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MANUSEIOS NA PARALISIA CEREBRAL_20190918214858

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02/09/2019
1
Dr ª Daniela da Costa Maia
Mestranda em Saúde e Ambiente.
Fisioterapeuta Especialista em Neurofuncional
Formação no método Bobath, RPG e Pilates.
 Não existe um protocolo básico pronto ;
 Teoria Dinâmica ou dos Sistema ( indivíduo, 
tarefa e ambiente);
 Várias mudanças;
 Ferramentas preciosas : As mãos;
 Localização, pressão, direção, freqüência, 
velocidade, ritmo e duração;
 Alterar, adaptar e ajustar o toque de acordo 
com feedback recebido;
 O fisioterapeuta deve ser criterioso quando o 
material escolhido;
 Estar ciente que estes auxiliam dão estímulos e 
geram respostas diferentes;
 Observar a criança antes e depois do 
atendimento;
 O aprendizado motor através da repetição;
 Instrumentos de avaliação: GMFM – Função 
motora grossa ao longo do tempo( deitar, rolar 
sentar...); PEDI- Habilidades funcionais ( 
autocuidado, mobilidade e função social);
 Órteses e acessórios;
 Uso da espasticiadade para movimentar-se;
 Reações associadas;
 Falta de movimento;
 Estimulação incluindo fatores interoceptivos e 
exteroceptivos;
 Repetição de movimentos dentro do padrão de 
espasticidade.
02/09/2019
2
 Distribuição Usual:
 Quadriplegia;
 Diplegia;
 Hemiplegia;
 Muita co-contração exagerada;
 Evidente mais proximal;
 Pouco ou nenhum movimento observado nas 
partes afetadas;
 Contraturas;
 Reações de balanço estão ausentes nas partes 
afetadas;
 Problemas associados;
 Emocional
 Analisar os padrões de hipertonia e a maneira 
como eles interferem no controle postural e na 
performance das habilidades funcionais;
 Não usar o PIT de forma estática – Usar 
bastante movimento, pontos chaves essenciais, 
rotação, mobilizar favorecendo dissociação do 
tronco/membros;
 Usar padrões de atividades que leve a função;
 Prevenir ou minimizar as contraturas
 Facilitar movimentos ativos;
 Graduar estimulação;
 Facilitar reações de balanço;
 Distribuição Usual:
 Quadriplegia;
 Diplegia;
 Hemiplegia;
 Hipertonia é moderada ou leve quando em 
repouso, ou durante atividades que não são 
muito difíceis;
 É capaz de mover-se. O tonus postural pode 
modificar-se de acordo coma posição, esforço e 
movimento;
 Contraturas;
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3
 Reações associadas – Podem ser fortes e vistas 
como um movimento;
 Reações de balanço parcialmente presentes
 Emocional
 Observados maior variedade de padrões 
anormais de movimento;
 Avaliar grau de compensação;
 Facilitar: Atividade mais normal e transpor 
para uma meta funcional desejada, passar pelas 
fases do desenvolvimento mais essenciais, e 
uma variedade de movimentos;de balanço;
 Trabalhar para conseguir suporte de peso em 
movimento para permitir um balanço mais 
dinâmico
 Prevenir e minimizar as reações associadas;
 Trabalhar contra as contraturas e 
deformidades;
TRATAMENTO
*Dissociação de cintura escapular e pélvica:
Auxilia na inibição da espasticidade
*Enfaixamento :
Correção da rotação 
do quadril.
*Sentado para em pé utilizando banquinho:
Estabelece o alinhamento vertical 
do tronco, trabalha o 
padrão flexor das articulações
do quadril e joelho (Sofhie Levitt)
02/09/2019
4
*Agachamento até ficar em pé:
São movimentos que podem ser realizados com 
resistência sobre as coxas ,porque a criança tende a 
usar um espasmo extensor ou irá levantar 
anormalmente.Então , o fisioterapeuta estará por 
trás ou pela frente da criança para corrigir os 
possíveis movimentos compensatórios(Sofhie
Levitt).
Promove fortalecimento do
quadríceps;
Coordenação motora e propriocepção(M.Dena
Gardiner).
*Ajoelhar:
Permite o alinhamento vertical do tronco e o 
equilibrio;
Controle do quadril e da
lombar;
Propriocepção do membro 
Inferior (M.Dena Gardiner)
*Sentar sobre o calcanhar:
Promove alongamento e fortalecimento de 
quadríceps e glúteo
e inibe o padrão patológico
do membro inferior
(M.Dena Gardiner)
*Gato:
A sustentação parcial do peso nos braços 
estimula a atividade na área do ombro,o q leva ao 
desenvolvimento da força da musculatura 
extensora(redondo maior e 
menor,deltóide,grande dorsal e tríceps)e 
mobilidade exigida para tantas atividades 
funcionais;
A sustentação do quadril,ajuda o ortostatismo;
Promove atividade extensora do pescoço;
Propriocepção e equilíbrio(Sofhia Levitt)
*Descarga de peso em uma mão,alcançar objeto:
Ao levantar o membro contra lateral para pegar o 
objeto a criança mantém o equilíbrio e provoca 
descarga
de peso sobre o membro
Acometido(Sofhia Levitt)
Índio:
Trabalha a propiocepção e as transferências. 
Dorsiflexão do pé,fortalecendo o músculo tibial -
anterior(M.Dena Gardiner)
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5
Banquinho (subir e descer)
Trabalha os flexores e abdutores do quadril
Banquinho diferenciado
Trabalha propriocepção em relação aos 
movimentos de dorsiflexão
 Objetivo: 
 Influenciar o tônus
 Conduta: 
 Dissociação de cintura 
pélvica: 
 A rotação da cintura 
pélvica facilita o rolar, 
mudanças de posições 
bem como outras ações . 
(LEVITT, 2001) 
Objetivo:
 Fortalecer musculatura
Conduta:
Semi- Ajoelhado para em pé
Nesta posição há facilitação da 
extensão do quadril de um 
lado e flexão do outro, flexão 
plantar do pé, flexão dorsal 
do outro. Quando a criança 
atinge esta postura 
fragmentada, tem maior 
independência nas pernas. 
(BOBATH)
Sentada para posição em pé:
Os exercícios de passar da posição sentada para a 
posição de pé são atos que provocam o alongamento 
ativo dos músculos da panturrilha.Esta capacidade 
emprega os MMII para propulsão. (SHEPHERD,1996)
O treinamento tem por finalidade fazer a criança 
adquirir prática, levantando-se e sentando-se e 
repetindo esses atos inúmeras vezes. A repetição é 
necessária por dois motivos para melhorar o 
aprendizado e para fortalecer a musculatura. 
(SHEPHERD,1996)
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6
 Tapping:
Produzem estímulos destinados a influenciar o 
tônus muscular do corpo mediante excitação 
proprioceptiva e tátil (FLEHMIG,2001)
 Escovação:
Técnica típica de Rood, são estímulos cutâneos 
(massagens,escovação,aplicação de gelo e etc) 
que facilitação ou inibem o tônus muscular de 
modo que o movimento é possível. 
( SHEPHERD, 1996)
Objetivo:
 Melhorar ADM
Conduta:
Postura em pé:
Quando um paciente apresenta uma considerável espasticidade nos 
flexores plantares de seu pé, colocando-o na postura ereta é muitas vezes 
o único modo pelo qual a terapeuta pode manter a amplitude de 
dorsiflexão do tornozelo, e impedir o encurtamento do tendão de aquiles. 
(DAVIES, 1997)
Na postura bípede a espasticidade nos membros inferiores ficam 
dramaticamente reduzida. (DAVIES, 1997)
A reversão ou “quebra” destas anormalidades dá a criança a sensação de 
tônus e movimento mais normais. Esta experiência sensorial acredita-se 
dá retroalimentação (feedback) e guia o movimento mais normal. (LEVITT, 
2001)
Propriocepção:
Os proprioceptores transmitem a sensibilidade cinética, 
barestésica e vibratória. Fornecendo informações sobre 
a posição e os movimentos no espaço, estado de tensão 
e comprimento de tendões e músculos, e a posição das 
articulações de uma forma geral . (SOUZA,2004)
A repetição ou a prática de determinada atividade é 
importante para que se estabeleça o aprendizado.
(SOUZA,2004)
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Objetivo :
 Trabalhar postura
Conduta:
Extensão dos braços diagonalmente para trás 
com rotação externa inibe a espasticidade 
flexora de tronco pescoço e peitorais. 
(BOBATH,1990)
Objetivo :
 Minimizar contraturas e deformidades
Conduta:
O desequilíbrio muscular causado pela espasticidade do 
agonista e a debilidade do antagonistapredispõe o 
aparecimento de deformidades que podem prejudicar 
a função. 
Uma das medidas que utilizamos para combater essa 
tendência negativa é o posicionamento correto do 
paciente. Posicionar corretamente o paciente é manter 
as articulações em seu melhor alinhamento possível, 
isto equivale dizer em posição funcional. 
(CASALIS,1990)
 Conduta
Alongamento na escada 
com banquinho
O papel da fisioterapia na 
diplegia é prevenir o 
desenvolvimento da 
contratura através de 
exercícios de amplitude 
de movimento e 
fortalecimento. 
(MILLER,2002)
Contraturas:
Para a superação das 
contraturas existentes e 
prevenção de maior 
deterioração estão, em 
primeiro lugar, 
intimamente 
relacionada as razões 
que foram dadas para 
seu desenvolvimento.
(DAVIES, 1997)
Objetivo :
 Diminuir a rotação 
interna do quadril e a 
plantiflexão.
 Conduta:
Extensão dos quatro 
últimos artelhos: facilita 
a dorsiflexão de 
tornozelo com rotação 
externa dos MMII e 
abdução.
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Correção da rotação 
interna:
Usar faixa de 
rotação para 
tracionar a perna em 
rotação externa 
aponte os pés para 
fora. (LEVITT, 2001)
Para correção da rotação interna, o terapeuta 
agora irá tracionar a faixa desde o lado medial 
para o lado lateral, enquanto a borda interna da 
tala é comprimida para baixo, para ficar no 
lugar.
(DAVIES, 1997)
Conduta:
órteses: 
Muitas vezes o desequilíbrio muscular é intenso e temos que 
recorrer ao auxílio de cadeiras de rodas, órteses, rolo, etc.
(CASALIS,1990)
Tem a finalidade de proporcionar o melhor alinhamento possível, 
buscando sempre a posição funcional, ou seja, a mais adequada e 
terá como objetivo auxiliar ou melhorar a função remanescente.
(CASALIS,1990)
Talas, órteses, goteiras e botas com solas elevadas,para manter o 
calcanhar da criança para baixo. (LEVITT, 2001)
Goteira articulada com 
bloqueio para 
plantiflexão:
Utilizada com fins 
funcionais nos pacientes 
portadores de 
hipertonia associados a 
paresia da musculatura 
dorsiflexora do 
pé,permitindo o 
movimento de 
dorsiflexão do pé e 
impedindo a 
plantiflexão.(CASALIS,199
0)
Objetivo :
 Melhorar a qualidade 
da marcha
Conduta:
 Andador:
Empregado quando se 
deseja proporcionar 
marcha com 
estabilidade e 
sustentação máxima 
juntamente com a 
mobilidade.
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 Atetose com espasticidade;
 Atetose com espasmos tônicos intermitentes;
 Coreoatetose;
 Atetose pura
 Distribuição:
 Quadriplegicos;
 Hemiplegicos
 CARACTERÍSTICAS:
 Espasticidade moderada proximal;
 Mov. Involuntários distal dos membros;
 Reações de retificação e equilíbrio presentes ou 
não;
 Flutuação de tônus postural entre hiper e 
relativamente normal
 Inibição da espasticidade com PIT
 Reduzir ou controlar os movimentos 
involuntários com suporte de peso, alguns 
tappings durante a facilitação;
 Facilitar as reações de balanço;
 Prevenir deformidades e contraturas;
 CARACTERÍSTICAS:
 Súbita mudança de tônus;
 Espasmos intermitentes;
 Forte assimetria;
 Espasmos afetam principalmente as partes 
principalmente proximais
 Falta das reações
 Deformidade grande problema: geralmente 
não andam, escolioses, contratura em flexão de 
quadril e joelhos.
 Inibição dos espasmos
 Estimular o tônus
 Alinhamento de cabeça/ tronco/ membros
 Tratamento lento;
 Pressão começando na linha média
 Graduação de movimento
 Prevenir contraturas e deformidades
 CARACTERÍSTICAS:
 Tônus flutuante
 Dança do atetóide
 Reações de retificação e equilíbrio quase
sempre presentes mas com coordenação pobre,
atrasadas, exageradas.
 QUASE NÃO APRESENTA DEFORMIDADES
 Apresenta grande variedade de movimento e
posturas anormais,
 Luxações
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 Trabalhar com gravidade para conseguir 
estabilização proximal (suporte de peso, 
pressão, compressão);
 Atividades de sustentação contra gravidade;
 Fazer poucas atividades durante o tratamento 
(lento, concentração e repetição);
 Controle e graduação de movimento;
 Orientação da linha média
 Atividades bilaterais comas mãos;
 Distribuição Usual:
 Quadriplegia;
 Algumas Hemiplegia;
CARACTERÍSTICAS:
 Tônus flutua de muito baixo para o normal;
 Sem deformidades, a não ser pé valgo,
subluxação de ombros e dedos;
 Falta co-contração
 Contração de grupos isolados de músculos e 
algumas fasciculações.
 Falta a estabilidade para realizar movimentos 
seletivos;
 As reações presentes porém interceptadas 
pelos movimentos involuntários;
 Emocionalmentes instáveis;
 Ataxia pura rara ( espasticidade, atetose, 
hipotonia);
 Diagnóstico história clínica e de acordo com o 
desenvolvimento motor)
 Alteração da percepção e consequente
deficiência na noção espacial e no esquema 
corporal;
 Falta de atenção e dificuldades nas atividades 
uni e bimanuais;
 Falta estabilidade adequada contra a 
gravidade da cabeça, tronco e cintura 
escapular, mais incoordenação e tremor;
 Nistágmo
 Perda de estabilidade nas posturas e 
mecanismos normais de movimento contra a 
gravidade;
 Movimentos lentos
 Reações de retificações e de equilíbrio 
exageradas;
 Aumentar e estabilizar o tônus postural( 
controle postural- tapping compressivo e 
graduação de movimento- tapping alternado);
 Facilitar a adaptação ativa ao ser movido;
 Trabalhar pela qualidade de movimento( 
Graduação de força, ritmo e direção);
 Ajustar as reações de balanço;
 Facilitar a seletividade de movimentos e a 
dissociação dos membros do corpo;

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