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1 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MBA EM GESTÃO EMPRESARIAL Resenha Crítica de Caso Albert Gledson Silva Farias Trabalho da disciplina: Matemática Financeira Tutor: Prof. Geraldo Gurgel Filho Jequié/BA 2019 2 Estudo de Caso Harvard: Demonstração de Fluxos de Caixa: Três Exemplos - Matemática Financeira. Referências: JR, Wiliam J. Bruns e HERTENSTEIN, Julie H. Harvard Business School. 112-P08, nov. 1998. Texto do Fichamento: Este artigo ressalta a importância do fluxo de caixa, ferramenta essencial para uma tomada de decisão, é um instrumento que permite a identificação dos sintomas que mostram se a empresa está montando um plano estratégico correta. O método traz para a empresa ligeireza e segurança nas atividades financeiras de sua empresa. Pois informações úteis podem surgir, tais como: a capacidade da empresa de se financiar as necessidades de capital de giro, a capacidade de geração de caixa e um confronto entre o seu lucro e o seu disponível. Contendo essas informações, o administrador tem bases para planejar estrategicamente negociações de antecipação de fornecedores (desconto), investimentos e proporcionar aos seus clientes melhores prazos de pagamento, podendo assim aumentar as suas vendas. As previsões devem ser uma oportunidade de mudança ou aprimoramento da empresa, pois muitas empresas, mesmo apresentando lucros, chegam à crise ou falência por falta de caixa. O presente estudo de caso relata a saga de John Stacey, estudante de MBA que acabou por perder uma aula importante de contabilidade por conta de um voo atrasado. A aula em questão era de demonstração de fluxos de caixa, e John tinha certeza que tal conhecimento lhe faria falta na hora do teste semanal aplicado pelo seu professor, porém, a aula era muito complexa para ser entendida sem assistir à aula. Preocupado por não entender o assunto John pede ajuda a sua colega de trabalho Lucille Barnes uma experiente funcionária da área de controladoria. 3 No horário combinado os dois se encontraram, John levou suas anotações e dúvida onde se mostrou bastante confuso em alguns aspectos. Lucille fez questão de falar sobre a importância da demonstração do fluxo de caixa para uma empresa, pois é através dela que podemos visualizar todas as movimentações financeiras de um determinado período, lembrando que pode ser bem mais eficaz que o balanço patrimonial e a demonstração de resultados. Lucille apresentou para ele três demonstrações de fluxos de caixas de três empresas distintas. Ela esclarece que a demonstração de fluxo de caixa é dividida em três partes: atividades operacionais, atividades de investimento e atividades de financiamento, onde cada parte mostra as entradas e saídas de caixa agregadas a cada tipo de atividade. Fluxos Operacionais, entrada e saída diretamente relacionadas à produção e venda dos produtos e serviços da empresa; Fluxo de Investimento, são fluxos de caixa associados com a compra e venda de ativos imobilizados e participações societárias; Fluxos de financiamentos, resultam de empréstimos de capital próprio e o fluxo de caixa extra operacional é os ingressos e os desembolsos de itens não relacionados à atividade principal da empresa. John faz alguns questionamentos e Lucille explica que há duas maneiras de apresentar o fluxo de caixa das operações, pelo método indireto, onde o lucro líquido é tratado por todas as receitas e despesas que não envolvem caixa e pelo método direto onde a seção do relatório parece muito mais um extrato tirado da conta caixa. Lucille explicou ainda que a demonstração de fluxos de caixa pode variar de um país pra outro, como por exemplo, nas empresas inglesas onde os juros estão incluídos na seção das atividades de financiamento, enquanto nas empresas americanas os pagamentos de juros estão na seção de atividades operacionais. Explica ainda que a seção de atividades operacionais é o motor dos fluxos de caixa da organização, no qual é utilizado para cobrir as necessidades de caixa, esse motor em funcionamento provê caixa para os investimentos necessários e pagamentos de dívidas. 4 Em conclusão podemos observar como é importante utilizar o uso de fluxo de caixa, onde vimos que a falência de uma empresa pode ser causada não só pelo seu prejuízo, mas também por falta de planejamento, tomada de decisão e falta de análise de caixa. Para uma avaliação equilibrada é necessário procurar tanto as boas quanto as más notícias em cada demonstração de fluxo de caixa. Por fim, percebemos que apesar de ser uma ferramenta de grande relevância, pequenos empresários deixam de usar esse valioso método para tomar as decisões, o que pode ser o grande motivo das pequenas empresas brasileiras fecharem as portas muito brevemente.
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