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Trabalhista Temática 2 Seção 1

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA MM VARA DO TRABALHO DE GOIANIA-GO
Albano Machado, brasileiro, casado, inscrito no CPF sob o n. 123.456.789-00, residente e domiciliado na Alameda do Riacho, n. 125, bairro Vila Paris, em Goiânia/GO, CEP 74.000-000, por sua procuradora, abaixo subscrita, vem à presença de Vossa Excelência para propor,
RECLAMATÓRIA TRABALHISTA, em desfavor de
Maria José Pereira, inscrita no CPF sob o n. 055.222.345-61, domiciliada na rua Girassol, n. 380, apartamento 301, bairro Mendanha, Goiânia/GO, CEP 74.100-000, pelos fundamentos fáticos e jurídicos que a seguir passará a expender:
O Reclamante foi admitido pela Reclamada em 01/02/2012, tendo sempre prestado serviços na residência do casal. Trabalhava em regime de revezamento no sistema de 12 (doze) horas de trabalho por 36 (trinta e seis) horas de descanso (popularmente conhecimento como “regime 12x36”), sempre de 07:00 horas às 19:00 horas.
Conforme contrato de trabalho estipulado pelas partes consta cláusula contendo o ajuste quanto à adoção do citado regime e lhe informa que não há acordo ou convenção coletiva de trabalho regulando o assunto, logo não há o que se falar que é inexistente o vínculo empregatício, haja vista CNTPS assinada e juntamente com o artigo 3º parágrafo único da CLT, que estabelece que: 
Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.
Parágrafo único - Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual.
O reclamante alega que durante os dois primeiros anos de trabalho recebia o valor de R$ 120,00 (cento e vinte reais) por cada plantão de 12 (doze) horas realizado. No período restante a quantia ajustada foi de R$ 150,00 (cento e cinquenta reais). 
Tendo em vista o labor no citado regime, quando seu plantão coincidia com domingos ou feriados, não havia remuneração diferenciada ou folga compensatória. Além disso, Albano Becha lhe informa que durante as 12 (doze) horas em que ficava na casa dos Srs. Antenor e Maria José somente parava o trabalho durante aproximadamente 30 (trinta) minutos para almoçar, laborando ininterruptamente o restante do período.
Todavia, o art. 7º, inciso XIII, da Constituição Federal de 1988 (CF/88), assim dispõe: Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: [...] XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho; Diante desta previsão constitucional, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) firmou entendimento de que a flexibilização da jornada de trabalho, hipótese do regime 12x36, é possível desde que ocorra por meio de Acordo ou Convenção Coletiva de Trabalho. Neste contexto, as horas laboradas no mencionado regime não sofrerão acréscimo do adicional previsto no art. 7º, inciso XVI, da CF/88. Veja o disposto na Súmula n. 444: 
Súmula nº 444 do TST JORNADA DE TRABALHO. NORMA COLETIVA. LEI. ESCALA DE 12 POR 36. VALIDADE. - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012 - republicada em decorrência do despacho proferido no processo TSTPA-504.280/2012.2 - DEJT divulgado em 26.11.2012. É valida, em caráter excepcional, a jornada de doze horas de trabalho por trinta e seis de descanso, prevista em lei ou ajustada exclusivamente mediante acordo coletivo de trabalho ou convenção coletiva de trabalho, assegurada a remuneração em dobro dos feriados trabalhados. O empregado não tem direito ao pagamento de adicional referente ao labor prestado na décima primeira e décima segunda horas
Vale ressaltar acerca do intervalo o que é previsto no art. 71, da CLT, prevê o intervalo legal a que todo trabalhador faz jus. Já a Lei Complementar n. 150/15 traz previsão similar em seu art. 13.
 O pacto laboral durou até o dia 06/02/2017, quando relata que discutiu com a sua patroa, Sra. Maria José, pois ela lhe pedia para dar banho no Sr. Antenor pela manhã. Todavia, como convivia mais próximo do enfermo, preferia dar o banho após o almoço, período do dia em que era mais quente. Além disso, a Sra. Maria não gostava que deixasse que o Sr. Antenor visse televisão, o que não era observado pelo Sr. Albano. Assim, após algumas discussões sobre o tema, o enfermeiro foi dispensado por justa causa no referido dia, ao fundamento de que houve insubordinação. Ele lhe diz que nunca foi advertido por escrito ou suspenso de suas atividades laborativas por qualquer conduta.
I. DA DESPEDIDA E INEXISTÊNCIA DE JUSTA CAUSA
O reclamante foi demitido - segundo a reclamada -, por justa causa, que data venia não existiu, vez que não estão presentes no caso a alegada desídia, bem como quaisquer dos atos faltosos elencados no art. 482 do Estatuto Consolidado que possibilitariam a despedida motivada.
Ocorre que, a reclamada em total desrespeito aos mais elementares princípios de direito, não veio a aplicar ao reclamante nenhuma advertência ou suspensão em caráter disciplinar, que na relação empregatícia o empregador tem, indubitavelmente, a prerrogativa de dirigir a prestação laboral. Além disso, tem poderes para regulamentar, fiscalizar e aplicar penalidades ao trabalhador. Embora não haja previsão expressa na CLT, pode o empregador aplicar penalidade de advertência (verbal ou escrita). Isto deriva do poder disciplinar decorrente do contrato de trabalho. Penalidade mais grave é a suspensão, que conforme dicção do art. 474, da CLT, não pode ser superior a 30 (trinta dias). No período de suspensão o trabalhador não recebe salário, isto é, considera-se como se tivesse faltado ao trabalho.
Entretanto, a aplicação destas penalidades deve observar algumas regras. A primeira delas é a denominada “imediatidade”, segundo a qual a aplicação da penalidade deve se dar assim que o empregador tomar conhecimento da falta cometida. Caso ele saiba do equívoco do obreiro, mas não aplique qualquer destas medidas, caracteriza-se o perdão tácito, ou seja, ele desculpou a conduta do trabalhador. A legislação brasileira não menciona prazo para que se configure o mencionado perdão tácito, devendo ser utilizado o bom senso em cada caso concreto. Outra diretriz é que para cada infração somente pode haver uma punição. Não se pode aplicar advertência e suspensão em virtude de um mesmo fato. Deve-se optar entre uma ou outra de acordo com gravidade da conduta (é a regra denominada “proporcionalidade”). A justa causa nada mais é do que uma destas penalidades. Todavia, por implicar na rescisão do contrato de trabalho por culpa do empregado, trata-se de medida extrema que somente deve ser utilizada quando a conduta do trabalhador, embora única, possa ser grave o suficiente para quebrar a confiança existente entre as partes.
No entanto, é evidente que todas as faltas devem estar devidamente configuradas, com documentos e, principalmente com a ciência do empregado, devendo ser possibilitada a sua defesa. Entretanto, no caso dos autos, nenhuma punição foi aplicada ao reclamante. 
Outrossim, para justificar a ruptura do contrato de trabalho pela motivação alegada, é imprescindível além da prova cabal do cometimento de falta grave, a atualidade da falta imputada, sob pena de desconstituição da justa causa.
Ora, pois, a conduta da empresa nada mais é que uma tentativa de se exonerar do pagamento das verbas trabalhistas devidas ao empregado, pois em momento algum o autor cometeu falta grave que justificasse a sua demissão motivada.
É de salientar o reclamante sempre cumpriu com os corretamente com princípios do seu posto de trabalho, como, cumpria corretamente sua jornada de trabalho, não faltava e agia com subordinação. 
Dessa forma, os fatos que ensejaram a penalidade de justa causa, são por demais insignificantes, não autorizando a rescisão por justa causa, tendo a reclamada se utilizado desse “expediente sórdido” apenase tão somente para poder se eximir do pagamento das verbas rescisórias.
Ora, Excelência!
Em momento algum a reclamada logrou êxito em demonstrar a prática de qualquer infração grave apta a justificar a aplicação da pena máxima da “justa causa”. Repise-se, não houve a aplicação de penalidades disciplinares ao reclamante. 
As hipóteses de justa causa estão elencadas no art. 482, da CLT: a) ato de improbidade;
b) incontinência de conduta ou mau procedimento;
c) negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do empregador, e quando constituir ato de concorrência à empresa para a qual trabalha o empregado, ou for prejudicial ao serviço;
d) condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha havido suspensão da execução da pena;
e) desídia no desempenho das respectivas funções;
f) embriaguez habitual ou em serviço;
g) violação de segredo da empresa;
h) ato de indisciplina ou de insubordinação;
i) abandono de emprego;
j) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa, ou ofensas físicas, nas mesmas condições, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;
k) ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o empregador e superiores hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;
l) prática constante de jogos de azar.
m) perda da habilitação ou dos requisitos estabelecidos em lei para o exercício da profissão, em decorrência de conduta dolosa do empregado. 
Parágrafo único - Constitui igualmente justa causa para dispensa de empregado a prática, devidamente comprovada em inquérito administrativo, de atos atentatórios à segurança naciona
Logo, não podem ser consideradas a qual foi a motivação para a justa causa. 
Excelência!
Ainda que a possibilidade da despedida por justa causa decorra do poder disciplinar do empregador que, por sua vez, tem fundamento nos poderes de mando e gestão a ele inerentes, também há que se impor limite a esse poder, pois o tratamento do empregado com rigor excessivo é rechaçado pelo ordenamento jurídico. Isso porque, a justa causa representa punição extrema ao empregado que é privado de praticamente todos os direitos resultantes da dispensa.
Acórdão - Processo 0350200-12.2005.5.04.0232 (RO)Redator:MARIA CRISTINA SCHAAN FERREIRA Data: 28/06/2007Origem: 2ª Vara do Trabalho de Gravataí
“EMENTA: DESPEDIDA POR JUSTA CAUSA. É ônus da empregadora comprovar que o empregado cometeu a falta grave alegada, por ele negada. Não tendo produzido provas neste sentido, é irreformável a decisão que converteu a despedida por justa causa em despedida injusta, condenando-a em verbas rescisórias”.(...) (Grifou-se).
Acórdão - Processo 0143600-92.2009.5.04.0401 (RO) Redator:IRIS LIMA DE MORAES Data: 30/01/2013 Origem: 1ª Vara do Trabalho de Caxias do Sul
“DESPEDIDA POR JUSTA CAUSA. A despedida por justa causa constitui a pena mais grave que pode ser aplicada ao empregado, exige robusta comprovação em juízo acerca do ato faltoso, quanto à sua materialidade e autoria, cujo ônus recai sobre o empregador que o alega. Não tendo a reclamada comprovado a prática do alegado ato de desídia pelo empregado, a justificar a sua despedida motivada, impõe-se o reconhecimento da despedida sem justa causa”.(...) (Grifou-se).
Assim, inexistindo motivação à mesma, há que se ter a rescisão como sem justa causa. Logo, requer-se desde já a anulação da rescisão por justa causa, nos termos do artigo 9º da CLT, condenando-se a Reclamada ao pagamento do aviso prévio, 13º salário proporcional, férias proporcionais e multa de 40% do FGTS incidente sobre os depósitos havidos bem como liberação dos mesmos e entrega das respectivas guias, como também as guias do seguro desemprego ou a sua indenização pelos prejuízos que causou ao Reclamante.
Pelo provimento do postulado!
II. NULIDADE DA JUSTA CAUSA
O reclamante, no momento da assinatura do termo de rescisão do contrato de trabalho, foi surpreendido pela demissão por justa causa, pois durante a relação empregatícia sempre exerceu sua função com zelo, jamais provocando qualquer ato que desabonasse sua pessoa ou atividade laborativa.
A rescisão contratual, que se deu por justa causa, foi arbitrária, dado que desprovida de relevante justificativa e sem qualquer fundamentação legal. Na verdade, a dispensa do Reclamante pela alegação de justo motivo, foi planejada pela empresa Reclamada com o único propósito de ser ver livre dos encargos trabalhistas que a dispensa sem justa causa acarretaria, tais como: aviso prévio, 13º salário e férias proporcionais, multa de 40% sobre o saldo do FGTS, liberação das guias de seguro desemprego.
Essa atitude arbitrária e ilícita deixou o reclamante totalmente desamparado financeiramente: primeiro, porque não recebeu integralmente as verbas rescisórias; segundo, porque lhe obstou de receber o seguro-desemprego; terceiro, vedou-lhe de levantar o saldo existente do FGTS, a fim de amenizar as despesas corriqueiras do ser humano, tais como alimentação, despesas médicas, água, luz, medicamentos, etc.
Na realidade é a reclamada quem não vinha cumprindo o contrato de trabalho, como adiante se demonstrará, através do descomprimento de horário de descanso e remuneração de mais 50% em feriado e Domingos. Ora, pois, o reclamante foi despedido imotivadamente e sem pré-aviso em 18/02/2013, sem pagamento das verbas rescisórias a que faz jus, inobservando-se, destarte, o prazo estabelecido no § 6º do art. 477 da CLT, pelo que torna-se devida a multa prevista no § 8º do mesmo artigo consolidado.
Pelo provimento do pedido!
III. DAS VERBAS RESCISÓRIAS
A reclamada não pagou integralmente as verbas rescisórias devidas ao reclamante, em razão da suposta "despedida por justa causa". Logo, em sendo revertido para despedida sem justa causa – o que se espera e confia - , requer desde já o pagamento das seguintes verbas trabalhistas: diferenças salariais (que inclusive devem ser pagas em primeira audiência sob pena de dobra); aviso prévio integrando e projetando o tempo de serviço para todos os fins; décimo terceiro salário proporcional; férias proporcionais acrescidas de 1/3 legal; FGTS sobre aviso prévio, 13º; Salário proporcional, férias proporcionais e demais parcelas; multa de 40% sobre todo o FGTS; 1/12 de férias e 13º salário.
Quanto ao aviso prévio, tem-se que como a despedida por justa causa sofrida pelo Reclamante é nula, este é devido ao mesmo, e seu computo no tempo de trabalho para todos os fins de direito. Isso porque o aviso prévio, mesmo indenizado, projeta o tempo de serviço do reclamante para mais um mês e diante disso faz jus em receber mais 1/12 de férias e 13º salário.
IV. DO SEGURO DESEMPREGO
A não entrega das respectivas guias do seguro desemprego foi motivada pelo ato unilateral da reclamada. Uma vez descaracterizada a justa causa, são devidas ao reclamante tais guias e em sendo isto impossível, o correspondente pagamento de indenização do respectivo valor de cada parcela pelo montante do conjunto remuneratório devido inclusive face os pleitos da presente.
V. DA MULTA DO ART. 477 DA CLT
Além de não ter computado todas as parcelas devidas ao reclamante por ocasião da rescisão do contrato de trabalho, a empresa reclamada tentou burlar a despedida do reclamante invocando a justa causa.
Assim, tendo em vista que a despedida se deu sem justa causa, ultrapassado está o prazo para pagamento das verbas rescisórias, vencidas em 18.02.2013. Portanto, o pagamento integral das verbas rescisórias deveria ter sido efetuado até o dia 18.02.2013, ou seja, não houve o pagamento no prazo determinado na legislação.
E, por não ter efetuado o pagamento da totalidade das verbas rescisórias no prazo estabelecido no art. 477, parágrafo 6º, alínea b, da CLT, requer desde já, a condenação da reclamada no pagamento da multa prevista no parágrafo 8º. Da mesma Lei, no valor da maior remuneração do reclamante.
VI. DA DOBRA DO ART. 467 DA CLT
Os salários, horas extras, décimos terceiros salários, férias e demais verbas, indubitavelmente, são salários em sentido amploe incontroverso, razão pela qual, deverão ser pagos em primeira audiência sob pena de dobra, conforme determina o art. 467 do referido diploma legal.
VII. DA INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL
Vale enfatizar que o fato de ser dispensado sem pagamento das verbas rescisórias, tem feito com que o reclamante e sua família estejam a passar necessidades alimentares e privações, uma vez que suas contas estão atrasadas.
Ademais, além de macular sua imagem, sonega o pagamento integral das parcelas rescisórias a que teria direito. Cabendo para fixação do “quantum” indenizatório, ser considerado o valor do salário e o tempo de serviço, além da gravidade dos fatos, a capacidade econômica da reclamada e o aspecto pedagógico da punição.
O próprio ato arbitrário e ilícito da reclamada despedida sob a falsa alegação de justa causa, colocando-o em situação vexatória. 
X. DO REQUERIMENTO
Diante do exposto, o reclamante REQUER a Vossa Excelência, a notificação da reclamada, para, querendo, comparecer à audiência e apresentar defesa, sob pena de revelia e confissão ficta; bem como o deferimento dos pedidos das alíneas abaixo:
 a) seja reconhecida e declarada a nulidade da despedida por justa causa, a fim de retificá-la para despedida sem justa causa; 
b) a condenação da reclamada ao pagamento das diferenças salariais existentes no período de 01/12/2012 à 06/02/2017, sem prejuízo dos reflexos, 13º. Salários, férias com 1/3 legal e FGTS acrescido da multa de 40%;
c) a condenação da reclamada ao pagamento das diferenças existentes entre os valores pagos e aqueles efetivamente devidos referentes às férias acrescidas de 1/3 legal e 13º. Salários,
d) a liberação do FGTS depositado e pagamento da respectiva multa de 40%, bem como o depósito do FGTS sobre todas as parcelas de natureza remuneratória pagas e devidas ao reclamante, com multa proveniente da rescisão sem justa causa de 40%, 
e) a condenação da reclamada ao pagamento das verbas rescisórias ao reclamante, sendo esta constituída pelas diferenças salariais, saldo de salários, aviso prévio de 30 dias (integrando e projetando o tempo de serviço para todos os fins), férias e 13º. Salário proporcional, FGTS sobre o aviso prévio, além da multa de 40% sobre todo o saldo do FGTS; 
f) a condenação da reclamada ao pagamento das parcelas do Seguro Desemprego correspondente ao maior salário recebido ou devido, integrado das horas extras e RSR; FGTS mais multa de 40% sobre os títulos reivindicados;
g) a condenação da reclamada ao pagamento da multa do art. 477 da CLT, devido ao não pagamento da totalidade das verbas rescisórias dentro do prazo legal, no valor de uma remuneração do reclamante; 
h) a condenação da reclamada ao pagamento de todas as verbas que se caracterizam como salário, em sentido amplo e incontroverso, já em primeira audiência sob pena de dobra, conforme prevê o art. 467 da CLT;
 i) A TOTAL PROCEDÊNCIA da presente ação trabalhista, condenando a reclamada em todo requerido, conforme for apurado em liquidação de sentença, tudo corrigido monetariamente, acrescido de juros, custas e demais despesas;
j) A condenação da reclamada ao pagamento de honorários advocatícios sobre o valor atualizado da condenação;
k) a concessão ao reclamante dos benefícios da Assistência Judiciária Gratuita, tendo em vista sua impossibilidade de arcar com as custas e despesas judiciais, sem prejuízo de seu sustento e de sua família;
l) requer ainda seja a reclamada compelida a apresentar toda a documentação referente ao contrato de trabalho do empregado, inclusive atestados médicos, recibos de pagamentos mensais, controles de horários, sob as penas do art. 359, do CPC; m) Por fim, protesta pela produção de todos os meios de provas em direito permitidos, especialmente pelo depoimento pessoal do representante legal da empregadora, sob pena de confissão ficta, oitiva de testemunhas, perícia, juntada e solicitação de outros documentos e todas as demais medidas que necessitarem na forma do artigo 397 do CPC.
Atribui-se à causa o valor de R$ 50.000,00
Termos em que, pede deferimento 
Goiania, 25 de julho de 2017
Advogado-OAB

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