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1.OK MEU TCC NAY-_modelo_do_paper_do_tg_2016 (1)

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PAPER
AS CONTRIBUIÇÕES DA ATIVIDADE FÍSICA PARA HIPERTENSOS
Naiara Santos de Oliveira Trindade
Rafael Souza Figueredo
Pedro Cirqueira Ribeiro Júnior
Prof. Jalicia Muricy
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Curso Bacharel Educação Física 
 (EFL0448/1) – 
Trabalho de conclusão de Curso 
08/11/2019
RESUMO
A hipertensão é uma doença muitas vezes assintomática que atinge cerca de 20% de toda a população. As complicações geralmente são extremamente perigosas, muitas vezes causando até a morte de quem possui esta patologia. Além do tratamento com alguns medicamentos, a atividade física praticada corretamente pode ajudar no tratamento e até mesmo na prevenção desta doença que muitas das vezes está associada ao mau hábito alimentar; ao sedentarismo; estresse, entre outros fatores. Foram encontrados 19 artigos e incluídos 12 artigos, sendo divididos em categorias temáticas: exercício aeróbico (6 artigos), exercício resistido (4), exercício aeróbico associado ao resistido (2). Entre os exercícios aeróbicos, três artigos evidenciaram redução na pressão arterial sistólica (PAS) e pressão arterial diastólica (PAD). Três artigos afirmam que treinamento resistido reduz significativamente os valores de PAS em repouso e pressão arterial média (PAM), apenas um artigo não registrou uma redução significativa na PAD e frequência cardíaca (FC) de repouso. A utilização dos exercícios aeróbicos associados aos resistidos foram superiores aos demais, pois apontaram reduções significativas na PAS, PAD, PAM e FC de repouso, confirmando as recomendações da VI Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial, mas os estudos em idosos são escassos.
Palavras-chave: Contribuição, Atividade Física, Hipertensos.
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho tem o objetivo de trazer maiores esclarecimentos sobre prevenções e riscos da doença e cuidados que devem tomados pela pessoa hipertensa. Outro grande foco deste trabalho é de alguma forma ajudar essas pessoas, acrescentando mais conhecimento sobre esta patologia, além de aproximá-las de uma vida mais saudável através da prática de atividade física, fazendo com que possam desfrutar dos benefícios. 
O exercício físico (EF) é uma atividade física planejada, estruturada e repetitiva, que tem como objetivo final ou intermediário aumentar ou manter a saúde e a aptidão física,1 podendo propiciar benefícios agudos e crônicos. Dentre eles destacam-se a melhora no condicionamento físico; a diminuição da perda de massa óssea e muscular; o aumento da força, coordenação e equilíbrio; a redução da incapacidade funcional, da intensidade dos pensamentos negativos e das doenças físicas; e a promoção da melhoria do bem-estar e do humor, 2 além da redução da pressão arterial (PA) pós-e
Durante a atividade física, o hipertenso além de reduzir a vulnerabilidade a outras doenças, ele também ajuda diretamente em uma série de prevenções que diminuirá as consequências causadas por ela. 
Ainda é bem pequeno o número de pacientes hipertensos que são tratados, pois além do tratamento ser caro, muitos pacientes desconsidera o risco da doença de fato. A falta de tratamento dá-se ainda devido à falta de sintomas os efeitos colaterais causados pelos medicamentos e o longo período dos tratamentos.
A expectativa de um indivíduo hipertenso é de aproximadamente 40% menor que indivíduos não hipertensos da mesma idade.
2.0 HIPERTENSÃO
A hipertensão é uma doença silenciosa muitas vezes e por isso nem sempre os pacientes que sofrem dessa patologia descobrem de forma imediata. Isso faz com que aos poucos as causas e consequência dessa doença passem a afetar alguns órgãos como rins, olhos, coração e o cérebro. Apesar disso pode-se evitar a doença ou até mesmo preveni-la.
O aumento da pressão arterial, este diretamente ligado ao esforço que o coração faz para bombear o sangue para o resto do corpo, pode aumentar, por exemplo, devido a um estreitamento nas artérias. Se há esse estreitamento, o coração precisará fazer maior esforço para completar sua função. Sendo assim, pode-se dizer que a pressão arterial é o resultado da pressão exercida pelo coração e da resistência que as artérias exercem contra a passagem do sangue.
Ainda não se sabe exatamente as causas da hipertensão, o que se sabe é que alguns medicamentos, sexo, obesidade, idade, ingestão elevada de sódio, drogas, sedentarismo, dieta rica em gorduras e algumas doenças neurológicas, podem contribuir.
Levando em consideração que a pressão arterial oscila constantemente, não é tão simples diagnosticar a hipertensão. Sensações de estresse, alegria, tristeza, cansaço, entre outras, interferem diretamente na apresentação de um valor para a pressão arterial.
Hoje a medicina já utiliza alguns instrumentos que possibilita um diagnóstico mais preciso. Dentre esses instrumentos há um método chamado de MAPA, parece bem próximo de uma resposta, pois neste método o paciente utiliza um aparelho por 24 horas. Neste método pressão arterial é automaticamente verificada várias vezes ao durante o dia, enquanto o paciente executa suas atividades rotineiras, inclusive quando estiver dormindo.
Os valores mais aceitos ainda hoje levando em consideração a pressão sistólica e a pressão diastólica consequentemente estão em torno de treze por oito.
3.0 CONTRIBUIÇÕES DA ATIVIDADE FÍSICA PARA HIPERTENSOS
Entre as contribuições das atividades para os hipertensos estão: Alterações cardiovasculares; diminuição da frequência cardíaca em repouso (do débito cardíaco no repouso e resistência periférica). Além de composição corporal; aumento de massa e força muscular; diminuição do estresse e da ansiedade e redução da gordura corporal.
Podemos dizer que a atividade física além de ajudar na prevenção da hipertensão, contribui também em diversos aspectos, direta e indiretamente. 
3.1 COMPLICAÇÕES PROVOCADAS PELA HIPERTENSÃO
Para evitar as complicações causadas pela hipertensão é importante verificar sempre a pressão arterial e pessoas já hipertensas devem ser acompanhadas periodicamente pelos médicos, além de praticar atividades físicas, reservar maior tempo para o lazer, evitar o uso de drogas, o excesso de peso, o excesso de sal, entre outros.
Segundo Cláudio Ferreira:
O coração é um órgão constituído por fibras musculares, encarregadas de bombear o sangue oxigenado e fazê-lo percorrer as artérias e retornar pelas veias. Quando a resistência ao fluxo da corrente sanguínea aumenta, a musculatura cardíaca é obrigada a trabalhar com mais força. Esse excesso de trabalho muscular causa hipertrofia progressiva das paredes cardíacas, especialmente as do ventrículo esquerdo, encarregadas de impulsionar o sangue oxigenado através da aorta. A musculatura hipertrofiada reduz o espaço disponível para as cavidades cardíacas, que se tornam menores e com dificuldades progressivas para expulsar o sangue de seu interior. Nas fases finais, a hipertrofia pode ser tão exagerada que o órgão é chamado de “coração de boi”. (CLÁUDIO FERREIRA, 2010).
Esse processo provoca um aumento na frequência cardíaca, provocando um enorme desgaste nesse órgão, desestruturando todo o sistema circulatório, podendo também causar falta de ar em um esforço maior e trazer risco de vida, devido às arritmias desencadeadas por esse processo.
As artérias têm o poder de vasodilatação e vasoconstrição, isso acontece de acordo com a necessidade do próprio corpo. Com o aumento da pressão arterial, essas artérias perdem esta capacidade e se tornam enrijecidas.
Ainda segundo Cláudio Ferreira:
A pressão elevada também pode modificar as características da camada fina e delicadíssima que reveste internamente as artérias: o endotélio. Os danos ás paredes internas atraem as plaquetas do sangue para o local, com a finalidade de formar micro coágulos para repará-los. Essas irregularidades microscópicas surgidas no endotélio facilitam o depósito de gordura e a instalação de um processo inflamatório, que levará á formação deplacas de gordura e ao acúmulo de células. Mais tarde, as placas invadirão as paredes arteriais mais internas e constituirá uma barreira a passagem do sangue: é a aterosclerose. (CLÁUDIO FERREIRA, 2010).
Este fenômeno pode ocorrer em qualquer célula, porém as mais comuns são as artérias que irrigam os órgãos mais afetados pela hipertensão, que são eles, o coração, rins, cérebro e os olhos.
Quando acontece uma obstrução em alguma artéria situada na região cerebral, acontece o que conhecemos por AVC (acidente vascular cerebral).
Já nos rins, devido ao aumento da pressão arterial e a esse acumulo de gordura no sangue, quando essas gorduras se deslocado para os rins, provoca uma maior dificuldade para a filtração do sangue, permitindo que uma maior quantidade de substâncias tóxicas circule pelo organismo, acontece o que chamamos de insuficiência renal.
Nos olhos, a retina por ser altamente vascularizada, e também possuir pequenas artérias e veias. Com o aumento da pressão arterial, essas artérias também perdem a capacidade de vasodilatação e vaso contrição, tornando-se cada dia mais estreitas e endurecidas. Uma vez que obstruídas, podem ocorrem hemorragias, que por sua vez destroem células fotossensíveis da retina, agredindo o nervo ótico e causando perda progressiva da visão.
3.2 CONTRIBUIÇÕES DA ATIVIDADE FÍSICA PARA HIPERTENSOS
Entre as contribuições das atividades para os hipertensos estão: Alterações cardiovasculares; diminuição da frequência cardíaca em repouso (do débito cardíaco no repouso e resistência periférica). Além de composição corporal; aumento de massa e força muscular; diminuição do estresse e da ansiedade e redução da gordura corporal.
Podemos dizer que a atividade física além de ajudar na prevenção da hipertensão, contribui também em diversos aspectos, direta e indiretamente.
3. 3 PRESCRICÕES DE ATIVIDADES PARA HIPERTENSOS
 As atividades física mais recomendadas para hipertensos são na maioria atividades aeróbicas e de intensidade moderadas, pois exercícios resistidos e ou isométricos podem causar danos principalmente na vasodilatação das artérias, aumentando ainda mais a pressão arterial do individuo.
Segundo O Professor especialista Alexandre Vieira:
Antes de começar a atividade física, o ideal é fazer um teste ergométrico, principalmente, se tiver outros fatores de risco cardiovasculares associados. A supervisão médica, durante as sessões de exercício não é necessária, a menos que o hipertenso tenha alguma doença no coração. Mas se for acompanhado por um professor de educação física, desenvolverá um trabalho mais eficiente, completo e com menos riscos à sua saúde. (ALEXANDRE VIEIRA, 2010).
	Além de outros cuidados que se deve adquirir ao lidar com pacientes hipertensos, é o monitoramento da frequência cardíaca e da pressão arterial, antes, durante e após a atividade física é fundamental.
Segundo Newton Bittencourt:
Os exercícios mais indicados sempre são os chamados aeróbicos, quer dizer, os que exijam um comprometimento do pulmão e coração em níveis adequados (entre 60 e 80% da sua frequência máxima) aproximadamente. Entre eles estão: caminhadas dança patinação. Exercícios em que você utilize grandes músculos do corpo associado a uma exigência do sistema cardiorrespiratório são os mais indicados. (NEWTON BITTENCOURT, 2007)
Recomenda-se que as atividades sejam executadas pelos hipertensos durante o período de trinta a quarenta e cinco minutos por dia, durante três a cinco dias da semana. Deve-se utilizar cerca de 50 a 70% da frequência cardíaca máxima e que inicialmente utilize de atividades aeróbicas, posteriormente podendo acrescentar aos treinos exercícios resistidos com pouco peso. 
 
3.4 GRUPOS DE RISCO
Enquadram-se no grupo de risco pessoas com alimentação incorreta, uso excessivo de sal na comida, obesidade, sedentarismo, alcoolismo, fumo, estresse, e ainda algumas doenças renais e hormonais, podem favorecera hipertensão.
Existem ainda fatores de riscos não modificáveis como, por exemplo, o sexo do indivíduo, a idade e hereditariedade.
3.5 PREVENÇÕES 
Para contribuir na prevenção da hipertensão, além de se evitar quantidades abusivas do sódio, fumo, álcool, anticoncepcionais, a atividade física também é um forte aliado.
Segundo Pitanga F.:
A partir da era epidemiológica das doenças crônico-degenerativas surgem diversos estudos epidemiológicos relacionando atividade física com o meio de promoção da saúde, sendo que nas últimas três décadas numerosos trabalhos têm consistentemente demonstrado que altos níveis de atividade física ou aptidão física estão associados à diminuição no risco de doenças arterial coronariana, diabetes, hipertensão e osteoporose. (PITANGA F.).
	A atividade física além de contribuir diretamente para hipertensão, também auxilia na prevenção de doenças crônico-degenerativas, evitando o surgimento de outras patologias que possam agravar ainda mais essa doença.
4 MATERIAL E MÉTODOS
Trata-se de uma revisão sistemática, desenvolvida com artigos originais, publicados no período de 2000 a 2010. A escolha deste recorte temporal se deve aos inúmeros incentivos, inclusive pela mídia, no combate ao sedentarismo ocorrido nos últimos anos.
Os artigos identificados pela estratégia de busca inicial foram avaliados independentemente por dois autores, conforme os seguintes critérios de inclusão: (1) população (idosos); (2) intervenção (exercício físico); (3) desfecho (mensuração da pressão arterial antes e após o exercício físico); (4) tipo de estudo (experimentais). Aqueles aprovados pelos dois pesquisadores eram incluídos no estudo. Os que apresentassem discordância eram submetidos a um terceiro avaliador. Foram excluídos do estudo artigos com equívocos metodológicos e que não atendiam à proposta do estudo.
Retiradas as referências cruzadas redundantes, constantes em mais de uma base, foram selecionados 14 artigos, mas incluídos somente 12. Dois artigos foram excluídos da revisão, devido aos seguintes motivos: o primeiro não possuía o ano de publicação da revista e o outro não descrevia adequadamente o protocolo utilizado.
Após a leitura dos artigos, com base nas categorias temáticas, as informações foram registradas em uma ficha catalográfica para cada trabalho, cujo roteiro conteve os dados: autor, ano, local do estudo, objetivo, tipo do estudo, amostra, técnica utilizada, parâmetros mensurados e resultados que compuseram as variáveis do estudo. A organização dos dados dos artigos foi realizada, após as leituras – analítica e sintética. Foram selecionadas as seguintes categorias temáticas para facilitar a apresentação dos achados: exercício aeróbico, exercício resistido e exercício aeróbico associado ao resistido.
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
 Para o processamento da análise, organizamos os resultados nas temáticas – exercício aeróbico, exercício resistido, exercícios aeróbicos associados aos de resistência. De acordo com o quadro 1, Sanhueza & Mascayano realizaram 14 pesquisa com o objetivo de analisar o impacto de um protocolo de exercícios sobre a PA de idosos hipertensos. Os participantes foram randomizados em dois grupos: grupo experimental (GE) e grupo
 controle (GC). O protocolo do GE foi composto por exercícios aeróbicos com intensidade de 70 a 80% do consumo máximo de oxigênio (VO2 max), com frequência de três vezes por semana e duração de dez semanas. O GC realizou apenas a atividade física habitual.
– Estudos realizados com o objetivo de analisar o efeito do exercício aeróbico sobre a PA de
hipertensos, no período de 2000 a 2010.
	Autor(es)/
Ano
	Amostragem 
	Protocolo de exercício 
	Parâmetros
mensurados
	Resultados
	HURCH, et al.,
2007
	427 mulheres de meia
idade sedentárias.
	4 grupos, sendo um
controle, e os demais
experimentais, com base
no gasto energético pré-
estipulado 4, 8 e 12Kcal/
Kg com frequência
semanal de 4 vezes,
duração de 6 meses e,
intensidade baseada de
50%VO
2 max.VO
2, PA 
	↑ VO2 max nos grupos
experimentais, ↓ PAS no
grupo com gasto energético
de 12Kcal/Kg.
	SANHUEZA,
MASCAYANO,
2006
	37 idosos randomizados
aleatoriamente em GE (n
= 18) e GC (n = 19).
	Exercício aeróbico, 3x
por semana com duração
de 10 semanas com
intensidade de 70-80%
de VO2 max. O treino
consta de 15min de
aquecimento, 30min
de EA e, 15 min de
desaquecimento.
	PAS, PAD e PAM 
	O GE obteve uma ↓
significante nas variáveis de
PAM, PAS e PAD.
	ZAGO et al.,
2010
	32 idosas pré-hipertensas
dividas em 2 grupos
de acordo com o
polimorfismo T-786C
do gene
da e NOS (TT = 20T) e
(C+CC = 12).
	Exercícios em esteira
ergométrica, durante 6
meses, três vezes por
semana, com intensidade
progressiva durante as
semanas até atingir 40
minutos e 70% VO
2
máximo.
	VO
2 max, NO,
FS, RVP e PA
	↑ VO2 max em ambos os
grupos. Não houve diferença
estatística entre os grupos
nas variáveis PAS, PAD, FS e
RVP. Aumento das relações
existentes entre NO, PA e
FS em idosas portadores do
alelo C.
	KATHLEEN et
al., 2009
	23 indivíduos pré-
hipertensos divididos
em dipper (n=11) e não
dipper (n=12).
	EF durante 24 semanas,
3x por semana com
protocolo de 50% a 70%
de VO
2 max.
	PAS, PAD,
MAPAdip,
VO
2 max, NO,
HDL, LDL,
triglicerídeos e
8-iso-PGF2α
	Não houve diferenças
significativas entre os
grupos em relação à média
de 24h PAS, PAD, PAM,
LDL, HDL, triglicerídeos,
VO
2 max, 8-iso-PGF2 α e
NO. Ocorreram mudanças
estatisticamente significantes
entre as variáveis: MAPAdip,
descenso noturno e aos níveis
de colesterol.
	IMC: índice de massa corpórea; PA: pressão arterial; PAS: pressão arterial sistólica; PAD: pressão arterial diastólica; PAM: pressão arterial média; FC: frequência cardíaca; VO2 : consumo de oxigênio; GC: grupo controle; GE: grupo experimental; EF: exercício Físico; LDL: lipoproteínas de baixa densidade; HDL: lipoproteínas de alta densidade; 8-iso-PGF2α: isoprostano 8; NO: óxido nítrico; EA: exercício aeróbico; ER: exercício resistido
Os autores ainda afirmam que o exercício aeróbico é uma ferramenta eficaz no tratamento de idosos hipertensos. Ao comparar os valores da mudança de pressão arterial média (PAM), pressão arterial sistólica (PAS) e pressão arterial diastólica (PAD) entre os grupos, o grupo experimental obteve uma diminuição estatisticamente significativa em todas as variáveis.
O EF do tipo aeróbico corresponde aos processos metabólicos de produção de energia por meio do sistema oxidativo. Enfatizam-se os exercícios dinâmicos, repetitivos e submáximos de grandes grupos musculares. Durante os EFs aeróbicos, as contrações são seguidas de movimentos articulares, não existindo obstrução mecânica do fluxo sanguíneo. Há assim um aumento da atividade nervosa simpática, que por sua vez causará um incremento da frequência cardíaca (FC), do débito cardíaco (DC) e do volume sistólico e uma redução da resistência vascular periférica (RVP). Dessa forma, durante os exercícios dinâmicos observa-se aumento da PAS e manutenção ou redução da PAD.
	Os resultados obtidos a partir do aporte teórico, das análises realizadas e dos dados obtidos no Trabalho de Graduação devem ser discutidos neste espaço, podendo também estar complementados com tabelas, quadros, gráficos ou outras formas que o acadêmico considerar conveniente.
6 CONCLUSÃO
Com base nos achados da presente revisão, é possível identificar que o Exercício Físico aeróbico é uma ferramenta eficaz no tratamento da população de hipertensos idosos. O treinamento supervisionado, com frequência semanal de três vezes por semana, e com intensidade moderada parece gerar mais benefícios do que os de alta intensidade, para tais reduções na Pressão Arterial
Em relação à combinação dos Exercícios Físicos (EF), foi possível constatar que a utilização de um programa de treinamento físico baseado em EF aeróbios associados a EF de resistência (circuito com pesos) resultou em reduções significativas na Pressão Arterial Média e Frequência Cardíaco de repouso, sendo superior à realização das modalidades de exercício de forma isolada, corroborando as recomendações da VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial.7 Existem, no entanto, alguns fatores que prejudicam a qualidade metodológica das pesquisas, em relação às características da população estudada, incluindo diferentes estágios de Hipertensão Arterial Sistêmica e duração da doença, patologias concomitantes e tratamentos com drogas diferentes para favorecer o número de participantes, reduzindo, assim, a validade interna dos estudos.
Em relação à combinação dos Exercícios Físicos (EF), foi possível constatar que a utilização de um programa de treinamento físico baseado em EF aeróbios associados a EF de resistência (circuito com pesos) resultou em reduções significativas na Pressão Arterial Média e Frequência Cardíaca de repouso, sendo superior à realização das modalidades de exercício de forma isolada, corroborando as recomendações da VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial.7 Existem, no entanto, alguns fatores que prejudicam a qualidade metodológica das pesquisas, em relação às características da população estudada, incluindo diferentes estágios de Hipertensão Arterial Sistêmica e duração da doença, patologias concomitantes e tratamentos com drogas diferentes para favorecer o número de participantes, reduzindo, assim, a validade interna dos estudos.
REFERÊNCIAS
Pitanga, F.J.G. Epidemiologia, atividade física e saúde. Ver. Brás. Ciên e Mov. 10(3): 49-54, 2002.
FERREIRA, Cláudio. ATIVIDADE FÍSICA E HIPERTENSÃO. Disponível em:
http://www.educacaofisica.com.br/colunas_mostra_artigo.asp?id=678 . Acessado em 3 de outubro de 2010.
VIERA, Alexandre. SAIBA COMO CUIDAR DA HIPERTENSÃO NA ATIVIDADE FÍSICA. Disponível em: http://www.sitemedico.com.br/sm/materias/index. php?mat=1592
Acessado em 4 de outubro de 2010.
FERREIRA, Celso; FERREIRA Filho Celso; MENEGHINI Adriano;RIEIRA,André. BENEFÍCIOS DO EXERCÍCIO FÍSICO NA HIPERTENSÃO ARTERIAL.
Disponível em: http://www.fac.org.ar/ccvc/llave/c112/ferreira.php 
Acessado em 4 de outubro de 2010.

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