Buscar

cito-histologia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Continue navegando


Prévia do material em texto

Sistema reticular
Organelas: O conceito mais atual busca definir não mais a ideia de organelas independentes, cada qual com sua biomembrana característica e com funções típicas, o que raramente o são, e sim o conceito de um sistema endomembranar que tem como um ponto de origem/destino a membrana plasmática e em outro as cariotecas. Entre estes extremos há um contínuo trânsito de substâncias e vesículas passando por todas as organelas do citoplasma, de tal forma que todos compartilham elementos de membrana e/ou substâncias em algum momento de sua formação ou trabalho.
Núcleo celular: O núcleo é uma organela típica dos eucariotos, sendo delimitada por um duplo envoltório, a carioteca, resultante de cisternas do retículo endoplasmático rugoso (RER) que envolvem o material genético da célula, preservando ribossomos associados à superfície citoplasmática da carioteca externa. A carioteca está associada à lâmina nuclear, formada por lâminas (filamentos intermediários), na sua superfície carioplasmática. O nucleoplasma preserva comunicação com o citoplasma pelos complexos de poro, um conjunto de proteínas organizadas que se posiciona nas perfurações da carioteca, selecionando o trânsito entre os dois ambientes. Os complexos de poro são sintetizados pelo RER em sua porção denominada lamelas anulares ou anelares, abundantes nas células embrionárias e tumorais que apresentam altas taxas de divisão celular. O número de poros nucleares é proporcional a necessidade de trânsito entre citoplasma e núcleo e pode variar durante o ciclo de vida da célula.
O material genético dos eucariotos está representado pelo DNA, sob a forma de cromatina, constituída na sua maioria por moléculas de DNA descondensadas, ou associado a proteínas histonas em dobramentos formando fibras de 11nm a 30nm de espessura, nas células interfásicas. 
Neste período interfásico a cromatina pode ser distinta em eucromatina, na sua forma descondensada, correspondendo a regiões em transcrição ativa, e heterocromatina, com regiões do material genético que não estão envolvidas na transcrição, podendo mostrar-se bastante densa nas colorações ao microscópio de luz ou mesmo ao microscópio eletrônico. A heterocromatina tem localização variável, podendo se mostrar dispersa, em grumos, sendo denominada CAN, quando associada ao nucléolo e, frequentemente, se dispõem em delgada camada associada à lâmina nuclear, na superfície carioplasmática da carioteca interna. Sua coloração define o limite nuclear ao microscópio de luz. A heterocromatina ainda pode ser classificada em constitutiva, que corresponde a sequências altamente repetitivas do DNA, e mostra-se presente em todas as células do indivíduo, e a facultativa, como a que se mostra condensada em diferentes regiões do genoma em cada tipo celular do indivíduo ou mesmo em diferentes momentos. Um exemplo de heterocromatina facultativa é a cromatina sexual ou corpúsculo de Barr, definida com um dos cromossomos X inativo na mulher, mas que alterna sua condensação entre as duas moléculas, em distintos momentos da vida do indivíduo.
Nas células em divisão as moléculas de DNA mostram-se em níveis de condensação superior, passando por fibras de 300nm até sua condensação máxima em fibras de 700nm de espessura que formam os cromossomos. O RNA pode ser facilmente observado no interior do núcleo quando de sua síntese junto aos organizadores nucleolares, porções das moléculas de DNA que codificam a transcrição dos RNA. A presença e número de nucléolos é proporcional a atividade metabólica da célula, no entanto, não ultrapassa o número de moléculas de DNA com organizadores nucleolares para a espécie. O nucléolo corresponde, portanto, à região do nucleoplasma que concentra enzimas e organizadores nucleolares para a sínese de RNA. Essa concentração de proteínas por vezes mascara a coloração do material genético preponderando a das proteínas aí concentradas. Três regiões podem ser reconhecidas em um nucléolo ativo: 1) o centro fibrilar, com os organizadores nucleolares, RNA polimerase I, DNA topoisomerase e fatores de transcrição do RNAr; 2) a região fibrilar densa ou nucleolonema, com RNA em síntese ainda sem dobramentos; e 3) a região granulosa ou parte amorfa, com partículas ribossômicas precursoras maduras, já com seus dobramentos e associações às proteínas.
 
 
Reticulo endoplasmático rugoso: Esta organela representa uma das mais abundantes no citoplasma das células eucarióticas, fazendo parte da composição do envoltório nuclear e contribuindo diretamente também para a formação do complexo de Golgi através da cedência de membranas e substâncias que nele devem maturar.
Suas membranas também são responsáveis pela formação do retículo endoplasmático liso, sem associação com ribossomos, e com o qual se mantém em continuidade física permanente, apesar da morfologia diversa de suas cisternas. 
Na superfície citoplasmática de suas amplas cisternas saculares achatadas e frequentemente paralelizadas ancoram-se ribossomos em associação ao RNA mensageiro para a síntese de proteínas destinadas à constituição de alguma biomembranas e de proteínas para exportação. Na superfície luminal ou interior de suas cisternas ocorre a glicosilação inicial de proteínas, seus dobramentos iniciais e armazenagem. 
Devido às suas várias funções, diferentes nomenclaturas podem ser associadas a suas diferentes regiões, no entanto, em todas há preservação da continuidade de biomembrana e cisterna com o RER, propriamente dito.
Assim, define-se:
- retículo endoplasmático transicional ou de transferência (TER) – à biomembrana da cisterna mais próxima à porção CIS do complexo de Golgi e que é desprovida de ribossomos sendo revestida de proteínas para a deformação da membrana e formação de vesículas de transferência que se fundirão à cisterna CIS do complexo de Golgi, transferindo-lhe substâncias e biomembranas; 
- carioteca – como sendo a região de suas cisternas comprometida com o envoltório e organização do material genético nas células eucarióticas;
- lamelas anulatas ou anelares – como sendo a região de suas cisternas que produz e acumula temporariamente um grande número de complexos de poro nuclear (annulus) no citoplasma de células embrionárias que estão em ativa proliferação;
- retículo endoplasmático liso – como sendo a região de suas membranas sem associação com ribossomos e que assume função especializada na síntese de lipídios.
 
 
Retículo endoplasmático liso: O retículo endoplasmático na sua porção lisa tem uma morfologia diversa daquela típica de sua porção rugosa. Nesta porção lisa predomina a morfologia de túbulos e vesículas cuja função principal é a de síntese ou manipulação de lipídios para a produção de biomembranas ou substâncias com conjugados lipídicos, bem como o armazenamento de precursores na síntese de hormônios esteroides. Várias outras funções são atribuídas à esta região do retículo, como a detoxificação de substâncias químicas e álcool, a segregação de porções de citoplasma ou organelas envelhecidas para sua reciclagem no processo de autofagia, armazenamento e regulação no uso do íon cálcio no metabolismo das células musculares e mobilização do glicogênio. Compartilha membranas com a face TRANS do complexo de Golgi na formação da rede transGolgi (TNG) e conjuntamente com este cede membranas para a formação de peroxissomos, lisossomos e vesículas para exportação de substâncias.
 
Complexo de Golgi: O complexo de Golgi tem origem no retículo endoplasmático de quem recebe membranas e substâncias para maturação através da face CIS, sendo responsável especialmente pela glicosilação terminal de suas secreções. Enzimas presentes nas cisternas e membranas dos 3 a 8 sáculos empilhados que compõem sua estrutura realizam, além da glicosilação, a sulfatação de substâncias, o que favorece sua desidratação e compactação na maturação dos grânulos secretórios em seu trajeto até o local de exocitose.
Algumas de suas enzimas podem ser usadas como marcadoras para a organela,como a tiaminopirofostatase, que revela as cisternas medianas, a fosfatase ácida, marcadora para as cisternas TRANS e para a TGN, além do ósmio, usado no preparo do material para a microscopia eletrônica, e que, frequentemente, se deposita com intensidade nas cisternas CIS do complexo. 
A definição das faces da pilha de vesículas que compõem o complexo nem sempre é fácil de ser determinada. Habitualmente, na face TRANS (de maturação), ou côncava, da pilha de cisternas, além de seus sáculos mostrarem continuidade com o REL na formação da TGN, possuem conteúdo de maior densidade ao microscópio eletrônico, e são mais fragmentados, podendo evidenciar a formação de grandes vesículas de secreção. Já sua face CIS (de formação), ou convexa, apresenta associação com o RER ou carioteca externa, de quem recebe inúmeras vesículas de transferência cedendo-lhe membranas e substâncias para processamento. O conteúdo das cisternas CIS é, frequentemente, menos denso ao microscópio eletrônico e as vesículas associadas a sua face são de pequenas dimensões. Há um intenso trânsito de vesículas de transferência de substâncias entre as margens de seus sáculos e entre a organela e endossomos tardios (corpos multivesiculares).
 
 
Lisossomos: Os lisossomos são organelas cujas membranas tem origem nos sáculos da face TRANS do complexo de Golgi (CG), principalmente de suas margens, ou na TGN enquanto suas enzimas hidrolíticas são sintetizadas no RER e adicionadas de açúcares marcadores nas cisternas do CG. Após a segregação da vesícula no citoplasma, ocorre bombeamento de prótons para o seu interior, acidificando e ativando suas enzimas. Este lisossomo que contém apenas enzimas no seu interior é denominado lisossomo primário. Quando associado a algum endossomo tardio ou outro vacúolo para digestão, juntos formam o chamado lisossomo secundário. O lisossomo terciário é dito aquele que, possuindo apenas resíduos não digeridos no processo de digestão, encontrará dois destinos possíveis, a exocitose de seu conteúdo para o meio extracelular ou cavidade com que a célula possa ter contato, processo esse denominado clasmocitose, ou será armazenado no citoplasma até a morte da célula. Raros são os tecidos que acumulam seus resíduos, como o tecido muscular cardíaco e o tecido nervoso. O acúmulo desses lisossomos terciários, que contêm quase que exclusivamente lipídios alterados, sendo chamados de grânulos de lipofuscina ou pigmento pardo, é um dos fatores de envelhecimento celular. Quanto mais velho o indivíduo maior é o número de grânulos de lipofuscina acumulados, e menos funcional será a célula.
Lisossomos podem associar-se a endossomos iniciais, se esses não se transformarem em endossomos tardios (corpos multivesiculares), servindo ao processo de transcitose ou transferência de vesículas às organelas de síntese, mas a fusão só ocorrerá após o endossomo tardio terminar o processo de transferência de vesículas, quando ocorrerá alteração de pH interno e se tornar receptivo à fusão com os lisossomos. Em ambos os casos a organela resultante será definida como um pinolisossomo. Podem se associar a fagossomos, gerando os fagolisossomos, podem associar-se a vacúolos gerados pelo REL contendo organelas envelhecidas ou excedentes para reciclagem, gerando os autofagolisossomos, processo esse que também pode servir à reciclagem ou descarte de excessos de secreção, e neste caso o processo é definido como crinofagia.
 
 
Mitocôndrias: As mitocôndrias, evolutivamente, teriam origem em bactérias fagocitadas e que não driblaram o processo de digestão, preservando-se em simbiose com a célula hospedeira primitiva. 
Esta teoria evolutiva para a organela, e que também aplica-se aos cloroplastos das células vegetais, é denominada teoria endossimbionte. Essa é a mais aceita atualmente, entre outras teorias existentes, justificando a origem da dupla membrana nestas organelas. 
A membrana mais interna preserva algumas características morfológicas e químicas, comuns com a membrana plasmática das bactérias. As invaginações em cristas formando prateleiras para o seu interior, ampliam a área de biomembrana posicionando um maior número de complexos enzimáticos, entre eles as cadeias de oxi-redução ou cadeias respiratórias e os complexos fosforilativos ou ATPsintetásicos (F0-F1), aumentando sua capacidade funcional na metabolização de compostos energéticos. Na câmara interna, ocupada pela matriz mitocondrial, estão presentes DNA e RNA mitocondriais, cadeias enzimáticas para a beta-oxidação de ácidos graxos, do ciclo de Krebs e acúmulo de íons e precursores das vias metabólicas da matriz e das cristas mitocondriais.
Sua biomembrana mais externa, por outro lado, apresenta características comuns com a membrana plasmática e com as demais organelas com as quais realiza trocas de substâncias e biomembranas. O espaço da câmara externa, contida pelas duas biomembranas tem função de concentrar prótons para o transporte iônico através dos complexos fosforilativos (F0-F1), presentes nas cristas mitocondriais, e que são responsáveis por parte de sua produção de ATPs. Quando esse complexo fosforilativo é dissociado da cadeia de oxi-redução, a mitocôdria dispende grande parte da energia liberada em seus processos bioquímicos sob forma de calor. Mitocôndrias com essas características encontram-se representadas no tecido adiposo pardo, presente em recém-nascidos e animais hibernantes, auxiliando no equilíbrio e recuperação de sua temperatura corporal. 
No processo de fecundação, apenas as mitocôndrias do gameta feminino são multiplicadas nas células do embrião, portanto, o DNA mitocondrial é uma herança materna, servindo como instrumento para a determinação de relações parentais em testes genômicos.
 
 
Microtúbulos: apresentam comprimento muito variado, com uma extremidade de polimerização e outra de despolimerização e estrutura molecular com 13 protofilamentos paralelos, constituídos por heterodimeros de subunidades globulares de alpha e beta tubulinas, polimerizadas em espiral.
A polimerização é dirigida por estruturas celulares denominadas centros organizadores de microtúbulos, tais como: 
Centrossoma (2 centríolos)
Corpúsculos basais dos cílios e dos flagelos
Centrômeros dos cromossomos
Um microtúbulo=13 protofilamentos de tubulina dimérica (alpha e beta).
Centríolo e corpúsculo basal de cílios e flagelos= 9 conjuntos de 3 microtúbulos.
Cílios e flagelos: corpúsculo basal idêntico ao centríolo. Axonema=9 conjuntos de 2 microtúbulos e 1 conjunto central de 2 microtúbulos.
 
 
Proteínas motoras: Cinesinas e Dineinas.
Função: associadas por um lado a microtúbulos, e, por outro lado, a alguma estrutura a ser transportada, propiciar a essa estrutura seu transporte.
Cinesinas: no transporte de organelas ou vesículas citoplasmáticas e na cinética da divisão celular.
Dineinas: atuam no transporte de organelas ou vesículas citoplasmáticas, na cinética da divisão celular e na motilidade de cílios e de flagelos.
 
Filamentos de actina:
 
Filamentos intermediários: estrutura muito variada incluindo monômeros de queratina (+), desmina, vimentina, proteína ácida fibrilar glial, entre outras. Apresentam apenas função estrutural.
Filamentos grossos: estrutura molecular composta por dois longos peptídeos, enrolados em hélice; cada um com uma “cabeça”, na mesma extremidade, e voltadas para direções opostas; por métodos enzimáticos, a molécula de miosina é quebrada em dois fragmentos: 
A meromiosina leve: fragmento maior da cauda da molécula de miosina.
A meromiosina pesada: fragmento menor da molécula de miosina, contendo o restante da cauda e a cabeça.
As moléculas de miosina se agregam, paralelamente, formando filamentos ainda mais grossos.Cito-esqueleto
Função: isoladamente, ou concomitantemente com outras proteínas, contribuem para estruturar a célula, propiciar os movimentos intracitoplasmáticos e a cinética celular.
Conceito e componentes: rede citoplasmática complexa, tridimensional de natureza proteica, constituída por filamentos, microtúbulos e proteínas motoras (dineína e cinesina).
 
 
Filamentos: representam o grupo de proteínas mais abundante na formação do citoesqueleto. Ocorrem em todas as células.
Subdivisão: 
Filamentos finos (microfilamentos)
Filamentos intermediários
Filamentos grossos
Filamentos Finos: monômeros de actina G polimerizados em dupla hélice, constituindo a actina F, unida por longas e finas cadeias, também em dupla hélice de tropomiosina, e, pontualmente, por proteínas globulares de troponina que, frequentemente, se associam com a miosina no musculo estriado. Além disso, apresentam função estrutural e cinética.
A membrana citoplasmática
Função e componentes: a membrana plasmática é aparte mais externa do citoplasma, que separa a célula do meio extracelular, contribuindo para manter constante o meio intracelular, que é diferente do meio extracelular. Apresenta certa de 7 a 10nm de espessura e é mostrada nas eletro micrografias como duas linhas escuras separadas por uma linha central clara. Essa estrutura trilaminar é comum as outras membranas encontradas nas células, sendo, por isso chamada de unidade de membrana ou membrana unitária.
As unidades de membrana são bicamadas lipídicas formadas principalmente por fosfolipídios e que contém uma quantidade variável de moléculas proteicas, mais numerosas nas membranas com maior atividade funcional. O folheto externo da bicamada lipídica da membrana plasmática apresenta muitas moléculas de glicolipídios, com as porções glicídicas das proteínas da própria membrana, mais glicoproteínas secretadas, que são adsorvidas pela superfície celular para formar um conjunto denominado glicocálice. Assim, o glicocálice é uma projeção da parte mais externa da membrana, com apenas algumas moléculas adsorvidas, e não uma camada inteiramente extracelular. 
Diferenciações da membrana celular: otimizam a superfície de contato célula-matriz ou célula-espaços luminais, facilitando a troca de substâncias. Melhoram a adesão célula-célula ou célula-matriz e ajudam na comunicação célula-célula.
Divisão: Critério topográfico 
Do polo apical 
Microvilosidades
Cílios 
Do polo lateral
Desmossomos
Junção aderente
Junção oclusiva
Junção comunicante
Do polo basal
Hemi-desmossomos
Multipolar 
Interdigitações 
Microvilosidades: São projeções da membrana plasmática frequentemente digitiformes, ou seja, em forma de dedo de luva. São especializações do tipo estável ou permanente na superfície das células. As microvilosidades ampliam a superfície da membrana plasmática aumentando sua eficiência para as trocas com a cavidade ou o meio extracelular. Estas projeções são sustentadas por citoesqueleto polimerizado por proteína actina, os microfilamentos. Os microfilamentos que preenchem e sustentam tais especializações penetram profundamente no citoplasma, na base das projeções, interagindo com os demais elementos do citoesqueleto na região apical da célula. 
 
Cílios: Os cílios são especializações celulares, comumente mais longas e de maior calibre que as microvilosidades, com ocorrência entre vertebrados, invertebrados e protozoários. Para os protozoários, o batimento rítmico e contínuo dos cílios de sua superfície celular auxiliam na captura do alimento e permite ao indivíduo deslocar-se no meio fluido. Nos vertebrados e invertebrados os cílios surgem como projeções da superfície apical de epitélios com ocorrência em quase todos os sistemas destes organismos. Essas projeções apicais são estáveis, sendo preenchidas e sustentadas por um complexo arranjo de microtúbulos e várias proteínas associadas, formando o chamado axonema do cílio. Na base do cílio, contínuo com os microtúbulos do cilindro externo do axonema, encontra-se um centríolo, denominado corpúsculo basal ou quinetossomo, responsável pela polimerização e estabilidade dos microtúbulos do axonema.
 
 
Desmossomos: A junção desmossômica é uma junção ancoradoura que serve para adesão célula-célula, portanto, requer proximidade entre as membranas de duas células vizinhas. Sua forma em mancha, justifica sua antiga nomenclatura de mácula ou botão de aderência. Seu número está relacionado ao esforço mecânico a que as células estão sujeitas, sendo mais numerosas no epitélio de revestimento externo do corpo, no estrato espinhoso da epiderme. Neste local, sua resistência mecânica na aderência celular pode ser visualizada pela preservação das zonas de contato entre as células, por meio de pontes de membrana e citoplasma que atravessam o meio extracelular, apesar da retração dos corpos celulares após o processamento histológico.
A região da membrana plasmática que estabelece junção desmossômica tem sua resistência mecânica aumentada com um reforço no lado citoplasmático oferecido pelo citoesqueleto ancorado à sua superfície protoplasmática, servindo, assim, a dois propósitos, como ponto de ancoragem da célula ao meio externo e como ponto de apoio interno para a arquitetura intracelular. 
Esta junção requer a participação de proteínas integrais da família das caderinas, presentes nas duas membranas associadas.
 
 
Junção aderente: Esta junção é similar a um desmossomo por sua função de ancoragem entre as membranas e ancoragem do citoesqueleto, no entanto, sua distribuição na membrana difere do mesmo por dispor-se em cinturão ao redor do corpo da célula, fazendo a união desta com várias células vizinhas. Nesta junção o citoesqueleto ancorado é composto de microfilamentos de actina.
 
Junção oclusiva: A junção compacta ou zônula oclusiva é uma junção do tipo bloqueadora. Uma de suas funções é a obstrução do espaço extracelular, impedindo o trânsito de substâncias por entre as células em união. Neste caso, as substâncias que permeiam o meio extracelular só ultrapassam a zona de bloqueio sendo transportadas pelo citoplasma das células unidas. Esta seletividade do trânsito extracelular só é possível porque a junção se dispõe em cinturão, comumente associado ao polo apical das células pareadas. Sua segunda função é impedir a dispersão ou migração dos elementos que integram as membranas plasmáticas e que não conseguem fluir pela região do cinturão de bloqueio. Isso permite à célula criar dois microambientes de membrana plasmática com composição distinta nos polos apical e basal.
A junção requer a presença das proteínas integrais claudinas e ocludinas nesta região das membranas plasmáticas pareadas. Estas proteínas presentes nas duas membranas se ancoram pelas extremidades projetadas ao meio extracelular, aproximando intimamente as duas superfícies extracelulares. No lado citoplasmático, à semelhança das proteínas caderinas, também ancoram o citoesqueleto, aqui representado pelos microfilamentos de actina.
A proximidade entre as membranas pareadas no cinturão de oclusão é tão íntima que o aspecto trilaminar típico para a identificação visual de uma biomembrana ao microscópio eletrônico de transmissão é perdido, observando-se uma fusão das lâminas densas externas das duas membranas em união. 
 
Junção comunicante: Nos vertebrados, a junção comunicante ou GAP é uma junção com forma e tamanho variados, pois pode ser construída e desfeita pela simples concentração ou dispersão de proteínas Conexinas em qualquer ponto de aproximação entre as membranas de células vizinhas. Nos invertebrados, a junção é formada por proteínas similares, denominadas Inexinas. Seu objetivo é a sinalização celular por meio de íons ou por meio de pequenos peptídeos sinalizadores que atravessam do citoplasma de uma célula diretamente para o citoplasma da célula vizinha, sem passar pelo meio extracelular. A passagemda molécula ou íon sinalizador se dá pelo interior do poro formado pela união das extremidades de duas conexinas, cada uma na membrana de uma das células em junção. Esse trânsito é muito rápido, fazendo com que essa especialização juncional seja uma das mais eficientes formas de comunicação entre as células animais.
Hemi-desmossomos: Juntamente com os Desmossomos e as Junções de Ancoragem, os Hemi-desmossomos conferem resistência aos tecidos expostos à tensão e ao atrito, promovendo a fixação da célula à matriz extracelular. Localizam-se no Domínio Basal das células, o que justifica sua íntima relação com a Lâmina Basal subjacente. Estão presentes principalmente na córnea, pele, cavidade oral, esôfago e vagina, proporcionando estabilidade desses tecidos através da ligação dos Filamentos Intermediários do citoesqueleto aos componentes da Lâmina Basal. O Hemidesmossomo é constituído por uma placa de ligação intracelular (ou disco citoplasmático interno), na qual se ancoram os Filamentos Intermediários, e por outra porção constituída por proteínas transmembranas, que se ligam aos elementos da lâmina basal.
Interdigitações: As interdigitações realizadas pelas membranas plasmáticas de duas células pareadas são especializações de comunicação celular que têm como propósito ampliar a superfície de contato entre as células que as realizam. Não é incomum que esta região de membranas interdigitadas seja local de ocorrência de alguma junção.
Podem ser descritas como evaginações e invaginações complementares para o interior do corpo de uma e de outra célula pareada. Seu local de ocorrência predominante é a região lateral das células em proximidade.
A membrana celular
Sua universalidade biológica
Sua constituição bioquímica
Suas propriedades como interface (transporte)
De interação bioquímica
De interação com partículas
O citoplasma
A matriz citoplasmática (hialoplasma ou citosol)
Citoesqueleto
O sistema Reticular
Núcleo
Reticulo endoplasmático liso
Reticulo endoplasmático rugoso
Complexo de Golgi
Estruturas outras
		
	
Cito-Histologia
Citologia e histologia aplicadas à prática médica
Citologia é a ciência biológica que tem como objeto o estudo morfofuncional das células e como objetivo o estudo das interações das células consigo mesmas, com outras células e com o ambiente. Enquanto a histologia é a ciência biológica que tem como objeto o estudo morfofuncional dos tecidos, animais e vegetais, e como objetivo o estudo das interações dos tecidos consigo mesmos e com outros tecidos – constituindo órgãos e sistemas – e com o ambiente.
Glossário: Célula – estrutura considerada a unidade morfofuncional dos seres vivos. 
	
	
		Introdução geral: Citologia:
1-Membrana celular
2-Citoplasma
3-Sistema Reticular
Introdução geral:
Histologia:
1-Matriz Intercelular
2-Tecido Epitelial
3-Tecido Nervoso
4-Tecido Conjuntivo
5-Tecido Muscular
	
	Cito= célula
Histo=tecido
Logia=estudo