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Educação Primitiva: Origens e Características

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9
1ºAula
A educação dos 
povos primitivos
Primeiramente, para compreendermos o por 
quê estudamos a História da Educação, faremos 
uma breve retomada de um dos entendimento do 
que é história e o que é educação.
 Compreender a História é essencial para o 
entendimento de tudo quanto diz respeito ao que 
somos, e os processos civilizatórios da humanidade. 
Portanto, é a essência de um conhecimento 
secularizado, no quais toda reflexão sobre o destino 
humano passa, de uma forma ou de outra, pela 
história. Sendo assim, a Sociologia, a Antropologia, 
a Psicologia, a Política, a Pedagogia, são alguns 
exemplos, de áreas de conhecimento que se 
reportam à História. Sendo assim, a história pode 
nos ajudar a termos consciência de que também 
possuímos um papel em seu desenrolar, que nossas 
atitudes, somada a de outras pessoas pode interferir 
e modificar o rumo dos acontecimentos.
Quanto a educação, ela está presente em todos 
os momentos da história. Por mais simples que 
seja uma sociedade, há um momento em que ela se 
educa. De acordo Freire (1987) “A educação é uma 
ato político, ideológico e emancipatório, que cria 
vínculos e compromissos com o futuro, de maneira 
a contribuir como seres humanos, que vivem e 
realizam suas atividades em sociedade” (p. 30). 
Estudar a História da Educação pode nos 
possibilitar a compreensão como, no passado, 
o homem formulou as suas concepções acerca 
do conhecimento, sobretudo, vinculada a outros 
contextos, como as orientações filosóficas, 
religiosas, sociais e políticas. Tendo em vista que, 
a educação não está presente na história como um 
fato isolado, “a educação nasce quando se transmite 
e se assegura as outras pessoas o conhecimento 
de crença, técnicas e hábitos que um grupo social 
já desenvolveu, a partir de suas experiências de 
sobrevivência” (MEKSENAS, 2002, p. 19).
Após explicitarmos o porquê devemos 
estudar â disciplina História da Educação, que tal 
irmos para aula 1 que trata da educação dos povos 
considerados primitivos, devido a forma simples de 
ensino e aprendizagem, antes da presença da escola.
Bons estudos!
História da Educação
10
Objetivos de aprendizagem
1 - A educação na sua mais simples forma: 1º, 
2º e 3º estágios
2 - As cerimônias como valor educativo
3 - A importância da linguagem escrita: marco 
de evolução dos povos primitivos
1 - A educação na sua mais simples
 forma: 1°, 2° e 3° estágios.
Ao final desta Aula, vocês serão capazes de:
• compreender a organização social de povos 
primitivos para perceber as formas de educação 
espontânea e a ideia de vida integral do sujeito histórico; 
• perceber que relação pode ter com a 
realidade da Educação brasileira estabelecendo 
criticamente a relação entre a sociedade e a escola 
na contemporaneidade; 
• analisar quais os legados de sociedade primitiva 
estão presentes na educação de nossos dias.
Seções de estudo
A educação ocorre desde os primórdios 
e é a forma mais comum de transmissão de 
conhecimentos. Neste contexto, pretende-se fazer 
uma análise daquilo que foi a educação na idade 
primitiva, se realmente existiu e quais as suas 
principais características, de modo a fazer-se uma 
análise comparativa com a educação em outros 
períodos históricos.
Entretanto, para compreender os fatos 
históricos da educação precisamos ter presentes as 
diferentes formas de pensar de cada época, saber 
por que e como surgiram essas diferentes formas 
de pensar.
Nas sociedades mais simples, a aquisição 
de conhecimentos não exige estabelecimentos 
especialmente destinados às tarefas educativas. A 
aprendizagem se realiza naturalmente, pois a criança 
participa, de forma cada vez mais ativa, nos trabalhos 
comuns. Conforme cresce, o papel que desempenha 
na comunidade torna-se mais importante e definido. 
As instituições educacionais que exercem maior 
influência sobre a formação costumam estar 
vinculadas às práticas religiosas, às crenças 
mágicas e ao mundo mítico. Estreitamente 
ligados às atividades educativas estão os ritos 
de iniciação. 
A divisão de trabalho é característica de 
sociedades que atingiram um grau mínimo de 
desenvolvimento. A primeira divisão de trabalho é 
determinada pelo sexo: não há sociedade primitiva 
em que homens e mulheres desempenhem 
exatamente as mesmas funções. A especialização 
dos membros da comunidade na execução de cada 
tarefa produtiva impõe aprendizados específicos. O 
adulto que sabe realizar determinado trabalho adota 
a criança, ou o jovem, como ajudante ou aprendiz, 
Ficou claro, quais são os objetivos desta aula? Veremos 
a seguir o conteúdo organizado em seções nos quais 
iremos estudar:
Disponível em http://goo.gl/6S6Pjh. Acesso em 
14/05/2010.
Disponível em http://cpantiguidade.wordpress.com. Acesso em 
12 jun 2010.
Daremos ênfase na História da 
Educação em sua mais simples forma 
denominada educação primitiva, 
veremos quais os conceitos sobre 
educação primitiva.
Figura 1 
Figura 2
Nas 
sociedades 
primitivas de 
selvagens 
e de povos 
bárbaros a 
educação é 
encontrada 
em sua mais 
simples forma. 
Não se acha 
escola nem 
método de 
educação. 
g
11
que colabora na realização do trabalho, ao mesmo 
tempo que aprende a fazê-lo. A questão educativa 
ultrapassa, nesses casos, o ambiente estritamente 
familiar. Começa nessas sociedades a diferenciação 
social e nelas já existem em embrião as instituições 
de transmissão de saber que prefiguram o que viria 
a ser, na civilização, a escola. 
No estágio primitivo a sociedade é simples e 
rudimentar, pode-se determinar a natureza geral 
voltada para uma Educação prática .Mesmo assim, 
muito raramente, pode-se encontrar por parte da 
sociedade um processo de educação consciente e 
direto, em que a criança adquire o conhecimento 
necessário por meio da imitação. Nos primeiros anos 
de vida a criança, nas tribos selvagens e bárbaras 
(assim denominada pelo europeus), aprendiam por 
meio da brincadeira com imitações, em miniatura, 
dos instrumentos usados pelos adultos, podemos 
assim dizer de primeiro estágio.
O treino nos processos de obtenção de alimento, de vestiário e de 
abrigo que são imposições da natureza direta e permanente para 
todo indivíduo, na sociedade primitiva. Para a educação prática 
consistia, muito provavelmente, num processo sem solução 
de continuidade que, iniciado no interior do núcleo familiar, 
prosseguia nas atividades
desempenhadas pelo grupo social, conforme as potencialidades 
físicas. Os sucessivos grupos educadores - o grupo de crianças, 
que compartilham e opõem suas experiências individuais; o 
grupo de adultos formado para realizar um trabalho coletivo (caça, 
agricultura, coleta de frutos silvestres ou cultivados, construção 
de canoas) - se encarregariam de transmitir ao indivíduo o saber 
necessário à sobrevivência. Desde pequena, a criança participaria 
da atividade coletiva, primeiro executando pequenas tarefas 
elementares de ajuda e logo aprendendo,progressivamente, os 
trabalhos mais complicados.
Os passatempos e jogos são imitações das atividades da vida 
adulta. Pode-se observar esse procedimento de aprendizado na 
criança índia. Os meninos atiram ao alvo com arco e fl echa; as 
meninas fazem utensílios de barro e brincam de preparar comida.
Nas sociedades primitivas de selvagens e de povos bárbaros a 
educação é encontrada em sua mais simples forma. Não se acha 
escola nem método de educação conscientemente reconhecido 
como tal, é evidente a característica essencial do processo 
educacional o ajustamento da criança ao seu ambiente físico e 
social por meio da aquisição da experiência de gerações passadas.
O segundo estágio da educação primitiva se dá 
pela imitação consciente, pois as crianças imitam e 
aprendem as atividades dos adultos, porque se exige 
delas o trabalho.O objetivo não é o de educar, e sim, o 
de obter resultados do trabalho. Nas representações 
artísticas de atividades sociais deixadas pelos povos 
primitivos, não se encontra nenhuma evidência de 
qualquer educação consciente do jovem pelo adulto.
Educação teórica é ensinada aos jovens pelos 
adultos e que possuía valor educativo que é referente 
às cerimônias das danças e práticas de feitiçaria. 
Segundo Monroe (1974), as cerimônias de 
iniciação faz parte do contexto educativo,
 As cerimônias de iniciação constituem, 
o culto religioso dos povos primitivos 
e são necessárias ainda antes do que a 
caçada, a colheita, o plantio do grão, 
o armazenamento dos víveres, em 
suma, antes de qualquer atividade social 
importante. Mas, como contêm explicações 
de mitos, lendas, dogmas religiosos, 
crenças científi cas ou intelectuais, e ainda 
tradições históricas das respectivas tribos, 
tais cerimônias possuem função educativa. 
Desta forma, as gerações mais jovens 
vão sendo constantemente instruídas na 
tradição do passado, isto é, no que constitui 
a vida intelectual e espiritual desses povos. 
Possuem especial valor educativo. Vamos 
encontrá-las em todo povo primitivo. Há, 
geralmente, cerimônias de iniciação para 
meninas, orientadas por mulheres; e para 
rapazes, orientadas por homens. Estas 
últimas, porém, são as mais complicadas e 
importantes. Apresentam muitas variações. 
Tais, cerimônias, em algumas tribos, são 
breves; em outras, duram anos. Em todos os 
casos, porém, elas se acentuam de maneira 
mais característica no inicio da adolescência 
do noviço e culminam em sua admissão à 
comunidade adulta da tribo O exemplo de 
iniciação praticada na atualidade, é o das 
tribos da Austrália Central. (MONROE, 
1974, p. 2 e 3)
A iniciação é dividida em três períodos 
diferentes, a qual se alonga por vários anos.
O primeiro período, o menino na idade de 10 ou 11 anos é 
entregue e pintado com os símbolos totêmicos, atirado ao ar 
e surrado severamente por alguns adultos, escalados para 
esse trabalho especial, em virtude da posição que mantêm 
na organização genética, isto é, uma sociedade organizada 
na base de relações sanguíneas e não na relação territorial de 
agrupamentos políticos ou familiar da tribo.O segundo período 
acontece alguns anos mais tarde, em que novamente o sujeito 
é apanhado à mutilação. O tipo de mutilação varia: pode ser a 
escarifi cação das costas ou do peito, que proporcionará durante 
toda a vida sinais de identifi cação; pode ser também a extração 
brutal dos dentes da frente, a perfuração do septo nasal ou 
dos lábios, ou a despregadura do couro cabeludo por meio de 
dentadas. A cerimônia culmina, geralmente, com a “bênção do 
fogo”. Durante essas cerimônias que se estendem por vários dias 
pouco ou nenhum alimento se dá ao jovem. Ele deve apanhar, 
mediante a caça, certos animais usados nas cerimônias. Dessa 
forma, como um pormenor da iniciação, o jovem é treinado em 
fornecer alimentos aos adultos. O período inteiro é ocupado, com 
uma variedade de complexas cerimônias e danças totêmicas. 
Durante as cerimônias destina-se ao jovem um guarda, a fi m 
de dirigí-lo. Todavia, o iniciado deve observar absoluto silêncio, 
na maior parte do tempo. A terceira e ultima fase da iniciação 
consiste em danças complicadas e representações com 
numerosos participantes. Há, muitas vezes, representantes de 
diversas tribos. Em certas ocasiões esta fase se prolonga por 
vários meses, com cerimônias diárias. 
História da Educação
12
2 - As cerimônias como valor educativo
As cerimônias tinham o significado educativo 
moral, pois através das mutilações, o menino 
aprende a suportar a dor; pela exposição ao tempo 
e pela falta de alimentação, aprende a tolerar as 
circunstâncias difíceis e a fome; por meio da 
subserviência aos dirigentes, aprende a obediência 
e reverência aos mais velhos; aprende que dele 
se espera saber servir aos idosos e especialmente 
suprir as necessidades da família de que se vai tornar 
membro pelo casamento ou pela adoção.
As cerimônias também tinham um valor social 
e político, sobretudo para assegurar o domínio dos 
mais velhos no controle da sociedade. Esse segundo 
valor torna-se mais nítido pelas decorações pintadas 
nos dirigentes dos símbolos totêmicos. A explicação 
destes revela a história e as tradições da tribo e as 
danças e representações cerimoniais têm uma 
finalidade idêntica e se ligam também às respectivas 
crenças religiosas. Nisso elas se assemelham, de 
modo rudimentar, ao drama primitivo dos gregos, 
ao milagre e aos torneios morais da Idade Média 
e mesmo às cerimônias de iniciação das modernas 
sociedades secretas. 
 Os professores mais primitivos são os xamãs, 
os feiticeiros, os esconjuradores, os curandeiros ou 
homens que consultam os espíritos familiares. 
Por último, o valor religioso dessas cerimônias 
evidencia-se pelo totem, que é centro de culto e 
porque os símbolos representam animais totêmicos. 
Um último valor se encontra nas consequências 
práticas de muitas atividades ligadas a tais 
cerimônias, sob a direção do guarda designado, 
os jovens a serem iniciados aprendem os métodos 
para capturar certos animais, as artes de acender 
o fogo e de preparar os alimentos, e os processos 
similares de valor prático. Para os povos primitivos, 
porém, o aspecto importante dessas atividades não 
é prático, mas religioso. Tais métodos precisos e 
característicos de ação constituem sua religião que 
A educação como processo de transmissão de valores, da 
cultura de uma geração a outra, existe desde o surgimento 
dos povos, desde os primórdios que fazem parte de nossa 
evolução em vários níveis de ser, compreender, aprender, 
desenvolver e produzir.
não se relaciona com fases isoladas da vida, mas 
com as mais comuns e práticas.
O aprendizado de tais métodos constitui a 
educação desses povos. Mas, para compreender 
totalmente a significação educativa dessas 
cerimônias, é preciso considerar-se ainda a 
característica fundamental da vida primitiva: 
denominada animismo, isto é, todas as outras 
coisas animadas ou inanimadas, a crença sobre a 
interpretação do ambiente.
Os antigos egípcios distinguiam no homem 
três elementos: o corpo, o duplo e a alma. Após a 
morte, o faraó convertia se num “akh”, um “ente 
glorioso”, e incorporava se ao círculo dos deuses. 
Os nobres também se transformavam em “akhs”, 
mas não se tornavam deuses. No além túmulo, o 
faraó adquiria um “bá”, que se traduz por “alma’ 
(falta um termo mais adequado): a continuidade 
duma função após a morte. Os demais, mesmo os 
nobres, não possuíam um “bá”. Para o selvagem e o 
bárbaro, toda pedra, árvore, canoa, cachorro, enfim 
toda forma de existência material, quer animada, 
inanimada, possui uma alma semelhante à sua 
própria alma, chamada duplo.
A natureza da educação do homem 
primitivo é determinada por essa característica 
social dominante. A vida do homem primitivo é 
largamente dedicada à obtenção do mais necessário: 
alimento, vestuário e abrigo. Mas isso deve ser 
obtido de tal modo que não ofenda o espírito ou 
o duplo que habita os objetos de que precisa para 
combustível ou para construção, os utensílios de 
que se utiliza na preparação de alimentos, e que 
habita, enfim, toda arma e todos os animais. Assim, 
todos os fins almejados precisam ser assegurados 
por atividades, segundo certos métodos formais e 
estabelecidos, que são produtos da experiência das 
gerações passadas. O aprendizado desses métodos 
formais, que apaziguarão ao mundo dos espíritos 
conciliando o com o mundo material, constitui a 
mais importante parte de sua educação. Como ela 
consiste em torná-lo familiar com os resultados da 
experiência do passado, esta parte de sua educação 
é aqui chamada educação teórica, em oposição ao 
ajustamento prático e imediato às necessidades 
do ambiente,que provém diretamente da própria 
experiência individual.
Esta crença no controle de espíritos ou duplos, 
e na necessidade de meios especiais para alcançar 
os fins devidos, sem ofender os duplos, perdura 
13
mesmo em estágios mais altos da vida social. O 
grego primitivo explicava a ação das forças físicas 
pelo domínio de uma multidão de divindades 
especiais e pretendia controlar o vôo de uma 
flecha ou o curso de uma embarcação, alcançar 
o domínio sobre o cavalo e o carro de corrida, 
mediante atos propiciatórios pelos quais governava 
as divindades contidas nesses objetos ou animais. 
Para o hebreu, o domínio direto das minúcias da 
vida, da colheita, da peste, da batalha, da doença, de 
objetos a serem usados e de processos da natureza, 
estava nas mãos da suprema divindade e só podia 
ser obtido pelo homem através do culto cerimonial 
e da oração. Para o homem moderno, o domínio 
de uma arma só pode ser conseguido a mercê do 
conhecimento das leis da física; a preparação de 
artigos alimentícios, livres dos elementos nocivos 
contidos nas substâncias utilizadas pode ser 
alcançada mediante o conhecimento de certas leis 
de química; o domínio sobre determinada doença, 
graças ao conhecimento de certas leis biológicas; o 
controle da colheita, pelo conhecimento de diversas 
leis da natureza, deduzidas de uma variedade de 
ciências. O ponto especial a ser assinalado é este: 
o homem moderno presume que haja tais coisas, 
como afinidade química, atração molecular, 
corrente elétrica, pela mesma razão que o homem 
primitivo presume que há duplos no fundo de todo 
fenômeno material.
Em outras palavras, as cerimônias de iniciação, 
com as danças totêmicas e encantamentos que se 
lhes seguem, dão ao homem primitivo a explicação 
do universo que o torna capaz de assegurar um 
satisfatório ajustamento às suas exigências. Esse 
conhecimento do mundo de duplos e as crenças 
animistas, servem ao mesmo fim a que se destinam 
nas sociedades mais complexas as ciências, a 
filosofia, a história, a literatura e a religião. Na 
verdade, é destas crenças animistas primitivas que 
provieram as ciências, a filosofia e as religiões 
naturais. Na educação primitiva, o homem procura 
ajustar se ao seu ambiente tal como o encontra e 
como se ajustaram as gerações passadas. Tem 
pouca consciência do passado, como forma de vida 
a ser conservada. Vive no presente; daí a limitada 
tendência para modificações. No entanto, por meio 
de vários estágios da vida selvagem e da vida bárbara, 
alguns avanços inconsciente ou irracional, podem 
serem observados: Os primeiros professores, as 
linguagens escritas e o método de aprendizagem.
E como surge a linguagem escrita? 
Há! Veremos como foi importante, veja os benefícios que a 
linguagem escrita trouxe. 
3 - A importância da língua escrita: marco 
de evolução dos povos primitivos.
Há, então, uma instrução menos elaborada 
e cotidiana para o povo em geral, dada pelo 
sacerdócio; e uma instrução mais elaborada e 
formal dos futuros membros do sacerdócio, 
ministrada pelos atuais membros da classe, sendo 
estes os primeiros professores profissionais. Por 
vários séculos o ensino permanece como um 
direito especial do clero e por muitos séculos 
mais, a educação é orientada e dirigida unicamente 
por ele. Porém, antes de ter sido alcançado esse 
estágio, a sociedade primitiva atingiu a primeira 
fase de civilização.
Pois bem, a linguagem surge devido 
a necessidade de interpretação da vida 
ou da experiência que a cada dia se 
torna tão complexa e as cerimônias tão 
complicadas, sendo necessário sujeitá-las 
a uma forma permanente. 
Das literaturas primitivas procedem, 
como exemplificam o caso dos caldeus e 
o dos egípcios, as primeiras cosmológicas, 
filosofias e ciências; nelas se fundamenta 
o desenvolvimento das artes. O ensino 
esotérico dessa instrução literária é 
reservado somente ao sacerdócio que 
é ministrada para o povo. Consiste, em 
sua maior parte, em determinações com 
respeito às formas de conduta e de culto.
O método de aprendizagem consiste 
apenas em aprender o “que fazer e como 
fazer” pela imitação direta dos adultos 
ou da classe religiosa especial, não se 
pode ainda falar de método propriamente 
dito. Há, apenas, treino pela imitação. A 
instrução é peculiar na formação de um 
sacerdócio especial através da linguagem 
escrita e de uma literatura. Durante os 
estágios primitivos da civilização, as escolas 
para o povo era a educação das massas, 
através do treino prático do lar. O treino 
O homem 
primitivo 
atribui 
também a 
seu cão, 
seu cavalo, 
sua canoa e 
suas armas 
de combate 
e caça, um 
duplo. Através 
do duplo, 
cada um deles 
sente, pensa e 
tem poder de 
volição, como 
ele mesmo. 
O mundo de 
duplos é uma 
reprodução 
imaterial 
do mundo 
dos objetos 
materiais.
História da Educação
14
Educação entre os povos primitivos
A primeira dificuldade que se tem entre estes 
povos, segundo Piletti (1997, p. 43), é de atribuição 
conveniente de um nome. Uns consideram-nos de 
selvagens. Esses povos não são, se entendermos 
esta palavra, seres humanos que vivem errantes, 
sem lei, sem convenções, sem organização social 
e familiar. Os outros os chamam de povos não 
civilizados. Portanto, se esses povos não possuem 
nosso gênero de cultura, então, podemos afirmar 
que tem uma outra, adaptada a sua natureza e a sua 
condição graças a qual desenvolvem e desfrutam 
a sua vida. Então, não existem agrupamentos 
humanos desprovidos de civilização.
Sendo assim, poderemos chamá-los de 
primitivos, se entendermos por essa palavra o 
estado de civilização que parece mais simples, 
menos avançado que a do homem atual.
Meios e fins da educação primitiva
Nos dizeres de Piletti (1997, p.45), a educação 
entre esses povos se apresenta sob a forma mais 
simples e rudimentar, pois não há educação 
sistemática, nem instituições escolares. Todavia, 
existem certas épocas e lugares determinados para 
a realização de uma educação intencional, visto que 
a época preferida é a da puberdade dos educandos 
e quanto aos lugares existem as chamadas casas dos 
homens, santuários de bosques sagrados.
Para além de influência inconsciente do meio 
social, na educação entre os povos primitivos, 
nota-se também uma preocupação clara e explicita 
pela formação das novas gerações, segundo certos 
ideais éticos. Entretanto, o objetivo imediato desta 
formação é a satisfação das necessidades materiais, 
relativas a alimentação, ao vestiário e ao abrigo.
Entre os povos primitivos encontramos três 
formas fundamentais de educação:
Disponível em : http://www.pedagogia.com.br/historia/
primitivo.php>. Acesso em 27 set 2012.
Disponível em : http://www.pedagogia.com.br/historia/
primitivo.php>. Acesso em 27 set 2012.
O papel do jogo e da imitação tem uma 
importância relevante na educação dos povos 
primitivos, pois brincando e imitando as crianças 
aprendem todas as atividades dos adultos.
Este fenômeno esteve evidente nas tribos 
guerreira, onde as crianças faziam espadas, arcos, 
escudos e em tribos consideradas de pacíficas 
onde imitavam as atividades dominantes como a 
tecelagem, a construção de cabanas, a confecção 
de vasos e adornos, os trabalhos do campo, a caça, 
a pesca e a navegação. Esses brinquedos e jogos 
imitativos os preparavam para a vida real.
Educação Intelectual - Figura 4
Essa educação visava tornar a criança capaz 
de resolver as suas necessidades individuais e, mais 
tarde, as da família e da comunidade.
Vamos recordar? Em síntese.
teórico, realizado em cerimonial religioso, era dado 
pelo sacerdócio, com já dissemos anteriormente.
Podemos concluir que a educação baseada 
na linguagem escrita, bem como o treino prático, 
representa o desenvolvimento educacional de um 
estágio de evolução maiselevado da história da 
educação dos povos primitivos. 
• Educação Física; Educação Intelectual e a 
Educação Moral.
Educação Física - Figura 3
15
Disponível em http://historiaeducar.blogspot.com/2007/09/
educao-primitiva.html. Acesso em 18 out 2012.
Disponível em: http://www.educacaodialogica.blogspot.
com/2008/10/histri. Acesso em: 23 out 2012.
A educação intelectual começa cedo e varia 
conforme o sexo e a maneira de viver de cada tribo. 
Quer isso dizer que, se o jovem deve viver da caça 
e da pesca, é habituado desde cedo ao exercício de 
todas as atividades relacionadas com a pesca e a caça, 
a construir embarcações, a manejar as armas com 
precisão e a desenvolver sua agilidade física. Com 
efeito, suas faculdades intelectuais se tornam precisas, 
ágeis e eficazes, contribuindo automaticamente pelo 
desenvolvimento intelectual do indivíduo.
Por outro lado, se o jovem é destinado aos 
trabalhos agrícolas então exercita-se em todas 
atividades relacionadas com a agricultura e a 
criação de animais e como consequência a sua 
inteligência se desenvolve e se aperfeiçoa.
No que se refere a educação das raparigas: visa 
preparar a mulher para o lar, para a criação dos 
filhos e para auxiliar o marido nas suas ocupações.
Educação Moral
Os primitivos procuravam transmitir às suas 
gerações novos preceitos morais e espirituais, dentre 
eles o respeito aos pais e aos mais velhos, o culto dos 
antepassados, o sofrimento de honra, a fidelidade a 
palavra, a obediência a autoridades legítimas.
Figura 5
A iniciação, a puberdade e o acontecimento 
de maior importância da educação dos primitivos 
e se reveste de um caráter de formação moral. 
A iniciação representa a recepção solene dos 
Uma das formas pelas quais a criança adquire 
os conhecimentos necessários entre os povos 
primitivos é a imitação (Piletti, 1997, p. 46). Nos 
primeiros anos de vida a imitação é inconsciente. As 
crianças brincam com pequenas reproduções dos 
instrumentos utilizados pelos adultos. 
Numa segunda etapa a imitação torna-se 
consciente. As crianças participam das atividades 
dos adultos e aprendem por imitação. Essa segunda 
etapa tem início quando se começa a exigir trabalho 
da criança. Ela vai aprendendo, pouco a pouco, as 
diversas ocupações da tribo: construção de utensílios; 
a pesca e a caça, entre os povos caçadores; guarda do 
gado, entre os pecuários; trabalhos agrícolas, entre 
os povos sedentários.
adolescentes na comunidade dos adultos. Nesta 
fase onde se evidenciam os ritos de iniciação, 
os adolescentes são submetidos a provas 
cruéis e brutais: extrações de dentes, tatuagens, 
escarificações, circuncisão. Esses testes visam 
a avaliar a coragem e a resistência ao sofrimento 
por parte das iniciativas. Para além destes atos, eles 
recebem relativas as leis do matrimonio, as tradições 
sagradas da tribo, as precursões a serem tomadas 
contra vícios degradantes, a fidelidade ao chefe da 
nação. Por outro lado, dão aos jovens conselhos 
sobre a guerra, a caça, a pesca, as artes manuais: 
exortam também a combaterem com coragem a 
protegerem os fracos e defenderem os humildes.
 A Educação através da Imitação - Figura 6
História da Educação
16
A Educação e as Cerimônias de Iniciação 
Figura 7 - Disponível em: http://www.4.bp.blogspot.com/
kraussofi a.blogspot.com/2010/02/educacao-na-p.... Acesso em: 
26 out 2012.
Disponível em: http://drugline.org/img/term/
neanderthal-10163_3.jpg. Acesso em 09 out 2012.
Entre todos os povos primitivos encontramos 
as cerimônias de iniciação, que possuem especial 
valor educativo. Em algumas tribos elas são breves, 
em outras duram anos. Geralmente tais cerimônias 
se verificam desde o início da adolescência até a 
admissão do jovem à comunidade adulta da tribo.
Essas cerimônias têm um valor moral: através 
das mutilações a que se deve submeter, o menino 
aprende a suportar a dor; e, pela exposição ao 
tempo e pela falta de alimentação, aprende a tolerar 
as circunstâncias difíceis e a fome.
As cerimônias tradicionais possuem também 
um valor social e político. Através da subserviência 
aos dirigentes, o menino aprende a obediência e a 
reverencia aos mais velhos e aprende, igualmente, a 
servir aos idosos e a suprir as necessidades da família.
Outro valor das cerimônias de iniciação é o 
religioso. Esse valor evidencia-se pelo fato de o 
totem ser o centro do culto nas cerimônias. O totem 
– geralmente um animal e às vezes um vegetal – é 
considerado o antepassado mítico da tribo, de quem 
esperam proteção.
No totem centralizam-se os mitos religiosos – 
explicações que os povos primitivos conseguem dar 
ao modo de agir das forças da natureza.
As cerimônias de iniciação revestem-se 
também de um valor prático: nessas cerimônias, os 
jovens a serem iniciados aprendem os métodos de 
capturar certos animais, as artes de acender o fogo, 
de preparar os alimentos, e processos similares de 
valor prático. Para os povos primitivos, porém, 
o aspecto importante dessas atividades não é o 
Todos os povos primitivos possuem uma 
característica comum: são animais. O animismo 
consiste na crença de que todas as coisas possuem 
uma alma, portanto para os primitivos, as árvores, 
as pedras, os animais, etc. possuem alma ou espírito.
Sendo assim, estes povos atribuem a todos os 
fenômenos que acontecem no seu meio circundante à 
intervenção dos espíritos amigáveis ou dos inimigos, 
dependendo do tipo de situação a que estão sujeitas.
As cerimônias de iniciação servem para 
transmitir aos jovens a explicação do universo e, 
assim, torná-los capazes de assegurar um satisfatório 
ajustamento às suas exigências.
Os Primeiros Professores
Eram os feiticeiros, curandeiros, esconjugadores 
ou homens que consultam os espíritos familiares às 
pessoas, às quais cabia a direção das cerimônias de 
prático, mas o religioso. Todas essas atividades 
práticas devem processar-se de modo definido e 
previamente estabelecidos. Tais métodos precisos 
e característicos de ação constituem sua religião. E 
esta, pois, não se relaciona com fases isoladas da 
vida, mas com as mais comuns práticas.” (Piletti: 
1997, p. 47).
 O Animismo - Figura 8g
17
iniciação. Estes constituem assim os professores 
primitivos (Piletti, 1997, p. 47).
Há, então, um esboço de instituição para o povo 
em geral, dado pelo sacerdócio e uma instrução 
mais elaborada e formal dos futuros membros da 
classe. Estes últimos são os primeiros professores 
profissionais. Por vários séculos o ensino permanece 
como um direito especial do clero e, por muitos 
séculos mais, a educação é orientada e dirigida 
unicamente por ele.
Pode-se afirmar que a educação primitiva é 
resultante dos seus modus vivendi e operandi. Isto 
significa que a educação é resultado inevitável da 
imitação. Era através da imitação que os primitivos 
se transmitiam saberes que posteriormente eram 
usados pelos mais novos. Eles não se preocupavam 
em conhecer a ciência, mas sim em conhecer aquilo 
que estava em seu redor para lhes facilitar a vida. No 
entanto, eles acabavam por criar práticas que nos 
dias que correm são fundamentais para as diversas 
atividades sociais.
1 - Claro que não, a educação como processo de 
transmissão de valores, da cultura de uma geração a 
outra, existe desde o surgimento dos povos, desde 
os primórdios que fazem parte de nossa evolução 
em vários níveis de ser, compreender, aprender, 
desenvolver e produzir.
2 - O que podemos chamar de educação primitiva? 
A educação primitiva é aquela que é 
encontrada nas ditas sociedades primitivas. Nelas 
não havia escolas, nem um método educacional 
conscientemente reconhecido.
O ajustamento da criança à sua comunidade 
e ao meio natural, por meio da transmissão das 
experiências dos adultos, dos mais velhos, aos 
mais novos.3 - Nos estudos de Paul Monroe, esta educação 
pode ser entendida como prática e teórica. Como 
podemos diferenciar? 
A Educação Prática: se constitui no treino para 
a obtenção de alimento, abrigo e vestuário. Ela se 
realiza pela imitação consciente no qual a criança, 
nas tribos, brinca com objetos em miniatura, 
imitando os objetos dos adultos.
A educação teórica: a educação teórica 
consiste na instrução dos mais jovens nos rituais, 
Então fi cou claro?
Vamos pensar e retomar a nossa conversa inicial? Vejamos:
nas cerimônias de iniciação e danças de seu povo. 
Essas atividades possuem uma função educativa na 
medida em que as gerações mais jovens vão sendo 
instruídas pelas gerações mais velhas acerca da 
tradição e da cultura da sociedade.
4 - Como eram os procedimentos de ensino na 
educação dos povos primitivos?
Não havia escrita, portanto era 
transmitida oralmente.
A educação primitiva é aquela que é 
encontrada nas ditas sociedades primitivas. Nelas 
não havia escolas, nem um método educacional 
conscientemente reconhecido. 
Existia educação, não na forma de escolas, de 
forma formal. Objetivava ajustar a criança ao seu 
ambiente físico e social, através da aquisição das 
experiências (dos mais velhos), isto é, a educação 
naquelas sociedades tinha como característica o 
ajustamento da criança à sua comunidade e ao meio 
natural, por meio da transmissão das experiências 
dos adultos, dos mais velhos, aos mais novos.
Segundo os estudos de Paul Monroe, esta 
educação pode ser entendida como prática e 
teórica: Educação Prática se constitui no treino 
para a obtenção de alimento, abrigo e vestuário. 
Ela se realiza pela imitação consciente no qual 
a criança, nas tribos, brinca com objetos em 
miniatura, imitando os objetos dos adultos.
Os meninos brincam de arco e flecha, as 
meninas fazem utensílios de barro e brincam de 
fazer comida, atividades que farão na vida adulta. 
Os chefes de família, grupos eram os primeiros 
professores e em seguida os sacerdotes. A educação 
naquelas sociedades tinha como característica o 
ajustamento da criança à sua comunidade e ao meio 
natural, por meio da transmissão das experiências 
dos adultos, dos mais velhos, aos mais novos.
A Educação Prática
A educação prática se constitui no treino para 
a obtenção de alimento, abrigo e vestuário. Ela se 
Retomando a aula
Para encerrar esse tópico, vamos 
relembrar os conteúdos estudados 
nesta Aula.
História da Educação
18
Souza, Neuza Maria Marques 
(Org.) História da Educação. São 
Paulo; Avercamp, 2006. 
Disponíveis em: <http://www.webartigos.
com/articles/16486/1/A-EDUCACAO-EM-
SEU-CONTEXTO-HISTORICO-DESAFIOS-
DA-EDUCACAO-PUBLICA-BRASILEIraIRA-
FRENTE-AO-TERCEIRO-MILENIO/pagina1.
html>. Acesso em 05/10/2012.
A Missão − Disponível em: <http://www.
youtube.com/watch?v=TyOkX0R6-sE>. Acesso 
em 27/10/2012.
Avatar − Disponível em: <http://www.
youtube.com/watch?v=kHsVbptb1RU>. Acesso 
em 26/10/2012.
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realiza pela imitação consciente no qual a criança, 
nas tribos, brinca com objetos em miniatura, 
imitando os objetos dos adultos.
Os meninos brincam de arco e flecha, as 
meninas fazem utensílios de barro e brincam de 
fazer comida, atividades que farão na vida adulta.
A Educação Teórica
A educação teórica consiste na instrução 
dos mais jovens nos rituais, nas cerimônias de 
iniciação e danças de seu povo. Essas atividades 
possuem uma função educativa na medida em 
que as gerações mais jovens vão sendo instruídas 
pelas gerações mais velhas acerca da tradição e da 
cultura da sociedade.
A educação nos povos primitivos era 
transmitida oralmente, não havia escrita. A 
educação baseada na linguagem escrita, ministrada 
por uma classe especialmente designada para tal 
fim, compreendendo a instrução formal, bem como 
o treino prático, representa no desenvolvimento 
educacional de um estágio mais elevado do que 
o verificado entre os povos primitivos. Os tipos 
mais primitivos desse estágio se encontram nas 
sociedades orientais.
Estimados alunos e estimadas 
alunas, chegamos ao término de 
nossa aula 1, caso tenham dúvidas 
vocês poderão saná-las através das 
seguintes ferramentas: “ fórum”, 
“quadro de avisos” e nos encontros 
virtuais – “chat”.

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