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Cores: PRETO
226372-00 222058-00
Bula Benzetacil 1.200.000 U - HOSPITALAR
440 x 360mm
23/09/2014
440 mm
36
0 
m
m
dobrada: 110 x
90mm
Benzetacil®
benzilpenicilina benzatina
Suspensão injetável
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO
1.200.000 U (300.000 U/mL): Embalagem contendo 50 frascos-ampola com 4 mL.
USO INTRAMUSCULAR 
EXCLUSIVAMENTE PARA INJEÇÃO INTRAMUSCULAR PROFUNDA
USO ADULTO E PEDIÁTRICO 
COMPOSIÇÃO
Cada frasco-ampola contém:
benzilpenicilina benzatina ............................................................................1.200.000 U
excipientes q.s.p. .....................................................................................1 frasco-ampola
Excipientes: citrato de sódio, povidona, edetato dissódico, propilparabeno, 
metilparabeno, metabissulfito de sódio, água para injetáveis.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
1. INDICAÇÕES 
Benzetacil® (benzilpenicilina benzatina) está indicado no tratamento de infecções 
causadas por microrganismos sensíveis à penicilina G, que sejam suscetíveis aos 
níveis séricos baixos, porém muito prolongados, característicos desta forma de 
dosificação. A terapia deverá ser orientada por estudos bacteriológicos (incluindo testes 
de susceptibilidade) e pela resposta clínica. As seguintes indicações usualmente irão 
responder a doses adequadas de Benzetacil® (benzilpenicilina benzatina): 
• Infecções estreptocócicas (grupo A, sem bacteremia). 
• Infecções leves e moderadas do trato respiratório superior e da pele. 
• Infecções venéreas: sífilis, bouba, bejel (sífilis endêmica) e pinta. 
• Profilaxia da glomerulonefrite aguda e doença reumática. 
• Profilaxia de recorrências da febre reumática e/ou coreia de Sydenham.
2. RESULTADOS DE EFICÁCIA 
A benzilpenicilina desempenha elevada atividade in vitro contra estafilococos (exceto 
as cepas produtoras de penicilinase), estreptococos (grupos A, C, G, H, L e M) e 
pneumococos. Outros microrganismos sensíveis à benzilpenicilina são Neisseria 
gonorrhoeae, Corynebacterium diphtheriae, Bacillus anthracis, Clostridium sp, 
Actinomyces bovis, Streptobacillus moniliformis, Listeria monocytogenes e Leptospira. 
Treponema pallidum é extremamente sensível à ação bactericida da benzilpenicilina.
A benzilpenicilina não é ativa contra bactérias produtoras de penicilinase, as quais 
incluem muitas cepas de estafilococos.
Tratamento de infecções por microorganismos susceptíveis
Lagos e cols. compararam a eficácia da penicilina G benzatina em dose única (600.000 
UI ou 1.200.000 UI), com a miocamicina (15 mg/Kg/dia em duas tomadas), em 149 
crianças (idade entre 2 e 15 anos) com faringite estreptocócica. A duração da febre 
foi semelhante nos dois grupos (16±14 horas, para a miocamicina e 13±13 horas 
para a penicilina), assim como a normalização do apetite após três dias (87,7% do 
grupo miocamicina e 95,8% do grupo penicilina). Contudo, a taxa de erradicação 
bacteriológica foi superior nas crianças tratadas com penicilina G benzatina (66% contra 
32%, P < 0,001). O estudo concluiu que a penicilina G benzatina em dose única é mais 
eficaz no tratamento da faringite estreptocócica, em crianças do que a miocamicina1.
Ferrieri e cols. realizaram um estudo duplo-cego controlado com placebo no qual 78 
crianças com infecções estreptocócicas recidivantes foram randomizados, para receber 
uma injeção de penicilina G benzatina, por via IM (600.000 UI, para crianças com 
menos de 6 anos e 1.200.000 UI, para aquelas com mais de 7 anos), ou placebo. Seis 
semanas depois, os pacientes que haviam recebido penicilina receberam placebo e 
vice-versa. A incidência de infecções de pele reduziu em 38% durante as seis semanas 
que se seguiram à administração do antibiótico2.
Riedner e cols. compararam a penicilina G benzatina (2.400.000 UI por intramuscular) 
com azitromicina (2 g por via oral) em 328 pacientes com sífilis, num estudo 
randomizado. As taxas de cura em 9 meses foram de 97,7% (intervalo de confiança 
95% [IC95%] 94,0-99,4%), para a azitromicina e 95,0% (IC95% 90,6-97,8%), para 
a penicilina G benzatina (P = NS). O estudo concluiu que ambos os esquemas são 
eficazes para o tratamento da sífilis3.
Al-Waiz e cols. avaliaram 66 pacientes com doença de Behçet, randomizados para 
tratamento com colchicina (0,5 mg duas vezes ao dia), penicilina G benzatina (1.200.000 
UI uma vez por mês), ou ambos, durante 5 (cinco) meses. A eficácia foi avaliada por 
meio de um escore clínico calculado para cada paciente. A rapidez da redução do escore 
foi maior com as medicações em associação, assim como a magnitude da redução4.
Kent e Romanelli revisaram a epidemiologia, manejo e tratamento da sífilis em 
suas diversas manifestações, ratificando a posição da penicilina G benzatina como 
medicação de escolha para sífilis primária, secundária, latente e terciária, com exceção 
de neurossífilis, considerando ainda as indicações e tratamentos diferenciados para 
pacientes portadores do vírus HIV.7
Profilaxia de febre reumática 
249 pacientes com febre reumática foram randomizados para profilaxia de infecções 
estreptocócicas, com aplicações intramusculares de penicilina G benzatina (1.200.000 
UI) a cada 3 semanas, ou a cada 4 semanas. Os pacientes foram avaliados a cada 3 
-6 meses e seguidos por 794 e 775 pacientes-ano, respectivamente. A adesão dos dois 
esquemas foi semelhante (66,9% no grupo 3/3 semanas e 73,6% no grupo 4/4 semanas, 
P = NS). A incidência de infecções estreptocócicas foi mais baixa nos pacientes que 
receberam injeções a cada 3 semanas (7,5 contra 12,6 casos por 100 pacientes-ano, 
P < 0,01). O nível sérico de penicilina no momento anterior à próxima dose estava 
adequado (≥0,02 μg/mL) em 56% dos pacientes do grupo 3/3 semanas, e em 33% do 
grupo 4/4 semanas. O estudo concluiu que a profilaxia de infecções estreptocócicas 
em pacientes, com febre reumática com penicilina G benzatina, a cada 3 semanas se 
associa a melhor prognóstico do que a cada 4 semanas, e deve ser recomendado sempre 
que possível, em especial naqueles pacientes com doença valvar mais grave5. 
As Diretrizes Brasileiras para o Diagnóstico, Tratamento e Prevenção da Febre 
Reumática, publicadas pela Sociedade Brasileira de Cardiologia, colocam a penicilina G 
benzatina como antibiótico de escolha, tanto para profilaxia primária quanto secundária 
de febre reumática (grau de recomendação I, nível de evidência A)6.
3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS 
A penicilina G benzatina resulta da combinação de duas moléculas da penicilina com 
uma da NN´ dibenziletilenodiamina (benzatina).
A benzilpenicilina (penicilina G) exerce ação bactericida durante o estágio de 
multiplicação ativa dos microrganismos sensíveis. Atua por inibição da biossíntese 
do mucopeptídeo da parede celular. 
A benzilpenicilina benzatina apresenta uma solubilidade extremamente baixa com 
consequente liberação lenta, a partir do local de administração. O fármaco é hidrolisado 
à penicilina G. Esta combinação de hidrólise e absorção lenta resulta em níveis séricos 
mais baixos, porém muito mais prolongados do que outras penicilinas para utilização 
parenteral.
Farmacocinética:
Aproximadamente 50% da benzilpenicilina liga-se às proteínas plasmáticas. Distribui-
se amplamente pelos vários tecidos do organismo. As concentrações mais elevadas 
são encontradas nos rins, e em menor intensidade, no fígado, pele e intestinos. A 
benzilpenilicina penetra em todos os outros tecidos e no líquor, em menor grau. 
Com função renal normal, o fármaco é rapidamente excretado pelos túbulos. Em 
recém-nascidos e crianças pequenas, assim como em indivíduos com função renal 
comprometida, a excreção retarda-se consideravelmente.
A meia-vida da penicilina benzatina após aplicação IM de 1.200.00 UI em pacientescom função renal normal é de aproximadamente 336 horas. Após esta dose, mantêm-
se níveis séricos adequados (≥ 0,02 μg/ml penicilina) durante os 28 (vinte e oito) 
dias seguintes, em número significativo de pacientes, embora a administração a cada 
três semanas garanta esta concentração numa proporção maior. Este nível sérico foi 
considerado adequado para proteção contra estreptococos β hemolítico responsável 
pela febre reumática. Indivíduos obesos podem atingir níveis séricos inferiores a 0,02 
μg/ml penicilina.
4. CONTRAINDICAÇÕES 
Benzetacil® (benzilpenicilina benzatina) está contraindicado para pacientes com 
hipersensibilidade às penicilinas.
Categoria B de risco na gravidez: Este medicamento não deve ser utilizado por 
mulheres grávidas, sem orientação médica, ou do cirurgião-dentista.
5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES 
Reações de hipersensibilidade sérias e ocasionalmente fatais foram registradas em 
pacientes sob tratamento com penicilinas. Indivíduos com história de hipersensibilidade 
a múltiplos alérgenos são mais suscetíveis a estas reações.
Foram descritos casos de indivíduos com história de hipersensibilidade às penicilinas 
que apresentaram reações intensas quando tratados com cefalosporinas. Antes de iniciar-
se terapêutica com penicilinas, deve ser feito cuidadoso questionário sobre história 
anterior de hipersensibilidade às penicilinas, cefalosporinas, ou outros alérgenos.
Se ocorrer reação alérgica, a administração deverá ser interrompida, e o paciente 
receber tratamento adequado. Reações anafiláticas intensas requerem tratamento 
de emergência com adrenalina, oxigênio, corticosteróides endovenosos e controle 
respiratório, incluindo entubação, se necessário.
Deve-se usar penicilina cautelosamente em indivíduos com história de alergia intensa 
e/ou asma.
O uso de antibióticos poderá resultar em proliferação de microrganismos resistentes.
Constante observação do paciente é essencial. Se aparecerem novas infecções, por 
bactérias ou fungos, durante a terapia, devem-se tomar medidas apropriadas.
Em infecções estreptocócicas, o tratamento deve ser suficiente para eliminar os 
microrganismos; caso contrário, as sequelas da doença estreptocócica poderão surgir. 
Recomenda-se a realização de culturas ao término do tratamento, para determinar se 
os estreptococos foram totalmente erradicados.
No tratamento da sífilis ou de outras infecções por espiroquetas, alguns pacientes 
podem desenvolver a reação de Jarisch-Herxheimer logo após o início da penicilina, 
e se deve provavelmente à liberação de endotoxinas pelos treponemas mortos, e pode 
ser confundida como uma reação de hipersensibilidade. Os sintomas incluem febre, 
calafrios, cefaleia e reações nos locais das lesões. Esta reação pode ser perigosa em 
alguns casos.
Em tratamentos prolongados com penicilinas, particularmente quando são utilizados 
regimes de altas doses, recomendam-se avaliações periódicas das funções renal e 
hematopoiética.
É necessário evitar-se a injeção intra-arterial, ou intravenosa, ou junto a grandes 
troncos nervosos, uma vez que tais injeções podem produzir lesões neurovasculares 
sérias, incluindo mielite transversa com paralisia permanente, gangrena, requerendo 
amputação de dígitos e porções mais proximais das extremidades, necrose ao redor 
do local da injeção.
Outras reações sérias decorrentes da administração intravascular foram relatadas, tais 
como palidez, cianose, ou lesões maculares nas extremidades distal e proximal do local 
da injeção, seguida de formação de vesículas; edema intenso, requerendo fasciotomia 
anterior e/ou posterior na extremidade inferior. As reações descritas ocorreram com 
maior frequência em crianças pequenas. Fibrose e atrofia do quadríceps femoral foram 
descritas em pacientes que receberam injeções repetidas de preparados penicilínicos na 
região anterolateral da coxa. Injeções em nervos ou nas proximidades podem resultar 
em lesões permanentes.
Uso durante a gravidez:
As penicilinas atravessam a placenta rapidamente. Os efeitos para o feto, caso existam, 
não são conhecidos. Ainda que as penicilinas sejam consideradas seguras para o uso 
durante a gravidez, Benzetacil® (benzilpenicilina benzatina) deve ser utilizado nesta 
circunstância somente quando necessário, segundo critério médico.
Categoria B de risco na gravidez: Este medicamento não deve ser utilizado por 
mulheres grávidas, sem orientação médica, ou do cirurgião-dentista.
Uso durante a lactação:
A benzilpenicilina é excretada no leite materno. Os efeitos para o lactente, caso existam, 
não são conhecidos. A administração para mulheres que estão amamentando somente 
deve ser realizada segundo critério médico.
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Uso em pacientes pediátricos:
A benzilpenicilina oferece segurança para o uso em crianças, incluindo lactentes, 
semelhante à observada com adultos, embora em recém-nascidos e crianças pequenas 
sua eliminação se retarde consideravelmente. A utilização e posologia de Benzetacil® 
(benzilpenicilina benzatina) em pacientes pediátricos devem seguir as orientações 
descritas anteriormente e no item 8. Posologia e Modo de Usar.
Uso em pacientes com comprometimento renal:
A excreção da benzilpenicilina é retardada nestes pacientes; assim, o uso deve ser feito 
com cuidado. Pacientes portadores de epilepsia têm um risco maior de convulsões 
quando expostos à penicilina, o que se intensifica ainda mais se houver prejuízo da 
função renal.
6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS 
Anticoncepcionais orais: pode haver redução da eficácia contraceptiva.
Metotrexato: as penicilinas diminuem a excreção do metotrexato, acarretando risco 
de intoxicação por este fármaco.
Micofenolato de mofetila: há redução dos níveis séricos deste fármaco, possivelmente 
por interação das penicilinas com a circulação êntero-hepática. 
Probenecida: diminui a taxa de excreção das penicilinas, assim como prolonga e 
aumenta os níveis sanguíneos. 
Tetraciclinas: podem reduzir o efeito terapêutico das penicilinas. 
Interação com testes de laboratório:
As penicilinas podem interferir com a medida da glicosúria realizada pelo método do 
sulfato de cobre, ocasionando falsos resultados de acréscimo, ou diminuição.
Esta interferência não ocorre com o método da glicose-oxidase.
7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO 
Conservar o medicamento em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C).
O prazo de validade deste medicamento é de 18 (dezoito) meses.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua 
embalagem original.
Benzetacil® (benzilpenicilina benzatina) é uma suspensão branca, fluida, livre de 
material estranho.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. 
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
8. POSOLOGIA E MODO DE USAR 
Administração
Benzetacil® (benzilpenicilina benzatina) deve ser administrado exclusivamente 
por via intramuscular profunda.
O frasco deve ser vigorosamente agitado antes da retirada da dose a ser injetada, para 
completa homogeneização do produto.
Desprezar o que não for imediatamente utilizado.
Recomenda-se injeção intramuscular profunda no quadrante superior lateral da nádega.
Em lactentes e crianças pequenas, pode ser preferível a face lateral da coxa. Para doses 
repetidas, recomenda-se variar o local da injeção.
Deve-se evitar a administração em vasos sanguíneos e nervos, ou próximo a estes, uma 
vez que tais injeções podem provocar lesões neurovasculares sérias.
Antes de injetar a dose, deve-se puxar o êmbolo da seringa para trás, a fim de certificar-
se de que a agulha não esteja em um vaso sanguíneo. Se aparecer sangue, ou qualquer 
alteração na cor do produto (pois nem sempre a cor típica de sangue surge quando a 
agulha se encontra em um vaso sanguíneo), deve-se retirar a agulha e injetar em outro 
local. A injeção deve ser feita lentamente.Interrompa a administração se o paciente 
queixar-se de dor intensa no local, ou se, especialmente em crianças, ocorrerem sinais 
e sintomas que sugiram dor intensa.
Devido às altas concentrações da suspensão deste produto, a agulha poderá entupir 
caso a administração não seja feita de forma lenta e contínua.
Posologia
Recomendam-se, a critério médico, as seguintes dosagens:
A - Infecções estreptocócicas (grupo A) do trato respiratório superior e da pele: 
• Injeção única de 300.000 a 600.000 unidades de Benzetacil® (benzilpenicilina 
benzatina) para crianças até 27 kg. 
• Injeção única de 900.000 unidades para crianças maiores. 
• Injeção única de 1.200.000 unidades para adultos.
B - Sífilis primária, secundária, latente e terciária (exceto neurossífilis): 
• Sífilis primária, secundária e latente precoce: injeção única de 2.400.000 unidades 
de Benzetacil® (benzilpenicilina benzatina). 
• Sífilis latente tardia (incluindo as de “tempo não definido”) e terciária, exceto 
neurossífilis: 3 injeções de 2.400.000 unidades de Benzetacil® (benzilpenicilina 
benzatina), com intervalo de 1 semana, entre as doses. 
• Sífilis congênita (pacientes assintomáticos): 50.000 U/kg de Benzetacil® 
(benzilpenicilina benzatina) em dose única para crianças menores de 2 anos de idade e 
dose única ajustada de acordo com a tabela de adultos, para crianças entre 2 e 12 anos. 
• Bouba, bejel (sífilis endêmica) e pinta: injeção única de 1.200.000 unidades de 
Benzetacil® (benzilpenicilina benzatina).
C - Profilaxia da febre reumática e da glomerulonefrite: 
• Recomenda-se a utilização periódica de Benzetacil® (benzilpenicilina benzatina) a 
cada 4 semanas, na dose de 1.200.000 unidades.
Embora a taxa de recorrência de febre reumática seja baixa utilizando-se este 
procedimento, pode-se considerar a administração a cada 3 semanas, caso o paciente 
tenha história de múltiplas recorrências, possua lesão valvar grave, ou tenha apresentado 
recorrência com a administração a cada 4 semanas. O médico deve avaliar os benefícios 
de injeções mais frequentes contra a possibilidade de reduzir a aceitação do paciente 
a este procedimento.
Pacientes com insuficiência renal
É necessário ajuste de dose, segundo a taxa de filtração glomerular: 
• Depuração de creatinina entre 10-50 mL/min: administrar 75% da dose usual. 
• Depuração de creatinina menor que 10 mL/min: administrar 20-50% da dose usual.
9. REAÇÕES ADVERSAS 
As penicilinas são substâncias de baixa toxicidade, mas com índice significativo de 
sensibilização. As principais reações adversas, associadas com o uso penicilina G 
benzatina, e agrupadas de acordo com a frequência, são:
Reações comuns (>1/100 e <1/10)
Sistema nervoso central: cefaleia.
Sistema gastrointestinal: monilíase oral; náusea; vômito; diarreia.
Trato genital: monilíase vaginal e/ou vulvar.
Reações incomuns (>1/1.000 e < 1/100)
Pele: erupções cutâneas; rash; prurido; urticária.
Sistema urinário / eletrolítico: edema por retenção de fluidos.
Reações de hipersensibilidade: reações anafiláticas; reação semelhante à doença do 
soro; edema de laringe.
Sistema cardiovascular: hipotensão.
Reações raras (>1/10.000 e < 1/1.000)
Pele: síndrome de Stevens-Johnson; necrólise epidérmica tóxica; eritema multiforme.
Sistema nervoso central: confusão mental; convulsões.
Vasos sanguíneos: trombose venosa; tromboflebite.
Sistema gastrointestinal: hepatite medicamentosa; colite pseudomembranosa.
Sistema urinário e eletrolítico: nefrite intersticial aguda; cristalúria; insuficiência renal 
aguda; hipocalemia.
Sangue: anemia hemolítica; trombocitopenia; leucopenia; agranulocitose; eosinofilia; 
distúrbios da coagulação.
Sintomas locais: tumoração, lesão e dor no local de injeção.Outros: febre, como com 
outros tratamentos para sífilis, casos de ocorrência de reação de Jarisch-Herxheimer 
foram relatados.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância 
Sanitária - NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.
htm ou para a Vigilância Sanitária Estadual, ou Municipal. 
10. SUPERDOSE 
Não há relatos de superdosagem com Benzetacil® (benzilpenicilina benzatina). 
Normalmente, as penicilinas apresentam toxicidade direta mínima para o homem. 
No entanto, a natureza viscosa da suspensão de benzipenicilina benzatina pode 
causar quaisquer das alterações neurovasculares descritas no item 5. Advertências e 
precauções.Como não há antídotos, o tratamento deve ser sintomático e de suporte.
Em caso de intoxicação, ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais 
orientações.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. SÓ PODE SER VENDIDO COM 
RETENÇÃO DA RECEITA.
M.S.: 1.0043.0686 
Responsável Técnica: Dra. Sônia Albano Badaró – CRF-SP 19.258 
Esta bula foi aprovada pela Anvisa em 24/6/2014.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Lagos R, Topelberg S, Herrera P, Dattas JP, Vallejos M, Aguilera AL. [Benzathine 
penicillin G and miocamycin in the treatment of children with streptococcal pharyngitis: 
a controlled therapeutic trial]. Rev Med Chil 1993;121:1274-9.
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streptococcal skin infections: a pilot study. J Pediatr 1973;83:572-7.
3. Riedner G, Rusizoka M, Todd J, et al. Single-dose azithromycin versus penicillin 
G benzathine for the treatment of early syphilis. N Engl J Med 2005;353:1236-44.
4. Al-Waiz MM, Sharquie KE, MH AQ, Hayani RK. Colchicine and benzathine 
penicillin in the treatment of Behcet disease: a case comparative study. Dermatol 
Online J 2005;11:3.
5. Lue HC, Wu MH, Wang JK, Wu FF, Wu YN. Long-term outcome of patients with 
rheumatic fever receiving benzathine penicillin G prophylaxis every three weeks versus 
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6. Barbosa P, Mülle R. Diretrizes Brasileiras para o Diagnóstico, Tratamento e 
Prevenção da Febre Reumática. Arq Bras Cardiol 2009;93:1-18.
7. M E Kent, F Romanelli Reexamining Syphilis: An Update on Epidemiology, Clinical 
Manifestations, and Management The Annals of Pharmacotherapy 2008; 42(2):226-236.
8. Pedros MC, Ceravolo GS et al. Penicillin G benzathine: characteristic of prescription 
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