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ACORDÃO - Jusicleise x ITACIMPASA

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PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 8ª REGIÃO
Gab. Des. Maria Valquiria
PROCESSO nº 0010130-68.2016.5.08.0122 (RO)
RECORRENTES:
JUCICLEISE MOTA GALUCIO
Advogado: JOSÉ CARLOS DE SOUZA NASCIMENTO
ITAITUBA INDÚSTRIA DE CIMENTOS DO PARÁ S/A
Advogado: SEMIR FELIX ALBERTONI
RECORRIDOS: OS MESMOS
RELATORA: MARIA VALQUIRIA NORAT COELHO
Ementa
RESCISÃO INDIRETA DO CONTRATO DE TRABALHO. AUSÊNCIA
DE DEPÓSITOS DO FGTS EM ALGUNS MESES DO PACTO E
ATRASO NO PAGAMENTO DOS SALÁRIOS. De acordo com o artigo 483
da CLT, faculta-se ao empregado considerar extinto o contrato de trabalho que
mantém como seu empregador nas hipóteses de descumprimento das obrigações
decorrentes do pacto. Doutrina e jurisprudência já sedimentaram entendimento
no sentido de que a ausência de depósitos do FGTS, mesmo que por alguns
meses e o atraso no pagamento de salários importam em inadimplemento do
empregador capazes de ensejar a rescisão indireta do contrato de trabalho.
Assim, ficando claro que a reclamada deixou de recolher o FGTS de parte do
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pacto laboral, assim como atrasava de forma reiterada o pagamento dos salários
da reclamante, está correta a decisão que reconheceu a procedência do pedido
autoral para reconhecimento da rescisão indireta do pacto laboral que mantinha
com a reclamada. Apelo improvido.
Relatório
Vistos, relatados e discutidos estes autos de recurso ordinário, oriundos da MM. 2ª Vara
do Trabalho de Santarém, em que figuram como recorrentes e recorridas as partes acima identificadas.
O MM. Juízo de primeiro grau decidiu, em sentença de conhecimento: "...Rejeitar a
preliminar de impugnação ao valor da causa, em sede de prejudicial de mérito, pronunciar a prescrição
quinquenal ao presente caso, extinguindo o feito com resolução de mérito, em relação aos pedidos
anteriores a 19/12/2011, a teor do disposto no art. 487, II do CPC, e, no mérito propriamente dito,
reconhecer a rescisão indireta do contrato de trabalho havido entre a autora e a reclamada, fixando como
data de término da prestação de serviços o dia 06/03/2017, e julgar procedentes em parte os pedidos da
exordial, condenando a reclamada no pagamento das seguintes parcelas: diferença salarial, referente aos
períodos de 17/12/2012 a 05/01/2013 e 10/12/2014 a 30/01/2015; aviso prévio; 13º salário proporcional
de 2017 (4/12); férias proporcionais 2016/2017 + 1/3 (10/12); FGTS não depositado, além de incidências
em aviso prévio, 13º salário e férias; multa de 40% do FGTS; multa do art. 477 da CLT, diante do
evidente atraso no pagamento das verbas rescisórias; indenização pela não entrega das guias do seguro-
desemprego, ora arbitradas em cinco cotas. Deverá a reclamada proceder à anotação da baixa do contrato
na CTPS da reclamante com data de 06/03/2017, no prazo de 48 horas, após o trânsito em julgado da
decisão, sob pena de multa de um salário mínimo, a reverter em benefício da autora, após o que, as
anotações deverão ser realizadas pela secretaria do juízo..."
O Reclamante e a reclamada opuseram os Embargos de Declaração, os quais foram em
parte acolhidos para determinar o refazimento dos cálculos: I-para que fosse incluída na conta a multa de
40% sobre o FGTS depositado, bem como os meses de janeiro e fevereiro/2017; II-na diferença salarial
fosse observada a base de salário da autora, bem como da paradigma, nos termos dos dois períodos
deferidos e conforme aditamento.
A reclamada interpôs recurso ordinário e a reclamante recurso adesivo.
Houve contrarrazões.
Os autos deixaram de ser encaminhados ao Ministério Público do Trabalho para emissão de
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parecer, porque não evidenciada nenhuma das hipóteses do artigo 103 do RITRT-8.
Fundamentação
CONHECIMENTO
Conheço do recurso ordinário da reclamada e do recurso adesivo da reclamante, bem como das
contrarrazões, por observarem os pressupostos de admissibilidade.
DA PRELIMINAR DE JULGAMENTO EXTRA PETITA - MULTA DO DO ART 477 DA CLT
A reclamada não se conforma com a condenação ao pagamento da multa do art. 477 da CLT.
Assegura, inicialmente, que não se evidencia o trânsito em julgado da R. Sentença para começar a correr
o prazo da CLT para a quitação das verbas rescisórias.
Argui, ainda, que a imposição da multa pela R. Sentença importa em julgamento EXTRA-PETITA, por
não constar no rol de pedidos da inicial.
Possui razão a reclamada.
De fato não consta na inicial nem no aditamento o pedido de pagamento de multa do art. 477 da CLT.
Assim, acolhe-se a preliminar de julgamento extra petita, excluindo-se da condenação a parcela de multa
do art. 477 da CLT.
Mérito
RECURSO ORDINÁRIO DA RECLAMADA
DA DISPENSA INDIRETA
Inconforma-se a reclamada com o reconhecimento da rescisão indireta do contrato de trabalho que
mantinha com a autora.
Alega não restar provado o pagamento de salário em atraso.
Diz, também, ter feito os depósitos do FGTS na conta da reclamante, sendo desta o ônus da prova de tal
inadimplência.
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Sem razão.
Os extratos da conta vinculada da reclamante demonstram a ausência de diversos dos depósitos que
deveriam ter sido feitos pela reclamada, o que, por si só, já é suficiente para demonstrar a inadimplência.
Ademais, ela própria admitiu a falta de recolhimento do FGTS ao assumir a dívida fundiária, requerendo
seu parcelamento.
Da mesma forma ficou evidenciado o atraso no pagamento salarial, isto pelo extrato da conta bancária da
autora de id 96bca1a, que demonstra a ocorrência de atraso reiterado no pagamento dos salários e que,
diferentemente da tese apresentada pela recorrente, não foi de um ou dois dias apenas.
De acordo com o artigo 483 da CLT, faculta-se ao empregado considerar extinto o contrato de trabalho
que mantém como seu empregador nas hipóteses de descumprimento das obrigações decorrentes do
pacto. Doutrina e jurisprudência já sedimentaram entendimento no sentido de que a ausência de depósitos
do FGTS, mesmo que por alguns meses e o atraso no pagamento de salários importam em
inadimplemento do empregador capazes de ensejar a rescisão indireta do contrato de trabalho. Assim,
ficando claro que a reclamada deixou de recolher o FGTS de parte do pacto laboral, assim como atrasava
de forma reiterada o pagamento dos salários da reclamante, está correta a decisão que reconheceu a
procedência do pedido autoral para reconhecimento da rescisão indireta do pacto laboral que mantinha
com a reclamada. Apelo improvido.
Nada a deferir.
DA INDENIZAÇÃO PELA NÃO ENTREGA DAS GUIAS DE SEGURO DESEMPREGO
A reclamada argumenta não fazer jus a autora ao pagamento de indenização pelo não fornecimento das
guias de seguro desemprego, isto porque ela requereu a entrega das guias e não a indenização equivalente.
Não lhe assiste razão.
A extinção do pacto foi reconhecida em 06.03.2017, ou seja, após vários meses da cessação do labor,
estando ultrapassado o prazo para a concessão do benefício, devendo a reclamada arcar com o dano
sofrido pela autora, sendo devida, então a indenização equivalente, como decidido pelo juízo a quo.
Destaca-se, ainda, que a autora requereu sim e em caráter alternativo o pagamento da indenização
correspondente.
Nada a reformar.
DA DIFERENÇA SALARIAL DECORRENTE DE SUBSTITUIÇÕES (RECURSOS DE AMBAS
AS PARTES)
Ambas as partes recorrem da parcela em análise; a reclamada contra o deferimento das diferenças de
salário decorrentes de substituições nos períodos de 17/12/2012 a 5/01/2013 e de 10/12/2014 a
30/01/2015; areclamante, por seu turno, contra o indeferimento da verba relativa ao período de 07 a
28/05/2012.
Sinto que a razão está com a reclamante.
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De acordo com a inicial e seu aditamento, a reclamante teria substituído o encarregado de depósito nos
períodos de 20/12/2010 a 08/01/2011, 07 a 28/05/2012, 17/12/2012 a 5/01/2013 e de 10/12/2014 a
30/01/2015.
Ao defender-se, a reclamada sustentou que a pretensão seria incabível já que a reclamante referia-se a
substituições meramente temporárias e eventuais, o que não ensejaria nenhum tipo de pagamento. Ao
contestar o aditamento, acrescentou que tais substituições tinham apenas a finalidade de conceder uma
oportunidade de aprendizado ao empregado.
Sobre o tema em análise, após regular instrução processual o Juízo sentenciante assim decidiu:
"Em depoimento, a autora declarou "... que geralmente substituía colegas entre dezembro e janeiro; que a
partir de 2012 substituiu apenas uma pessoa, a encarregada de depósito, Sra. Fabrícia do Socorro Gomes
Holanda...". Já o preposto da ré confessou que a reclamante de fato substituiu a encarregada, Sra. Fabrícia
Holanda.
Portanto, dos depoimentos pessoais colhidos, concluo que a reclamante apenas comprovou que substituiu
a Sra. Fabrícia Holanda nos períodos de 17/12/2012 a 05/01/2013 e 10/12/2014 a 30/01/2015."
Assim, julgo procedente o pedido de diferença salarial não paga, referentes aos períodos de 17/12/2012 a
05/01/2013 e 10/12/2014 a 30/01/2015, usando-se como parâmetro, respectivamente, os contracheques da
substituída Fabrícia Holanda, referentes aos meses de dezembro/2012 e janeiro/2015 (Id ac0e1af)."
Penso que a decisão foi acertada, exceto quanto a afirmação de que a reclamante só comprovou a
substituição nos dois últimos períodos.
Para justificar tal afirmação, verifico o acervo de provas existente nos autos.
De início releva destacar a defesa da reclamada que, sem refutar a afirmação contida na inicial, de que a
reclamante substituía colegas sem a respectiva paga, apenas impugnou a pretensão ao argumento de que
tais substituições era temporárias e eventuais, o que não ensejara pagamento algum. Penso, então, que a
reclamada não instaurou nenhum contraditório sobre a pretensão, haja vista os termos da defesa
apresentada. Ao contrário, admitiu que esses episódios tinham finalidade de propiciar oportunidade ao
empregado. Na verdade vejo uma confissão.
No mesmo sentido da ocorrência de confissão foi o depoimento do preposto. Confira:
"...que a reclamante de fato, substituiu a encarregada, Sra. Fabrícia Holanda...".
Não vejo, então, nenhuma controvérsia a respeito das substituições, exceção feita aos períodos, o que
decorreu do depoimento da autora que assim declarou:
"...que acredita que substituiu colegas por volta de 3 vezes a partir de 2012; que geralmente substituía
colegas entre dezembro e janeiro; que a partir de 2012 substituiu apenas uma pessoa, a encarregada de
depósito, Sra. Fabrícia do Socorro Gomes Holanda, porém, sem receber, em qualquer momento, os
mesmos valores salariais que a referida senhora;...".
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Vê-se que a reclamante limitou as substituições a partir de 2012, porém e ao contrário do entendimento do
Juízo a quo, não vejo confissão da inexistência de substituição no ano de 2012, razão pela qual provejo o
apelo para incluir na condenação a diferença de salário ocorrida no período de 07 a 28/05/2012.
Por fim, a reclamada não comprou a limitação temporal das substituições, como sustenta em seu apelo.
Nego provimento ao apelo da reclamada.
DA IMPUGNAÇÃO AOS CÁLCULOS
A reclamada impugna a conta quanto à parcela de diferença salarial decorrente de substituições.
Aduz que os valores apresentados no aditamento à inicial pela autora, quanto aos períodos deferidos (
17/12/2012 à 05/01/2013 (19dias) - R$4.330,00; e de 10/12/2014 à 30/01/2015 (51 dias) - Valor:
R$4.811,00; totalizam R$9.141,00, e a conta liquidada em sentença apresenta um valor superior de R$
13.875,35.
Também afirma que a Reclamante não apresentou os cálculos corretos na pretensão de salário
substituição, eis que não deduziu o valor de seu salário base e ou seu rendimento, elevando o valor
pretendido de diferença salarial, bem como que o salário base da paradigma não condiz com a conta.
Os cálculos de liquidação devem ser retificados, porém por outro motivo.
Inicialmente, esclareço que houve alteração dos cálculos de liquidação em sentença de Embargos de
Declaração.
Pois bem.
Nos cálculos liquidados, após sentença de embargos de declaração (ID. c8e2ed4), observa-se a base de
cálculo foi a diferença entre o salário base da função para o qual fora contratada a autora e o salário base
recebido pela paradigma, consoante contracheques de ambas acostados, não havendo irregularidade neste
sentido.
Todavia, vê-se que os períodos encontram com irregularidade. A sentença deferiu a parcela para os
períodos de 17/12/2012 a 5/01/2013 e de 10/12/2014 a 30/01/2015; já os cálculos de liquidação de ID.
c8e2ed4 - Pág. 6 indicam os períodos de 17 a 31.12.2012, 01 a 31.01.2013; de 01 a 31.12.2014; e de 01 a
30/01/2015. Ou seja, não limitou às substituições nos dias deferidos.
Determina-se, assim, a retificação dos cálculos de liquidação da sentença de Embargos de declaração
quanto à parcela de diferença salarial decorrente de substituições para adequá-los aos períodos deferidos,
e, inclusive, incluindo o período de 7 a 28.05.2012 (decisão acima expressa a favor da reclamante), tudo
no limite requerido pela reclamante no aditamento à inicial.
DO RECURSO ADESIVO DO RECLAMANTE
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6 de 9 12/02/2018 12:11
DO LEVANTAMENTO DOS DEPÓSITOS DO FGTS MEDIANTE ALVARÁ JUDICIAL
A autora requer a expedição de alvará judicial para levantamento do FGTS já depositado.
Diz que, diferentemente do entendimento do juízo a quo, solicitou, tanto na fundamentação quanto no rol
de pedidos, tal providência.
Tem razão a autora.
De fato houve o pedido e considerando a decisão pela rescisão indireta e comprovando-se valores já
depositados a tal título (FGTS), determina-se a expedição de alvará para levantamento dos depósitos
efetuados pela reclamada.
Destaca-se que a parcela de FGTS deferida refere-se aos depósitos não efetuados.
Reforma-se a decisão em sentença de embargos de declaração no sentido supra.
DO PREQUESTIONAMENTO
Considero prequestionadas todas as matérias e dispositivos legais invocados no recurso, não se
vislumbrando vulneração de quaisquer deles, seja no plano constitucional ou infraconstitucional, sendo
desnecessária a menção expressa a cada um, consoante OJ nº 118, da SDI-1, do C. TST.
Ante o exposto, conheço do recurso ordinário da reclamada e recurso ordinário adesivo da reclamante,
bem como das contrarrazões apresentadas; acolho a preliminar de julgamento extra petita quanto à parcela
de multa do art. 447 da CLT, arguida pela reclamada, e a excluo, em consequência, da condenação; no
mérito, dou parcial provimento ao recurso da reclamada para determinar a retificação dos cálculos de
liquidação quanto à parcela de diferença salarial decorrente de substituições para adequá-los aos períodos
deferidos; e dou provimento ao recurso da reclamante para: I-incluir na condenação, quanto ao pagamento
da parcela de diferença salarial, decorrente de substituições, o período de 7 a 28.05.2012; II- determinar a
expedição de alvará judicial em nome da reclamante para levantamento de FGTS. Tudo conforme a
fundamentação.
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7 de 9 12/02/2018 12:11
ISTOPOSTO,
ACORDAM OS DESEMBARGADORES DA EGRÉGIA TERCEIRA TURMA DO TRIBUNAL
REGIONAL DO TRABALHO DA OITAVA REGIÃO, POR UNANIMIDADE, EM CONHECER
DO RECURSO ORDINÁRIO DA RECLAMADA E DO RECURSO ADESIVO DA
RECLAMANTE, BEM COMO DAS CONTRARRAZÕES APRESENTADAS; SEM
DIVERGÊNCIA, ACOLHER A PRELIMINAR DE JULGAMENTO EXTRA PETITA QUANTO
A PARCELA DE MULTA DO ART. 447 DA CLT, ARGUIDA PELA RECLAMADA,
EXCLUINDO-A, EM CONSEQUÊNCIA, DA CONDENAÇÃO; NO MÉRITO, AINDA SEM
DIVERGÊNCIA, DAR PARCIAL PROVIMENTO AO RECURSO DA RECLAMADA PARA
DETERMINAR A RETIFICAÇÃO DOS CÁLCULOS DE LIQUIDAÇÃO QUANTO À PARCELA
DE DIFERENÇA SALARIAL DECORRENTE DE SUBSTITUIÇÕES PARA ADEQUÁ-LOS AOS
PERÍODOS DEFERIDOS, NO LIMITE REQUERIDO PELA RECLAMANTE NO
ADITAMENTO À INICIAL; E DAR PROVIMENTO AO RECURSO DA RECLAMANTE PARA:
I- INCLUIR NA CONDENAÇÃO, QUANTO AO PAGAMENTO DA PARCELA DE DIFERENÇA
SALARIAL, DECORRENTE DE SUBSTITUIÇÕES, O PERÍODO DE 7 A 28.05.2012; II-
DETERMINAR A EXPEDIÇÃO DE ALVARÁ JUDICIAL EM NOME DA RECLAMANTE PARA
LEVANTAMENTO DE FGTS. TUDO CONFORME A FUNDAMENTAÇÃO. CUSTAS PELA
RECLAMADA NO VALOR DE R$816,00, CALCULADAS SOBRE O VALOR DA
CONDENAÇÃO, ARBITRADO EM R$40.800,00.
Sala de Sessões da Terceira Turma do Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da
Oitava Região. Belém, 31 de janeiro de 2018.
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8 de 9 12/02/2018 12:11
MARIA VALQUIRIA NORAT COELHO
Desembargadora do Trabalho - Relatora
I. Votos
Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a:
[EDER SILVA AMARO]
https://pje.trt8.jus.br/segundograu/Processo
/ConsultaDocumento/listView.seam
18020209463799700000004366681
https://pje.trt8.jus.br/segundograu/VisualizaDocumento/Autenticado/d...
9 de 9 12/02/2018 12:11

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