiares, e atividades destinadas a avaliar a incapacidade 
de postulantes à percepção de benefícios pecuniários, cuja 
concessão dependa dessa avaliação. 
 
 
 
 Acidente do trabalho 
 Acidente do trabalho é o evento ou contingência decorrente 
do exercício do trabalho a serviço da empresa ou do 
exercício do trabalho dos segurados especiais, provocador de 
lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou 
a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade 
para o trabalho. 
 A Comunicação do Acidente do Trabalho (CAT) deverá 
ser feita pela empresa à Previdência Social até o primeiro dia 
útil seguinte ao da ocorrência. 
 Contudo, se o acidente produzir a morte do segurado, o 
empregador deverá comunicar imediatamente a autoridade 
competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo 
e o limite máximo do salário de contribuição. 
Classificação do acidente de trabalho 
O acidente de trabalho pode ser classificado em três espécies: 
 acidente tipo ou típico; 
 doenças ocupacionais; 
 acidentes do trabalho por equiparação. 
Acidente tipo ou típico: 
 Trata-se do evento repentino, agressivo, súbito, involuntário e 
lesivo ao segurado, ocorrido no ambiente de trabalho e 
durante o exercício do labor. 
 Assim, é característica do acidente típico a exterioridade da 
causa, a violência, a subtaneidade e a relação com o exercício 
do trabalho. 
 
 
 
 Doenças ocupacionais 
 
 São as alterações mórbidas na saúde do trabalhador, 
produzidas em face do exercício de determinada profissão ou 
causada por fatores ambientais relacionados com o trabalho. 
 Existem diferenças entre doença profissional e doença do 
trabalho. 
 A doença profissional é aquela causada ou desencadeada 
pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e 
constante na respectiva relação elaborada pelo Ministério do 
Trabalho e da Previdência Social. 
 Já as doenças do trabalho são aquelas inerentes ao 
trabalho, provocadas por agentes químicos, físicos ou 
biológicos peculiares a determinadas atividades. 
 
 
Acidentes do trabalho por equiparação 
Constituem figura que abrange situações consideradas 
equivalentes ao acidente típico, sendo admitidas pela legislação 
previdenciária as seguintes hipóteses: 
 o acidente ligado ao trabalho, embora não tenha sido a única 
causa; 
 o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário 
do trabalho, produzido por circunstâncias previstas na 
legislação; 
 a doença proveniente de contaminação acidental do 
empregado no exercício de sua atividade; 
 o acidente sofrido pelo segurado, ainda que fora do local e 
horário de trabalho, nas situações previstas em lei. 
 
 
Interatividade 
Como são chamadas as alterações mórbidas na saúde do 
trabalhador, produzidas em face do exercício de determinada 
profissão ou causadas por fatores ambientais relacionados com 
o trabalho? 
a) Doenças ocupacionais. 
b) Acidentes do trabalho. 
c) Insalubridade. 
d) Doenças ambientais.e) Doenças sociais. 
 
 
 
Responsabilidade pelo recolhimento das 
contribuições para a Previdência Social 
 No tocante aos empregados e aos trabalhadores avulsos, é de 
incumbência das empresas procederem a arrecadação das 
respectivas contribuições, descontando-as da remuneração 
dos referidos segurados, repassando-as à União. 
 Quando se trata do contribuinte individual, ou seja, aquele que 
não presta serviços a empresas e do segurado facultativo, 
estes são diretamente responsáveis pelo recolhimento das 
contribuições sociais por eles devidas. 
 As contribuições sociais deverão ser recolhidas mediante 
documento de arrecadação em meio impresso ou eletrônico. 
 
 
Crimes contra a Seguridade Social 
 Apropriação Indébita Previdenciária 
Código Penal: 
Art. 168-A. Deixar de repassar à previdência social as 
contribuições recolhidas dos contribuintes, no prazo e forma 
legal ou convencional: 
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. 
§ 1º Nas mesmas penas incorre quem deixar de: 
I – recolher, no prazo legal, contribuição ou outra importância 
destinada à previdência social que tenha sido descontada de 
pagamento efetuado a segurados, a terceiros ou arrecadada do 
público. 
 
 
Crimes contra a Seguridade Social 
 Apropriação Indébita Previdenciária 
Art. 168-A. 
§ 1º Nas mesmas penas incorre quem deixar de: 
II – recolher contribuições devidas à previdência social que 
tenham integrado despesas contábeis ou custos relativos à 
venda de produtos ou à prestação de serviços; 
III – pagar benefício devido a segurado, quando as respectivas 
cotas ou valores já tiverem sido reembolsados à empresa pela 
previdência social. 
 
 
Crimes contra a Seguridade Social 
Sonegação de Contribuição Previdenciária 
Art. 337-A. Suprimir ou reduzir contribuição social 
previdenciária e qualquer acessório, mediante as seguintes 
condutas: 
I – omitir de folha de pagamento da empresa ou de documento 
de informações previsto pela legislação previdenciária 
segurados empregado, empresário, trabalhador avulso ou 
trabalhador autônomo ou a este equiparado que lhe prestem 
serviços; 
II – deixar de lançar mensalmente nos títulos próprios da 
contabilidade da empresa as quantias descontadas dos 
segurados ou as devidas pelo empregador ou pelo tomador de 
serviços. 
 
Crimes contra a Seguridade Social 
Sonegação de Contribuição Previdenciária 
Art. 337-A. 
III – omitir, total ou parcialmente, receitas ou lucros auferidos, 
remunerações pagas ou creditadas e demais fatos geradores de 
contribuições sociais previdenciárias: 
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. 
 
 
 
Crimes contra a Seguridade Social 
Falsificação de Documento Público 
 
Art. 297. Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou 
alterar documento público verdadeiro: 
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa. 
§ 1º Se o agente é funcionário público, e comete o crime 
prevalecendo-se do cargo, aumenta-se a pena de sexta parte. 
§ 2º Para os efeitos penais, equiparam-se a documento público o 
emanado de entidade paraestatal, o título ao portador ou 
transmissível por endosso, as ações de sociedade comercial, os 
livros mercantis e o testamento particular. 
 
Crimes contra a Seguridade Social 
Falsificação de Documento Público 
 
Art. 297. 
§ 3º Nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir: 
 na folha de pagamento ou em documento de informações que 
seja destinado a fazer prova perante a Previdência Social, 
pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório; 
 na Carteira de Trabalho e Previdência Social do empregado ou 
em documento que deva produzir efeito perante a Previdência 
Social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter sido 
escrita; 
 em documento contábil ou em qualquer outro documento 
relacionado com as obrigações da empresa perante a 
Previdência Social, declaração falsa ou diversa da 
que deveria ter constado. 
 
 
 Infrações à legislação previdenciária 
 
 O descumprimento das obrigações acessórias previdenciárias 
traz diversas sanções como consequência. 
 O descumprimento de uma obrigação acessória (ou 
instrumental) faz surgir uma principal, de conteúdo 
pecuniário, que é a multa. 
 Por exemplo: A ausência de comunicação pela empresa da 
ocorrência de acidente de trabalho provoca multa variável 
entre o limite mínimo e máximo do salário de contribuição, 
por acidente. 
 A primeira multa começa pelo limite mínimo, dobrando a cada 
reincidência. 
 
 
 
 
Infrações à legislação previdenciária 
Circunstâncias agravantes 
 
  Constituem circunstâncias agravantes da infração, das quais 
dependerá a gradação da multa, ter o infrator: 
I. tentado subornar servidor dos órgãos competentes; 
II. agido com dolo, fraude ou má-fé; 
III. desacatado, no ato da ação fiscal, o agente da fiscalização; 
IV.obstado a ação da fiscalização; ou 
V. incorrido em reincidência. 
 
 
Gestão Previdenciária 
 Já o termo gestão está relacionado com gerenciamento 
e administração de uma organização formada por pessoas. 
Assim, a gestão é um ramo das ciências humanas, pois atua 
com grupo de pessoas, procurando manter a sinergia entre 
elas, a estrutura da empresa e os recursos existentes. 
 O termo “previdenciário” define o conjunto de ações 
instituídas legalmente por meio de normas de caráter social 
que visam a proteger as pessoas, nas situações de 
desemprego, maternidade, doença, invalidez e velhice, 
oferecendo-lhes assistência e amparo, em pecúnia. 
 
 
 
 
Gestão Previdenciária 
 Dessa forma, quando nos referimos à Gestão Previdenciária 
estamos tratando da gestão do sistema de Previdência Social 
e dos Regimes Próprios de Previdência Social, sendo que os 
profissionais que atuam nessa área devem conhecer, de forma 
aprofundada, as regras e as legislações referentes à gestão 
previdenciária. 
 Atualmente, a eficiência na Gestão Previdenciária é tratada 
com muito cuidado, principalmente, no âmbito dos Regimes 
Próprios de Previdência Social instituídos pela União, 
pelos Estados, pelo Distrito Federal ou por Municípios. 
 Assim, a transparência, a equidade, a ética e a responsabilidade 
são quesitos que devem nortear as boas práticas de Gestão 
Previdenciária. 
 
 
 
Interatividade 
Das alternativas abaixo, quais correspondem aos quesitos que 
devem nortear as boas práticas de Gestão Previdenciária? 
a) O lucro, a eficiência e a publicidade. 
b) A parcialidade, a centralidade e a segurança. 
c) A transparência, a equidade, a ética e a responsabilidade. 
d) A formalidade, a burocracia e a legalidade. 
e) A legalidade, a seletividade e o lucro. 
 
 
 
 
 
 
ATÉ A PRÓXIMA!

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