Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 Calendário Nacional de Vacinação 2019 www.romulopassos.com.br Prof. Rômulo Passos Calendário Nacional de Vacinação 2019 Sala de Vacina www.romulopassos.com.br Prof. Rômulo Passos Cristiane da Rocha Oliveira Medeiros - 051.990.564-41 2 www.romulopassos.com.br Equipamento distante de fonte de calor e raios solares; Temperatura interna preferencialmente de + 5 °C, ≥ + 2 °C e ≤ + 8 °C Afastar o refrigerador da parede, pelo menos 20 cm; Verificar a temperatura 2 vezes ao dia; Usar tomada exclusiva para cada equipamento; Usar os equipamentos exclusivamente para conservar imunobiológicos. Sala de Vacina www.romulopassos.com.br Refrigerador ‘duplex’ Limpeza do refrigerador Falta de energia elétrica Não é recomendado; Feita a cada 15 dias ou com camada de gelo ≥ 0,5 cm; na temperatura a partir de 7 °C, os imunobiológicos passam para uma caixa térmica. Sala de Vacina Cristiane da Rocha Oliveira Medeiros - 051.990.564-41 3 www.romulopassos.com.br Organização dos imunobiológicos, no refrigerador (de uso doméstico), ainda utilizado em algumas salas de vacina. Vacinas virais: tríplice viral, tetra viral, febre amarela, Vacina inativada Poliomielite (VIP) e Vacina Oral Poliomielite (VOP), varicela, hepatite A, hepatite B, Vacina Papilomavírus Humano (HPV), influenza e raiva humana. Vacinas bacterianas: Bacilo de Calmette e Guérin (BCG), Vacina Adsorvida Difteria e Tétano (dT), pneumocócica 23 valente (polissacarídica), meningocócica C (conjugada); diluente das vacinas. Sala de Vacina www.romulopassos.com.br Em refrigerador apropriado, padronizado pelo Ministério da Saúde, não há distinção de prateleira para o armazenamento dos imunobiológicos, uma vez que a temperatura é constante em todo o compartimento (BRASIL, 2014). Sala de Vacina Cristiane da Rocha Oliveira Medeiros - 051.990.564-41 4 www.romulopassos.com.br Calendário Nacional de Vacinação 2019 Vacinas BCG e Hepatite B www.romulopassos.com.br Prof. Rômulo Passos Cristiane da Rocha Oliveira Medeiros - 051.990.564-41 5 Vacina BCG Contra as formas graves da tuberculose (miliar e miníngea) Ausência de cicatrização, não devem ser revacinadas - PNI 2019 Bactéria atenuada do Mycobacterium bovis Ao nascer até 4 anos, 11 meses e 29 dias 0,05 ou 0,1ml* Intradérmica (ID) RN ≥ 2 kg * A dose da vacina BCG depende do laboratório fabricante, podendo ser 0,05 ou 0,1 ml. Crianças que receberam a vacina BCG e não desenvolveram a cicatriz vacinal, não devem ser revacinadas, independentemente do tempo transcorrido após a vacinação. Fonte: Nota Informativa nº 10/2019 CGPNI/DEVIT/SVS/MS. O PNI reitera que as demais indicações da vacina da BCG estão mantidas de acordo com as normas estabelecidas nos documentos técnicos do programa. Vacina BCG Cristiane da Rocha Oliveira Medeiros - 051.990.564-41 6 www.romulopassos.com.br Vacina BCG registro da vacinação no cartão ou caderneta de vacinação; identificação da cicatriz vacinal; ou palpação de nódulo no deltoide direito, na ausência de cicatriz. A comprovação da vacinação com BCG: www.romulopassos.com.br • Esta vacina é contraindicada para gestantes e pessoas imunodeprimidas. • Em pessoas hospitalizadas com comprometimento do estado geral, a vacinação deve ser adiada até a resolução do quadro clínico. Vacina BCG Fonte: Brasil, 2019. Cristiane da Rocha Oliveira Medeiros - 051.990.564-41 7 www.romulopassos.com.br Após a administração da BCG, a lesão vacinal evolui da seguinte forma: Imediatamente formação da pápula (aspecto esbranquiçado e poroso – tipo casca de laranja, com bordas bem nítidas e delimitadas); De 3 a 4 semanas surgimento do nódulo (caroço); Entre 4 a 5 semanas evolução para pústula (ferida com pus); Em seguida evolução para úlcera (ferida aberta de 4 a 10 mm de diâmetro); Entre 6 a 12 semanas formação da crosta (ferida com casca em processo de cicatrização). www.romulopassos.com.br 1 dose; não faz; 1 dose 6 meses após. 1 dose; 1 dose depois de 6 meses; não faz. BCG dos contatos de hanseníase não vacinados vacinados vacinado sem cicatriz < 1 ano sem cicatriz vacinados vacinados com 2 doses ≥ 1 ano Cristiane da Rocha Oliveira Medeiros - 051.990.564-41 8 www.romulopassos.com.br poderão receber a BCG; Não devem ser vacinados; B C G e m in d iv íd u o s ex p o st o s ao H IV Administrar ao nascimento ou o mais precoce possível; Menores de 5 anos ainda não vacinados (se assintomáticos e sem sinais de imunodepressão) Maiores de 5 anos, HIV+ (mesmo que assintomáticos e sem sinais de imunodepressão) A revacinação não é indicada. www.romulopassos.com.br Vacina hepatite B 1ml ≥ 20 anos* intramuscular (IM) 0,5ml até 19 anos* ao nascer até 30 dias 3 doses na pentavalente *As vacinas contra hepatite B fabricadas pelo LG Life Science Ltd (laboratório da Coréia do Sul) apresentam diferenças em relação ao volume da dose e faixa etária, conforme descrição a seguir: a dose pediátrica (recém-nascidos, lactentes e crianças de até 15 anos de idade) é de 0,5 ml e contém 10 mcg de HBsAg; a dose adulta (a partir de 16 anos de idade) é de 1,0 ml e contém 20 mcg de HBsAg. Cristiane da Rocha Oliveira Medeiros - 051.990.564-41 9 www.romulopassos.com.br Crianças > 1 mês, < 7 anos Pessoas ≥ 7 anos Gestantes em qualquer faixa etária Grupos vulneráveis independentemente da idade V ac in a h e p at it e B 3 doses na pentavalente; 3 doses (0, 1, 6 meses); 3 doses (0, 1, 6 meses); 3 doses (0, 1, 6 meses). www.romulopassos.com.br Vacina contra hepatite B Em recém-nascidos de mães portadores da hepatite B → além da vacina, deve- se administrar a imunoglobulina humana anti-hepatite B, preferencialmente, nas primeiras 12 horas até 7 dias de vida; Em grupos de risco (renais crônicos, politransfundidos, hemofílicos, entre outros) → necessita do dobro do volume da dose; Pacientes com discrasias sanguíneas (ex.: hemofílicos) → pode-se utilizar a via subcutânea (SC). Em gestantes, caso não seja possível completar o esquema durante a gestação, deverá concluir depois do parto. Cristiane da Rocha Oliveira Medeiros - 051.990.564-41 10 www.romulopassos.com.br Calendário Nacional de Vacinação 2019 Vacinas Pentavalente, DTP, dT e dTpa www.romulopassos.com.br Prof. Rômulo Passos Cristiane da Rocha Oliveira Medeiros - 051.990.564-41 11 www.romulopassos.com.br P en ta va le n te , D TP e d T Pentavalente 2, 4, 6 meses < 7 anos inserida em 2012; Tetravalente + hepatite B. DTP 15 meses e 4 anos < 7 anos no mínimo, 6 meses após a penta e 1º reforço; aos 4 anos; dT ≥ 7 anos cada 10 anos 3 doses entre 30 a 60 dias. 5 anos, ferimentos graves e comunicantes de difteria*; Vacinas Pentavalente, DTP e dT www.romulopassos.com.br • As vacinas penta e DTP estão contraindicadas para crianças a partir de 7 anos de idade. • A 3ª dose da pentavalente não deverá ser administrada antes dos 6 meses de idade. • Criança com 6 anos sem nenhuma dose de reforço, administrar o 1º reforço. Na impossibilidade de manter o intervalo de 6 meses entre as doses de reforços, agendar a dT para 10 anos depois desse 1º reforço. Neste caso, essas crianças ficam liberadas do 2º reforço da DTP. • Na indisponibilidade da vacina DTP, como reforço, administrar a penta. Vacinas Pentavalente e DTP Cristiane da Rocha Oliveira Medeiros - 051.990.564-41 12 www.romulopassos.com.br proteger a criança contra a coqueluche; Objetivo0,5 ml; IM; Dose preferencialmente ≥ da 20ª semana; pode até o puerpério; Gestantes profissionais de saúde e parteiras. Profissionais* * Administrar uma dose de dTpa para todos os profissionais de saúde e parteiras tradicionais, considerando o histórico vacinal de difteria e de tétano. Obs. 1: Administração da dTpa como reforço a cada 10 anos em substituição da dT. Obs. 2: Menos de 3 doses com a vacina dT: 1 dose de dTpa e completar o esquema com 1 ou 2 doses de dT para totalizar 3 doses da vacina com o componente tetânico. Vacina dTpa www.romulopassos.com.br Cristiane da Rocha Oliveira Medeiros - 051.990.564-41 13 Calendário Nacional de Vacinação 2019 Vacinas VRH, Influenza, Pneumo e Meningo C www.romulopassos.com.br Prof. Rômulo Passos www.romulopassos.com.br Vacina rotavírus humano não repetir, se vomitar via oral (VO)1,5 ml 2 e 4 meses Atenção! Crianças com imunodepressão deverão ser avaliadas e vacinadas mediante prescrição médica. Vacina Rotavírus Cristiane da Rocha Oliveira Medeiros - 051.990.564-41 14 www.romulopassos.com.br Calendário da vacina rotavírus 1ª dose (2 meses) ≥ 1 mês e 15 dias; ≤ 3 meses e 15 dias; 2ª dose (4 meses) ≥ 3 meses e 15 dias; ≤ 7 meses e 29 dias; www.romulopassos.com.br Contraindicações da vacina rotavírus Imunodepressão severa; Uso de corticosteróides em doses imunossupressoras ou quimioterápicos; Crianças com histórico de invaginação intestinal ou malformação congênita não corrigida do trato gastrointestinal. Crianças com quadro agudo de gastroenterite (vômitos, diarreia, febre), adiar a vacinação até a resolução do quadro. Cristiane da Rocha Oliveira Medeiros - 051.990.564-41 15 www.romulopassos.com.br Pneumocócica 10 valente 2, 4 e (R)* 12 meses; 0,5 ml, IM; Entre 12 meses a 4 anos, sem comprovação, dose única. Meningocócica C 3, 5 e (R)* 12 meses; 0,5 ml, IM; Entre 12 meses a 4 anos, sem comprovação, dose única. Vacinas Pneumocócica 10 valente e Meningocócica C www.romulopassos.com.br Vacinas Pneumocócica 10 valente e Meningocócica C Crianças que iniciaram o esquema primário após 4 (Pneumo 10) e após 5 (Meningo C) meses de idade, devem completa-lo até 12 meses, com intervalo mínimo de 30 dias. Recomenda-se o reforço com intervalo mínimo de 60 dias depois da última dose. Meningo C - Adolescentes de 11 a 14 anos, administrar 1 reforço ou dose única, conforme situação vacinal encontrada. Na rotina dos serviços, a vacina Meningo C não é indicada para gestantes e para mulheres no período de amamentação. No entanto, diante do risco de contrair a doença, a relação risco-benefício deve ser avaliada. Cristiane da Rocha Oliveira Medeiros - 051.990.564-41 16 www.romulopassos.com.br duas doses; 6 meses a 2 anos 0,25 ml. duas doses; 3 a 8 anos 0,5 ml. dose única ≥ 9 anos 0,5 ml. O intervalo mínimo de 30 dias entre as duas doses, quando indicado. Vacina Influenza www.romulopassos.com.br • Para crianças de 6 meses até 8 anos, 11 meses e 29 dias, recomenda-se 2 doses apenas na primeira campanha que participarem. • Em caso de mudança de faixa etária de 2 para 3 anos de idade, manter a dose inicial do esquema, isto é, 0,25 ml. Vacina Influenza Cristiane da Rocha Oliveira Medeiros - 051.990.564-41 17 www.romulopassos.com.br crianças de 6 meses e menores de 6 anos; gestantes e puérperas; professores; pessoas ≥ 60 anos; trabalhadores da saúde; população privada de liberdade e funcionários*; indivíduos com comorbidades; Povos indígenas ≥ 6 meses. adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas. * População privada de liberdade e funcionários do sistema prisional Indicações da Vacina Influenza www.romulopassos.com.br População indígena e ≥ 60 anos não vacinados – que vivam acamados e/ou em instituições fechadas; Dose aos 60 anos durante a campanha da influenza e reforço depois de 5 anos; 0, 5 ml, IM (eventualmente SC); 23 sorotipos de pneumococo. Pneumocócica 23 valente Vacina Pneumocócica 23 valente Cristiane da Rocha Oliveira Medeiros - 051.990.564-41 18 www.romulopassos.com.br O esquema da vacina: • Administrar uma dose em todos os indígenas a partir de 5 anos sem comprovação vacinal com as vacinas pneumocócicas conjugadas. • A partir dos 60 anos, administrar uma única dose adicional, respeitando o intervalo mínimo de 5 anos da dose inicial. Vacina Pneumocócica 23 valente www.romulopassos.com.br • Contraindicada para as crianças menores de 2 anos de idade. • Não administrar em crianças com menos de 5 anos de idade. • Criança de 2 a 4 anos, 11 meses e 29 dias que recebeu dose da vacina pneumocócica 23 valente e não tem histórico de vacinação com pneumocócica conjugada 10 valente, administrar uma dose desta vacina (pneumocócica conjugada 10 valente), não sendo necessárias doses adicionais. Vacina Pneumocócica 23 valente Cristiane da Rocha Oliveira Medeiros - 051.990.564-41 19 www.romulopassos.com.br Fica incorporada a vacina pneumocócica conjugada 13-valente contra doenças pneumocócicas em pacientes de alto risco acima de 5 anos de idade nos Centros de Referência Imunobiológicos Especiais (CRIE). • pacientes vivendo com HIV/AIDS; Fonte: Portaria do MS nº 14/2019. • pacientes oncológicos; • pacientes transplantados de medula óssea e de órgãos sólidos. Vacina Pneumocócica 13-valente (conjugada) www.romulopassos.com.br 0,5 mL de suspensão injetável (dose única); Via de administração: IM. Fonte: Anvisa, 2013. Vacina Pneumocócica 13-valente (conjugada) Cristiane da Rocha Oliveira Medeiros - 051.990.564-41 20 www.romulopassos.com.br Calendário Nacional de Vacinação 2019 Vacinas Tríplice, Tetra Viral e Varicela www.romulopassos.com.br Prof. Rômulo Passos Cristiane da Rocha Oliveira Medeiros - 051.990.564-41 21 www.romulopassos.com.br sarampo, rubéola, caxumba e varicela; 0,5 mL, SC; Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) 2 doses entre 12 meses e 29 anos; preferencialmente: 1ª aos 12 meses e 2ª aos 15 meses (podendo ser na tetra viral); Varicela 2 doses: preferencialmente a 1ª aos 15 meses (tetraviral ou varicela atenuada) e 2ª (varicela atenuada) entre 4 a 6 anos, 11 meses e 29 dias. Vacinas Tríplice Viral e Varicela www.romulopassos.com.br • A regra geral é a vacinação de crianças aos 12 meses com a tríplice viral e aos 15 meses com a tetra viral, desde que tenham recebido a 1ª dose da vacina tríplice viral. • Outra possibilidade aos 15 meses é a 2ª dose da tríplice viral e a varicela atenuada. Além disso, desde 2018, é recomendada uma 2ª dose da varicela para crianças entre 4 a 6 anos, 11 meses e 29 dias. • Em pessoas de 30 a 49 anos não vacinadas ou que não comprovem a vacinação da tríplice viral, recomenda-se a vacinação com uma dose. Vacinas Tríplice Viral e Varicela Cristiane da Rocha Oliveira Medeiros - 051.990.564-41 22 www.romulopassos.com.br • A criança precisa receber 2 doses da vacina contra a varicela (atenuada), com as seguintes possibilidades: a 1ª dose na tetravalente ou varicela, preferencialmente aos 15 meses; a 2ª dose da varicela atenuada (incluída no PNI, desde de 2018) entre 4 aos 6 anos, 11 meses e 29 dias. • Pessoas de 5 a 29 anos de idade não vacinadas ou com esquema incompleto: devem ser vacinadas com a vacina tríplice viral conforme situação encontrada, considerando o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. Vacinas Tríplice Viral e Varicela www.romulopassos.com.br • Para profissionais de saúde independentemente da idade: administrar 2 doses, conforme situação vacinal encontrada, observandoo intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. • Pode ser administrada simultaneamente com as demais vacinas PNI, exceto contra a febre amarela em crianças com menos de 2 anos nunca vacinadas com tríplice viral. Nessa situação, o intervalo mínimo entre as doses é de 30 dias, salvo em situações que impossibilitem manter esse intervalo (com um mínimo de 15 dias). Vacina Tríplice Viral Cristiane da Rocha Oliveira Medeiros - 051.990.564-41 23 www.romulopassos.com.br • Crianças com menos de 2 anos vacinadas anteriormente com a dose válida da vacina tríplice viral ou da tetra viral podem receber simultaneamente a febre amarela e a tetra viral. • Caso a vacina tríplice viral não seja administrada simultaneamente com a vacina varicela (atenuada), considerar o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses, salvo em situações que impossibilitem manter este intervalo (com um mínimo de 15 dias). • Esta vacina é contraindicada para gestantes e crianças abaixo dos 6 meses de idade, mesmo em situações de surto de sarampo ou rubéola. Vacinas Tríplice Viral e Tetra Viral www.romulopassos.com.br • Pessoas com imunodepressão deverão ser avaliadas e vacinadas segundo orientações do manual do CRIE. • Mulheres em idade fértil devem evitar a gravidez até pelo menos 1 mês após a vacinação. • A vacina tetra viral é contraindicada para crianças expostas ao HIV. A vacinação destas crianças deve ser feita com as vacinas tríplice viral e varicela (atenuada). • Em situações emergenciais e na indisponibilidade da vacina tetra viral, as vacinas tríplice viral e varicela (atenuada) poderão ser utilizadas. Vacinas Tríplice Viral e Tetra Viral Cristiane da Rocha Oliveira Medeiros - 051.990.564-41 24 www.romulopassos.com.br • Administrar 1 dose de tríplice viral em crianças na faixa etária entre 6 a 11 meses, não sendo considerada válida para rotina, devendo ser mantido o esquema vacinal aos 12 meses e aos 15 meses de idade; • Contatos entre 12 meses a 49 anos devem ser vacinados de acordo com as indicações do PNI. • Administrar 1 dose de tríplice viral em pessoas acima de 50 anos de idade que não comprovarem o recebimento anterior nenhuma dose de vacina contendo componente sarampo. Vacinação de contatos de casos suspeitos ou confirmados de sarampo ou rubéola: www.romulopassos.com.br • A vacinação dos contatos dos casos suspeitos ou confirmados da doença deve ser realizada em conformidade com as indicações do Calendário Nacional de Vacinação. Vacinação de contatos de casos suspeitos ou confirmados de caxumba: Cristiane da Rocha Oliveira Medeiros - 051.990.564-41 25 www.romulopassos.com.br • Indígenas a partir dos 7 anos não vacinados ou sem comprovação vacinal, administrar 1 ou 2 doses de vacina varicela (atenuada), a depender do laboratório produtor. • Profissionais de saúde não vacinados e que trabalham na área assistencial, especialmente em contato com pessoas imunodeprimidas e os da área de pediatria devem receber 1 ou 2 doses de vacina varicela (atenuada), a depender do laboratório produtor. • Esta vacina é contraindicada para gestantes, indivíduos imunodeprimidos ou que apresentaram anafilaxia à dose anterior. Vacina Varicela (atenuada) www.romulopassos.com.br • A vacina varicela (atenuada) pode ser administrada simultaneamente com a vacina tríplice viral e a vacina febre amarela. Na impossibilidade de realizar vacinação simultânea, adotar o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses, salvo em situações que impossibilitem manter este intervalo (com um mínimo de 15 dias). Vacina Varicela (atenuada) Cristiane da Rocha Oliveira Medeiros - 051.990.564-41 26 www.romulopassos.com.br Calendário Nacional de Vacinação 2019 Vacinas Pólio, HPV e Hepatite A www.romulopassos.com.br Prof. Rômulo Passos Cristiane da Rocha Oliveira Medeiros - 051.990.564-41 27 www.romulopassos.com.br Vacinação contra a Poliomielite no Brasil VIP* - 1ª, 2ª e 3ª dose aos 2, 4 e 6 meses; VOP** - reforço aos 15 meses e 4 anos; VOP anualmente nas campanhas nacionais. * VIP - Vacina Poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) ** VOP - Vacina Poliomielite 1 e 3 (atenuada) www.romulopassos.com.br 0,5 ml, IM/SC*, 2 gts VO; seguir esquema geral; 2º, 4º e 6º mês; reforço aos 15 meses e 4 anos e campanhas; V IP /V O P VIP/VOP < 5 anos VIP VOP * Em pessoas com risco para hemorragias, a VIP pode ser administrada pela via subcutânea (SC). Cristiane da Rocha Oliveira Medeiros - 051.990.564-41 28 www.romulopassos.com.br Vacina Poliomielite 1 e 3 (atenuada) - VOP • Administrar o 1º reforço com intervalo mínimo de 6 meses depois da última dose do esquema primário (3 doses). • Administrar o 2º reforço com intervalo mínimo de 6 meses depois do primeiro reforço. • Na rotina dos serviços, a vacina é recomendada para crianças até 4 anos 11 meses e 29 dias. • Pessoas com 5 anos ou mais, sem comprovação vacinal ou com esquema incompleto, deverão receber a VOP, excepcionalmente, se residentes no Brasil e estiverem viajando para áreas com recomendação da vacina. www.romulopassos.com.br Vacina Poliomielite 1 e 3 (atenuada) - VOP • Não repetir a dose imediatamente se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar depois da administração da vacina. • Esta vacina é contraindicada para pessoas imunodeprimidas, contatos de pessoa HIV positiva ou com imunodeficiência, bem como aqueles que tenham histórico de paralisia flácida associada à dose anterior da VOP. Cristiane da Rocha Oliveira Medeiros - 051.990.564-41 29 www.romulopassos.com.br meninas de 9 a 14 anos, 11 meses e 29 dias; HPV meninos de 9 a 14 anos, em 2018 - 11 a 14 anos, 11 meses e 29 dias; Pessoas com HIV/Aids e imunodeprimidos, entre 9 a 26 anos. (3 doses/0, 2 e 6 meses). Quadrivalente (6, 11, 16 e 18); 0,5 ml, IM, 2 doses (0 e 6 meses); Vacina HPV www.romulopassos.com.br Observação 1: A vacina HPV foi estendida às pessoas com baixa imunidade: transplantados de órgãos sólidos, de medula óssea ou pacientes oncológicos. Indicada para homens e mulheres de 9 a 26 anos, com 3 doses, mediante a apresentação de prescrição médica. Observação 2: A vacina HPV também passou a ser administrada em homens e mulheres de 9 a 26 anos, que vivem com HIV/Aids, com 3 doses, mediante a apresentação de prescrição médica. Vacina HPV Cristiane da Rocha Oliveira Medeiros - 051.990.564-41 30 www.romulopassos.com.br • Meninas e meninos que receberam a D1 e não completaram o esquema vacinal, mesmo depois do período de 6 meses, devem receber a D2. • Para as meninas e meninos que iniciaram a 1ª dose da vacina aos 14 anos, a segunda dose deverá ser administrada com um intervalo mínimo de 6 meses e máximo de até 12 meses. • Meninas e meninos que receberam a D2 com menos de 6 meses depois de terem recebido a D1, devem receber uma 3ª dose para completar o esquema, visto que a resposta imune está comprometida pelo espaço de tempo entre a 1ª e a 2ª dose. Vacina HPV www.romulopassos.com.br • Não administrar D1 para adolescentes maiores de 14 anos, 11 meses e 29 dias (15 anos). Para meninas e meninos de 15 anos, só deverá ser completado esquema vacinal (D2). • Meninas que já completaram o esquema vacinal com a vacina bivalente não devem ser revacinadas. Vacina HPV Cristiane da Rocha Oliveira Medeiros - 051.990.564-41 31 www.romulopassos.com.br • A vacina é contraindicada na gestação. Caso a mulher engravide após a 1ª dose da vacina HPV ou receba a vacina inadvertidamente durante a gravidez, suspender a dose subsequente e completar o esquema vacinal, preferencialmente em até 45 dias após o parto. Nenhuma intervenção adicional é necessária, somente o acompanhamento do pré-natal. • Lactantes podem ser vacinadascom a vacina HPV. • OBSERVAÇÃO: Para vacinação do público-alvo com esta vacina, o PNI reforça que o indivíduo deverá ser acompanhado por pelo menos 15 minutos após a vacinação e orientado o seu retorno a um serviço de saúde mediante qualquer sintomatologia. Vacina HPV www.romulopassos.com.br 0,5 ml IM 1 dose aos 15 meses ou até 4 anos, 11 meses e 29 dias. • Para crianças com imunodepressão e para os susceptíveis, fora da faixa etária preconizada no PNI, deverão ser avaliadas e vacinadas segundo orientações do manual do CRIE. • Para uso da vacina hepatite A no CRIE o que muda é a dose e o público–alvo, a depender da idade. A criança sempre vai receber dose de 0,5mL, intramuscular. Para o adulto susceptível a dose é de 1 ml. Vacina Hepatite A Cristiane da Rocha Oliveira Medeiros - 051.990.564-41 32 www.romulopassos.com.br Calendário Nacional de Vacinação 2019 Vacina Febre Amarela www.romulopassos.com.br Prof. Rômulo Passos Cristiane da Rocha Oliveira Medeiros - 051.990.564-41 33 www.romulopassos.com.br áreas com recomendação da vacina; 0,5 mL, SC; pelo menos 10 dias antes de viagens para áreas com recomendação; não simultânea com a tríplice viral*. Vacina Febre Amarela www.romulopassos.com.br dose única avaliar, caso a caso, se há contraindicação para vacinação, considerando o risco da doença e possíveis eventos adversos pós-vacinação; o serviço de saúde deverá avaliar, caso a caso, o risco/benefício da vacinação; desde que não apresente imunodeficiência grave. ≥ 9 meses a 59 anos ≥ 60 anos Gestantes e mulheres amamentando Pessoas vivendo com HIV/Aids Es q u em a d a va ci n a Fe b re A m ar el a (F A ) Cristiane da Rocha Oliveira Medeiros - 051.990.564-41 34 www.romulopassos.com.br suspender o aleitamento materno por 10 dias depois da vacinação; procurar um serviço de saúde – manter a produção de leite materno e garantir o retorno à lactação; antecedência de pelo menos 10 dias da viagem, se nunca foi vacinado; Mulheres amamentando - vacinadas Viajantes C o n si d er aç õ es s o b re a v ac in a Fe b re A m ar el a www.romulopassos.com.br Vacina Febre Amarela • Indicada para residentes das áreas com recomendação para vacinação (ACRV) e viajantes que irão se deslocar para estas áreas. As ACRV são todos os estados das regiões Norte, Sul, Sudeste e Centro-Oeste; estados do Maranhão e Bahia; alguns municípios dos estados do Piauí; Município de Canindé de São Francisco no estado de Sergipe e o Município de Delmiro Gouveia no estado de Alagoas. • Para informações atualizadas sobre as áreas com recomendação para vacinação, acessar o link: http://portalarquivos2. saude.gov.br/images/ACRV-FA.pdf a) Municípios das Áreas com Recomendação para Vacinação (ACRV) Cristiane da Rocha Oliveira Medeiros - 051.990.564-41 35 www.romulopassos.com.br Vacina Febre Amarela • Indicada para residentes nas áreas sem recomendação para vacinação (ASRV), que irão se deslocar para as áreas com recomendação para vacinação (ACRV), ou para outros países endêmicos. b) Municípios das Áreas sem Recomendação para vacinação (ASRV) - demais municípios da Região Nordeste www.romulopassos.com.br Vacina Febre Amarela • De acordo com o Regulamento Sanitário Internacional (RSI), a partir de abril de 2017, passou a ser exigida uma dose única da vacina febre amarela, válida para toda vida. Reforça-se que não havendo contraindicação para vacinação, o viajante deverá receber a vacina, pelo menos, dez dias antes da viagem. • Informações da lista dos países que exigem o CIVP, acessar o link:https://civnet.anvisa.gov.br/app/viajante/login?wicket-crypt=YIOqcDM_RFA. c) Viajantes internacionais que irão se deslocar para países que exigem o Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP) Cristiane da Rocha Oliveira Medeiros - 051.990.564-41 36 www.romulopassos.com.br Vacina Febre Amarela • Indicada para todos os povos indígenas, a partir de 9 meses de vida a 59 anos, independente da Área com Recomendação para Vacinação (ACRV). d) Povos indígenas e) Em situações de evidência de circulação do vírus amarílico, como: casos humanos, epizootia ou vetores infectados (área afetada) • Nestas situações, a dose da vacina deve ser administrada em crianças, aos 9 meses de vida, conforme o PNI. Reforça-se que essa dose não deve ser antecipada para crianças de 6 a 8 meses de vida. www.romulopassos.com.br Vacina Febre Amarela • Casos de doenças agudas febris moderadas ou graves: recomenda-se adiar a vacinação até a resolução do quadro clínico, com o intuito de não se atribuir à vacina as manifestações da doença. • Indivíduos com lúpus eritematoso sistêmico ou com outras doenças de etiologia potencialmente autoimune: deve ser avaliada caso a caso, pois há indicações de maior risco de eventos adversos nesse grupo. • Pacientes com histórico pessoal de doença neurológica de natureza desmielinizante (ex.: SGB e esclerose múltipla): avaliar caso a caso anteriormente à vacinação. Cristiane da Rocha Oliveira Medeiros - 051.990.564-41 37 www.romulopassos.com.br Vacina Febre Amarela • Pacientes transplantados de células tronco hematopoiéticas (medula óssea): devem ser avaliados caso a caso, considerando o risco epidemiológico. Caso se decida pela vacinação, deve ser respeitado o prazo mínimo de 24 meses após o transplante. • História de evento adverso grave após a vacina de febre amarela em familiares próximos (pais, irmãos, filhos): avaliar caso a caso anteriormente à vacinação, pois há indicações de maior risco de eventos adversos nesse grupo. www.romulopassos.com.br Contraindicações da Vacina Febre Amarela • Crianças menores de 6 meses de idade. • Pacientes com imunossupressão de qualquer natureza. • Crianças menores de 13 anos infectadas pelo HIV com alteração imunológica grave. Adultos infectados pelo HIV com < 200 CD4/mm3 (< 15% do total de linfócitos). • Pacientes em tratamento com drogas imunossupressoras (corticosteroides, quimioterapia, radioterapia). Cristiane da Rocha Oliveira Medeiros - 051.990.564-41 38 www.romulopassos.com.br Contraindicações da Vacina Febre Amarela • Pacientes em tratamento com medicamentos modificadores da resposta imune (Infliximabe, Etarnecepte, Golimumabe, Certolizumabe, Abatacept, Belimumabe, Ustequinumabe, Canaquinumabe, Tocilizumabe, Rituximabe, inibidores de CCR5 como Maraviroc). • Pacientes submetidos a transplante de órgãos. • Pacientes com imunodeficiência primária. • Pacientes com neoplasia maligna. www.romulopassos.com.br Contraindicações da Vacina Febre Amarela • Indivíduos com história de reação anafilática relacionada a substâncias presentes na vacina (ovo de galinha e seus derivados, gelatina bovina ou outras). • Pacientes com história pregressa de doenças do timo (miastenia gravis, timoma, casos de ausência de timo ou remoção cirúrgica). • Pacientes portadores de doença falciforme em uso de hidroxiureia e contagem de neutrófilos menor de 1.500 cels/mm³. Cristiane da Rocha Oliveira Medeiros - 051.990.564-41 39 www.romulopassos.com.br Calendário Nacional de Vacinação 2019 Resumo esquemático www.romulopassos.com.br Prof. Rômulo Passos Cristiane da Rocha Oliveira Medeiros - 051.990.564-41 40 www.romulopassos.com.br Calendário Nacional de Imunização Ao nascer BCG e Hepatite B 2 meses Pentavalente (DTP+Hib+HB), VIP, P10, VRH 3 meses Meningocócica C 4 meses Pentavalente (DTP+Hib+HB), VIP, P10, VRH 5 meses Meningocócica C 6 meses Pentavalente (DTP+Hib+HB), VIP www.romulopassos.com.br Calendário Nacional de Imunização 9 meses Febre amarela (em áreas com recomendação)12 meses Tríplice viral (SRC), P10 (R*), meningocócica C (R*) 15 meses Hepatite A, VOP (R*), DTP (R*), tetra viral ou tríplice viral + varicela 4 anos VOP (R*), DTP (R*), 2ª dose da varicela (4 a 6 anos, 11 meses e 29 dias) 9 a 14 anos HPV Meninas (9 a 14 anos, 11 meses e 29 dias) 11 a 14 anos HPV Meninos (em 2019 - 11 a 14 anos, 11 meses e 29 dias) Cristiane da Rocha Oliveira Medeiros - 051.990.564-41 41 www.romulopassos.com.br Calendário Nacional de Imunização Gestantes a partir da 20ª s. 11 a 14 anos Meningocócica C (em 2019 - 11 a 14 anos, 11 meses e 29 dias) dTpa * R = Reforço Referências Bibliográficas www.romulopassos.com.br BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações. Nota Informativa nº 10/2019. Atualização da recomendação sobre revacinação com BCG em crianças vacinadas que não desenvolveram cicatriz vacinal. Brasília: Ministério da Saúde, 2019. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Instrução Normativa Referente ao Calendário Nacional de Vacinação. Brasília: Ministério da Saúde, 2019. Disponível em: http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2019/marco/22/Instrucao-Normativa-Calendario-Vacinacao- Site.pdf. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Informe Técnico. 21ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza. Brasília: Ministério da Saúde, 2019. Disponível em: http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2019/marco/01/Informe-Cp-Influenza-29-02-2019-final.pdf. Cristiane da Rocha Oliveira Medeiros - 051.990.564-41 42 www.romulopassos.com.br Cristiane da Rocha Oliveira Medeiros - 051.990.564-41
Compartilhar