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PROGRAMAS DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Profª Fernanda Fontenele 2019 Programas 1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) 1998 - Área Técnica de Saúde da Criança e Aleitamento Materno (ATSCAM); 1994 - Programa de Assistência Integral à Saúde da Criança (PAISC); 2002 - Política Nacional de Redução de Morbimortalidade por acidentes e violência 2004 - Agenda de Compromissos para a Saúde Integral da Criança e Redução da Mortalidade Infantil; 2007 - Programa de Humanização do Pré-natal e Nascimento: Método Mãe-Canguru; 2015 - Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC). • A atenção a saúde da criança deve ser centrada no acompanhamento do crescimento e do desenvolvimento, com base no cartão da criança, logo após a maternidade notificar a UBS sobre as condições de saúde da mãe e da criança. • Profissionais devem ter habilidades técnicas para monitoramento dos indicadores do crescimento (peso, altura, perímetro cefálico) e de interpretação de possíveis riscos, assim como saber observar o desenvolvimento humano na aquisição de funções cada vez mais complexas, que são produto dos processos de maturação e da estimulação ambiental recebida. Estatuto da Criança e do Adolescente Lei Federal Nº 8069, de 13 de julho de 1990. Criança < 12 anos Adolescente: 12 a 18 anos Lei Federal que dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente. Gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana: desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social Estatuto da Criança e do Adolescente Direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. 1- primazia de receber proteção e socorro; 2- Preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas; 3- Destinação privilegiada de recursos públicos Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. Conselho Tutelar Os conselhos tutelares são órgãos públicos, autorizada sua criação pelo prefeito da cidade, previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente. Missão Institucional: zelar pelo cumprimento dos direitos das crianças e dos adolescentes. Possuem caráter permanente e gozam de autonomia hierárquica no cumprimento de suas funções. DIREITOS FUNDAMENTAIS Capítulo I Do Direito à Vida e à Saúde Art. 7º A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência. Gestante: atendimento pré e perinatal diferentes níveis de atendimento apoio alimentar à gestante e à nutriz condições adequadas ao aleitamento materno, inclusive aos filhos de mães submetidas a medida privativa de liberdade Atendimento integral à saúde da criança e do adolescente, por intermédio do SUS, garantido o acesso universal e igualitário às ações e serviços para promoção, proteção e recuperação da saúde. A criança e o adolescente portadores de deficiência receberão atendimento especializado. condições adequadas ao aleitamento materno, inclusive aos filhos de mães submetidas a medida privativa de liberdade Hospitais e demais estabelecimentos: 1- Registro das atividades pelo prazo de 18 a; 2- Identificar o RN (impressão plantar e digital, impressão digital da mãe); 3- Exames visando ao diagnóstico e terapêutica de anormalidades no metabolismo do RN; 4- Fornecer declaração de nascimento onde constem necessariamente as intercorrências do parto e do desenvolvimento do neonato; 5- manter alojamento conjunto Os estabelecimentos de atendimento à saúde deverão proporcionar condições para a permanência em tempo integral de um dos pais ou responsável, nos casos de internação de criança ou adolescente. Incumbe ao poder público fornecer gratuitamente àqueles que necessitarem os medicamentos, próteses e outros recursos relativos ao tratamento, habilitação ou reabilitação. Os casos de suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar É obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias O SUS promoverá programas de assistência médica e odontológica para a prevenção das enfermidades que ordinariamente afetam a população infantil OBJETIVO GERAL: REDUZIR A MORBIMORTALIDADE INFANTIL. Programa de Assistência Integral à Saúde da Criança (PAISC) Agenda de Compromissos para a Saúde Integral da Criança e Redução da Mortalidade Infantil Agenda de Compromissos para a Saúde Integral da Criança e Redução da Mortalidade Infantil Quais os Princípios norteadores do cuidado na saúde da criança? Compromisso das unidades de saúde: o que não pode deixar de ser feito? Proporcionar atendimento rotineiro, periódico e contínuo; Acompanhamento do CD como metodologia de assistência; Promover a qualidade de vida; Promover e incentivar o AM; Orientar a alimentação; PAISC OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Garantir cobertura vacinal; Identificar precocemente as patologias, favorecendo o diagnóstico e tratamento oportunos; Promover a educação para a saúde, destacando a importância da participação da família; Promover a vigilância de situações de riscos específicas: desnutrição, recém- nascidos de risco, problemas visuais e outras que venham a ser propostas; Propiciar um processo de integração equipe de saúde – comunidade. PAISC OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Política Nacional de Redução de Morbimortalidade por Acidentes e Violência O grupo de crianças, adolescentes e jovens, tem sido vítima de diferentes tipos de acidentes e de violências. Enquanto na infância o ambiente doméstico é o principal local onde são gerados esses agravos, na adolescência, o espaço extradomiciliar tem prioridade no perfil epidemiológico. Acidentes Domésticos (quedas, queimaduras, intoxicações, afogamentos e outras lesões); Acidentes Extradomiciliares (acidentes de trânsito e de trabalho, afogamentos, intoxicações e outras lesões); Violências Domésticas (maus-tratos físicos, abuso sexual e psicológico, negligência e abandono); Violências Extradomiciliares (exploração do trabalho infanto- juvenil e exploração sexual, além de outras caracterizados pelas agressões físicas e homicídios), bem como as violências auto- infligidas (como a tentativa de suicídio). Classificação Promoção da adoção de comportamentos e de ambientes seguros e saudáveis; Monitorização da ocorrência de acidentes e de violências; Sistematização, ampliação e consolidação do atendimento pré-hospitalar; Assistência interdisciplinar e intersetorial às vitimas de acidentes e de violências; Estruturação e consolidação do atendimento voltado à recuperação e à reabilitação; Capacitação de recursos humanos; Apoio ao desenvolvimento de estudos e pesquisas. Diretrizes Agenda de Compromissos para a Saúde Integral da Criança e Redução da Mortalidade Infantil Criada em 2004. A finalidade deste documento é apoiar a organização da assistência à população infantil e possibilitar que os gestores e profissionais de saúde identifiquem as ações prioritárias para a saúde da criança. Propõe a definição de diretrizes para identificação das linhas de cuidado integral que devem constar no cardápio básico para o funcionamento adequado dos serviços e de todaa rede de ações de saúde da criança no nível local, de maneira a prover respostas mais satisfatórias para esta população. Agenda de Compromissos para a Saúde Integral da Criança e Redução da Mortalidade Infantil Linhas de cuidado da atenção integral da saúde da criança e redução da mortalidade infantil 1 - Ações da saúde da mulher: atenção humanizada e qualificada 2 - Atenção humanizada e qualificada à gestante e ao RN 3 - Triagem neonatal: teste do pezinho a ser realizado a partir do 5.º dia de vida, para detectar hipotireoidismo, fenilcetonúria, anemia falciforme e fibrose cística 4 - Incentivo ao aleitamento materno (AM) Estímulo ao AM nas unidades básicas de saúde: pré-natal Estímulo ao AM após a alta da maternidade Proteção legal ao AM e mobilização social Banco de Leite Humano (BLH) Agenda de Compromissos para a Saúde Integral da Criança e Redução da Mortalidade Infantil Linhas de cuidado da atenção integral da saúde da criança e redução da mortalidade infantil 5 - Incentivo e qualificação do acompanhamento do crescimento e desenvolvimento (CD) 6 - Alimentação saudável e prevenção do sobrepeso e obesidade infantil 7 - Combate à desnutrição e anemias carenciais Cartão da Criança 8 – Imunização 9 - Atenção às doenças prevalentes Destaque para as diarréias; sífilis e rubéola congênitas; tétano neonatal; HIV/aids; doenças respiratórias/alergias. Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância - AIDIPI Agenda de Compromissos para a Saúde Integral da Criança e Redução da Mortalidade Infantil Linhas de cuidado da atenção integral da saúde da criança e redução da mortalidade infantil 10 - Atenção à saúde bucal 11 - Atenção à saúde mental acompanhamento do crescimento e desenvolvimento 12 - Prevenção de acidentes, maus-tratos/violência e trabalho infantil 13 - Atenção à criança portadora de deficiência O objetivo primordial do Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento (PHPN) é assegurar a melhoria do acesso, da cobertura e da qualidade do acompanhamento pré-natal, da assistência ao parto e puerpério às gestantes e ao recém-nascido, na perspectiva dos direitos de cidadania. Alojamento Conjunto Obrigada!
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