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Mapeamento Teórico apresentação

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MAPEANDO A RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS NA MATEMÁTICA 
Diogo da silva
Luana Raitz
Sarah Luiza Pawlack Bento
Disciplina PPE IV – mapeamento
MAPEAMENTO
	O mapa teórico, na percepção de Biembengut (2008) possibilita a sustentabilidade para verificar os dados e as informações coletadas. 
Permite conhecer melhor as questões que envolvem as ações educacionais;
Não é apenas uma justificativa para a nova pesquisa, mas sim um relato dos caminhos já adotados por outras pesquisas daquele tema e serve como guia, mapa, para a sua pesquisa
OBJETIVO
	Compreender como as pesquisas levantadas aqui abordam e fazem uso da resolução de problema em seus relatos de experiências. 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Mapeamento;
A resolução de problemas e suas concepções;
Identificação das pesquisas;
Análise das pesquisas com base nas categorias; 
Diagnóstico dos resultados obtidos.
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
	Pozo e Echeverría (1998) apud Webster (1979) - a resolução de problemas pode ser definida por dois significados diferentes, primeiro como qualquer atividade que precise ser realizada, e segundo equivale a propor e tentar resolver uma questão muito complexa. 
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
	Pozo e Echeverría (1998) - problemas e exercícios são coisas distintas, na qual ambos são aplicados em sala de aula.
Problema;
Exercício;
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
	Segundo Justulin (2017) apud Schroeder e Lester (1989), há três concepções de resolução de problemas, sendo elas: 
Teorizar sobre resolução de problemas:
Ensinar Matemática para resolver problemas: 
Ensinar Matemática através da resolução de problemas:
TEORIZAR SOBRE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
	Segundo Justulin (2017) “Baseia-se no modelo de Polya (1978), ou alguma variação dele, em que são ensinados os passos que um bom resolvedor de problemas deve seguir. A Resolução de Problemas deve, nessa forma de trabalho, ser tratada como uma nova disciplina”.
	Para Pozo e Echeverría (1998), a resolução de problemas não se baseia em fazer com que os alunos sejam hábeis e eficazes em assuntos específicos, mas sim que aprendam a resolver e mesmo a se proporem novas adversidades no cotidiano. O verdadeiro objetivo proposto ao estudante é que ele tenha o hábito de resolver problemas como forma de aprendizagem.
TEORIZAR SOBRE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
	Segundo Redling (2011, pag. 27-28) apud Pinto (2003), essa concepção se deu após fracassos no ensino de matemática, durante o movimento da Matemática Moderna. Ela se baseia em uma nova teoria onde se trabalham técnicas para resolver problemas de matemática mais rapidamente.
	Ao referenciar Schroeder e Lester (1989), Redling (2011) expressa que essa concepção é derivada do modelo de Polya, apresentado em quatro momentos, um independente do outro: “compreender o problema, elaborar um plano, executar o plano, e retornar ao problema original" para avaliar e validar a solução.
	Porém, deve-se tomar cuidado para que uma resolução de problemas não se torne um exercício pois, quando solucionado por várias vezes, transforma-se em treino. Entretanto eles precisam estar situados em estratégias gerais, para que saibam resolver cada vez que se deparem em uma nova situação bem desenvolvida – com soluções e normas bem definidas.
Isso faz lembrar as provas...
ENSINAR MATEMÁTICA PARA RESOLVER PROBLEMAS
	Essa concepção é exposta por Justulin (2017) como um processo em que primeiro se ensina o conteúdo e depois se apresentam problemas e o aluno deve saber aplicar o que aprendeu para solucionar o problema.
	Em conformidade com Redling (2011, p. 30) apud Van de Walle (2001) esse caminho de ensinar, depois passar listas de exercícios “distancia o aluno do seu aprendizado autônomo, o que deveria começar “onde o aluno está”, isto é, partindo do que ele já sabe, ou seja dos seus conhecimentos prévios”.
ENSINAR MATEMÁTICA ATRAVÉS DA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
	Complementando Justulin (2017) expressa que “o ponto de partida desse processo é a situação-problema e novo conhecimento matemático é construído durante a resolução do problema”.
	Segundo Onuchic e Allevato, apud Van de Walle (2001): vai apresentar que segundo as teorias construtivistas de aprendizagem, que estão fundadas nas teorias de Piaget, se acredita que as crianças não aprendem enquanto os professores ficam discursando, isso porque “as crianças são as criadoras de seu próprio conhecimento”. 
	Portanto, ensinar através da resolução de problemas é um método onde o problema é apenas um meio, um caminho, para se ensinar conteúdos matemáticos.
	Cardozo, Meneghelli, Possamai, Silva (2018) citando Onuchic e Allevato (2011) discorrem que “o problema é visto como ponto de partida para a construção de novos conceitos e novos conteúdos; os alunos sendo co-construtores de seu próprio conhecimento e, os professores, os responsáveis por conduzir esse processo”.
ENSINAR MATEMÁTICA ATRAVÉS DA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
	Segundo Onuchic e Allevato (2011) “para o professor, a resolução do problema é o meio de se chegar ao ensino de determinado conteúdo matemático, sendo esse o objetivo da proposta” e para o aluno “o conteúdo matemático é o meio e não a finalidade da proposta, sendo que o aprendizado matemático é consequência do problema resolvido”.
ENSINAR MATEMÁTICA ATRAVÉS DA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Preparação do problema: o professor deve selecionar um problema “chamado problema gerador”. O conteúdo para resolver o problema não deve ser tratado antes da resolução dele.
Leitura individual: cada aluno deve ter acesso ao problema e realizar a leitura dele sozinho.
Leitura em conjunto: o professor deve formar grupos e solicitar que a leitura do problema seja realizado em conjunto. Nesta etapa o professor pode auxiliar na interpretação ou mesmo em uma pergunta desconhecida.
Resolução do problema: após sanadas as dúvidas quanto ao enunciado, os alunos em grupo de forma cooperativa buscam resolvê-lo. O problema gerador foi cumprir o seu papel durante a resolução do problema, que é justamente conduzir os alunos na construção de um novo conhecimento.
Observar e incentivar: nessa instancia o professor fica auxiliando os alunos, não passa conhecimento, faz perguntas que estimulem os alunos a pensar e chegar no conceito por trás do problema, ainda incentiva o cooperativismo nos grupos.
Registro das resoluções na lousa: cada grupo escolhe um representante para escrever sua resolução na lousa, estando ela errada ou certa, ou ainda incompleta, todas devem ser registrada para que os demais analisem e discutam.
Plenária: todos os alunos são convidados a apresentar seus pontos de vista, defender suas soluções e tirar dúvidas. Cabe ao professor incentivar os alunos a participar, questionando seus pontos de vista.
IDENTIFICAÇÃO DAS PESQUISAS
	Buscou-se produções de 2013 e 2017 do Congresso Internacional de ensino de matemática (CIEM), mediante pesquisa considerando palavras-chave “resolução de problemas matemáticos”. 
Pesquisas obtidas;
 Aspectos considerados.
Artigo
Autor
Título
 
 
A1
Amanda Denise; Nogueira Machado;
Magda Neves Da Silva;
PatriciaGraciele; Moreira Da Silva;
Natália AlessandraKegler.
 
Resolução de problema: uma proposta para o ensino de matemática
 
A2
 AmandaPranke
Resolução de problemas matemáticos: a auto regulação da aprendizagem na dimensão contextual
 
A3
ElisâniaSantana De Oliveira;
WevertonSantos De Jesus
Matemática: construindo conhecimentos a partir da resolução de problemas
 
A4
Giovani Rosa Delazeri;
Claudia Lisete Oliveira Groenwald
A competência de resolução de problemas que envolvem o pensamento algébrico: um experimento no 9° ano de ensino fundamental
 
A5
Cintia Melo Dos Santos;
Gabriel Moreno Vascon
A metodologia resolução de problemas como possibilidade para o ensino da matemática: um olhar para os jogos matemáticos
 
A6
 LeilaDe Souza Mello
Resolução de problemas e autonomia: uma estratégia para a aprendizagem
ANÁLISE DAS PESQUISAS
	Para fazer o processo de análise foram definidas 5 categorias sendo elasexpressa a seguir:
Qual concepção está embasada o artigo? Ele apresenta aporte teórico?
Nossa opinião “qual concepção se encaixa”;
Escolaridade da aplicação da atividade;
Metodologia adotada;
Qual a conclusão do autor ao usar a resolução de problema?
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Possível desentendimento quanto a concepção da resolução de problemas.
Não houve aprofundamento quanto as concepções de resolução de problemas.
A atividade desenvolvida não condiz ou com resolução de problemas, ou com a concepção exposta na pesquisa.
REFERÊNCIAS
ALLEVATO, N. S. G.; ONUCHIC, L. R. Educação Matemática: pesquisa em movimento. Novas reflexões sobre o ensino-aprendizagem de Matemática através da Resolução de Problemas. 
BIEMBENGUT, M. S. Mapeamento na Pesquisa Educacional. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna, 2008. 
CARDOZO, D.; MENEGHELLI, J.; POSSAMAI, J. P.; SILVA, V. C.; Metodologia de resolução de problemas: concepções e estratégias de ensino. Revista Brasileira de Ensino de Ciência e Tecnologia, Ponta Grossa, v. 11, n. 3, p. 211-231, set./dez. 2018. 
ECHEVERRÍA, M. D. P. P. A solução de problemas: aprender a resolver, resolver para aprender. A solução de problemas em Matemática. Porto Alegre: Artmed, 1998. 
ECHEVERRÍA, M. D. P. P.; POZO, J. I. A solução de problemas: aprender a resolver, resolver para aprender. Aprender a resolver problemas e resolver problemas para aprender. Porto Alegre: Artmed, 1998.
 
REFERÊNCIAS
JUSTULIN, A. M. ENTÃO... EU NÃO USO A METODOLOGIA DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS? Revista de Educação, Ciências e Matemática v.7 n.1 jan/abr 2017. 
ONUCHIC, L. R. A resolução de problemas na educação matemática: onde estamos e para onde iremos? IV Jornada Nacional de Educação Matemática & XVII Jornada Regional de Educação Matemática. Passo Fundo, RS, 2012. 
REDLING, J. P. A metodologia de resolução de problemas: concepções e práticas pedagógicas de professores de matemática do ensino fundamental. Dissertação de mestrado. Bauru, 2011. 
VARGAS, J. L. S. D.; LARA, I. C. M. D. A cultura Afro-Brasileira sob o enfoque da Etnomatemática: Um mapeamento teórico sobre os estudos brasileiros. Abakós, Belo Horizonte, v. 3, n. 2, p. 70-82,maio 2015.

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