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LDB - EXPLICAÇÕES INTERESSANTES (1)

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Estrutura e Funcionamento da Educação Básica
Professora: Islei Gonçalves Rabelo
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Foi apresentada ao Congresso Nacional em 1948 e somente aprovada 13 anos depois - Eurico Gaspar Dutra – 1946 a 1951 – CF de 1946 – redemocratização do Brasil
Marechal Castelo Branco – Golpe Militar (64/67 – CF 67)
Seus títulos tratavam de questões educacionais amplas como:
os fins da educação;
o direito à educação;
a liberdade do ensino;
os deveres do Estado para com a educação.
Primeira LDB – Lei Federal nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961
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Estabeleceu a seguinte estrutura para o ensino:
Cursos
Primário – obrigatório e gratuito nas escolas públicas, com duração de quatro anos.
Ginásio – não obrigatório e gratuito nas escolas públicas, com duração de quatro anos. Em razão do número insuficiente de vagas, havia a necessidade de realização de “exames de admissão”.
Colegial – não era obrigatório, mas era gratuito nas escolas públicas, com duração de três anos.
Superior – não obrigatório e gratuito nas escolas públicas.
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Entrada no Congresso Nacional o PL 1258/88, de autoria do Deputado mineiro Octávio Elísio, PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro) – projeto democrático
Em agosto de 1989 surgiu o primeiro substitutivo de autoria do Deputado Jorge Hage (PDT/Bahia) que incorporava num só texto, 13 outros projetos.
A partir de então foram realizados vários simpósios temáticos com a finalidade de aprofundar a discussão em torno da nova lei da educação.
LEI 9394/96
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Em fevereiro de 1990 aparece o 2º substitutivo Jorge Hage que aproveitou 978 emendas e mais de 2.000 sugestões originárias de diferentes instâncias da sociedade civil organizada.
No Plenário da Câmara, o substitutivo Jorge Hage, em 1991 recebeu 1.263 emendas e em consequência retornou às Comissões da Câmara Federal (Educação, Constituição e Justiça e Finanças).
Em 1992, parlamentares ligados ao Governo Collor de Melo iniciam um processo de obstrução do projeto na Câmara Federal.
Paralelamente, os Senadores Darcy Ribeiro (PDT/RJ), Marco Maciel (PFL/PE) e Maurício Correia (PDT/DF) dão entrada no Senado Federal de um novo projeto de LDB - 1992.
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Renúncia de Fernando Collor de Mello – final de 1992. O Vice-Presidente Itamar Franco assume a Presidência da República e nomeia para o Ministério da Educação, Murílio Avelar Hingel que era favorável ao projeto da Câmara Federal.
Esse projeto passa a ter como relatora a Deputada Ângela Amin (PFL/SC), e é aprovado na Câmara Federal em 13 de maio de 1993.
Em seguida esse projeto foi encaminhado ao Senado Federal, como determina o ritual processual de uma lei no Congresso Nacional.
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No Senado, o projeto foi relatado pelo Senador Cid Sabóia, aprovado na Comissão de Educação, em novembro de 1994, portanto, já no final do ano legislativo e do fim do Governo Itamar Franco, que em 1º de janeiro de 1995 deu posse ao Presidente Fernando Henrique Cardoso.
Em 17/03/95, por meio de manobra regimental, o Substitutivo Cid Sabóia é considerado inconstitucional por Parecer de autoria do Senador Darcy Ribeiro.
A partir desse momento passa a tramitar no Senado Federal o projeto de autoria dos Senadores Darcy Ribeiro, Maurício Correia e Marco Maciel – 1992 - que em quase dois anos de discussão resultou na Lei Federal nº 9.394, atual LDB
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Título I – Da Educação
Art. 1º
Título II – Dos Princípios e Fins da Educação Nacional
Art. 2º e 3º
Título III – Do Direito à Educação e do Dever de Educar
Art. 4º ao 7º
Título IV – Da Organização da Educação Nacional
Art. 8º ao 20
LEI 9394/96
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Título V – Dos Níveis e das Modalidades de Educação e Ensino
Capítulo I – Da Composição dos Níveis Escolares
Art. 21
Capítulo II – Da Educação Básica
Seção I – Das Disposições Gerais
Art. 22 ao 28
Seção II – Da Educação Infantil
Art. 29 ao 31
Seção III – Do Ensino Fundamental
Art. 32 ao 34
Seção IV – Do Ensino Médio
Art. 35 e 36
Seção IV-A – Da Educação Profissional Técnica de Nível Médio
Art. 36A a 36D
Seção V – Da Educação de Jovens e Adultos
Art. 37 e 38
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Capítulo III – Da Educação Profissional e Tecnológica
Art. 39 ao 42
Capítulo IV – Da Educação Superior
Art. 43 ao 57
Capítulo V – Da Educação Especial
Art. 58 ao 60
Título VI – Dos Profissionais da Educação
Art. 61 ao 67
Título VII – Dos Recursos Financeiros
Art. 68 ao 77
Título VIII – Das Disposições Gerais
Art. 78 ao 86
Título IX – Das Disposições Transitórias
Art. 87 ao 92
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Art. 1º A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.
§ 1º Esta Lei disciplina a educação escolar, que se desenvolve, predominantemente, por meio do ensino, em instituições próprias.
§ 2º A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social.
TÍTULO II
Dos Princípios e Fins da Educação Nacional
Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
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Este título (I) apresenta o conceito do termo “educação” com um sentido bastante amplo e, segundo alguns críticos, com certa ambiguidade terminológica. Além disto, define os limites da lei e registra que a educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social.
Ao afirmar que a educação é “um somatório de processos formativos que ocorrem em diferentes espaços sociais, o artigo procura abranger todas as fontes de estímulo educativo a que estão sujeitos os indivíduos no seu processo formativo.
O artigo 2º (TII) caracteriza a educação como dever da família e do Estado. Na verdade, mais que dever, ela é uma função da família e do Estado, os quais dela não podem se alienar. Este artigo trata de três assuntos ao mesmo tempo: dever de educar, princípios inspiradores da educação e fins da educação.
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Título II – Dos Princípios e Fins da Educação Nacional
O artigo 3º arrola os princípios da educação, os quais devem presidir a organização e o funcionamento escolar.
Estes princípios estão em consonância com a Constituição Federal em seu artigo 206 e visam oferecer o ensino com condições de qualidade.
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Título III – Do Direito à Educação e do Dever de Educar
Art. 4º ao 7º
Ensino obrigatório de 04 aos 17 anos, sendo obrigatória e gratuita nos estabelecimentos públicos oficiais de ensino
O acesso à educação básica é obrigatório e direito público subjetivo. Isto significa que é direito irrenunciável de cada um, razão para o mandado de injunção, isto é, o demandante da vaga poderá impetrar recurso junto ao Poder Judiciário contra a autoridade responsável (Governador/Secretário Estadual ou Prefeito/Secretário Municipal de Educação/Família)
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De acordo com Cury, (...) o significado de “direito público subjetivo”: CF/88, art. 208, VII,§§1º e 2º; LDB, art. 5º:
[...] é aquele pelo qual o titular de um direito pode exigir direta e imediatamente do Estado o cumprimento de um dever e de uma obrigação. O titular deste direito é qualquer pessoa, de qualquer idade, que não tenha tido acesso à escolaridade obrigatória na idade apropriada ou não. É válida sua aplicação para os que, mesmo tendo tido acesso, não puderam completar o ensino fundamental. Trata-se de um direito subjetivo, ou seja, (sic) um sujeito é o titular de uma prerrogativa própria deste indivíduo, essencial para sua personalidade e para a cidadania. E se chama direito público, pois, no caso, trata-se de uma regra jurídica que regula a competência, as obrigações e os interesses fundamentais dos poderes públicos, explicitando a extensão do gozo que os cidadãos possuem quanto aos serviços públicos. O sujeito deste dever é o Estado sob cuja alçadaestiver situada essa etapa da escolaridade (CURY, 2000, p. 21).
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Neste título (III), define-se “Educação” como “Dever do Estado”.
Nota-se que o Ensino Superior não aparece nesse título, o que pode significar que não seja dever do Estado. O conteúdo se atém especificamente à Educação Básica e define cada elemento da seguinte forma:
Educação Infantil: atendimento gratuito às crianças de zero a cinco anos;
Ensino Fundamental: obrigatório e gratuito nas escolas públicas, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria;
Ensino Médio: progressiva universalização da obrigatoriedade e gratuidade;
Educação especial: atendimento especializado gratuito aos educandos com necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino.
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O ensino noturno deverá ser ofertado pelo Poder Público e sua estrutura e funcionamento devem sempre levar em conta as condições do aluno. Trata-se de uma alternativa de escolaridade destinada de preferência aos alunos trabalhadores e que se reveste de um alto sentido social, garantindo as condições de acesso e permanência na escola.
Além do oferecimento de vagas, no ensino fundamental público deverá ser garantido o atendimento por meio de programas suplementares de material didático, transporte, alimentação e assistência à saúde.
Deverão ainda ser garantidos os padrões mínimos de qualidade de ensino, definidos como a variedade e a quantidade mínimas por aluno de insumos indispensáveis ao desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem.
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Título IV – Da Organização da Educação Nacional
Art. 8º ao 20
8º ao 11: Estruturação dos Sistemas de Ensino
A organização é apresentada para as diferentes esferas de governo, definindo os limites de cada sistema e suas respectivas incumbências.
Ainda dentro deste título, a lei estabelece as incumbências dos estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, entre elas a de elaborar e executar sua proposta pedagógica, administrar seu pessoal e seus recursos financeiros e materiais, assegurar o cumprimento dos dias letivos, oferecer meios para a recuperação dos alunos, criar processo de integração escola x comunidade, entre outras. 
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Também estabelece as incumbências dos docentes, tais como: 
participar da elaboração da proposta pedagógica da escola;
elaborar e cumprir o plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica;
zelar pela aprendizagem dos alunos;
estabelecer estratégias de recuperação dos alunos de menor rendimento;
colaborar com as atividades de articulação escola X comunidade, entre outras.
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Título V – Dos Níveis e das Modalidades de Educação e Ensino
Capítulo I – Da Composição dos Níveis Escolares
Art. 21 – dois níveis
Capítulo II – Da Educação Básica
Seção I – Das Disposições Gerais
Art. 22 ao 28
Educação Infantil
Como primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até cinco anos de idade em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.
É oferecida em creches para crianças de até 3 anos e em pré-escolas para crianças de 4 a 5 anos.
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Não existe PROMOÇÃO na educação infantil. Ou seja: não há reprovação nesta etapa. 
AVALIAÇÃO: ocorre mediante registro e acompanhamento do desenvolvimento, sem o objetivo de promover, ainda que seja para o acesso ao ensino fundamental. Ou seja: quando a criança completa 6 anos, ela está apta para cursar o Ensino Fundamental.
Além disso: carga horária mínima anual de 800 horas, distribuídas por no mínimo 200 dias de trabalho educacional, sendo no mínimo 04 horas/dia para o turno parcial e 07 horas/dia para a jornada integral. 
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Seção III – Do Ensino Fundamental
Art. 32 ao 34
Ensino Fundamental tem duração de 9 anos e inicia-se aos 6 anos de idade, podendo os sistemas de ensino, desdobrá-los em ciclos.
O Ensino Fundamental deve ser oferecido presencialmente, sendo o ensino a distância, utilizado apenas como complementação de aprendizagem ou em situações de emergência. 
O ensino religioso tem que ser oferecido, entretanto, a matrícula é facultativa.
A jornada escolar no ensino fundamental incluirá pelo menos quatro horas de trabalho efetivo em sala de aula, sendo progressivamente ampliado o período de permanência na escola para o tempo integral, a critério dos sistemas de ensino.
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Seção IV – Do Ensino Médio
Art. 35 e 36
Etapa final da educação básica, devendo durar, pelo menos 03 anos.
Ver MP 746/2016
De acordo com o texto aprovado no Congresso, o ensino integral será implantado de forma gradual. As escolas terão o prazo de 5 anos para aumentar a carga horária das 800 horas anuais para 1 mil horas. Isso significa que os turnos passarão das atuais 4 horas diárias para 5 horas diárias. Depois, a carga anual deve chegar a 1,4 mil horas, mas não há prazo estipulado para a meta.
O currículo será dividido entre conteúdo comum e assuntos específicos de acordo com o itinerário formativo escolhido pelo estudante (linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas e formação técnica).
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Português e Matemática continuam obrigatórios nos três anos do ensino médio, assegurado, às comunidades indígenas, o ensino de línguas maternas. O texto reinclui como disciplinas obrigatórias Artes e Educação Física, que tinham sido excluídas pelo texto original da MP. Entre as línguas estrangeiras, o Espanhol não será mais obrigatório, ao contrário do Inglês, que continua obrigatório a partir do 6º ano do ensino fundamental.
Já as disciplinas de Filosofia e Sociologia, que tinham sido excluídas pelo Poder Executivo, passarão a ser obrigatórias apenas na BNCC, assim como Educação Física e Artes.
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A inclusão de novas disciplinas obrigatórias na BNCC dependerá da aprovação do Conselho Nacional de Educação e de homologação do ministro da Educação. A organização do ensino médio poderá ser na forma de módulos ou sistema de créditos com terminologia específica.
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Formação técnica
Atualmente, para cursar a formação técnica de nível médio, o estudante precisa cumprir ao longo de três anos 2,4 mil horas do ensino regular e mais 1,2 mil horas do técnico. A nova legislação prevê que essa formação ocorra dentro da carga horária do ensino regular, desde que o aluno continue cursando português e matemática. Ao final do ensino médio, o aluno obterá o diploma do ensino regular e um certificado do ensino técnico.
Os professores da formação técnica poderão ser profissionais de notório saber em sua área de atuação ou com experiência profissional atestados por titulação específica ou prática de ensino.
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Estatísticas
Durante a votação da MP no Senado, ao ler seu relatório, o senador Pedro Chaves informou que o Brasil tem 1,7 milhão de jovens entre 15 a 17 anos fora do ensino médio. Dos cerca de 8 milhões de alunos que se matriculam anualmente no ensino médio, apenas 1,9 milhão chegam a concluir os estudos, disse. Além disso, acrescentou, 82% dos jovens na idade entre 18 e 24 anos estão fora do ensino superior.
Críticas Senadores da oposição criticaram o fato de que a reforma foi feita por meio de medida provisória, sem debates com professores, alunos, especialistas ou sociedade em geral. Foi questionado também como municípios e estados financiarão o ensino integral.
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Seção IV-A – Da Educação Profissional Técnica de Nível Médio
Art. 36A a 36D
A Educação Profissional técnica de Nível Médio poderá ser articulada com o ensino médio e será desenvolvida de forma: 
INTEGRADA: para aqueles que tenham concluído o ensino fundamental; 
CONCOMITANTE: oferecida a quem ingresse no ensino médio ou já o esteja cursando, efetuando-se matriculas distintas para cada curso, e podendo ocorrer:
Na mesma instituição de ensino; 
- Em instituições de ensino distintas; 
- Em instituições de ensino distintas, mediante convênios de intercomplementaridade, visando ao planejamento e ao desenvolvimentode projeto pedagógico unificado. 
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SUBSEQUENTE: para aqueles que já terminaram o Ensino Médio. 
Seção V – Da Educação de Jovens e Adultos
Art. 37 e 38
A Educação de Jovens e Adultos é destinada àqueles que não tiveram, na idade própria, acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio. Preferencialmente deverá articular-se com a educação profissional.
Haverá exames para a conclusão do ensino fundamental e médio, exigindo, no mínimo, 15 e 18 anos, respectivamente. Também os conhecimentos e habilidades adquiridos por meios informais poderão ser aferidos e reconhecidos, mediante exames.
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Capítulo III – Da Educação Profissional e Tecnológica
Art. 39 ao 42
A educação profissional deve comprometer-se com a formação visando um indivíduo produtivo para o mercado de trabalho. 
Capítulo IV – Da Educação Superior
Art. 43 ao 57
A Educação superior faz parte da educação escolar, o que se justifica por ela ter objetivos bem específicos e voltados a uma cultura de transformação, de forma avançada para trabalhar conhecimentos, atitudes e valores. Uma educação para aperfeiçoar competências voltadas ao mundo do trabalho, além da perspectiva de pesquisa. 
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Educação superior envolve: 
Cursos sequenciais, de graduação, de pós graduação e de extensão. 
O MEC é o responsável pelo reconhecimento, credenciamento e avaliação das Instituições. A avaliação dos cursos e instituições superiores se dá no conjunto de procedimentos que constitui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior, conhecido como SINAES 
A grande novidade referente a educação superior se dá no artigo 47 que traz um controle maior sobre o que cada IES oferece, tendo a obrigação de divulgar, antes de cada período letivo, informações sobre os cursos, grade do curso, docentes, entre outras informações. 
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Os cursos sequenciais classificam-se, de acordo com o site do Ministério da Educação, em:
a) Cursos Sequenciais de Formação Específica: com destinação coletiva, requerem autorização e reconhecimento por parte do MEC e conferem diploma; e
b) Cursos Sequenciais de Complementação de Estudos: com destinação coletiva ou individual, conduzem a certificado. (BRASIL,1999, p.2).
Os cursos sequenciais diferenciam-se dos demais cursos superiores, não apenas pelo perfil e estrutura curricular, mas pelo tempo de realização, normalmente inferior a dois anos. Esses cursos possibilitam ao egresso, o acesso ao ensino de pós-graduação lato sensu de forma restritiva, de conformidade com o regulamento de cada instituição. No mercado, os cursos sequenciais gozam de aceitação para o exercício profissional específico e delimitado, não se caracterizando como profissão regulamentada e, neste sentido, sofrem restrições quanto ao registro profissional.
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Os cursos de graduação tecnológica, conhecidos como cursos tecnológicos, ou tecnólogos, são abertos a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente. Estruturados para atenderem aos diversos setores da economia, ministram formação profissionalizante, abrangendo áreas especializadas e conduzindo ao diploma de tecnólogo. Atualmente, mais próximos aos cursos de graduação, os tecnólogos possuem prazo de integralização inferior à maioria das graduações ou inferior a três anos. Legalmente, o egresso dos cursos de graduação tecnológica tem o acesso assegurado aos cursos de pós-graduação lato sensu e stricto sensu. No que concerne à regulamentação da profissão do tecnólogo, tem-se observado delimitações do exercício em algumas corporações, com assimilação e registro singulares, e restrições por parte de outras.
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Os cursos ou programas de extensão atendem a candidatos que reúnam os requisitos definidos pelas instituições de ensino, conduzindo a certificados. A extensão pode ser oferecida nos níveis de Iniciação, Atualização, Aperfeiçoamento, Qualificação e Requalificação Profissionais, entre outros. O Fórum Nacional de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras, em seu último Relatório Final, de dezembro de 1999, afirma que os cursos de extensão consistem em um "conjunto articulado de ações pedagógicas, de caráter teórico e/ou prático, presencial ou a distância, planejadas e organizadas de maneira sistemática, com carga horária definida e processo de avaliação formal. Incluem oficina, workshop, laboratório e treinamentos" (site do MEC , acessado em junho de 2006).
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Para que o diploma possa ser registrado, ele deve ser referido a cursos superiores que sejam reconhecidos. Caso ele cumpra esta exigência, ele terá validade nacional. Para que a própria universidade que expede o diploma, o registre, esta deve estar autorizada a funcionar e deve ser reconhecida pelo MEC.
As transferências ex officio são aquelas de um aluno para outra instituição, no mesmo curso ou em curso de área afim (quando a instituição de destino não tiver o mesmo curso da instituição de origem), de funcionário público civil ou militar (dele próprio, de seu cônjuge ou filhos) transferido, a serviço, para outro estado . 
*
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1/3 do corpo docente deve ter mestrado ou doutorado. 
1/3 deve trabalhar em regime de tempo integral (dedicação exclusiva), que significa quarenta horas semanais de trabalho acadêmico (ensino, pesquisa e extensão)
As universidades gozam de autonomia, conforme artigo 207 da Constituição Federal: “As universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão
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A Educação Especial é a modalidade de educação escolar oferecida, preferencialmente, na rede regular de ensino, para alunos portadores de necessidades especiais, com início na faixa etária de zero a cinco anos.
Quando não for possível a integração dos alunos nas classes comuns de ensino regular, o atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados. Quando necessário, haverá serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender às peculiaridades dessa clientela.
Capítulo V – Da Educação Especial
Art. 58 ao 60
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Os sistemas de ensino deverão oferecer para os educandos com necessidades especiais as seguintes condições:
Currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específica para atender às suas necessidades;
Para os alunos que não puderem atingir o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, será oferecida a terminalidade específica de acordo com suas capacidades;
Os superdotados terão possibilidade de terminar o curso em menor tempo;
Professores especializados para atendimento a este tipo de educando;
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Educação especial para o trabalho e efetiva integração na vida em sociedade, no trabalho e em cursos posteriores;
Acesso do aluno especial aos benefícios dos programas sociais suplementares disponíveis para o respectivo nível do ensino regular.
Instituições privadas sem fins lucrativos, que atendam à educação especial, poderão ter apoio técnico e financeiro do Poder Público. A oferta de educação especial é dever constitucional do Estado, portanto pode ser exigida das autoridades competentes.
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Art. 61.  Consideram-se profissionais da educação escolar básica os que, nela estando em efetivo exercício e tendo sido formados em cursos reconhecidos, são:
I – professores habilitados em nível médio ou superior para a docência na educação infantil e nos ensinos fundamental e médio; 
II – trabalhadores em educação portadores de diploma de pedagogia, com habilitação em administração, planejamento, supervisão, inspeção e orientação educacional, bem como com títulos de mestrado ou doutorado nas mesmas áreas;
Título VI – Dos Profissionais da Educação Art. 61 ao 67
*
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 III - trabalhadores em educação, portadores de diploma de curso técnico ou superior em área pedagógica ou afim; e   
IV - profissionais com notório saber reconhecido pelos respectivos sistemas de ensinopara ministrar conteúdos de áreas afins à sua formação para atender o disposto no inciso V do caput do art. 36.
Parágrafo único.  A formação dos profissionais da educação, de modo a atender às especificidades do exercício de suas atividades, bem como aos objetivos das diferentes etapas e modalidades da educação básica, terá como fundamentos:
I – a presença de sólida formação básica, que propicie o conhecimento dos fundamentos científicos e sociais de suas competências de trabalho
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Lei 11494/2007:
Art. 22. Pelo menos 60% (sessenta por cento) dos recursos anuais totais dos Fundos serão destinados ao pagamento da remuneração dos profissionais do magistério da educação básica em efetivo exercício na rede pública. 
[...]
I - remuneração: o total de pagamentos devidos aos profissionais do magistério da educação, em decorrência do efetivo exercício em cargo, emprego ou função, integrantes da estrutura, quadro ou tabela de servidores do Estado, Distrito Federal ou Município, conforme o caso, inclusive os encargos sociais incidentes; 
II - profissionais do magistério da educação: docentes, profissionais que oferecem suporte pedagógico direto ao exercício da docência: direção ou administração escolar, planejamento, inspeção, supervisão, orientação educacional e coordenação pedagógica;
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II – a associação entre teorias e práticas, mediante estágios supervisionados e capacitação em serviço; 
III – o aproveitamento da formação e experiências anteriores, em instituições de ensino e em outras atividades.
Art. 62.  A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nos 5 (cinco) primeiros anos do ensino fundamental, a oferecida em nível médio na modalidade normal.          
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Art. 62-A.  A formação dos profissionais a que se refere o inciso III do art. 61 far-se-á por meio de cursos de conteúdo técnico-pedagógico, em nível médio ou superior, incluindo habilitações tecnológicas.
Parágrafo único.  Garantir-se-á formação continuada para os profissionais a que se refere o caput, no local de trabalho ou em instituições de educação básica e superior, incluindo cursos de educação profissional, cursos superiores de graduação plena ou tecnológicos e de pós-graduação.
Art. 63. Os institutos superiores de educação manterão:
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I - cursos formadores de profissionais para a educação básica, inclusive o curso normal superior, destinado à formação de docentes para a educação infantil e para as primeiras séries do ensino fundamental;
II - programas de formação pedagógica para portadores de diplomas de educação superior que queiram se dedicar à educação básica;
III - programas de educação continuada para os profissionais de educação dos diversos níveis.
Art. 64. A formação de profissionais de educação para administração, planejamento, inspeção, supervisão e orientação educacional para a educação básica, será feita em cursos de graduação em pedagogia ou em nível de pós-graduação, a critério da instituição de ensino, garantida, nesta formação, a base comum nacional.
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*
Art. 65. A formação docente, exceto para a educação superior, incluirá prática de ensino de, no mínimo, trezentas horas.
Art. 66. A preparação para o exercício do magistério superior far-se-á em nível de pós-graduação, prioritariamente em programas de mestrado e doutorado.
Parágrafo único. O notório saber, reconhecido por universidade com curso de doutorado em área afim, poderá suprir a exigência de título acadêmico.
Art. 67. Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais da educação, assegurando-lhes, inclusive nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério público:
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I - ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos; 
II - aperfeiçoamento profissional continuado, inclusive com licenciamento periódico remunerado para esse fim;
III - piso salarial profissional;
IV - progressão funcional baseada na titulação ou habilitação, e na avaliação do desempenho;
V - período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga de trabalho;
VI - condições adequadas de trabalho
§ 1o A experiência docente é pré-requisito para o exercício profissional de quaisquer outras funções de magistério, nos termos das normas de cada sistema de ensino.
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§ 2o  Para os efeitos do disposto no § 5º do art. 40 e no § 8o do art. 201 da Constituição Federal, são consideradas funções de magistério as exercidas por professores e especialistas em educação no desempenho de atividades educativas, quando exercidas em estabelecimento de educação básica em seus diversos níveis e modalidades, incluídas, além do exercício da docência, as de direção de unidade escolar e as de coordenação e assessoramento pedagógico.         (Incluído pela Lei nº 11.301, de 2006)
§ 3o  A União prestará assistência técnica aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios na elaboração de concursos públicos para provimento de cargos dos profissionais da educação.
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Curso Normal Superior: para formação de professores da Educação Infantil e das séries iniciais do Ensino Fundamental. 
Cursos de Licenciatura: destinados à formação de professores dos Ensinos Fundamental e Médio. 
Programas de formação continuada: para a atualização profissional de docentes da educação básica. 
Programas de formação pedagógica: para profissionais que, embora não estejam matriculados em cursos de licenciaturas, que queiram ensinar nas séries iniciais do Ensino Fundamental, Médio ou na Educação Profissional de nível técnico, em áreas de conhecimento ou disciplinas de sua especialidade. 
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Título VII – Dos Recursos Financeiros
Art. 68 ao 77
Neste título são tratados os dispositivos dos mais fundamentais, pois define de onde deve vir o dinheiro para o financiamento da educação no país.
São definidos os percentuais constitucionais de recursos para a educação em geral, as despesas para manutenção e desenvolvimento do ensino, o padrão mínimo de oportunidades educacionais para a educação básica e o custo mínimo por aluno, de modo a atingir-se um mínimo de qualidade no ensino.
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Para que as diretrizes e bases da educação sejam aplicadas, é necessário definir de onde virá o dinheiro necessário. Os recursos públicos destinados à educação são originados das receitas de:
impostos próprios da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
transferências constitucionais e outras;
salário-educação e de outras contribuições sociais;
incentivos fiscais e de outros recursos previstos em lei.
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SALÁRIO-EDUCAÇÃO: é uma contribuição social, que tem como objetivo “suplementar as despesas públicas com a educação elementar.” 
RECEITA DE INCENTIVOS FISCAIS: é formada dos incentivos fiscais, como o Imposto de Renda, ou de isenções fiscais. Funciona assim: 
pessoas físicas ou jurídicas que financiarem programas escolares ou bolsas de estudo, com recursos próprios, poderão ter estas despesas abatidas no imposto de renda a pagar. 
OUTROS RECURSOS PREVISTOS EM LEI: são criadas em situações de emergência, para atender, em caráter provisório. 
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O artigo 69 gosta muito de ser cobrado em provas. Os valores mínimos são fixados na lei orçamentária anual. 
UNIÃO: aplicará nunca menos que 18%, da receita resultante de seus impostos. 
ESTADOS, MUNICÍPIOS E DF: nunca menos que 25%. 
Estes percentuais são os mínimos que as diversas esferas administrativas são obrigadas a aplicar em manutenção e desenvolvimento do ensino. Como são percentuais mínimos, em alguns estados, como São Paulo e Rio Grande do Sul, o percentual aplicado é superior aos 25% obrigatórios em lei. 
Manutenção e desenvolvimento as despesas intrínsecas ao ensino. 
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Título VIII – Das Disposições Gerais
Art. 78 ao 86
Asdisposições gerais farão par com tudo o que a LDB afirma em seu texto, estendendo aos índios e seus povos. Os povos indígenas foram os primeiros habitantes do Brasil e eles mantém tradições que devem ser respeitadas. Além disso, o legislador se preocupou em garantir o acesso à informação e conhecimento, para eles e demais povos, visando a integração. 
Não basta oferecer uma educação indígena qualquer. É imperativo que haja adequação das condições de acesso e aprendizagem. Em função disso, a LDB se preocupa em planejar o ensino de acordo com as peculiaridades dos índios, fortalecendo as práticas socioculturais e a língua materna de cada comunidade, oferecendo uma educação que atenda aos anseios, com o aval da própria comunidade indígena. 
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Com o artigo que trata da EaD, abre possibilidade de experimentar propostas pedagógicas diferentes das usuais, entretanto, deve-se obedecer as disposições da LDB. Ou seja: não se criará nada que não seja apropriado e adequado ao que a legislação educacional entenda, apesar da possibilidade de experimentação.
Há dois tipos de estágios: obrigatório e não obrigatório. Cada instituição de ensino deve deixar claro que tipo de estágio está oferecendo. 
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O ensino militar é regulamentado em lei específica e passou por transformações ao longo do tempo. Antes, era oferecido apenas para alunos homens, filhos de militares. Atualmente, seu corpo discente é misto (feminino e masculino) e há possibilidade de ingresso, para alunos que não são filhos de militares, de acordo com alguns critérios, dentre eles, prova de seleção e sorteio. 
A possibilidade de monitoria é uma forma de o aluno desenvolver habilidades e estar em contato com a academia, proporcionando-o um relacionamento produtivo entre alunos e professores. 
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Título IX – Das Disposições Transitórias
Art. 87 ao 92
Aqui são tratadas as disposições provisórias, ou seja, por tempo definido. Foi instituída a “década da educação” entre dezembro de 1996 e dezembro de 2006. 
Neste período, por exemplo, as instituições escolares puderam aproveitar o período de transição estabelecido para adequarem-se às novas regras estabelecidas na Lei 9394/96.
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