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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
FISIOTERAPIA AQUÁTICA
SÃO JOSE DOS CAMPOS
2019
RESUMO
A fisioterapia aquática, também chamada de hidroterapia, é uma modalidade da fisioterapia que consiste na utilização dos efeitos físicos da água para um melhor resultado terapêutico. Neste trabalho, iremos apresentar tais efeitos no organismo, os benefícios oferecidos, as indicações e contraindicações, os equipamentos e algumas técnicas utilizadas durante Fisioterapia Aquática.
Palavras Chave: Fisioterapia, Água, Benefícios. 
ABSTRACT
Aquatic physiotherapy, also called hydrotherapy, is a form of physiotherapy that consists of utilizing the physical effects of water for a better therapeutic outcome. In this paper, we will present such effects on the body, the benefits offered, the indications and contraindications, the equipment and some techniques used during Aquatic Physiotherapy.
Keywords: Physiotherapy, Water, Benefits.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
O objetivo deste trabalho é explanar sobre a terapia aquática como meio de reabilitação, bem como seus efeitos fisiológicos, físicos, equipamentos e os tipos e técnicas de exercício.
A Fisioterapia Aquática, também conhecida como Hidroterapia, consiste na aplicação de técnicas de Fisioterapia no meio aquático, visando proporcionar a cura e a prevenção de doenças, além da promoção de saúde, através de exercícios terapêuticos, utilizando os princípios físicos da água e os efeitos fisiológicos. É considerada uma intervenção não invasiva, realizada de acordo com a necessidade de cada paciente.
Os benefícios comprovados serão relatados neste trabalho, nos quais inclui manutenção da ADM, relaxante muscular, analgesia, redução da dor, entre outros.
Esta terapia é indicada para doenças neurológicas, reumatológicas, cardíacas, traumatológicas, depressão e estresse. Suas contraindicações são dermatites, doenças de pele, febre, epilepsia, diabetes não controlados.
2. PRINCIPIOS FÍSICOS DA ÁGUA
Os princípios físicos da água são importantes para qualquer atividade e tratamento, sendo primordiais para explicação dos efeitos fisiológicos que são aplicados no corpo quando o mesmo se encontra imerso na água.
A hidrostática e a Hidrodinâmica estão presentes em toda terapia aquática, nas quais estudam o comportamento dos líquidos em repouso e em movimento. O conhecimento do terapeuta sobre os efeitos físicos da água faz com que a atividade na água seja realizada com uma maior segurança ao paciente.
Densidade
Definida como a massa por unidade do volume (kg/m³ - g/cm³). Este princípio determina a capacidade que o corpo tem de flutuar ou submergir ao comparar sua densidade com a água. 
A densidade da água é igual a 1, já a de um corpo humano é de 0,93, por isso ele flutua. No caso do organismo humano, a densidade relativa varia com a composição corporal, de maneira que pessoas com maior quantidade de gordura flutuam com maior facilidade.
Pressão Hidrostática – Lei de Pascal 
É uma pressão exercida em toda a superfície do corpo imerso na água, ou seja, quanto maior a profundidade em que o corpo se encontra, maior será a pressão exercida sobre ele. Em um indivíduo que esteja em pé, a pressão hidrostática será maior nos pés. 
Efeitos terapêuticos: analgesia, diminuição de edemas, aumento da circulação, reação de equilíbrio e resistência à expansão torácica e abdominal. 
Flutuação
Flutuação, também conhecida como empuxo ou princípio de Arquimedes é a força exercida no corpo imerso e oposta à da ação da gravidade, sendo igual à força inversa gerada pelo volume de água deslocado, ou seja, um corpo sofre um empuxo para cima igual ao peso do líquido deslocado. Se a densidade do corpo for menor que 1,0 (densidade da água), ele flutuará; caso for maior que 1,0 ele afundará.
Efeitos terapêuticos
Diminuição da dor, relaxante muscular, facilitação dos movimentos articulares. 
Figura 1. Pressão Hidrostática e Flutuação.
Refração/ Reflexão
A refração é um fenômeno que ocorre quando a luz sofre mudança do meio de propagação, ou seja, do meio de incidência para o meio de refração, onde há variação de velocidade, sofrendo uma diferença de angulação.
A reflexão é um fenômeno que ocorre quando a luz incide sobre o meio de propagação e é refletida com a mesma angulação, ou seja, não há variação.
Coesão 
Coesão se refere à atração de moléculas por outras moléculas do mesmo tipo e as moléculas de água possuem forças de coesão fortes graças a sua capacidade de formarem ligações de hidrogênio entre si.
Adesão
Adesão se refere à atração das moléculas de um tipo por moléculas de outro tipo, e ela pode ser bem forte no caso da água, especialmente com moléculas que têm carga positiva ou negativa.
 
Tensão Superficial
Graças às forças de coesão citadas anteriormente, provocarão a tensão superficial no meio líquido, na qual se refere à força que atua através de qualquer linha da superfície, ou seja, a camada que permanece na superfície de água. Quando um corpo ou objeto tende a passar por esta linha, encontra uma resistência. 
Viscosidade 
Viscosidade refere-se ao atrito entre as moléculas de um líquido. Essa atração gera uma resistência ao corpo em movimento. Quanto mais viscoso o líquido, maior a resistência por ele exercida ao corpo em movimento, sendo igual ao volume e à velocidade exposta a essa força.
Fluxo da Água (Linear e Turbulento)
A água quando posta em movimento apresenta características diferentes, levando em conta o tipo de movimento e velocidade, sendo caracterizada por um fluxo linear ou turbulento. Quando os movimentos de água são desorganizados, causando redemoinhos, o efeito é chamado de fluxo turbulento. Logo após um fluxo turbulento, as moléculas tendem a se organizar novamente e formam um fluxo linear, promovendo menor resistência ao corpo em movimento.
Figura 2. Fluxo Linear e Fluxo Turbulento.
3. EFEITOS FISIOLÓGICOS
A água é um meio muito diferente da terra. Ao ser inserido neste novo meio o organismo é submetido a diferentes forças físicas e em consequência realiza uma série de adaptações fisiológicas.
Os efeitos fisiológicos causados pelos exercícios combinados e o calor da água são uma das vantagens das atividades nesse meio e envolvem respostas cardíacas, respiratórias, renais e musculoesqueléticas.
3.1 Sistemas Cardiorrespiratórios
A imersão na água exerce pressão sobre todo o corpo, aumentando significativamente o retorno venoso. Ocorrendo o aumento do fluxo sanguíneo no pulmão, fazendo com que aumente a troca gasosa devido o grande volume de sangue na circulação pulmonar. Aumentando também o consumo energético, pois o coração aumenta sua força de contração e débito cardíaco em resposta ao seu maior volume de sangue. O aumento do débito cardíaco esta relacionado com a temperatura da água, podendo atingir um aumento de 30% a uma temperatura de aproximadamente 33C. Ainda a imersão até o tórax afeta significativamente o ritmo respiratório ocasionando o aumento do trabalho respiratório devido a compreensão torácica.
3.2 Sistemas Musculoesqueléticos 
O aumento do calor ocasionado durante a imersão em temperaturas acima de 37 C podem ocasionar vasodilatação e aumentar o fluxo sanguíneo muscular.
A flutuação na água diminui a sobrecarga articular e favorece uma atuação equilibrada dos músculos. Potencializando a realização de exercícios que no solo não seriam possíveis, principalmente em indivíduos com limitações de força e movimentos, diminuindo também os riscos de lesões por sobrecarga articular.
3.3 Sistema renal
 	Ha também um aumento do fator natriurético atrial (aumentando a natriurese, cancelando a sede); Cancela o hormônio antidiurético (aumentando a concentração de urina nos tubos coletores) e cancela o sistema Renina-Angiotensina (vasoconstritor), aldosterona (aumenta a retenção de sódio). Estimulando assim a urese, mobilizando o plasma e fluido extracelular. Após uma hora de imersão. 
3.4 Sistema Neurológico
Os efeitos da água tambémauxiliam nos níveis de dor, por um mecanismo de redução de sensibilidade das terminações nervosas. Além disso, a um efeito de relaxamento do tônus muscular, que pode ser devido a vasodilatação e diminuição de carga corporal.
4. A HIDROTERAPIA E SEUS EQUIPAMENTOS 
A hidroterapia, sendo a terapia realizada com o corpo em imersão na agua, necessita de alguns equipamentos além de suas propriedades para facilitar a recuperação do paciente, assim como em solo.
Tudo que compõe o ambiente da terapia é considerado equipamento. Para o acesso dos pacientes é necessário, por exemplo, que exista um equipamento de acesso (rampa, escada ou elevadores) facilitando assim a entrada de quem possui alguma limitação em membro inferior, seja ela total (paraplegia) ou parcial. O paciente e o fisioterapeuta devem utilizar vestimentas adequadas ao ambiente aquático como sungas, maiôs, shorts e toucas.
Todos os equipamentos devem ser bem construídos e resistentes, devem ser armazenados em locais altos que permitam que toda a água seja eliminada evitando assim a proliferação de bactérias. 
Na fisioterapia aquática alguns aparelhos são semelhantes aos utilizados no solo, como: barras de apoio, halteres/caneleiras e bolas, além de outros específicos como pranchas, flutuadores, palmar de resistência, cada um deles com uma função especifica.
4.1 Halteres/caneleiras
 São utilizados para fortalecimento de membros superiores e inferiores, respectivamente. O material deve ser diferente do que é encontrado em solo visto que o ferro em contato com a agua enferruja com facilidade.
Halteres e caneleiras de musculação comum.
4.2 Bolas 
Podem ser utilizadas de diferentes formas, seja como objeto recreativo dentro do exercício, como objeto de resistência quando colocado dentro da água ou até mesmo para exercícios de equilíbrio. 
4.3 Flutuadores
Existem diversos tipos de flutuadores, pranchas, macarrão, coletes, caneleiras, apoio para cervical. Todos eles têm como objetivo principal suportar o paciente, o colocando em uma posição confortável com menor risco de afogamento, e facilitar o trabalho com o mesmo.
 Flutuador – Colar cervical 
 Flutuador - Prancha pequena 
Flutuador - Macarrão
4.4 Palmar de resistência 
Os pés de pato possuem a mesma finalidade que os palmares de resistência, aumentarem a área de superfície durante o exercício, propiciando dessa forma maior resistência e consequentemente exigindo mais força.
 
 Palmares de resistência Pés de pato 
5. HIDROCINESIOTERAPIA 	 
A Hidroterapia é um recurso que tem como uso principal a água com propósitos terapêuticos, que utiliza efeitos fisiológicos, físicos e cinesiológicos, vindo da imersão do corpo em piscina como recurso auxiliar na reabilitação. 
5.1 Princípios Cinesiológicos da Hidrocinesioterapia
5.1.1 Exercícios terapêuticos
 O Exercício Terapêutico é aquele programado e instrumentalizado para um objetivo terapêutico. Todavia, os exercícios apresentados aqui podem também ser utilizados para prevenção, e programas de condicionamento físico personalizado ou em aulas de hidroginástica e hidro postural.
5.1.2 Exercícios passivos
O exercício passivo na água pode ser realizado: pela mão do terapeuta ou do próprio paciente; pela pressão anterior da água ou pelo fluxo de esteira, quando um movimento cria turbulência; pela força de flutuação.
Passivos manuais;
Passivos pela pressão anterior da água/arrasta;
Passivos pelo fluxo de esteira;
Passivo pela flutuação.
5.1.3 Exercícios ativos assistidos
São exercícios nos quais a musculatura agonista recebe auxílio de forças externas para a realização do movimento. Podendo ser assistidos por diferentes forças, como a mão do terapeuta, a inércia de movimento do fluxo da água (fluxo de esteira) ou mesmo a flutuação, se o movimento for realizado de forma lenta. Se a opção for o fluxo de esteira, a condução do fisioterapeuta deve ser precisa e no momento certo, para que se aproveite a força externa auxiliar do movimento.
5.1.4 Exercícios de facilitação
Os exercícios de facilitação são indicados para grupos musculares que tem força muscular menor que grau 3 (não vencem a gravidade), como por exemplo: lesões de nervos periféricos ou sequelas de lesão centrais (músculos paréticos). Além disso, esses exercícios podem ser utilizados em gestos que envolvam músculos tensos, espasmódicos ou doloridos, a fim de prover uma variação de comprimento muscular cem desencadear tensão. Assistente ação do segmento, proporcionada pela flutuação, auxiliará o paciente no movimento, uma vez que o peso do segmento é reduzido pelo uso de flutuadores. Este tipo de movimento assemelha-se aos chamados “movimentos de polia”, conhecidos pela fisioterapia terrestre.
5.1.5 Exercícios resistidos
Várias forças resistentes podem se acumular durante uma atividade aquática, com finalidade didática, propõe-se uma classificação de exercícios aquáticos quanto as forças resistentes predominantes, todavia afirmar que esta é a única força atuando sobre os segmentos ao termo força de arrasto, pode-se atribuir o somatório dos efeitos de resistência da própria turbulência, da fixação ou atrito e da viscosidade da água. Esse termo é muito utilizado pelos profissionais da área de natação. Dessa forma, considerando-se as forças predominantes resistentes, os exercícios resistidos podem ser classificados conforme as diversas formas no meio líquido, por resistência da flutuação, pela turbulência ou pelo arrasto, pôr resistência manual, por sobrecarga ou por extensores elásticos.
5.2 Sugestões para aplicação	
Procure observar como diferentes exercícios podem ser utilizados para atingir o mesmo objetivo ou como um mesmo exercício pode, no contexto de cada paciente ou situação, ser empregado com diferentes objetivos.
5.2.1 Tratamento não cirúrgico
Para manter mobilidade, controlar dor e edema;
Para manter o trofismo muscular (isométricos);
Para ganhar força.
Para propriocepção.
5.2.2 Pós-cirúrgico
Para ganho de mobilidade;
Para fortalecimento;
Para treino de marcha;
Para propriocepção.
5.2.3 Para bronquite
Na fase aguda, após higiene brônquica;
Em fase tardia.
5.2.4 Para mulheres com incontinência urinária de esforço 
Para mobilidade da pelve;
Para conscientização e treinamento do períneo.
5.2.5 Para paralisia facial
Sequência de mobilidade;
Passiva ou assistida;
Ativa;
Fortalecimento.
5.2.6 Exercícios para idosos com tendência a quedas 
Em supino;
Posição de gato;
De joelhos.
Sentado;
Em pé;
Treino de marcha.
5.2.7 Treino de equilíbrio de tronco para pacientes neurológicos
Trabalho para cervical;
Em prono;
Em supino;
Sentado;
Sentado para em pé.
6. TÉCNICAS 
A água é um meio que possibilita a execução de diversos movimentos que, em certos casos, não podem ser realizados em solo e, desde o princípio da medicina, já se sabia da eficácia desse meio para o tratamento e alívio de dores. Através de estudos, descobriram-se muitas propriedades da água, e a Fisioterapia Aquática é a modalidade da fisioterapia que utiliza um conjunto de técnicas e abordagens para a recuperação e reabilitação do movimento humano.
WATSU
Principal técnica voltada para o relaxamento e alívio de tensões, o Watsu surgiu quando o americano Harold Dull começou a aplicar os princípios do Shiatsu na água morna. 
Essa técnica é considerada passiva, o paciente realiza um relaxamento profundo, e o fisioterapeuta dá um suporte suave, com movimentos rítmicos, contínuos e lentos (Ruoti, Morris e Cole 2000). Para a realização dessa técnica, o ambiente precisa estar silencioso e calmo, podem-se utilizar músicas relaxantes e iluminação baixa, trazendo a sensação de tranquilidade.
O Watsu é indicado para diversos casos, como reabilitação de pacientes que possuem alguma patologia física ou quadros de estresse, ansiedade,depressão ou traumas. 
Os benefícios do Watsu são a diminuição da tensão muscular e da dor, alongamento, aumento da amplitude de movimentos articulares, redução do tônus, diminuição dos níveis de ansiedade e estresse e melhora da circulação e respiração.
Nessa técnica, o fisioterapeuta mantém-se com água na altura do tórax, com as pernas abertas e semiflexionadas, e o paciente em flutuação, sem afundar a cabeça na água. Inicia-se com uma “abertura” em que o paciente permanece encostado na borda da piscina e calmamente começa a flutuar para que o terapeuta comece os movimentos básicos do Watsu, como os movimentos de espiral, “ninar”, sanfona oferecer, entre outros.
HALLIWICK
Esse método foi desenvolvido por James McMillan, inicialmente com enfoque na instrução de técnicas de natação. Somente mais tarde essa técnica foi aceita no tratamento de diversos tipos de deficiência física (Ruoti, Morris e Cole 2000).
O método Halliwick visa à independência do paciente, possibilitando a habilidade de executar na água o que ele não pode ou tem dificuldade de executar no solo. 
O controle do equilíbrio e a promoção de autoconfiança são os principais objetivos dessa técnica, e para isso possui dez estágios:
Adaptação mental à água: estágio em que o paciente se ajusta ao ambiente de forma gradual
Desligamento: estágio da independência do contato físico e visual do paciente com o terapeuta
Controle da rotação transversal: oferece a troca de posição do paciente na água, como sair de supino para em pé
Controle da rotação sagital: capacidade de andar lateralmente na água
Controle da rotação longitudinal: é a troca de posição de decúbito dorsal para frontal
Controle da rotação combinada: é a capacidade de controlar movimentos de qualquer rotação
Empuxo: o paciente deve conseguir flutuar
Equilíbrio em quietude: estágio em que o paciente flutua e se mantém em descanso
Turbulência e deslize: é a capacidade do controle do corpo em flutuação enquanto o terapeuta realiza turbulências na água
Progressão simples e nados básicos: execução de remadas e braçadas simples 
A aplicação dessa técnica resulta na maior liberdade dos pacientes, fornecendo uma melhora gradual na respiração, equilíbrio e controle dos movimentos.
BAD RAGAZ
Esse método surgiu a partir das águas termais de Bad Ragaz, na Suíça e é baseado na reeducação muscular, fortalecimento e estabilização, alongamento, relaxamento e diminuição de tônus muscular (Ruoti, Morris e Cole 2000).
Bad Ragaz é uma técnica feita na horizontal e com a utilização de flutuadores (cervicais, pélvicos e nos tornozelos), podendo ser passiva com alongamentos suaves, ou ativa com fortalecimento muscular. 
A aplicação da técnica depende do seu objetivo, para promover estabilidade, o paciente atua como ponto fixo e o fisioterapeuta se move graduando a resistência. Para promover movimento, o fisioterapeuta mantém-se fixo e o paciente se movimenta, ou os dois atuam como ponto móvel. 
 
REFERÊNCIAS
EFDeportes - As atividades aquáticas associadas ao processo de bem-estar e qualidade de vida
Disponível em <https://www.efdeportes.com/efd103/atividades-aquaticas.htm>
Albert Einsten - O que é a terapia Watsu?
Disponível em <https://www.einstein.br/noticias/noticia/o-que-e-terapia-watsu>
Revista Neurociências – Hidroterapia
Disponível em <http://www.revistaneurociencias.com.br/edicoes/1998/RN%2006%2003/Pages%20from%20RN%2006%2003-6.pdf> 
NORM, Andrea; HANSON, Bates. Exercícios Aquáticos Terapêuticos, 1ª edição, ed. Manole. São Paulo. 1998
http://www.prac.ufpb.br/anais/xenex_xienid/xi_enid/monitoriapet/ANAIS/Area6/6CCSDFTMT02-P.pdf
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/fisioterapia/principios-fisicos-da-agua-efeitos-terapeuticos/36608
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172006000400017
https://www.fef.unicamp.br/
https://www.efdeportes.com/efd134/principios-fisicos-e-respostas-fisiologicas-a-imersao.htm
JAKAITIS, FABIO. Reabilitação e Terapia Aquática: aspectos clínicos e práticos. São Paulo: ROCA, 2007.
https://www.revista.ueg.br/index.php/movimenta/article/download/7235/ok 4994

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