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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO 
 
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM COMÉRCIO EXTERIOR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CARGO FREIGHT LOGISTICS - PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR IV 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2018 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO 
 
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM COMÉRCIO EXTERIOR 
 
 
 
 
 
CARGO FREIGHT LOGISTICS - PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR IV 
 
 
ANDRÉ LUCA PORTO SEVERINO RA 1868462 
ADRIANA NAVES TEIXEIRA RA 1881151 
MARJORY OLIVEIRA MARTINS RA 1868223 
NATALIA BEATRIZ CONRADO RODRIGUES RA 1874657 
RENAN HENRIQUE BONFIM RA 1883077 
THAMIRES CARNEIRO PIRES FERREIRA RA 1885465 
 
 
 
 
Projeto Integrado Multidisciplinar I 
para obtenção de nota no curso de 
Tecnólogo em Comércio Exterior 
apresentado à Universidade Paulista. 
Orientador: Marcelo Mello 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2018 
 
 
RESUMO 
 
É fato que, para compreender e exercer com maior êxito alguma função dentro 
do ramo de Comércio Exterior, é necessário o estudo e entendimento de não 
somente uma visão atual sobre os mercados e atualidades; é de extrema 
importância o estudo de fatos passados que quando somadas as ocasiões, 
resultem no cenário atual das diretrizes aprendidas no semestre. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palavras-chave: mercados – câmbio – endomarketing – comércio 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
FIGURA 1 .................................................................................................................. 12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 6 
1. TEORIA E PRÁTICA CAMBIAL .......................................................................... 7 
1.1. Controle e Regimes Cambiais .............................................................................. 7 
1.2. Mercado de Câmbio ............................................................................................. 9 
1.3. Taxas de juros .................................................................................................... 11 
1.4. Práticas de câmbio na empresa C-Freight .......................................................... 11 
1.5. Importância de um financiamento de fundos ...................................................... 13 
2. SISTEMÁTICA DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO ....................................... 15 
3. DINÂMICA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS .............................................. 17 
4. ENDOMARKETING ............................................................................................ 20 
4.1. Elementos de aperfeiçoamento do Endomarketing implantado na empresa 
Cargo Freight ............................................................................................................ 20 
4.2. Conceder um objetivo à equipe .......................................................................... 20 
4.3. Estimular a capacitação ...................................................................................... 20 
4.4. Propor desafios e recompensa ........................................................................... 21 
CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 22 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 23 
 
 
 
 
 
 
6 
 
INTRODUÇÃO 
 
 O objetivo deste trabalho é apresentar a empresa especializada em comércio 
exterior Cargo Freight Logistics para desenvolvimento do Projeto Integrado 
Multidisciplinar. A Cargo Freight é uma empresa mundial que fornece soluções de 
transporte e logística, sempre avançando na tecnologia moderna dentro do setor 
para criar soluções diferenciadas e inovadoras. Esta empresa possui uma rede de 
escritórios próprios e possui também parcerias estratégicas globais para que possa 
fornecer serviços confiáveis de frete aéreo e marítimo por todo o mundo, alcançando 
sempre novos clientes. 
Durante todo esse tempo em que a Cargo Freight Logistics está no mercado do 
comércio exterior, ela conquistou uma ótima reputação como uma empresa 
responsável e confiável. Ela começou a fornecer serviços de armazenagem e 
logística para integradores de sistemas e distribuidores de alta tecnologia há quase 
20 anos. 
Nos dias de hoje a empresa opera e controla centros de distribuição para líderes de 
mercado globais de primeira linha. 
A Cargo Freight Logistics mantém capacidades distintas através de programas de 
treinamento especializados, procedimentos rigorosos de manuseio e sistemas de 
softwares proprietários projetados desde o início para atender às demandas 
exclusivas do mercado de alta tecnologia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
1. TEORIA E PRÁTICA CAMBIAL 
 
 
Para um melhor entendimento do funcionamento da área cambial e relacioná-la 
aos estudos é importante compreender como os indicadores macroeconômicos 
estão associados à construção do comércio internacional e nas tomadas de 
decisões de uma empresa com relação às exportações e importações. 
Em uma gestão, o risco cambial deve ser uma preocupação constante para as 
empresas que trabalham com divisas estrangeiras. O Governo por meio da Política 
Cambial esclarece os riscos desse mercado, quando a empresa está ciente e 
assume os riscos, entende que estará vulnerável a fatores externos. Caberá a 
empresa um planejamento para minimizar os custos, bem como maximizar os 
ganhos, determinando uma margem de fluxo seguro que estará vinculada à taxa 
cambial. 
 
“Quando se discute a relevância do tema taxa cambial não se pode deixar 
de lado a questão do ambiente econômico. Para Williamson (2008), por 
vários anos, muitos economistas (especialmente os desenvolvimentistas) 
não consideravam a taxa cambial como sendo um item importante a ser 
considerado nas políticas governamentais. Para esses, as políticas 
governamentais deveriam se preocupar com a economia real, e não 
variáveis monetárias como a taxa cambial. Porém, na literatura atual tal 
visão é substituída por aquela que dá relevância às questões cambiais nas 
decisões de políticas de governo e de estratégias empresariais”. (Vanícola, 
2010, pg. 15). 
 
1.1. Controle e Regimes cambiais 
 
A necessidade de exercer maior ou menor controle das taxas de câmbio em 
operações cambiais vai determinar o tipo de regime de câmbio a ser adotado pelo 
governo de um país. 
O regime cambial é a maneira pela qual a taxa de câmbio é formada. Dentre 
os mais utilizados estão o câmbio fixo, quando um valor é estipulado pelo Banco 
Central, ou flutuante quando o valor da moeda é variável de acordo com as 
condições do mercado. 
8 
 
No Brasil em 1994, quando foi adotado o Plano Real e a inflação se via em 
descontrole, o câmbio fixo foi utilizado como uma forma de estabilização e controle 
da alta de preços e R$ 1,00 valia exatamente US$ 1,00. 
 
“Em 1998 certamente foi o ano que a comunidade empresarial brasileira 
começou a se preocupar com medidas mais concretas para aumentar o 
volume de exportações, principalmente em função das desvalorizações das 
moedas dospaíses do sudeste asiático (alguns economistas até falavam 
em dumping cambial). A maioria das nossas médias e pequenas empresas 
têm pouco know-how para exportar, sem mencionar a carência de linhas de 
financiamento e instrumentos financeiros adequados para alavancar a 
participação do Brasil no mercado global. ” (Assaf Neto, 2015, pg. 16). 
 
E em 1999, com a crise cambial e o país sem reservas em dólares, o Brasil 
passa a sofrer com o controle da moeda e problemas começam a surgir e o Banco 
Central deixa o mercado interbancário definir as taxas de câmbio, dando permissão 
para que os bancos comprem e vendam dólares entre si, sem que haja 
intermediação. Assim o mercado de câmbio passa a ser flutuante como é até a 
atualidade, o BC passa a monitorar o mercado de forma limitada a fim de conter 
movimentos desordenados das taxas de câmbio. Como relatado por Carvalheiro, 
2002. 
 
“[...] constatou-se que a crise financeira internacional foi determinante para 
o reordenamento institucional da economia brasileira. Logo no início do ano, 
incapaz de resistir aos ataques especulativos contra a moeda nacional, o 
governo mudou o regime cambial, introduzindo a livre flexibilidade. ” 
(Carvalheiro, 2002, pg. 14). 
 
 A Política cambial é uma ferramenta utilizada pelo Banco Central em conjunto 
com a Política Monetária Fiscal para medidas governamentais adotadas e está 
diretamente relacionada ao mercado de câmbio, visando controlar as relações com 
as moedas estrangeiras na tentativa de estabilizar as taxas de câmbio e equilibrando 
os balanços de pagamentos. 
 Taxa de câmbio é o preço da moeda nacional referente a outras moedas 
estrangeiras, exemplo o preço do Real brasileiro em Dólares americanos. O valor da 
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moeda nacional pode variar, aumentando e diminuindo ocorrendo uma valorização 
ou desvalorização do Real. 
 A queda nas taxas de câmbio torna a moeda nacional barata em relação às 
estrangeiras ocasionando a desvalorização da moeda e beneficiando as 
exportações, tornando esse mercado mais competitivo e consequentemente, tem um 
efeito contrário nas importações. Em Estados com elevada dependência das 
importações, a descida das taxas de câmbio é geradora de inflação. Quando as 
taxas sobem as exportações perdem competitividade no mercado, tornando as 
importações mais baratas e as empresas nacionais reduz o seu volume de vendas, 
o que gera receitas fiscais de desemprego. 
 O controle do câmbio no Brasil é realizado pela autoridade monetária e terá 
alterações de acordo com o momento econômico e político do país. Essas restrições 
podem ser quantitativas: intervenções diretas no câmbio, quotas para compra e 
venda e qualitativas: referente às barreiras alfandegárias, licenciamento de 
importações, reserva de mercado e registro de capitais integrantes e remetidos. 
 
1.2. Mercado de Câmbio 
 
As moedas estrangeiras, no Brasil por decorrência legal (Decreto Lei 857/69), 
constituem-se em patrimônio da União. Não sendo permitido ao residente no país o 
recebimento ou pagamento em moeda estrangeira. 
É no mercado de câmbio onde são negociadas as moedas estrangeiras, 
podendo ser negociáveis tanto para os atos de compra ou de venda. 
 O mercado de câmbio é estruturado em duas partes primário e secundário. O 
primário tem seu principal ou fundamental objetivo às transferências de moedas 
estrangeiras entre empresas e pessoas que solicitam saldar compromissos como 
receber empréstimos e/ou pagamentos, realizar investimentos, pagar juros ou 
receber dividendos e etc., com empresas ou pessoas de outros países que iniciam o 
ciclo de compra e venda junto às instituições financeiras. No secundário ou 
interbancário trata-se do mercado onde são realizadas operações somente entre 
bancos comerciais. 
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A moeda estrangeira é um produto que tem muitas variações, seu preço se 
altera durante o expediente do mercado de câmbio e é suscetível a boatos, 
informação e notícias econômicas de outros países e alterações dos índices 
da bolsa de valores do mundo todo. Devido a esses fatores os bancos não estocam 
em seus caixas grandes volumes de moedas para evitar maiores prejuízos. 
Por esse motivo é comum os operadores realizarem em sua maioria 
operações casadas, de compra e venda simultâneas, comprando moeda estrangeira 
de um cliente e vendendo para outro determinado. Muitas vezes não é possível essa 
intermediação, existe uma grande concorrência e para não perder a operação 
recorrem ao interbancário comprando os valores faltantes e vendendo os valores 
excedentes. 
No interbancário os bancos compram e vendem moedas estrangeiras entre si 
acertando os saldos de seus caixas e tentando zerar sua posição em relação a cada 
moeda. 
Para a formalização das negociações cambiais, trocas de moedas, serão 
necessários que alguns documentos sejam gerados através de contratos de câmbio. 
Nos contratos de câmbio deverão estar estabelecidas as condições e características 
da operação de câmbio bem como suas taxas. Os contratos podem ser executados 
através de bancos comerciais e de investimentos, licenciados pelo BC, ou 
negociações de câmbio entre vários participantes, como corretoras, casas de 
câmbio e investidores em geral. 
 
“Quando se discute a relevância do tema taxa cambial não se pode deixar 
de lado a questão do ambiente econômico. Para Williamson (2008), por 
vários anos, muitos economistas (especialmente os desenvolvimentistas) 
não consideravam a taxa cambial como sendo um item importante a ser 
considerado nas políticas governamentais. Para esses, as políticas 
governamentais deveriam se preocupar com a economia real, e não 
variáveis monetárias como a taxa cambial. Porém, na literatura atual tal 
visão é substituída por aquela que dá relevância às questões cambiais nas 
decisões de políticas de governo e de estratégias empresariais”. (Vanícola, 
2010, pg. 15). 
 
 
11 
 
1.3. Taxas de juros 
 
As tarifas e subsídios alteram as vantagens dos diferentes países e seu efeito 
é beneficiar o comércio contribuindo para aumentar as exportações ou reduzir 
importações. Para os atuantes no comércio exterior é importante compreender os 
conceitos das taxas e subdivisões para a análise e decisão quanto seu 
financiamento das importações e exportações. 
A taxa de juros é conhecida como o custo que é cobrado pelo uso do dinheiro 
ou remuneração visando às aplicações financeiras, no caso investidor. Para 
tomadores de empréstimos, ela será o custo que deverá ser pago pelo uso do 
dinheiro de terceiros. 
No Brasil a taxa mais utilizada é a taxa SELIC, responsável pela negociação 
de títulos públicos, a partir dela que as demais taxas são fixadas no mercado 
econômico. Ela é definida pelo mercado baseada na oferta e na procura de recursos 
financeiros. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central estabelece a 
meta para a taxa Selic com base na inflação esperada para o período, acrescida de 
um prêmio de risco. 
Dentre de algumas taxas de juros mais aceitas no mercado internacional 
destacamos; 
 Libor – taxa de juros londrino, praticada no mercado interbancário é calculada 
em cinco moedas diferentes. 
 Prime – taxa de juros norte-americana, cobrada apenas a clientes 
preferenciais, ela serve como forma de iniciar empréstimos e pode ser alterada em 
casos de clientes que apresentam alto risco e não pagamentos. 
 Euribor – taxa de juros dos países europeus, para calcula-la são consideradas 
as 32 taxas dos principais bancos europeus. 
1.4. Práticas de câmbio na empresa C-Freight 
 
A C-Freight, empresa objeto de estudo desse projeto, atua no mercado como 
agente de carga, no sentido operacional, representandono mesmo embarque o 
importador ou exportador e transportador. Intermediaria no transporte entre 
exportador e importador, sua responsabilidade esta exclusivamente ligada à 
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logística, embarque das mercadorias e trâmites de exportação. A maioria das 
negociações na empresa esta na exportação, certa de 90% das suas atividades. 
 
 
 
Figura 1 
 
Desenho da cadeia de transporte internacional de mercadorias 
 
Incluso na responsabilidade da empresa estão operações administrativas 
relacionadas ao transporte internacional, respeitando as normas legais, exigências 
dos armadores, cronograma e documentação necessária, assegurando que as 
mercadorias possam chegar ao destino em perfeitas condições, resolvendo e 
mediando todos os problemas relacionados ao transporte. 
 O gerador de receita da empresa são as negociações dos fretes 
acordados entre a empresa e o armador e empresa e exportador. 
 
Existem três tipos de pagamentos de frete; 
● Frete pré-pago (Freight prepaid) – pago imediatamente após o embarque, ele 
é pago no local ou país de embarque, não é uma obrigatoriedade podendo ser pago 
também no exterior. 
● Frete pagável no destino (Freight payable at destination) – Frete pago pelo 
importador, na chegada ou retirada da mercadoria. 
● Frete a pagar (Freight collect) – O pagamento do frete pode ocorrer em local 
diverso daquele do embarque ou destino, em qualquer parte do mundo, o armador 
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será avisado pelo agente sobre o recebimento, de modo a proceder à liberação da 
mercadoria. 
 
Ao iniciar a negociação para acertar o contrato de frete são avaliadas algumas 
questões como tempo de viagem do navio, disponibilidade e frequência de 
embarques, urgência na entrega, peso da carga, disponibilidade e custo do serviço. 
Tudo isso tem grande influência na hora de escolher o tipo de frete. 
Os contratos de frete da C-Freight são na maioria prepaid e o vendedor (exportador) 
da carga é o efetivo contratante do frete, por conseguinte pagador deste serviço. O 
pagamento deste frete é efetuado geralmente através de uma fatura comercial onde 
deverão constar o valor da mercadoria e o frete, ele é efetuado via contrato de 
câmbio. 
O contrato de câmbio é definido por José Augusto de Castro como: 
 
“[..] um contrato de compra e venda de moeda estrangeira negociado e 
firmado entre um exportador, como vendedor da “mercadoria” moeda 
estrangeira, e qualquer banco estabelecido no Brasil autorizado a operar em 
câmbio pelo Banco Central, como comprador dessa “mercadoria 
denominada divisa”. (CASTRO, 2008) 
 
Todas as movimentações financeiras internacionais são feitas pelo Banco 
Santander, no qual a empresa tem um contrato logo todo fechamento de câmbio é 
realizado por eles. 
 
1.5. Importância de um financiamento de fundos 
 
Financiamento de empresas é um grande desafio para as nações, são grande motor 
de crescimento econômico geradores de empregos e renda que são revertidos em 
consumo e, portanto, mais demanda. O mercado financeiro tem papel fundamental 
nesse processo, os fundos de investimento exercem o papel de intermediários 
atingindo uma parte de investidores e empresas, que possuem títulos voltados para 
o financiamento. 
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São mais de cinco milhões de cotistas nos diferentes fundos de investimentos, entre 
pessoas físicas e jurídicas, o crescimento do patrimônio dos fundos no país mostrou 
grande atratividade junto aos investidores nos últimos anos. 
A C-Freight não possui nenhum tipo de financiamento e trabalha somente com seu 
capital de giro, que está relacionado com as contas financeiras que giram ou 
movimentam o dia a dia da empresa. A preocupação em aumentar esse montante 
só é manifestada quando esse capital começa a faltar o não precisa ser irrefutável. 
Deixamos a sugestão de um financiamento de fundos, aquisição de títulos 
Commercial Papers com a finalidade de captar recursos no mercado interno para 
financiar as necessidades de capital de giro, sendo uma alternativa às operações de 
empréstimos bancários convencionais, permitindo uma redução nas taxas de juros 
pela eliminação da intermediação financeira bancária (spread). 
Os custos de emissão destes títulos são formados pelos juros aos aplicadores, 
comissões e despesas diversas, (publicações, taxas de registro na Comissão de 
Valores Mobiliários, etc.). Eles podem ser adquiridos no mercado ou por meio de 
fundos de investimentos, a rentabilidade é definida pelos juros pagos pela empresa 
e podem ser pré-fixados ou pós-fixados, com um indexador definido no mercado. 
Com a opção de emissão em dólares, que são a oportunidade para aplicação em 
dólar. 
Seu prazo mínimo é de 30 dias e o máximo de 360 dias, é um recurso para 
financiamento de curto prazo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2. SISTEMÁTICA DE IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO 
 
A empresa Cargo Freight é uma empresa especializada em agenciamento de 
carga internacional contendo em sua carteira de clientes exportadores para a 
Rússia, China, Japão e Vietnã. As atividades da empresa são de intermediação 
entre exportador e importador oferecendo serviços de transporte internacional. Essas 
empresas brasileiras (clientes) procuram os serviços de transporte internacional da 
Cargo Freight para transportar sua mercadoria ao exterior. O cliente ao entrar em 
contato com a Cargo Freight consulta a quantidade de contêiner e disponibilidade no 
período da data de embarque de sua necessidade. 
Quando cliente informa a quantidade de contêiner desejado e data, a Cargo 
Freight entra em contato com o armador para consultar a disponibilidade de vaga de 
contêiner e data no navio. Estando tudo certo com vaga no navio, o Armador informa 
a disposição à Cargo Freight que ao receber a informação entra em contato com o 
cliente que seu pedido está deferido para embarque. Tendo o cliente confirmando 
seu pedido é feito uma reserva do(s) contêiner para que o mesmo possa carregar o 
produto. Antes de carregar o cliente envia os documentos necessários contendo as 
informações para dar entrada no conhecimento embarque (BL). Então a Cargo 
Freight recebe esses documentos do cliente e preenche (draft do BL) com todas as 
descrições da mercadoria, moeda, destino que serão enviados ao exterior. Após 
preenchido o draft do BL, a empresa envia ao Armador, e fica no aguardo da 
programação do cliente que com seu Despachante Aduaneiro retira o contêiner, faz 
a estufagem e leva ao porto que vai confrontar as informações repassadas mais a 
conferência da mercadoria no contêiner, estando tudo certo com a mercadoria física 
batendo com a documentação o Armador dá anuência para o embarque. Claro que 
todo esse processo tem um prazo a ser seguida pelo cliente representado por seu 
despachante, ocorrendo toda essa programação acontece o embarque do contêiner 
ao exterior. 
Ao desembarcar o Armador emite o Conhecimento de Embarque que será 
enviado ao importador esse documento importantíssimo que ao receber o contêiner 
em seu país e porto de destino a pessoa competente confira o contêiner seguindo 
como parâmetro os documentos enviados pelo exportador. Contudo o auxiliará no 
desembaraço da carga seguindo suas normas e legislação no país de destino. 
16 
 
Batendo a documentação e a conferência física da mercadoria o fiscal no país de 
destino libera o importador para retirar a mercadoria no porto. 
A mercadoria sendo entregue, conferida, desembaraçada e liberada para o 
importador. Ao ocorrer tudo com sucesso a Cargo Freight encerra sua prestação de 
logística internacional, que por sua vez atendeu com qualidade, rapidez e confiança 
mais um de seus clientessendo intermediário em negociações no exterior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3. DINÂMICA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS 
 
O trabalho nas organizações permite a satisfação de diferentes tipos de 
necessidades dos indivíduos: emocionais, intelectuais, econômicas e sociais. Desse 
ponto de vista, as organizações existem para ajudá-los a alcançarem objetivos que, 
isoladamente, eles não conseguem, por causa de suas limitações pessoais. Assim 
as empresas são formadas por pessoas, que têm objetivos individuais e coletivos, 
com o propósito de evoluir profissional e pessoalmente. 
A empresa Cargo Freight Logistics possui equipe de 10 funcionários e 2 sócios-
diretores, sendo que um dos gestores também exerce trabalho operacional, 
juntamente com os colaboradores. Percebe-se que o relacionamento entre os 
colaboradores é bastante amigável e existe um sentimento de união, todos 
discutem, periodicamente, as metas de desempenho e desenvolvem táticas de 
suporte mútuo na operação do sistema. Quando alguém se depara com uma 
situação inusitada, anota suas observações, e discute com os demais. O vínculo 
emocional entre os colaboradores proporciona sentido de pertencer a empresa. O 
ambiente interno da empresa mostra-se pacífico e bastante familiar, no qual existe 
um clima de confiança mútua, cooperação e coleguismo. A empresa trata seus 
colaboradores com disciplina, confiança, motivando e inspirando seu 
desenvolvimento. Ela fornece benefícios aos funcionários como vale-refeição, vale-
transporte e participação nos lucros. Por meio dessa união entre colaboradores é 
que a empresa coloca em prática suas tarefas e produzem seus serviços. São 
pessoas unidas que buscam objetivos comuns, que sejam interessantes para a 
empresa e para os colaboradores, ou seja, onde todos ganham. 
Com relação aos aspectos que incidem diretamente na relação entre gestores e 
colaboradores, como liderança, comunicação e motivação, observa-se diferenças na 
atuação entre os 2 gestores para com seus colaboradores. Percebe-se que um dos 
gestores é mais comunicativo do que o outro, mais participativo nas atividades de 
planejamento, organização, coordenação e controle do trabalho dos colaboradores, 
e é o principal responsável por unir os indivíduos que formam a equipe de 
funcionários. Também de sua responsabilidade estimular o contato entre as pessoas 
que atuam na empresa, mediando conflitos, diferenças de valores, melhoramento 
das relações interpessoais, desenvolvimento de talentos e, consequentemente, o 
crescimento da empresa de forma integral. Não podemos se esquecer que os 
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conflitos, no ambiente de trabalho, possuem origem na falta de comunicação. Sem 
comunicação eficaz, não temos grupo, mas somente pessoas isoladas. No entanto, 
nota-se, em relação ao gestor menos comunicativo, certa dificuldade em transmitir 
informações aos colaboradores é, às vezes, não há muita clareza na comunicação 
deste com os funcionários. É preciso aumentar o nível de comunicação deste gestor 
com os colaboradores, sendo necessário expor aos colaboradores as diretrizes que 
a empresa quer dar, o futuro que a empresa almeja chegar. Lembrando também que 
os conflitos podem causar queda na qualidade e na motivação da equipe. Quando 
existe uma comunicação clara e aberta da liderança com a sua equipe de trabalho, 
dificilmente ocorrem problemas como boatos, fofocas, tolices, falsidade, pois quando 
a administração não oferece respostas aos funcionários, eles as inventam. A 
comunicação interna deve ser vista como uma ferramenta que pode propiciar um 
ambiente de trabalho harmonioso e eficiente. Um bom gestor deve saber se 
comunicar, ouvindo as pessoas e facilitando a sua comunicação, entendendo os 
pontos de vista para poder aconselhar e orientar de maneira adequada. O líder deve 
ser firme e objetivo quando se comunicar com seus colaboradores, para que não 
haja ruídos que atrapalhem a transmissão da mensagem, pois apenas receber uma 
informação não garante que o receptor vá interpretá-la corretamente. Não se deve 
ficar apenas falando. É necessário ouvir a outra pessoa também, expressando total 
compreensão de seus sentimentos. É preciso saber apoiar e encorajar. Outros 
aspectos que incidem diretamente nas relações entre os indivíduos do grupo e na 
relação entre os grupos, além da comunicação, são a liderança e a motivação. 
Líderes possuem função de ser um facilitador entre os membros do grupo e dos 
demais. Ajudar a equipe na elaboração de um foco para que as metas da empresa 
sejam atendidas. Liderar passa pela compreensão do próprio estilo comportamental, 
dos estilos dos liderados e das motivações individuais. A motivação torna-se, 
portanto, uma das principais responsabilidades dos líderes. 
A motivação está relacionada à obtenção de maior rendimento dos profissionais 
na empresa. É necessário buscar a melhor equação para se entender e 
compreender o indivíduo que se quer motivar. É uma atividade complexa, pois o que 
motiva uma pessoa pode não significar nada para outra. É importante que a 
empresa incentive os relacionamentos interpessoais de forma saudável, oferecendo 
aos profissionais cursos e treinamentos que trabalhem nessa vertente. 
19 
 
Embora a empresa Cargo Freight Logistics possua uma equipe que se dá bem e 
consegue manter o convívio amigável, é importante enfatizar, que é quase 
impossível encontrar uma equipe que não passa por adversidades. Entretanto, ao 
trabalhar o relacionamento interpessoal dos colaboradores, as adversidades acabam 
se tornando mais escassas ou sendo resolvidas com sabedoria, por todas as partes 
envolvidas. Sugere-se aos gestores da empresa que se comuniquem de maneira 
mais aberta, o colaborador se torna capaz de ouvir na essência, assim como falar de 
maneira clara para ser entendido. 
Diante do exposto, conclui-se que as organizações precisam estar preparadas 
para selecionar, nutrir e encorajar pessoas que possam desempenhar as funções de 
liderança. Aos gestores da Cargo Freight Logistics que se atentem a necessidade 
crescente da figura do líder coaching (treinador de líderes), ou seja, identificar quais 
os potenciais não aproveitados e o que impede o profissional de sentir-se realizado, 
e com isso gerar ganhos para si e para a empresa. Ressalta-se diferenças dos 
antigos gestores (denominador gerentes) e os gestores atuais (denominados 
líderes). 
Enquanto os gerentes centralizam as operações estratégias e 
hierarquicamente ordenam as atividades que cada um desenvolvia, o líder busca a 
participação de todos no processo, buscando extrair de seus colaboradores o 
máximo que estes têm a oferecer, servindo ainda como motivação, de onde todos se 
sintam participantes e importantes na organização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
4. ENDOMARKETING 
 
4.1. Elementos de aperfeiçoamento do Endomarketing implantado na empresa 
Cargo Freight 
Endomarketing é um plano de marketing focado nas ações internas na empresa, 
e tem como principal fundamento melhorar a imagem da empresa perante aos seus 
colaboradores, tornando assim a equipe mais motivada e reduzindo o índice de 
rotatividade de funcionários. Visando a melhoria de seus resultados e a satisfação 
de seus clientes internos, o endomarketing apresenta-se como uma ferramenta 
essencial no engajamento dos funcionários na empresa C-Freight, onde o estudo foi 
realizado, nota-se que a empresa já realiza alguns aspectos motivacionais e que 
proporcionam resultados satisfatórios aos funcionários, tais como a participação dos 
lucros obtidos em todos osmeses do ano, promoções e um ambiente bem amigável. 
Com esses elementos os funcionários participam de um ambiente harmonioso de 
trabalho e resultados bons. 
 Mesmo com esse quadro aparentemente favorável, há aspectos que 
precisam ser trabalhados afim de que a empresa possa obter resultados ainda mais 
satisfatórios, portanto, abaixo estarão relacionados alguns elementos de 
endomarketing que podem contribuir com a empresa estudada: 
 
4.2. Conceder um objetivo à equipe 
O primeiro passo para incentivar os funcionários é fazer com que eles saibam 
que o trabalho deles é importante. Ressaltar a ideia que eles estão trabalhando por 
uma causa maior, com isso dará mais sentido a tarefa que realizam no dia a dia. O 
Colaborador não se sente incentivado se não sabe como sua atividade exercida na 
organização afeta as demais áreas da empresa. 
4.3. Estimular a capacitação 
 É preciso estimular o desenvolvimento intelectual e técnico constante dos 
funcionários. Isso porque quem está estagnado fica desmotivado. O colaborador 
precisa perceber que está participando de um crescimento progressivo e que esse 
desenvolvimento pessoal trará benefícios a ele e a empresa. 
 
 
 
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4.4. Propor desafios e recompensa 
Propor pequenos desafios no dia a dia: por exemplo, buscar a solução para 
um problema antigo do negócio ou para alcançar uma meta proposta. Quem resolver 
um desses desafios recebe um prêmio simples ou uma bonificação extra, por meio 
de pequenos desafios os funcionários se sentem mais engajados a criarem novos 
projetos, o que proporciona mais crescimento para organização. 
Apesar do avanço da globalização e novas estratégias que gestores utilizam 
para manter as empresas mais rentáveis, muitos gestores ainda não perceberam a 
importância do endomarketing na empresa e qual os benefícios que tais ferramentas 
podem trazer para empresa. Pois os funcionários são os bens mais valiosos de uma 
empresa, pois são os grandes responsáveis pela performance e geração de valor 
nas corporações. 
Nesse sentido, a eficácia de uma organização está diretamente relacionada 
com o estilo de gestão que ela implementa em seu âmbito interno. Partindo desse 
princípio esse estudo proporcionou um amplo esclarecimento sobre o que é 
Endomarketing, e como a empresa estudada executa os conceitos e a importância 
de manter o marketing interno da empresa ainda mais aperfeiçoado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 Deve-se concluir que, com o estudo e aplicabilidade de uma visão geral 
histórica, somada aos fatos e condições atuais, é montado o “quebra cabeça” que 
define o cenário atual do ramo de Comércio Exterior, incluindo tudo aquilo que é 
apresentado na unidade (redes de comércio, órgãos competentes, leis 
alfandegárias). Portanto é indispensável o estudo das matérias do trimestre 
aprendido, já que sem essa visualização, aquele que busca entender o ramo de 
Comércio Exterior ficará completamente deslocado já que é impossível o 
entendimento do cenário atual, sem o estudo dos acontecimentos passados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
 
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2018. 
 
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Mestrado em Administração, SP, 2010. 
 
CARVALHEIRO, Nelson, A Política Monetária no Brasil Pós-Real: Pesquisa & 
Debate, SP, volume 13, 2002. 
 
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2002. 
 
CASTRO, José Augusto. Exportação: Aspectos práticos e operacionais. 5. Ed São 
Paulo: Aduaneiras, 2008. 
 
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acesso em 08 de Novembro de 2018. 
 
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de 2018 
 
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acesso em 10 de Novembro de 2018. 
 
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juros/tipos-de-taxas-de-juros/ - acesso em 10 de Novembro de 2018. 
 
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Novembro de 2018. 
 
Blog Narwal Sistemas, Frete internacional: Prepaid ou Collect?, 26/11/195 
https://goo.gl/kAUKoh - acesso em 12 de Novembro de 2018. 
 
Portal e Educação: Commercial Papers: O que são? https://goo.gl/pYoFvL - acesso 
em 12 de Novembro de 2018.