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FACULDADE DOS GUARARAPES 
ESCOLA DE ENGENHARIA E TECNOLOGIA
ENGENHARIA CIVIL – 7MA
Elane M. Cavalcante, Paulo Henrique R. Silva, Sadraque Luiz Pereira
LAUDO – INCÊNDIO E COLAPSO DO EDIFIÍCIO WILTON PAES DE ALMEIDA, NA CIDADE DE SÃO PAULO-SP.
Trabalho apresentado como avaliação parcial da disciplina Instalações Elétricas e de Incêndios, ministrada pelo professor Msc. Aristófanes Matias Gomes da Silva.
Jaboatão dos Guararapes | PE 
Junho | 2018
Identificação da Construção
O Edifício Wilton Paes de Almeida, com 24 andares, foi projetado pelo arquiteto Roger Zmekhol, construído em 1961 e foi considerado um bem de interesse histórico, arquitetônico e paisagístico, o que garantia a preservação de suas características externas, por tal razão, foi tombado em 1992 pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo. 
O edifício define-se como um exemplar da arquitetura modernista, A estrutura em concreto armado consistia de pilares recuados], sustentando lajes nervuradas em balanço, com bordas cada vez mais finas, chegando a 5cm nas extremidades. Em seção “H”, os pilares também distribuíam a tubulação de ar condicionado embutida para todos os andares da construção. Na fachada, a espessura fina das lajes possibilitou o uso de uma caixilharia de alumínio de espessura igualmente delgada fixando as lâminas de vidro verde, no conceito de “curtain wall”, ou “pele de vidro”. Na face oposta à entrada, um bloco de circulação e serviços, com três elevadores e escadaria dava acesso aos níveis superiores. Uma majestosa escada circular compunha o visual do pavimento térreo
	Rua Antônio de Godói, 33 - Centro, São Paulo - SP, 01034-001 Brazil
	Cidade
	São Paulo
	País
	Brasil
ocupava um terreno de 650 m² e a área construída somava 12.000 m² e sua estrutura era metálica com lajes em concreto
; foi sede da Polícia Federal em São Paulo e um posto do INSS.
O , de 24 andares, desabou durante um incêndio de grandes proporções no Largo do Paiçandu, no centro de São Paulo
– Local: Indicar a localização completa o imóvel (Rua, nº., lote, quadra, bairro, município, estado);
1.3 - Caracterização do Objeto Vistoriado
A caracterização do objeto é tão simples, consiste em situar-se na edificação, apresentar sua fachada e suas metragens de forma detalhada.
1.4 - Histórico do edifiício
O Edifício foi projetado pelo arquiteto Roger Zmekhol, construído em 1961 e tombado em 1992. Foi sede da Polícia Federal em São Paulo e um posto do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), até ser repassado pela Caixa Econômica Federal à União. Um conflito sobre pagamento de taxas, no entanto, levou o caso à Justiça. Ou seja, o edifício é da União, mas está em nome da Caixa. Em julho de 2014, a União conseguiu fazer a reintegração de posse, mas o imóvel foi novamente invadido cerca de dois meses depois, quando já havia sido cedido à Prefeitura de São Paulo. 
Em 2014, o Município chegou a desistir de um convênio formal, que acabou sendo retomado no ano passado. Neste momento, o prédio se encontrava em negociação para ser transferido oficialmente à Prefeitura. Seria reformado e transformado em repartições públicas, recebendo órgãos que hoje funcionam em imóveis alugados. A gestão municipal afirmou ter feito, apenas em 2018, seis reuniões para negociar a desocupação da área de forma pacífica. Havia 17 anos que o edifício não era usado oficialmente.
O edifício Wilton Paes de Almeida pertencia ao governo federal desde 2002. A Secretaria do Patrimônio da União (SPU) é o órgão responsável por gerir os imóveis de propriedade federal, subordinado ao Ministério do Planejamento.
Projetado em 1961 pelo arquiteto Roger Zmekhol, era considerado um dos prédios comerciais mais luxuosos da época. Foi construído para ser sede da Cia. Comercial Vidros do Brasil (CVB). De estrutura metálica e lajes em concreto, tinha 24 andares e ficava na região do Largo do Paissandu. Foi um dos primeiros da cidade a adotar o estilo “pano de vidro”, que se difundiu nas décadas seguintes em prédios comerciais.
Após passar para as mãos do Estado, em razão de dívidas dos proprietários, foi sede da Polícia Federal e do INSS.
Em 1992, o Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp) havia tombado o prédio.
O edifício foi colocado para leilão em 2015, por R$ 24 milhões, mas ninguém o adquiriu. Em 2017, o imóvel foi cedido para a Prefeitura de São Paulo para a instalação da Secretaria da Educação e Cultura da cidade, segundo o Ministério do Planejamento. No entanto, o processo de transferência não havia sido finalizado.
O edifício ficou totalmente vazio a partir de 2003, quando a Polícia Federal se transferiu para a atual sede, na Lapa, Zona Oeste, e sofreu diferentes ciclos de ocupação irregular desde então.
A Prefeitura de São Paulo informou que foram cadastradas 248 pessoas, de 92 famílias, no local. Imagens mostram que, ao menos entre 2015 e 2017, havia ali uma faixa do Movimento Social de Luta por Moradia (MSLM).
O Ministério Público (MP) confirmou que o grupo, de fato, ocupava o edifício. Após o desabamento, porém, integrantes do movimento e moradores divergem sobre quem exercia a liderança e como o imóvel era gerido (leia mais abaixo).
1.5 – Assunto: O incêndio e o desabamento
O Edifício Wilton Paes de Almeida, de 24 andares, desabou durante um incêndio de grandes proporções no Largo do Paiçandu, no centro de São Paulo, na madrugada desta terça-feira, 1º. Um edifício vizinho também pegou fogo nos três primeiros andares, mas não corre risco de colapso. 
O prédio era uma antiga instalação da Polícia Federal e depois foi ocupado por imigrantes e brasileiros. 
Ao menos 317 pessoas viviam irregularmente no imóvel que desabou no Largo do Paiçandu, segundo a Assistência Social da Prefeitura. A Prefeitura estima que, desse total, 25% eram de famílias estrangeiras. Os bombeiros informaram que o prédio havia sido vistoriado em 2015, quando foram relatadas as péssimas condições do local às autoridades do Município. 
O incêndio que provocou o desabamento do prédio na madrugada de terça-feira (1º) foi causado por um curto-circuito em uma tomada no 5º andar, segundo depoimento de uma sobrevivente à polícia.
Walkiria Camargo dos Nascimento disse em depoimento que o fogo começou na tomada do espaço em que morava e onde estavam ligados três aparelhos eletroeletrônicos: micro-ondas, geladeira e TV.
Na hora do incêndio, por volta de 1h30, todos dormiam. Walkíria contou que, ao ver o fogo, ela pegou o bebê de dez meses e desceu para a rua. O marido dela foi salvar a filha de 3 anos e foi atingido pelas chamas. Está com 75% do corpo queimado. A menina está internada na UTI do Hospital das Clínicas.
Inicialmente, moradores levantaram a possibilidade de o fogo ter começado devido a uma briga de casal ou ao estouro de uma panela de pressão.
Como começou o incêndio?
Relatos de moradores indicam que o fogo teve início no 5.º andar, por volta de 1h30, desta terça-feira, 1º, quando se ouviu um estrondo e o prédio teria sofrido um abalo. O desabamento do prédio ocorreu às 2h50. Agora pela manhã, o secretario da Segurança Pública, Mágino Alves, afirmou que o incêndio pode ter sido causado por um acidente doméstico, como explosão de uma panela de pressão ou botijão de gás.
Incêndio provocado por curto circuito, provocsdo por excesso de aparelhos ligados em uma tomada.
O prédio desabou na madrugada do dia 1º, após um incêndio iniciado no quinto andar da ocupação se alastrar por toda a estrutura.
Como foi o incêndio e o desabamento do edifício Wilton Paes de Almeida
1
À 1h30, um curto-circuito numa tomada provocou uma explosão no 5º andar
2
O fogo se
alastrou pelos outros andares
do prédio rapidamente
3
Por volta das 2h50, o pré-
dio desabou; um homem caiu do 9° andar e morreu
4
Durante a madrugada,
o incêndio atingiu outros
prédios
5
Às 9h,o fogo voltou
a consumir
o prédio da frente, mas foi apagado
Raio-x do edifício
 
Dono
União, cedido temporariamente à prefeitura
 
Ocupação
MLSM (Movimento Social de Luta por Moradia);
moravam 455 pessoas de 171 famílias
 
 
 
 
 
 
 
Interior
Cada família tinha um quarto, e banheiros ficavam no corredor
O que pode ter feito
o prédio desabar
Andares
A estrutura do prédio tinha concreto e aço, dois materiais que perdem resistência em altas temperaturas. Segundo engenheiros, com o calor, os pilares que sustentavam a edificação perderam a capacidade de suportar os andares
26º
Infografia Carolina Daffara, Fabiana Martins e Luciano Veronezi
10º
Último andar ocupado
(não havia elevadores)
10%
estrangeiros
5º
av. Rio Branco
av. Ipiranga
Local do
desabamento
Sobrelojas
comerciais
av. São João
Largo do
Paissandu
Galeria
do Rock
corredor Norte-Sul
r. 24 de Maio
11 mil m²
era a área total
100 m
Fontes: Prefeitura de São Paulo, Defesa Civil, Ministério do Planejamento, moradores e os engenheiros Percival Camanho e Henrique Campelo
INTRODUÇÃO
Esta é uma primeira etapa do seu Laudo Técnico, é o seu primeiro tópico de inscrição. Assim, você pode citar o que é o objeto vistoriado, quem são como partes (contratado, contratante), dados de vistoria e realização do trabalho, o que você deseja apresentar e responder não decorrer do trabalho, quais são os fatos inciais, uma estrutura do que laudo explicitando cada um dos documentos e se julgar interessante, o que o laudo não inclui, como por exemplo a análise das fundações e qualidade dos materiais utilizados. 
MÉTODOS APLICADOS
O método é o programa que você pode executar o levantamento das informações que é útil nos próximos tópicos. Os pontos que são importantes para levantar ou não e para os dados são compilados para chegar em uma conclusão. É fundamental que este seja sujeito a consultas bibliográficas de confiança, como os livros de estudos de caso por exemplo.
 
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS 
O como estádios de fato está sendo analisado como manifestações patológicas ou não na residência. É neste tópico que você vai apresentar os problemas, apresentar e realizar "discussões" sobre os problemas, utilizando as referências bibliográficas para confirmar sua teoria.
PARECER TÉCNICO
Segundo um relatório da Prefeitura, obtido com exclusividade pela TV Globo e finalizado pela Secretaria Municipal de Licenciamento em 26 de janeiro de 2017, o prédio não tinha condições mínimas de segurança contra incêndio.
Veja o que o documento indicou:
Ausência de extintores;
Sistema de hidrantes inoperante;
Ausência de mangueiras;
Ausência de luzes de emergências;
Ausência de sistema de alarme;
Instalações elétricas irregulares: fios sem isolamento adequado e expostos, além entrada de energia improvisada;
Elevadores inoperantes e fechados por tapumes;
Ausência de corrimão nas escadas;
Instalações do sistema de para-raios não puderam ser avaliadas, pois acesso estava bloqueado.
Em 13 de novembro de 2017, o Ministério Público Federal havia recomendado à Superintendência do Patrimônio da União em São Paulo (SPU) que providenciasse uma reforma estrutural emergencial no prédio, preservando suas características arquitetônicas, e que fossem instalados equipamentos de segurança e proteção contra incêndio.
Possível motivo para o desabamento
Segundo o engenheiro civil Flávio Figueiredo, será necessário analisar o projeto estrutural do edifício para entender como aconteceu o desabamento. "Foi uma sorte muito grande ter caído daquele jeito. Dependendo de onde perdesse a sustentação, poderia ter sido pior: poderia ter enfraquecido de um único lado e ter tombado inclinado", explica o conselheiro do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de São Paulo.
Ele aponta que um dos possíveis motivos para o desabamento foi o fogo ter se alastrado pelos andares inferiores, em vez de ter um foco concentrado. A retirada dos elevadores - que criou dutos de ar no fosso - também pode ter ajudado a criar uma "chaminé". A perícia oficial será possível somente após o fim dos trabalhos de resgate.
O texto e o título da reportagem foram alterados após o professor Paulo Helene, ex-presidente da Associação Latino-Americana de Patologias das Construções, ter revisto sua avaliação anterior e afirmado não ter encontrado vestígios das estruturas de metal que poderiam ter levado à queda do edifício em tão pouco tempo. Após ser alertada pelo professor sobre a mudança em sua avaliação, a BBC Brasil fez alterações no texto original.
Conforme os bombeiros avançam nas buscas por desaparecidos do incêndio no edifício Wilton Paes de Almeida, na última terça-feira - na manhã dessa sexta, o corpo da primeira vítima foi retirado dos escombros - especialistas seguem em estudos para tentar descobrir por que o prédio colapsou tão rapidamente.
Segundo o Corpo de Bombeiros, um incêndio começou a se alastrar pelo edifício por volta da 1h30 de terça. Em 90 minutos, às 3h, a construção de 24 andares veio abaixo.
A velocidade do desabamento surpreendeu engenheiros, já que vários edifícios resistiram a incêndios mais longos sem desabar - caso, por exemplo, do Joelma, também em São Paulo, que pegou fogo por seis horas e meia, em 1974.
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Projetado nos anos 1960 para uso comercial, o Wilton Paes de Almeida já funcionou como sede da Polícia Federal e do INSS. Abandonado há pelo menos 17 anos, ele foi ocupado irregularmente diversas vezes. Nos últimos anos, servia como residência a mais de 90 famílias, que pagavam mensalidade ao Movimento Luta por Moradia Digna.
Estrutura do edifício
Em entrevista à BBC Brasil na ùltima terça-feira, o professor de engenharia da Universidade de São Paulo (USP) Paulo Helene, ex-presidente da Associação Latino-Americana de Patologias das Construções, levantou a hipótese de que o prédio teria desabado em tão pouco tempo por causa da composição de sua estrutura - composta de aço e concreto.
Helene se baseou na tese de doutorado do arquiteto Roberto Novelli Fialho, publicada em 2007 pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP. A tese remetia ao projeto arquitetônico do prédio, que indicava a existência de metal nas vigas.
Direito de imagemDIVULGAÇÃOImage captionPaulo Helene, professor de engenharia da USP, colherá materiais para investigar causas da queda
Por isso, na ocasião, ele disse que a presença de pilares metálicos, que têm resistência menor ao fogo, poderia ter acelerado a queda do edifício.
No entanto, após visitar o local do desabamento nas últimas terça e quarta-feiras, ele afirmou não ter encontrado vestígios desses pilares, o que o levou a concluir que a estrutura era provavelmente inteira de concreto.
"Apesar de a literatura apontar a estrutura mista, isso não se comprovou na prática. É uma estrutura de concreto armado, e isso é um desafio para nós, porque não é esperado que uma estrutura de concreto venha a colapsar em tão pouco tempo", diz ele.
"Pode até haver um desabamento parcial, mas não é razoável que haja um desabamento total como aconteceu. Outra justificativa técnica tem de ser buscada para isso", afirma Helene.
De acordo com normas nacionais e internacionais de segurança, segundo ele, prédios dessa altura deveriam resistir sem desabar, em caso de incêndio, por pelo menos três horas, ou 180 minutos - tempo estimado para evacuação e para viabilizar as ações de salvamento por parte dos bombeiros.
Ele avalia que a retirada dos elevadores e o acúmulo de material inflamável no edifício podem ter favorecido a expansão do fogo e o desmoronamento.
Análise dos escombros
Diretor-técnico do Instituto Brasileiro do Concreto, Helene diz ter obtido autorização da prefeitura para colher materiais nos escombros. Os itens serão analisados em laboratório paraque se elabore um diagnóstico sobre as causas da queda. Ele estima que a análise possa levar até um mês.
"Estamos falando de uma estrutura da década de 60 sobre a qual se tem pouca informação até agora. Queremos medir, por exemplo, a resistência e a porosidade do concreto, características que são importantes para conhecermos melhor o projeto e podermos chegar a alguma conclusão".
Direito de imagemREPRODUÇÃOImage captionIncêndio no edifício Grenfell, em Londres, no ano passado: revestimento derivado de plástico teria contribuído para que o fogo se espalhasse rápido
Autor da tese em que Helene se baseou, o arquiteto Roberto Fialho disse à BBC Brasil ter usado, ao descrever a estrutura do Wilton Paes de Almeida, informações presentes no livro Arquitetura Moderna Paulistana, organizado por Alberto Xavier, Carlos Lemos e Eduardo Corona.
Segundo Fialho, é possível que o projeto original do edifício tenha sido alterado e que os pilares metálicos tenham sido trocados por concreto. "Às vezes acontece de substituírem um elemento por outro para cortar custos, por exemplo. Fazem novos cálculos e a obra segue adiante", afirma.
Estado das colunas
O engenheiro Antonio Carmona Filho, consultor em patologias das construções há 40 anos, diz que mesmo estruturas de concreto estão sujeitas a desabar em incêndios. "Depende muito do estado das colunas. Se alguma coluna importante estivesse fragilizada, isso pode deixar a estrutura vulnerável."
Em nota enviada à BBC Brasil, o Centro Brasileiro da Construção em Aço diz que edifícios devem passar periodicamente por manutenção e que alterações no projeto original devem ser efetuadas com cuidado.
"Todo projeto prevê o uso e as cargas que serão aplicadas em uma edificação. Quando se faz necessária a alteração de qualquer item, o todo deve ser pensado."
O órgão diz que todos os edifícios no Brasil devem seguir normas técnicas que buscam evitar desmoronamentos em caso de incêndio - inclusive os projetos com estruturas em aço.
"Para essas estruturas há ainda vários sistemas de revestimento contra fogo, que isolam ou retardam o incêndio nas mesmas, como exemplo as lãs de rocha, as tintas intumescentes, as argamassas projetadas, dentre outras."
Gerido pelo Instituto Aço Brasil - entidade representativa do setor siderúrgico no país - o centro reforça que análises realizadas até o momento apontam que os pilares do prédio não eram compostos por estruturas mistas de aço e concreto, mas sim apenas de concreto.
Em nota técnica, a entidade afirma ainda que "desastres têm sido presenciados seja pela falta de manutenção, seja pela descaracterização das edificações", citando como exemplos um desabamento registrado em 2012 no centro do Rio Janeiro e o próprio Wilton Paes de Almeida.
Também ressalta que os projetos em estruturas de aço ou com estruturas mistas seguem normas para garantir sua integridade em caso de incêndio e que são amplamente adotados pelo setor dentro e fora do Brasil.
Direito de imagemGETTY IMAGESImage captionChuveiros sprinklers, que são instalados no teto e soltam água em caso de fogo, estão entre os artigos anti-incêndio apontados como fundamentais
 
Segurança do Edifício
Um laudo enviado pela Prefeitura para o Ministério Público, em 2016, aferia que o local não tinha riscos estruturais, o que acabou sendo determinante para o Ministério Público arquivar uma investigação aberta em 2015 sobre a segurança do local. O inquérito foi reaberto nesta terça. Indagado, o secretário da Segurança Urbana, José Roberto Rodrigues, afirmou que o fogo, por si, poderia alterar condições estruturais.

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