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Cap 04.América Latina- Uma história de sangue e fogo

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HISTÓRIA MUNDIAL - 10/11/19
Livro: América Latina: Uma História de Sangue e Fogo. John Charles Chasteen 
Resumo: INDEPENDÊNCIA. Cap.4. Pg. 
- Independências inesperadas
- Liberalismo e nacionalismo como fermentação para Guerras de Independência
		
REVOLUÇÃO E GUERRA NA EUROPA
- Falência da corte espanhola, Carlos IV
- Espanha em guerra com a Inglaterra – 1796
- Revolução Francesa (1789-1799)
	- Influência de ideais iluministas, liberalismo
	- Fim da tirania e absolutismo
	- Soberania popular
- Guerras Napoleônicas (1799- 1815)
	 - Napoleão depõe rei espanhol – 1808 e põe seu irmão José no lugar.
	- Portugal é invadido por Napoleão e corte portuguesa vem para o Brasil – 1808
		
- América Espanhola
- Hegemonia espanhola nas américas era tão grande que pouco se discutia a autoridade da Corte
- Na invasão napoleônica, grande parte da América Espanhola era a favor do rei legítimo, Fernando VII
- O discurso de Fernando VII era que a América não era colônia da Espanha, mas sim um reinado na américa
- A partir desse próprio discurso os “espanhóis americanos” começaram a clamar por soberania
- Criação de juntas representativas pelos espanhóis americanos (Cabildos abiertos)
- Rebeliões espanholas	contra Napoleão
	- Constituição de Cadiz
AS REBELIÕES DA AMÉRICA ESPANHOLA COMEÇAM (1810-1815)
- Iniciadas na grande maioria pela elite criolla
	- Elite criolla eram os descendentes brancos dos espanhóis	
- Apesar de já competirem em riqueza com a elite espanhola, eram deixados de lados para os altos cargos de Estado. Rivalidade entre as elites.
- As primeiras rebeliões da elite criolla contra os espanhóis não eram para independência, mas uma defesa do rei legítimo, Fernando VII e maior autonomia para América. 
- Maior parte da população era de indígenas, africanos e mestiça, todas submetidas às elites, principalmente a criolla.
- Tensão social maior entre a população nativa e mestiça contra a elite criolla.
- México
	- Uma das maiores populações das colônias espanholas e também uma das mais ricas
	- Criollos vêm chance de aumentar autonomia (privilégios) diante das guerras napoleônicas
		- Padre Miguel Hidalgo (criollo) - 1810
			- Conspiração religiosa (Vitória à Virgem de Guadalupe)
- Não queria a independência, mas sim a defesa de Fernando VII (contra o governo ilegítimo napoleônico). 
- Discurso inflamado contra os espanhóis conquistadores das terras indígenas
- Apoio da população indígena e mestiça camponesa
				- Morte não só de espanhóis, mas também de criollos
			- Hidalgo foi capturado e morto
- Padre José Maria Morelos (Mestiço) - 1813
- Objetivos claros: fim da escravidão, do sistema de castas e das taxas pagas pelos indígenas 
- Movimento popular não atraiu os criollos
- Morto em 1815
	- Muitas rebeliões se sucederam até a real independência
- Peru
- Independência tardia (Apesar que em 1780, Tupac Amaru II, último descendente do reinado inca, liderou movimento)
A ESTRATÉGIA PATRIOTA VENCEDORA: NATIVISMO
- De toda forma, a maioria dos movimentos não foi iniciado pela maioria do povo e sim pela elite criolla
- Esta elite não tinha interesse em igualdade para o povo, por isso o republicanismo não era marcante. Na verdade, tinham medo de declarar a independência e que as massas se agitassem em rebeliões, principalmente os mexicanos, após Hidalgo (1810) e os peruanos, após Tupac Amaru II (1780).
- Forma de unir o povo: Nativismo. Todos se uniam pelo nascimento na América (criollos, indígenas, mestiços, filhos dos escravos) contra um inimigo comum (Espanha).
- Influência liberal: soberania aos americanos
- Alguns líderes até queriam igualdade para todos, mas a maioria criolla só adotou o discurso para beneficiar-se do apoio das massas nas guerras para independência, pretendendo pouca ou nenhuma alteração social.
VITÓRIAS PATRIOTAS NA AMÉRICA LATINA (1815-1825)
- Napoleão é derrotado em Waterloo e Fernando VII recupera o trono
	- Renuncia à Constituição de Cádiz 
	- Inicia movimento contra rebeliões na América
- México 
- Onda liberal de 1820 na Espanha
	- Rebeliões forçam liberalismo à Fernando VII adotar a Constituição de Cádiz
	- Liberalismo para espanhóis, pacto colonial para os americanos
	- Criollos sentem-se traídos
	- Aliança com rebeldes reincidentes da rebelião de Morelos e criollos garantem independência
		- Vicente Guerrero (líder mestiço) e Augustín de Iturbide (general criollo) se unem.
		- Iturbide se torna monarca. Augustín I (1821).
- Venezuela/Panamá, Colômbia, Equador
	- Simon Bolívar, o Libertador
- Argentina, Chile
	- General San Martín 
- Peru
	- San Martín pelo sul e Simon Bolívar pelo norte
	- Batalha de Ayacucho (Bolívar)
		- Última batalha de independência do século XIX
REVOLUÇÕES NÃO TERMINADAS
- A sociedade pouco mudou suas classes após a independência
- Ainda que autogovernados, mantiveram-se herdeiros da sociedade colonial
- Grande participação de mulheres nas guerras
	- Manuela Beltrán – 1781, Nova Granada 
	- Micaela Bastidas – 1780, Peru. Esposa de Tupac Amaru II
	- Juana Azurduy – 1850, Bolívia- Vice Reino do Rio da Prata
- Ainda que politicamente o ideal de igualdade e soberania a todo povo fizesse parte dos discursos, na prática, a América Latina manteve as desigualdades sociais, incluindo a escravidão.
- Em 1825, somente o Brasil era uma monarquia
CAP.5. PÓS-COLONIALISMO (PG.127)
- Apesar do ideal liberal, a economia na reagia conforme se esperava
DESAPONTAMENTO LIBERAL
- As sociedades latinas estavam muito mais distantes do discurso liberal que os norte-americanos
- França e Inglaterra eram os berços do liberalismo, diferente de Portugal e Espanha que eram mais conservadores
	- Discurso enfatizado no coletivismo e não no individualismo liberal
	- Religiões ortodoxas e não liberais
- Liberalismo mais difícil em ser implantado em sociedades fortemente hierárquicas e escravocratas
- O discurso de igualdade provocou instabilidade social nas novas repúblicas que tentavam manter a sociedade como antes
- Na teoria todos os cidadãos eram iguais, com exceção dos escravos. Na prática, os privilégios eram da elite
- Aos poucos a escravidão recuou em todo o continente, com exceção do Brasil, Cuba e Porto Rico
- As elites buscavam o liberalismo eurocêntrico, mas de forma bem conservadora
	- Indígenas como um problema
	- Conservadores: “o povo deve saber seu lugar”. Deixar que sejam governados pelos “melhores”.
- Liberais (influência Inglaterra, França e EUA) X Conservadores (sistema colonial espanhol)
- Enquanto liberais queriam a separação do Estado, os conservadores definiam o catolicismo como religião oficial. Assim como a educação era provida pela Igreja.
- Dificuldades econômicas e institucionais
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