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Direito Civil V

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Direito Civil V
Rosalice Fidalgo Pinheiro
DIREITOS REAIS
08/08/2018
1. Princípios e características;
2. Posse e sua proteção;
3. Classificação;
4. Propriedade;
5. Condomínio em geral;
Bibliografia Básica:
- Carlos Roberto Gonçalves - Direito Civil Brasieliro V. 5;
- Kaio Mário da Silva Pereira - Instituições e Direito Civil V. 4;
- Arnaldo Rizardo - Direito das Coisas;
Bibliografia Complementar:
- Luiz Edson Faccin - Estatuto Jurídico do patrimônio mínimo ed. Renovar;
 
- Orlando Gomes - Direitos Reais;
- Paulo Luiz Antolobo - Direito Civil - Coisas;
- Silvio Venosa - Direito Civil: Reais;
PROVAS:
 - 26/08, 5,0 pontos
 - 23/09, 5,0 pontos
 
 - 21/11, 8,0 pontos + trabalho 2,0, pontos.
Noções introdutórias sobre os direitos reais
Definição:
Direitos reais referem-se à posição do titular do direito - direito SUBJETIVO - faculdade de agir.
(direito das coisas: disignar o conjunto de normas jurídicas que se referem às relações parimoniais que tem como objeto as coisas - direito OBJETIVO - aspecto normativo).
 - Um conjunto de normas reguladoras das relações jurídicas, tendo em vista os bens corpóreos e o direito autoral. Clóvis Beviláqua
 
art. 1.196 ao 1.510, CC - Parte especial.
Pricípios constitucionais: Ex: Estatuto da terra, estatuto das cidades.
 
Objeto:
Relação jurídica de direito real que tem por objeto, coisas.
 BEM é toda utlidade física ou ideia que possa incidir na faculdade de ajir do sujeito.
 
 Coisas: utilidades
 Ações humanas: Prestações
Tem que haver a possibilidade de apropriação exclusiva por alguém. Também, que tenham aptidão para satisfazer interesses ou necessidades humanas.
 
Características:
a) Direito absoluto: Tem eficácia erga omenes (oponível contra todos);
b) Direito de sequela/ poder de sequela: Adere a coisa e a persegue onde quer que ela vá.
c) Direito de preferência/ prevalência: os direitos reais de garantia constituídos sobre uma coisa prevalecem sobre quaisquer direitos pessoais e sobre outros direitos reais formados posteriormente em relação ao mesmo bem.
d) Direito inerente à coisa: Não se separa da coisa;
e) Exclusividade: Não se pode ter mais de um direito real de mesmo conteúdo sobre a mesma coisa.
f) Permanência /perpetuidade: Não está sujeito a um prazo determinado, constituído para existir permanentemente. 
 15/08
PRINCÍPIOS DOS DIREITOS REAIS
 Carlos Roberto da Mota Pinto
a) Princípio da especialidade: Recaem sobre coisas determinadas.
b) Transmissibilidade: Podem ser trasmitidos de um titular a outro.
Por ato inter vivos ou por causa mortis (cessão legítima ou testamentária).
A propriedade é o direito real de transmissibilidade menos limitada.
c) Elasticidade: Faculdades de uso e fruição disposição e reivindicação (propriedade) podem comprimir ou extender seu conteúdo a partir da constituição ou desconstituição de direitos reais limitados.
d) Principio da Publicidade: A propriedade só se transfere quando efetuado o registro público.
e) Princípio da tipicidade: Os direitos reais são de criação exclusiva do legislador. Os particuláres não podem criar um novo direito real.
O tipo real é o tipo de direito real que é designado por um nome e um conteúdo (usar, fruir e dispor da coisa).
CLASSIFIAÇÃO DOS DIREITOS REAIS
Qanto ao objeto:
a) Sobre coisa própria/ jus in res propria:
A titularidade da coisa é a mesma coisa que o direito real.
ex: Garantia fisuciária.
b) Sobre coisa alheia/ jus in res aliend:
Cuja a titularidade da coisa é de uma pessoa e a titularidade do direito é de outra.
4.2 Quanto à SubstÂncia:
a) Pleno:
A propriedade propriamente dita. O seu conteúdo é completo, compreende as faculdades de usar, fruir, dpor e reaver.
b) Limitado:
Tem seu contúdo menor do que a propriedade. Uso, habitação, lage, anticrese e etc.
4.3 Quanto à finalidade:
a) de goso:
Cuja a finalidade é de de uso ou de fruição de um bem.
ex: Uso, usufruto, servidão e etc.
b) de garantia:
Para garantir a solução de uma dívida em caso de não pagamento de uma dívida.
c) de aquisição:
Direito do promitente comprador de bem imóvel.
DIREITOS REAIS PESSOAIS
 Diferentes dos diretios da personalidade.
 
Natureza da relação jurídica de direito real:
 
 Teoria realista:
A relação jurídica de direito real consiste no poder imediato da pessoa sobre a coisa, que exerce a oponibilidade erga omenes (eficácia absoluta). 
A relação pode se dar entre pessoa e lugar, pessoa e coisa e pessoa e pessoa. 
Reflete a relação interna de direito real entra a pessoa e a coisa.
 Teoria Personalista
A relação jurídica pode se dar somente entre pessoas (Savigni, Escola Histórica).
Como o direito real tem oponibilidade erga omenes,o sujeito passivo da relação jurídica é toda a coletividade.
Espressa a relação externa de direito real, entre o proprietário da coisa e a coletividade.
DIFERENÇAS ENTRE DIREITOS REAIS E PESSOAIS
a) Quanto ao sujeito:
 - Sujeito passivo:
Direitos reais: indeterminado.
Direitos pessoais: Determinado.
b) Quanto ao objeto:
Reais: Objeto. 
Pessoais: Prestação.
c) Quanto à configuração:
Reais: Absoluta.
Pessoais: Relativa.
d) Quanto à fonte:
Reais: da lei, são limitados.
Pessoais: dos contratos, são atípicos, ilimitados.
e) Quanto ao exercício:
Reais: podem ser exercidos perpetuamente.
Pessoais: Podem ser exercidos emporariamente.
- Obrigação real/ PROPTER REIM:
é a obrigação acessoria do direito real. Ela é de transmissibilidade automática (ex. condomínio).
Resp. 1672508, STJ - Taxa condominial.
Art. 1315, CC - Preservação da coisa comum.
Art. 1.297, $ 1, CC - Direitos de visinhança.
- Onus real:
Onera a própria coisa objeto de direito real.
26/08
- Direito real de preferência:
Direito pessoal na origem, que, apartir do requisito do registro, passa a ter eficácia real (efeito erga omenes). Art. 1.416, CC.
DIREITO DE PROPRIEDADE
Art. 1.228, CC: O proprieário tem a faculdade de usar, gosar, dispor e o direito de reavê-la de quem injustamente a disponha.
A propriedade é um direito absoluto:
- Direito relativo, por conta da função social do contrato. Com eficácia absoluta, com oponibilidade contra todos. 
- Dreito perpétuo/ permanente, imprescritível, mesmo se não exercido.
- Direito exclusivo: Não é possível se ter mais de um direito de propriedade com um mesmo conteúdo sobre o mesmo bem.
- Direito elástico: Exercício das faculdades de usar, fruir, dipor e reaver ou de não fazê-lo.
CONTEÚDO:
- Direito de usar: jus utendi;
- Direito de fruir: jus fruendi;
- Direito de dispor: Jus abstendi;
- Direito de reaver: jus relicato;
CLASSIFICAÇÃO DA PROPRIEDADE:
- Plena: Presentes todas as faculdades (art. 431, CC).
- Limitada: Apenas algumas faculdades.
- Perpétua: Permanente, não limitada no tempo.
- Resolúvel:
Prprietário aparente art 1.268, CC. 
TUTELA DA PROPRIEDADE
- Ação de indenização: Ato ilícito causador de dano;
- Ações possessórias: Defesa da posse;
- Ação de retificação de registro de imóvel;
- Ação declaratória de existência de servidão que onere a propriedade;
- Ação demarcatória: definir os limites da propriedade;
- Ação de divisão de coisa comum;
- Ação reinvindicatória (art. 1.228, CC): Sempre que o proprietário venha a perder injustamente a posse do proprietário, desde que tenha:
 - a condição de proprietário: Levando o título, comprovndo a propriedade do imóvel.
 - Posse injusta de terceiro.
 02/09
Objeto do direito de propriedade:
i) Bens móveis;
ii) Bens imóveis;
Extenção vertical do direito de propriedade, art. 1229 e 1230, CC:
A extenção propriedade dos bes imóveis abrange o espaço aéreo e o subsolo.
O que determina a extenção da altura e da profundidade do imóvel é o critério da utilidade para o proprietário.
Limitações ao direito de propriedade:
Art.
1228, CC:
- Legais:
- Jurídicas, decorrentes de princípios;
- Limites voluntários ao direito de propriedade;
i) Função social da propriedade;
Atos emulativos são os que se realizam com a intenção de prejudicar.
Cláusula de inalienabilidade: Cláusula contratual em que o autor quer beneficiar alguém por meio daquele negócio jurídico. Porém, limitando o poder de disposição daquele bem.
ii) Propriedade Resolúvel;
É a propriedade que, no próprio título de sua constituição, encerra (contém) o princípio que a tem de extinguir, realizada a condição resolutória ou advindo o termo. Clóvis Beviláqua.
Ela tem efeitos ex tunc, retroativos ao momento da sua constituição. 
05/09
FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE
 - Ler o texto e responder as questões (Não vale nota)
Século XX - funcionalização dos direitos subjetivos, com a Teoria do Abuso do Direito no Art. 187, CC.
Art. 5, XXII e XXIII, CF/88 - Propriedade e função social da propriedade no mesmo patamar.
A função social da propriedade é um lite interno do direito de propriedade que afeta essencialmente o direito de propriedade.
Função social da propriedade no CC/02
Art. 1.228, CC;
i) Função socioambiental da propriedade.
Art. 225, CF/88; meio ambiente equilibrado;
Desapropriação judicial/ uso capião onesoso.
Desapropriação privada por posse trabalho (Miguel Reale) - Parágrafos IV e V do art. 1.228, CC.
Requisitos:
- Imóvel de extensa área;
- Posse de 5 anos;
- Número expressivo de pessoas;
- Obras e serviços de intersse social e econômico relevantes;
FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE URBANA
Art. 182, CF.
- Uso capião especial ulbana/ uso capião coletiva;
Art. 9 e 10 do estatuto das cidades;
- Direito real de superfície;
- Direito de preempção ou de preferência;
- Outorga urbana do direito de construir;
FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE RURAL
Art. 186, CF - requisitos da FSPR;
- Uso racional e adequado;
- Respeito ao meio ambiente;
- Respeito às leis trabalhistas;
- Atendimento aos interasses dos poprietários e dos trabalhadores;
Princípio da dignidade da pessoa humana, principio da solidariedade, a propriedade é direito fundamental;
MODOS DE AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE/ DIREITOS
Aquisição dos direitos de forma/modo:
Originária: O direito é adiquirido pela primeira vez no patrimônio daquele adquirente, sem qualquer relação entre o novo titular e o antigo titular daquele direito.
Derivada: O adquirente estabelece uma relação jurídica com o antigo comprador que é causa para o modo de aquisção.
MODOS DE AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE IMÓVEL
Aquisição da propiedade por sucessão hereditária: Art 1.784, CC: 
ACESSÕES
Aumento da coisa que é objeto da propriedade.
16/09
Uso Capião de bens imóveis
É um efeito da posse.
Requisitos:
- Posse prolongada no tempo e contínua.
- Posse como de dono; exercida com a pretenção de tornar-se dono.
A posse é uma relação de contato físico com a coisa, com a finalidade de tornar-se dono.
"Posse ad uso capione".
Prescrissão: extinção da exigibilidade (tempo + inércia do titular);
Uso capião (tempo + ação do possuidor para a obtenção da propriedade) Prescrição aquisitiva (prescrição + aquisição do possuidor;
Art. 1.245, CC - 
- Sistema de aquisição consensual:
Basta que as partes façam um contrato.
- Sistema de aquisição real:
Art. 1.267, CC - Os contratos, por sí só, não transferem a propriedade.
O contrato serve de causa, é o fato gerador de transferência da propriedade.
TRADIÇÃO é o ato de entrega.
É o ato de transferência da propriedade dos bens móveis.
- Presunção juri et juri: Presução absoluta.
Art. 1.247, CC - Pode se contestar o título do imóvel.
- Presunção juris tantum: presunção relativa da veracidade da propriedade.
Art. 107, CC - Acima de 20 salários mínimos, oregistro tem que ser público.
Tem que ser registrado por tabeião habilitado, com fé pública.
Registrado, a transação tem de ser averbada a escritura pública de compra e venda na matrícula do imóvel.
Princípios do registro de imóvel:
- Legalidade;
- Publicidade;
- Fé pública;
- Territorialidade;
- Especialidade (descrissão);
- Continuidade (precisam constar todos os tituláres e ex tituláres);
- Prioridade (o primeiro títlo apresentado tem referência no registro);
- Concentração (nenhuma informação referente ao imóvel deve ficar alheio à matrícula); 
- Princípio da instância;
Diferença entre matrícula, registro e averbação.
Matrícula: Não é possível haver mais de uma matrícula para o mesmo imóvel no mesmo cartório. A não ser que um imóvel esteja abrangido pal mesma circusncrição. A matrícula é o núcleo do direito de propriedade sobre bens imóveis.
Registro: é o documento (contrato de compra e venda), registrado na matrícula do imóvel.
Averbação: é uma anotação que é feita à margem do registro. Diz respeito a alterações objetivas e a aterações subjetivas.
Registro
- Livro do protocólo com data e hora que o título foi apresentado.
- Livro do Registro Geral - Cadastro do imóvel/ matrícula.
- Livro do Registro Auxiliar - Registrados todos os documentos que não dizem respeito ao imóvel matriculado.
- Indicador real: 
- Indicador pessoal: 
Retificação do registro de imóveis
Art. 1.247, CC - Retificação do registro imobiliário.
Art. 212, CC - Procedimento administrativo e procedimento judicial.
Ação de retificação de registro imobiliário.
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Segundo Bimestre
30/09
POSSE
Tradição
Formas de Tradição
Formas Consensuais de tradição
Ficta
Art. 1.267, CC
Constituto Possessório;
Art. 1.268 - Proprietário aparente: Ninguém pode transferir mais direitos do que tem.
Expecifição - Art. 1.269, CC
Confusão - mistura de coisas líquidas.
Comistão - Mistura de coisas sólidas ou secas;
Adjunção - Justa-posição de uma coisa sobre a outra;
Boa fé subjetiva como regra - Art. 1.272;
Casos de perda da propriedade
Alienação - Se desfazer de um bem, tanto a titulo oneroso quanto a título gratuíto.
Renúncia - O titular de demite daquele direito por meio de uma declaração.
Abandono - O comportamento do proprietário, por meio de uma atitude, se demite implicitamente daquele direito.
Perecimento da coisa 
Desapropriação 
Posse
Art. 1.196, CC - Possuidor
Possuidor aquele que tem de fato o exercício pleno ou não de todos ou alguns dos poderes da propriedade. 
Situação de fato, análoga à propriedade.
Distinção entre posse e propriedade:
- Disciplina jurídica:
Posse: art. 1.186, o exercício de fato dos poderes, sem necessidade de um título.
Propriedade: art. 1.228, direito real que estabelece um título de propriedade, por tanto, uma abstração.
Natureza jurídica da posse.
Polêmica:
- Apenas como um fato?
- É um fato que gera efeitos jurídicos de caráter real (Luciano Camargo de Penteado).
- A posse é um fato e um direito simultâneos (Savigni) prque a posse é o exercício de fato dos poderes da propriedade.
- (maioria dos autores) Posse é um direito (iering). Direito subjetivo é um interesse juridicamente protegido.
- A posse é um direito subjetivo real (Kaio Mario e Orlando Gomes).
- (Darci Bersoni) A posse é um direito pessoal porque a posse seria uma garantia que se da ao possuidor conta a violência à qual este se encontra.
OBJETO DA POSSE
Bens corpóreos e incoróreos.
Súmula 228, STJ - Impossivel o interdito proibitório sobre bens incorpóreos
ELEMENTOS DA POSSE
Elemnto de caráter material: Corpos, que se caracteriza por atos materiais que o possuidor pratica e que, portanto, exteriorizam a posse.
Elemento de caráter psicológico/ imaterial: O animos domini que é a intenção de se comportar como dono.
- Teoria subjetiva da posse (Savigni) para a existência da posse é necessária existência
do córpus e do animus.
- Teoria objetiva (Yering) oque evidencia a posse é a presença do corpus não precisando do animus domini. A posse é uma mera exteriorização da propriedade.
As ações possessórias podem ser manejados pelo proprietário e não pelo possuidor. Dessa maneira, a propriedade se sobresai sobre a posse.
A posse é indispensável ao proprietário para utilização econômica de sua propriedade.
A noção de propriedade leva, necessariamente, ao direito do proprietário a posse.
Não existiria o direito à posse se o proprietário não estivesse protegido contra o arrebatamento ijusto da posse.
A tutela possessória é a guarda avançada da propriedade (ação reinvindicatória).
DIFERENÇAS ENTRE AS TEORIAS
Elemento diferenciador:
Savigni - Corpus e animus: subjetiva;
Yering - Corpus: Objetiva;
Natureza da posse:
Savigni: A posse é um fato;
Yering: A posse é uma exteriorização da propriedade;
Autonomia da posse em relação à propriedade:
Yering: a posse não tem autonomia em relação à popriedade;
Savigni: a posse é autonoma;
Destinatário da tutela possessória:
Yering: proprietário;
Savigni: possuidor;
TEORIAS SOCIOLÓGICAS DA POSSE
Hernendes Giu (mexicano): No estado social, aposse desenpenha um papel de distribuição dos recursos coletivos.
Posse caracterizada pelo seu valor de uso. Posse-trabalho/ Posse-moradia.
Função socal da posse:
Posse-trabalho;
Posse moradia;
CLASSIFICAÇÃO DA POSSE
Quanto ao seu desdobramento:
Posse direta;
Relação direta e imdiata entre o possuidor e a coisa.
Posse indireta;
fundamentada em uma relação jurídica. 
Fenômeno de desdobramento da posse:
A posse se biparte em níveis diferentes (contrato de locação), só é possível porque a posse está em graus diferentes.
Requisitos dodesdobramento da posse.
- Que a coisa se encontre na posse direta de outrem;
- Uma relação jurídica que cause o desdobramento da posse
Consequências do desdobramento da posse.
- Tanto o possuidor direto quanto o possuidor indireto poodem manejar os interditos possessórios.
- Coexistência de posses.
Composse
Posses plenas coexistindo sobre a mesma coisa;
Definição: Carlos Robreto Gonçalves: é a situação pela qual duas ou mais pessoas exercem simultaneamente poderes possessórios sobre a mesma coisa.
Modalidades de composse:
- Composse pró indiviso: não tem a expecificação de qual parte é a de quem. Abos exercem a posse sobre o todo. 
- Composse pró indiviso: Indivisão no mundo do direito, mas divisão no mundo dos fatos.
Efeitos da composse:
- Todos os compossuidores têm direitos de defender a coisa da posse (interditos possessórios.
- Posssibilidade de exercíco da posse com exclusividade, excluindo a posse dos demais.
1) Antônio locou um imóvel para Joaquim por 30 meses. Ocorre que, já passados três maese de locação, Antônio visita o imóvel semanalmente, adsntrando o portão sem autorização de Joaquim e repreendendo seus filhos pequenos, alegando que eles etão deteriorando o imóvel.
a) Qualifique as posses do locador e do locatário em relação ao imóvel.
Antônio tem posse indireta;
Joaquim tem a posse direta;
b) O que Joaquim pode fazer?
Ação de restituição da posse.
2)Maria emprestou sua casa de praia para sua sobrinha Paula, durante as férias de verão, com prazo de devolução de 30 dias. Ocorre que o prazo já findou e o imóvel não foi restituído.
a) Qalifique as posses de Maria de Paula sobre o imóvel.
Posse direta para a Paula;
Posse indireta para a Maria;
b) O que Maria pode fazer diante da recusa de Paula em restituir o imóvel?
Acção de reintegração de posse.
Utilizar fundamento legal.
COMPOSSE
Mais de um proprietário, ao mesmo tempo, copossuidores da mesma coisa.
Composse pró diviso:
As posses estão separadas no mundo dos fatos. 
Composse pró indiviso:
Composse não delimitada. Cada um exerce a sua posse sobre o todo.
Vícios objetivos:
Posse justa: Adquirida em conformidade com o direito. Art. 1.200, CC.
Posse injusta:
Viciada: 
Violenta: A posse convalecer desse vício.
Precariedade: A posse não convalrce desse vício.
Vícios subjetivos (quantio ao conhecimento equnato ao desconhecimento do vício):
Posse de boa fé (art. 1.201):
Posse de má fé:
Consequências da posse:
Indenização por benfeitoria;
Direitos aos frutos;
Transformação da pose de boa fé em posse de má fé:
No momento da citação, o possuidor passa a ter uma dúvida quanto à legitimidade da sua posse e que, portanto ocorre a tranformação da posse de boa fé em posse de má fé.
Presunção da posse de boa fé (Art. 1.201, CC):
Se o contrato for nulo, não levará à tranmissão da propriedade, mas leva à presunção de boa fé.
Tranamissão de justo título:
Um ato jurídico cujo fim, abstratamente considerado, é habilitar alguém a adquirir a propriedade de uma coisa. 
USUCAPIÃO ORDINÁRIA
Art. 1.242, cc;
- Posse por 10 anos
- Pública e sem oposição;
- Contínua;
- O justo título e boa fé;
Justo título é o ato jurídico cujo fim, abtratamente considerado, é habilitar alguém a adquirir a propriedade de uma coisa.
No caso da posse moradia e da posse trabalho, o prazo cai para 5 anos em razão da função social da posse. 
USUCAPIÃO EXTRAORDINÁRIA
Redução do prazo prescriscional de 15 para 10 anos em cado de posse moradia ou de posse trabalho
USUCAPIÃO RURAL/ constitucional
art. 191, CF.
art. 1.239, CC.
- 5 anos, até 50 hectáres (não inside em imóveis públicos);
- Não ser proprietário de outro imóvel;
USUCAPIÃO URBANA
art. 183, CF.
art. 1.240, CC.
- Não ser proprietário de outro imóvel;
- Limitada em em 250 metros quadrados, podendo, no que exceder a isso, adquirir por outra modadlidade de usucapião;
USUCAPIÃO COLETIVA
Estatuto da cidade, art. 10;
- Não ser proprietário de outro imóvel urbano ou rural;
- Prazo de 5 anos;
- Posse coletiva para fins de moradia;
- Metragem inferior a 250 metros quadrados por possuidor;
USUCAPIÃO POR ABANDONO DO LAR
- Por 2 anos, a posse direta, sem oposição e não possuir outro imóvel;
PROCEDIMENTO DE USUCAPIÃO
- Ação de usucapião;
- Usucapião extrajudicial;
Art. 216, a, lei de registro de imóveis.
USUCAPIÃO JUDICIAL
Ação de usucapião
A sentença vai DECLARAR a propriedade do usucapiente; não tem natureza constitutiva (art. 2.141).
- A usucapião pode ser alegada como matária de defesa.
- O adquirente torna-se proprietário com efeitos retorativos à data de cosumação dos requisitos do usucapião.
- Sum, 237, STF;
Quando alegado em defesa:
- O modo de defesa mais eficaz de defesa é o usucapião em contestação.
A sentença serve de título para fins de registro de imóveis (art. 13, estatuto das cidades).
A propriedade não está sujeita a prazo perscriscional.
As ações possessórias
OS INTERDITOS POSSESSÓRIOS
art. 1.210, $1, CC
Legítima defesa da posse. O possuidor, por seus próprios meios, venha a repelir quem venha a agredir a sua posse.
Requisitos:
- Imediata;
- Proporcional;
Quem pode utilizar-se da legitima defesa é o:
- O possuidr que está tendo sua posse violada;
- O detentor (não pode, porém, manejar os interditos possessórios);
Esforço imediato: ocorre apenas nos casos de esbulho (quando o outor perde o bem).
Art. 188. Não constituem atos ilícitos:
I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido;
II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente.
Parágrafo único. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente quando as circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, não excedendo os limites do indispensável para a remoção do perigo.
- Ações de manutenção da posse, em caso de turbação de posse.
- Ação de reintegração de posse, em caso de esbulho.
- Ação de interdito proibitório para asseguara que cesse a violência/ ameaça à posse.
- Embargos de terceiros
- Ação de nuciação de obra nova
- Dano in fecto
Fundamento da tutela possessória
Teorias absolutas entendem que a posse é um valor em sí mesmo e que as opções do legislador querem proteger a posse me sí mesma.
Teorias relativas: Não se quer proteger autonomamente a posse; mas sim, a propriedade. A posse é uma guarda avançada da propriedade.
DIREITOS DA TUTELA POSSESSÓRIA/ objeto
- A possee;
- A propriedade;
- Os direitos reais limitados (usufruto, uso, habitação, laje, penhor);
- Os direitos dde visinhança;
A tutela possessória exclui os direitos pessoais.
Não cabe interdito possessório para proteção do direito autoral (Súm. 228, STJ);
Tutela possessória das servidões
Servidões contínuas, servidões não contínuas, servidões aparentes, servidões não aparentes:
A servidão é um direito real limitado entre dois prédios.
Na servidão de trânsito.
Se a servidão não tiver visibilidade e não for contínua (não puder ser provada a sua existência), não se pode defender a servidão por meio de tutela possessória. Então, só é possivel defender a posse da servidão apresentando o título da servidão (negócio jurídico/ contrato).
Se contínua e aparente, pode-se exercer os interditos possessórios e o usucapião (súmula 415, STF).
AÇÕES POSSESSÓRIAS TÍPICAS/ EM SENTIDO EXTRITO
Reintegração de posse, manutenção de posse e interdito possessório.
O possuidor tem legitimidade ativa para a propositura de ação possessória (Art. 80).
Legitimado passivo é aquele que praticou a turbação ou o esbulho ou da mera ameaça (art. 561 e 567, CPC).
Art. 1.212, o possuidor pode ingrassar conttra terceiro que recebera a coisa esbulhada sabendo que o era.
EFEITOS DA POSSE
Art. 1.210. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado.
A ação cabível contra esbúlho é a ação de reitegração de posse.
Turbação da posse - Ação de manuteção de posse.
Requisitos:
Ameaça à posse - interdito proibitório.
Art. 560. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação e reintegrado em caso de esbulho.
Art. 561. Incumbe ao autor provar:
I - a sua posse;
II - a turbação ou o esbulho praticado pelo réu;
III - a data da turbação ou do esbulho;
IV - a continuação da posse, embora turbada, na ação de manutenção, ou a perda da posse, na ação de reintegração.
O prazo prescriscional para a ação é o do art 205. 10 anos.
Interdido proibitório - Art. 567, CPC
Art. 567. O possuidor direto ou indireto que tenha justo receio de ser molestado na posse poderá requerer ao juiz que o segure da turbação ou esbulho iminente, mediante mandado proibitório em que se comine ao réu determinada pena pecuniária caso transgrida o preceito.
É uma ação preventiva. Serve quando a ameaça é recente, para evitar a turbação ou o esbulho.
Requisitos:
- Demonstrar a posse anterior sobre o bem;
- Ameaça de turbação ou esbulho;
- Justo receio de turbação ou esbulho;
São ações de procediemnto especial.
Aspectos processuais comuns às ações possessórias - Art. 554, CPC
- Fungibilidade das ações possessórias
Pode cumular pedidos. 
- Indenização por perdas e danos. Art 555, CPC;
- Art. 582, CPC: Aluguéis;
- Indenização dos frutos;
- Multa para evitar nova turbação ou esbulho;
Art 556, CPC - Natureza duplice das ações possessórias.
O réu da ação possessória pode alegar em contestação que ele é quem foi esbulhado. 
Separação entre juízo possessório e juízo petitório.
- Juízo possessório é discutir posse;
- Juízo petitório discute propriedade;
Súmula 487, STF: Será deferida a posse a quem evidentemente tiver o domínio, se com base nessa for disputada. (opor excessão de domínio).
Art. 1.210,$2, CC
§ 2 o Não obsta à manutenção ou reintegração na posse a alegação de propriedade, ou de outro direito sobre a coisa. (Não existe mais excessão de domínio).
Art. 557, CPC 
Art. 557. Na pendência de ação possessória é vedado, tanto ao autor quanto ao réu, propor ação de reconhecimento do domínio, exceto se a pretensão for deduzida em face de terceira pessoa (o réu não pode contestar alegando propriedade, pode apenas propor uma ação possesssória em face de terceiro).
Em razão da autonomia da posse em façe da propriedade e da funçao social da posse, afastou-se a possibilidade de reivindicação da posse alegando propriedade.

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