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44 REPROGRAMAÇÃO MENTAL: A ChAVE DA CURA PARA TODAS AS DOENÇAS Vivemos em uma Matrix. Um mundo de ilu- sões que nos seduz e distrai da nossa realidade. Esta- mos aqui reproduzindo modelos de vida que nos são programados pela mídia e sua publicidade a consumir bens e serviços, todos os dias. Essa distração proposi- tal nos desvia do pensamento metafí sico, do entendi- mento da nossa existência e do redescobrimento de quem somos nós. Tudo é Publicidade. Os bens e serviços que consideramos indispensáveis à nossa vida, de indis- pensáveis têm é nada. As necessidades são inventa- das e passivamente aceitamos que sejam incuti das em nossa mente. A elite que ainda nos governa decide os nos- sos prazeres e nossas mazelas também. Até mesmo as mazelas? Sim, principalmente elas! Nosso corpo fí si- co precisa realmente de muito pouco para se manter, mas desde o nascimento passamos a receber progra- mações que nos dizem ao contrário e passivamente acreditamos nisso, afi nal isso é dito por pessoas que estão acima de qualquer suspeita para nós; arti stas, pais, mestres, cienti stas. Assim ninguém duvida. Principalmente durante toda a juventude, en- quanto nosso corpo ainda tem resistência e grande capacidade de redução dos danos, consumimos sem críti ca alimentos que são quimicamente modifi cados para congesti onar nossas vias neurais de prazer. Usa- mos substâncias químicas de todos os ti pos para nos entorpecer e esquecer-se da nossa realidade. Consu- mimos para fazer parte da cultura (repeti r o compor- tamento dos outros) e assim mais uma vez deixamos de pensar efeti vamente no que estamos fazendo com os outros e com nós mesmos. Mais tarde, na idade adulta média e na tardia, as consequências do consumo impensado começam a aparecer e se atribui isso à idade. Isso é NORMOSE, ARTIGO DE CAPA Dr. Marco Marcondes Médico 55 ARTIGO DE CAPA a doença do ser normal. Aquilo que todo mundo faz, aquilo que se espera que façam, que não o faça bem a ninguém, mas é considerado normal. Como pode ser normal fazer mal para si? Quando alguém ousa não adotar tais compor- tamentos, é visto como estranho, é alvo de chacota, recebe rótulos. É isto que “eles” querem. Tudo faz par- te de uma estratégia. Os criadores da Matrix querem que acreditemos que o melhor jeito de viver é o que eles vendem com mídia, tradição e religião. Esta é a Matrix. Um sistema de escravidão in- consciente onde somos persuadidos a viver consumin- do o que vai nos trazer doenças, afi nal isso vai manter a indústria farmacêuti ca de pé. Precisamos de carros, movidos pela queima de combustí veis fósseis, mesmo que existam dezenas de meios de produção de ener- gia limpa e inesgotável patenteados há séculos, afi nal a indústria dos combustí veis precisa se manter. E as- sim o sistema todo é manti do. O sistema de escravidão atual não é baseado nos maus tratos fí sicos, na imposição de ordens e sub- missão consciente. É uma escravidão sorrateira onde somos impelidos a acreditar que somos felizes e livres nas nossas escolhas (como se fossem nossas). Quem nós pensamos que somos está inti ma- mente ligado a como nos consideramos tratados pelos outros. Muitas pessoas se queixam de que não rece- bem um tratamento bom o bastante. “Não me tratam com respeito, atenção, reconhecimento, considera- ção. Tratam-me como se eu não ti vesse valor”, elas di- zem. Quando o tratamento é bondoso, elas suspeitam de moti vos ocultos. “Os outros querem me manipular, levar vantagem sobre mim. Ninguém me ama.” Quem elas pensam que são é isto: “Sou um pequeno eu carente, cujas necessidades não estão sendo sati sfeitas.” Esse erro básico de percepção de quem elas são, cria um distúrbio em todos os seus relacionamentos. Esses indivíduos acreditam que não têm nada a dar e que o mundo ou os outros es- tão ocultando delas aquilo de que precisam. Toda a sua realidade se baseia num senti do ilusório de quem elas são. Isso sabota situações, prejudica todos os re- lacionamentos. Se o pensamento de falta – seja de dinheiro, reconhecimento ou amor – se tornou parte de quem pensamos que somos, sempre experimenta- remos a falta. Em vez de reconhecermos o que já há de bom na nossa vida, tudo o que vemos é carência. Detectar- mos o que existe de positi vo na nossa vida é a base de toda a abundância. O fato é o seguinte: seja o que for que nós pensemos que o mundo está nos ti rando, é isso que estamos ti rando do mundo. Agimos assim porque no fundo acreditamos que somos pequenos e que não temos nada a dar. Se esse for o seu caso, experimente fazer o se- guinte por duas semanas e veja como sua realidade mudará: dê às pessoas qualquer coisa que você pen- se que elas estão lhe negando – elogio, apreço, ajuda, atenção, etc. Você não tem isso? Aja exatamente como se ti vesse e tudo isso surgirá. Logo depois que você co- meçar a dar, passará a receber. Ninguém pode ganhar o que não dá. O fl uxo de entrada determina o fl uxo de saída. Seja o que for que você acredite que o mundo não está lhe concedendo você já possui. Contudo, a menos que permita que isso fl ua para fora de você, nem mesmo saberá que tem. Isso inclui a abundância. A lei segundo a qual o fl uxo de saída determina o fl uxo de entrada é expressa por esta frase conhecida: “Dai, e dar-se-vos-á.” “Colocar-vos-ão no regaço medida boa, cheia, recalcada, sacudida e transbordante, porque, com a mesma medida com que medirdes, sereis medidos vós também.” A fonte de toda a abundância não está fora de você. Ela é parte de quem você é. Entretan- to, comece por admiti r e reconhecê-la exteriormente. Veja a plenitude da vida ao seu redor. O calor do sol sobre sua pele, a exibição de fl ores magnífi cas num quiosque de plantas, o sabor de uma fruta suculenta, a sensação no corpo de toda a força da chuva que cai do céu. A plenitude da vida está presente a cada pas- so. Seu reconhecimento desperta a abundância inte- rior adormecida. Então permita que ela fl ua para fora. Só o fato de você sorrir para um estranho já promove uma mínima saída de energia. Você se torna um do- ador. Pergunte-se com frequência: “O que posso dar neste caso?” Como posso prestar um serviço a esta pessoa nesta situação? Você não precisa ser dono de nada para perceber que tem abundância. Porém, se senti r com frequência que a possui, é quase certo que as coi- sas comecem a acontecer na sua vida. Ela só chega para aqueles que já a têm. Parece um tanto injusto, mas é claro que não é. É uma lei universal. Tanto a fartura quanto a escassez são estados interiores que se manifestam como nossa realidade. Jesus fala sobre isso da seguinte maneira: “Pois, ao que tem, se lhe dará; e ao que não tem, se lhe ti rará até o que não tem”. (Eckhart Tolle). Riqueza e espiritualidade não são muitas ve- zes vistas como semelhantes. O que é um pouco ver- gonhoso. É lamentável que, devido à falta de entendi- mento e treino pela mídia e pela sociedade no mundo, as pessoas nem sempre associam ter riqueza com o estado espiritual. Há uma corrente esti mulada pela sociedade, pela políti ca, pela igreja de um modo ge- ral e pelas pessoas de um modo parti cular, achar que os ricos são pessoas desumanas, agressivas, sovinas, mercenárias. Há um culto ao ódio aos ricos. Quando se fala em nivelar o poder econômico entre os povos, não se fala na hipótese de todos serem ricos e sim em 66 ARTIGO DE CAPA um mundo em que os ricos fi quem pobres como os outros. É um nivelamento para baixo. Desta forma, ne- nhum pobre almeja tanto a riqueza como almeja que os ricos dividam o que conquistaram. A fí sica quânti ca expõe uma teoria na qual, para além do espaço e tempo, existe uma situação onde tudo é possível e não há nada que não seja. As- sim, não pode haver falta de nada e nenhum bem,nenhum aspecto da existência pode carecer. Portanto, tudo que você sintonizar nesta existência, onde tudo já tem, há de tudo e infi nitamente em quanti dade. As pessoas são esti muladas a ter um real desprezo e ódio por aqueles que possuem dinheiro, como se de algu- ma forma, eles não pudessem estar perto do Divino ou da espiritualidade. Então, como é a riqueza espiri- tual e como você pode ser parte dela? “Inicie sua semana reprogramando sua mente para criar aquilo que você quer”. Não diga “eu quero”. Diga “eu posso”. Não diga “não tenho”. Diga “terei em breve”.Mude a chave de suas verbalizações para o polo positi vo. Se não possui ainda o dinheiro necessário para pagar algo, jamais diga “não tenho dinheiro”. Diga” em breve terei o dinheiro necessário para…”. Se ainda não tem o ofí cio que ama, jamais fale mal ou amaldiçoe seu trabalho. E também não faça o mesmo com seus rela- cionamentos. Isso te coloca em estado de revolta. E você receberá mais moti vos para senti r-se assim. Você atrai o que você é. Abençoe em sua vida tudo aquilo que ainda lhe causa mal estar. E agradeça. Repita sempre: “isso é apenas um aprendizado, eu abenço essa situação, aprendo com ela e logo estarei em uma situação melhor”. Por mais difí cil que sua realidade lhe pareça, essa é apenas uma percepção distorcida daquilo que você mesmo criou. Por mais estranho que seja você se colocou onde está. Se não gosta de sua vida agora, é porque seu interior também não lhe agrada. E toda mudança, re- pito e repito: vem de dentro. Não procure soluções externas. Procure conhecer-se, amar-se, abençoar-se, perdoar-se. Sinta-se merecedor de tudo aquilo que lhe é de direito. O natural do SER é SER feliz, próspero, abundante, saudável. Comece a decretar o que você quer em sua vida. Esqueça as ofensas, esqueça o fracasso, esqueça o que lhe faz sofrer. Liberte-se da negati vidade. Peça ajuda se não consegue sozinho. Se você conti nuar a repeti r o mesmo comportamento, repeti rá também os resultados. Mude seus hábitos mentais, escolha suas pa- lavras, semeie o bem sem ver a quem. Coloque sua vida ou seus problemas dentro de uma bolha cor-de -rosa e deixe-a fl utuar… Entregue para a existência. E CREIA. Ame. Aco- lha. Compreenda. Sorria. Agradeça. Abrace. Sonhe. “Preencha-se da imensurável felicidade de ter todos os dias um presente: O milagre de RECOMEÇAR.” 88 AS PRÁTICAS INTEGRATIVAS QUÂNTICAS: APLICANDO O CONhECIMENTO DA FÍSICA QUÂNTICA NA SAÚDE A fí sica quânti ca trouxe o entendimento de como o átomo é formado, consequentemente, mudou o paradigma da matéria, e com isso mudou totalmen- te a forma de pensar em relação à saúde e à doença. Tudo o que existe de matéria conhecida no universo é formada de átomos e os átomos não são feitos de matéria, mas de energia, portanto, a matéria é feita de energia. Então, o organismo humano também é feito de energia, se visto do micro para o macro: fi lamen- tos de energia, partí culas, átomos, moléculas, células, tecidos, órgãos e sistemas que se juntam formando o corpo humano. Na verdade, segundo o biólogo quânti co Bru- ce Lipton, o corpo humano é uma comunidade de mais de 50 trilhões de células cobertas por uma camada de pele, vivendo juntas em harmonia, cada uma com sua função específi ca, mas cada uma recebendo prote- ção, através do sistema imunológico; alimentação e oxigênio, pelo sangue, vindo do sistema respiratório e do digestório; como uma verdadeira comunidade pa- cífi ca e conectada. Mas, o que mantém essas células harmoniosamente lincadas umas às outras, dentro do mesmo ser, é a energia da mente humana, que dá o signifi cado para o ser. Segundo o PhD em fí sica quânti ca Amit Goswami, a base do universo, o tecido que forma o nosso mundo, é a consciência universal, energia su- prema na qual residem as muitas ondas de possibi- lidades que vão colapsar em objetos materiais. O corpo humano consegue senti r os objetos materiais por também colapsar em matéria. Mas, tem outras sensações como os senti mentos. Pode-se senti r uma forte emoção visceralmente, prestando atenção nas sensações ao longo da espinha dorsal, a energia vital, FÍSICA QUÂNTICA Dra. Rosangela Arnt Médica especialista em Nutrologia 99 chamada de prana pelos indianos e de chi pelos chine- ses, movimenta-se dando mais ênfase às emoções e sendo percebida. E é claro que o ser humano também pensa, e de uma forma suti l, pensa dando signifi ca- dos aos objetos e às emoções; e de uma forma ainda mais suti l, usa a intuição. De acordo com Platão, as experiências de intuição dão os contextos dos mais profundos signifi cados, os arquéti pos intuiti vos. Os cienti stas já comprovaram que esses arquéti pos são eternos e imateriais. Mais ainda, o biólogo Rupert Sheldrake, através de suas experiências e trabalhos cientí fi cos, comprovou que a parti r de enti dades não fí sicas chamadas por ele de campos morfogenéti cos, é que se formam todas as partes do corpo humano e dos animais. Os órgãos são representações fí sicas des- ses campos morfogenéti cos. O fi lósofo Jonh Searle e o fí sico Roger Penrose comprovaram que os computadores não podem pro- cessar signifi cados; os neurofi siologistas afi rmam que o cérebro é uma espécie de computador potente. A mente é a parte do ser que dá o signifi cado para tudo, portanto, a mente não é o cérebro, a mente é não-fí si- ca, é imaterial. Nessas considerações existe um problema: como o mundo fí sico pode interagir com o mundo não fí sico? De acordo com Amit Goswami, essa interação é mediada através da consciência universal não local, pois não há necessidade de sinais e contato para acon- tecer, uti lizando-se do conceito de entrelaçamento quânti co ou emaranhamento quânti co para comuni- cação imediata não-local. O entrelaçamento quânti co pode ser explicado através de experiências da fí sica quânti ca que demostram que objetos afastados um do outro, em qualquer distância, mas que tenham ti do uma relação entre si, parecem estar energeti camente unidos um ao outro; e que uma mudança ocorrida em um dos pares é imediatamente reproduzida no ou- tro, que comparti lha dessa energia informati va, com maior rapidez que a velocidade da luz, pois é instantâ- nea. Esse entendimento é crucial para integrar a ciência da medicina material convencional com a ciên- cia da medicina suti l imaterial, chamada anteriormen- te de medicina alternati va, e hoje é incorporada nas práti cas integrati vas. Mais uma idéia é primordial para confi rmar essas teorias. No mundo fí sico tem-se estrutura. Isso deve-se ao fato de que nesse mundo as micropartí - culas elementares fazem os macro objetos: sofá, rou- pa, corpo humano. Mas, no mundo suti l das energias, existe uma divisão entre o micro e o macro. Essa idéia leva a algumas consequências: o mundo macrofí sico perde a maior parte da sua poten- cialidade quânti ca e passa a ser Newtoniano-determi- nista, sem muito jogo de possibilidades nele; assim, as escolhas dos observadores tendem a ser virtualmente as mesmas quando olham para um objeto em parti cu- lar, construindo-se um consenso de estarem vendo a mesma coisa no mesmo lugar, e que o objeto está fora do observador. Objetos suti s, como pensamentos, senti mentos e intuições, são quânti cos o tempo todo, portanto os observadores, ou seja, nós, não podemos usualmente escolher as mesmas experiências, fazen- do delas algo privado e pessoal. A estabilidade e solidez do mundo macrofí sico fornecem os pontos de referência para o corpo huma- no, e ainda mais importante, permitem que o fí sico faça representações, ti po soft ware do hardware suti l. A forma com que essas representações são construídas conformeas pessoas crescem, gera pa- drões de condicionamento que permite a individua- lidade funcional. A mente individual e o corpo vital individual são o resultado do condicionamento, eles são funcionais, não estruturais. A parti r desses conhecimentos, as bases con- ceituais das práti cas integrati vas quânti cas podem ser estabelecidas. Ainda segundo Amit Goswami, o ser humano tem três corpos individuais: fí sico, vital e mental. As doenças podem ocorrer devido à falta de equilíbrio e harmonia em qualquer um ou em to- dos esses corpos. E a cura, da mesma forma, deverá consisti r não apenas em restaurar o funcionamento defeituoso do corpo fí sico, mas também restaurar o mau funcionamento dos corpos vital e mental, se en- volvidos. O quarto corpo é comparti lhado com todas as pessoas do mundo, pois nesse estágio de evolução em que o planeta encontra-se, o corpo chamado por Goswami de supramental, não é diretamente repre- sentado no fí sico, e abriga os arquéti pos universais, onde os campos morfogenéti cos se formam. Na realidade, a consciência universal ou ener- gia suprema, como um todo, também pode ser vista como um corpo ilimitado para todos comparti lharem. Quando a pessoa se identi fi ca com esse corpo, expe- rimenta plenitude, totalidade, o que a faz muito feliz. Podendo pensar como corpo de felicidade. Assim, as práti cas integrati vas quânti cas inter- pretam as doenças de acordo com o corpo suti l onde a raiz delas está, e é nessa raiz que deve-se começar o processo de cura. A medicina convencional se dirige apenas ao corpo fí sico, onde acredita estar a doença e a cura. A medicina do corpo vital correlaciona a do- ença com o corpo vital e os campos morfogenéti cos, onde estão as fôrmas dos órgãos, curando os funcio- namentos defeituosos do corpo vital que causam o mau funcionamento dos órgãos. Exemplos: medicina Ayurvédica, medicina tradicional chinesa e homeopa- ti a. A chamada medicina corpo-mente é sobre curar o FÍSICA QUÂNTICA 101010 funcionamento defeituoso do corpo mental que causa o mau funcionamento do corpo vital e do fí sico. E as- sim por diante. Os pensamentos, que são energia mag- neto-elétrica, fugaz, muito rápida (cada pensamento dura em torno de 6 a 7 segundos) se difundem pelo meio interno levando informação a toda essa comu- nidade de células, que capta as informações através de sua membrana celular, que é homóloga a um chip de computador, recebendo downloads o tempo todo. Esses pensamentos desencadeiam os senti mentos, que levam à formação de neuropeptí dios, que saem do sistema límbico e vão criar as reações em todo o corpo, de acordo com o ti po de pensamento que es- tamos tendo. Isso faz com que haja coerência entre pensamento e reação corporal, entre energia e ma- téria. Portanto, se temos pensamentos de desespero e tristeza, nosso cérebro vai criar neuropeptí dios que vão confi rmar essa idéia, respondendo nos tecidos – isso é a comunicação mente-corpo em ação. A grande neurocienti sta Candance Pert, uma das entrevistadas no fi lme “Quem somos nós”, ma- peou os receptores celulares desses neuropeptí dios, e explica como funcionam no seu famoso livro “Molecu- les of Emoti on” ainda não traduzido para o português. Portanto, pelos pensamentos e por crenças que intro- duzimos nos primeiros anos de vida, podemos atribuir signifi cado a algo, sejam positi vos ou negati vos, crian- do as moléculas da emoção (os neuropeptí dios) que levam a informação para todas as células do corpo, o que pode tanto fragilizar quanto fortalecer o siste- ma imunológico. A psiconeuroimunologia atualmente mostra a clara interconexão entre o sistema límbico (cérebro emocional), o sistema imunológico (glândula ti mo e linfonodos), o sistema endócrino (eixo hipotála- mo-adrenais) e o sistema nervoso central. As recentes descobertas na área da epigenéti ca evidenciam o po- der das crenças, padrões arraigados e pensamentos, sobre a nossa condição de saúde e bem-estar. Essas informações dão sustentação cientí fi ca para as mais diversas técnicas e terapias hoje conhe- cidas como complementares, como acupuntura, re- fl exologia podal, meditação, EFT (emoti onal freedom tecnique), Psych-K, cinesiologia, entre tantas outras. Até unirem-se esses conhecimentos cientí fi cos, a maioria dessas práti cas não era reconhecida como vá- lida cienti fi camente. E quando leva-se em conta o uso da energia, quer em forma de emissão de luz (Laser e ledterapia) ou de feixe de cor (cromoterapia), quer em forma de aparelhos emissores de frequências harmônicas (tec- nologia baseada nos aparelhos de Rife), quer em for- ma de produtos frequenciais (homeopati a, fl orais de Bach, essências vibracionais com tecnologia Quantum Health), tem-se uma grande quanti dade de terapias por energia, perfeitamente explicadas pela ciência quânti ca: o ser humano é feito de energia, portanto, quando adoece, a primeira alteração que acontece é no movimento do átomo, na verdade sabe-se que é no spin do elétron; nada mais lógico do que tratar sem- pre esse desequilíbrio com terapias de harmonização da energia, ou seja, práti cas integrati vas quânti cas. No Hospital Albert Einstein, um dos hospi- tais mais bem conceituados no país, encontra-se a seguinte defi nição de medicina complementar: “é a medicina que usa terapias e orientações médicas que, como o próprio nome enfati za, são complementares ao tratamento convencional. No mesmo exemplo, se- ria o uso da acupuntura para diminuir as náuseas pro- vocadas pela quimioterapia. E é nessa defi nição que se enquadra a abordagem preconizada pela medicina integrati va” (Fonte: htt p://www.einstein.br/Ensino/ pos-graduacao). Nas palavras do Dr. Andrew T. Weil, formado em medicina na Harvard, autor de diversos livros so- bre saúde e longevidade saudável, incluídos na lista de Best-sellers do The New York Times, fundador e dire- tor do Centro de Medicina Integrati va da Universida- de do Arizona: “Em rápida ascensão nos Estados Uni- dos - principalmente devido ao colapso do sistema de saúde, provocados pelos elevados custos da medicina de alta tecnologia - a medicina integrati va vem sendo encarada com seriedade. Um dos principais moti vos é a consciência de que a sua práti ca reduz os custos de duas maneiras: deslocando o foco dos tratamentos da doença para a promoção da saúde, por meio do cuida- do com o esti lo de vida, enfati zando o potencial inato de recuperação do organismo; oferecendo e populari- zando tratamentos mais baratos cujos resultados são tão bons ou melhores que os remédios alopáti cos e outras terapias convencionais.” (Fonte: htt p://www. drweil.com/) E no Brasil, o médico Paulo de Tarso Lima, Fellowship da Universidade do Arizona, e um dos pre- cursores da medicina integrati va nesse país, em seu site Medicina Integrati va (htt p://medintegrati va.com. br/medicina-integrati va/) defi ne como “uma aborda- gem orientada para um senti do mais amplo de cura, que visa tratar a pessoa em seu todo: corpo, mente e espírito. Enfati za as relações entre o paciente e o mé- dico, e combina tratamentos convencionais e terapias complementares cuja segurança e efi cácia tenham sido cienti fi camente comprovadas”. Neste contexto, pode-se dizer que as práti cas integrati vas quânti cas abrangem as técnicas e terapias que usam os princípios da energia como forma de tra- tamento, complementando os tratamentos conven- cionais ou alopáti cos, ou sendo usadas em protocolos FÍSICA QUÂNTICA 1111 que integram diversos ti pos de terapias, incluindo a conscienti zação da melhora dos hábitos de vida, como alimentação, exercícios fí sicos regulares não extenu- antes, e mudanças de crenças limitantes. Dentre essas práti cas, o uso dasessências vi- bracionais fl orais feitas através da tecnologia Quan- tum Health, provou ser muito simples para uso e para aprender-se a incorporar nos mais diversos ti pos de atendimento na área da saúde, desde consultas medi- cas, até a área da estéti ca, passando pelo home-care e pronto-atendimento, incluindo todas as alterações da saúde, agudas ou crônicas, e muito na prevenção de doenças e de sequelas. Com certeza, é uma forma in- tegrati va e complementar que traz grande resoluti vi- dade, diminuição do tempo de sofrimento dos pacien- tes, e induz a uma harmonização de todo o organismo. Esses produtos, fabricados dentro das mais rigorosas práti cas industriais, com tecnologia de ponta, brasilei- ra, e ainda cumprindo todos os requisitos da legisla- ção vigente, seguindo as determinações da ANVISA, têm mais de uma década de mercado. Após todo esse tempo, apresenta hoje inúmeros casos de sucesso, publicados em revistas e nos anais de diversos con- gressos da área de saúde, e é matéria de muitos livros publicados, inclusive na medicina veterinária. Para ci- tar alguns, temos o “Vade mecum das Essências Vibra- cionais um guia práti co para o uso dos Moduladores e Indutores Frequenciais”, de minha autoria, que está na segunda edição e recentemente foi traduzido para o espanhol; o livro da médica veterinária homeopata Daniela Lopes “A Saúde Quânti ca para os Animais” e o livro da diretora executi va da Vovó Gourmet e pós- graduada em Nutrição Clínica Funcional Eliana Bovo- lon “Nutrição Quânti ca na Linfodrenagem”. Anualmente, vem-se concreti zando o CSTQ – Congresso de Saúde e Terapias Quânti cas, com gran- de sucesso. No ano de 2016, o V CSTQ abriga ainda o II° Congresso Internacional de Práti cas Integrati vas Quânti cas. Estão todos convidados! ReFeRÊNCIAs BIBLIoGRÁFICAs DROUIN, P. Creati ve Integrati ve Medicine. Ed. Balboa Press. Bloomington. 2014 GOSWAMI, A. O Médico Quânti co orientações de um fí sico para a saúde e a cura. Ed. Cultrix. Charlott esville, Virginia. 2004 LIMA,W. Princípios Quânti cos no Coti diano. Ed. Uni- versitária UFPE. Recife. 2009 LIPTON, B. The Honeymoon Eff ect the science of cre- ati ng heaven on earth. Ed. Hay House. Carlsbad, Cali- fornia. 2013 PERT. C. Molecules of Emoti on. Ed. Scribner. New York. 2003 RAMOS, O. A Física Quânti ca em Nossa Vida. Ed.Odo- rizzi. Blumenau. 2008 FÍSICA QUÂNTICA 14 O MAPA DA VIDA EM SEUS PÉS Nesse artigo vamos falar de uma ciência mile- nar que tem ajudado milhares de pessoas no mundo todo a restabelecerem sua qualidade de vida. Digo qualidade de vida, pois a saúde depende de vários fatores, não de um único hábito ou trata- mento, ou somente com a Reflexologia, embora um único hábito possa levar à perda da sua qualidade de vida. Em muitos casos, há doenças que o indivíduo terá que conviver o resto da sua vida, mas ele não precisará fazer disso um sofrimento, ou desenvolver outros problemas de saúde por conta desse.. Por exemplo, no caso de uma doença congê- nita, a pessoa precisará conviver com isso, mas ela po- derá ter qualidade de vida, por não sofrer com proble- mas consequentes ou com os problemas emocionais que poderá trazer. É isso que o tratamento com a Reflexotera- pia faz Restabelece a qualidade de vida da pessoa por equilibrar todas as funções do seu organismo, sendo de ordem física ou emocional. A Reflexologia é a ciência que estuda os refle- xos nervosos do nosso corpo. É a aplicação dos conhecimentos dessa ciên- cia acontece, com estímulo em plexos nervosos liga- dos ao cérebro. Quando aplicado os estímulos os mes- mo vão até o cérebro, que processa a informação. Está informação processada retorna ao orgão ou sistema, que estão em desequilíbrio, para que seja corrigido. A aplicação da Reflexoterapia é muito simples, basta o terapeuta ter apenas um par de mãos sensí- veis e um desejo, conforme disse Eunice Ingham, a mãe da Reflexologia moderna, de trazer alívio ao seu próximo. A Reflexoterapia não apenas trata, recupera o órgão, tecidos ou sistemas. Ela atua como prevenção, embora consigamos corrigir a maioria dos males das pessoas que buscam o tratamento. Diferente do que temos no convencional, onde não tomamos um remédio, por exemplo, para má circulação, se ainda não desenvolvemos, na a re- flexoterapia aplicada frequentemente, previne-se e corrige-se o que o corpo ainda não transformou em doença, para não desenvolvê-la. Sim, digo desenvolvê-la, pois costumo men- cionar às pessoas que nos procuram que ninguém dorme saudável e acorda doente. Um problema de saúde se manifesta sim repentinamente, mas leva dias, meses e até anos para se desenvolver. Nós que não prestamos atenção ao longo desse tempo nos si- nais que nosso corpo nos deu. Diferente de uma rea- ção alérgica ou uma diarreia, que é uma reação ime- diata, há algo que precisa ser expulso, de imediato, do Cláudia Rosane dos Santos Reflexoterapeuta REFLEXOLOGIA 15 REFLEXOLOGIA organismo. Infelizmente é comum as pessoas darem mais “importância” a esse tipo de reação, do que a sinais menos impactantes, que são dados lentamente ao longo da vida. Por isso, é costumeiro ouvir a frase sobre al- guém que ficou doente: “do nada” ele adoeceu, ou “não tinha nada”. Na Reflexoterapia o mais importante a ser avaliado é o órgão, e não o problema desenvolvido no órgão. Fazemos diagnóstico fisiológico, ou seja, o que importa é como está o órgão e não a doença que esse órgão desenvolveu. Claro que daremos foco onde o organismo está mais desequilibrado, debilitado, mas muitas vezes o problema que desenvolveu é tratado em outro órgão ou área. Também avaliamos o estado emocional em que se encontra a pessoa que desenvolveu determi- nado distúrbio. Visto que é uma terapia holística, que trata a pessoa como um todo, não só iremos nos ba- sear pelas “queixas” que o indivíduo apresenta, e sim avaliamos a condição geral do mesmo. Vou exemplificar falando da circulação san- guínea: Quanto melhor a circulação sanguínea de uma pessoa, melhor sua saúde: respiração, pele, dis- posição, nutrição, humor, flexibilidade, etc. Pois nosso sangue é o condutor do oxigênio, hormônios, nutrien- tes, etc. Um sangue carregado de toxinas não levará a quantidade de informações necessárias, e mesmo que leve, não chegará na intensidade ou velocidade necessária que cada célula de determinado órgão pre- cisa. Um sangue ácido não faz e não percorre o seu trajeto na mesma intensidade velocidade que um sangue livre de toxinas pecorre, causando então a po- pular má circulação, onde o retorno venoso é lento e exige muito mais esforço do coração para bombeá-lo. Assim, além do indivíduo fazer um controle alimentar livre de gorduras, sal e açúcar, práticas de exercícios físicos também deverá devolver o equilíbrio a esse sistema/órgão. Quando um órgão entra em de- sequilíbrio, todo o sistema pertencente a esse órgão sofre também. Mas normalmente nos apegamos ao órgão que desenvolveu o problema. Por incrível que pareça, nosso organismo, se adapta com os órgãos trabalhando de forma incorreta. Ele sofre diretamen- te com o órgão afetado por apresentar os sintomas, mas promove toda uma adaptação de outros órgãos e funções para que aquilo aconteça e não faça com que o corpo pare totalmente por conta de uma disfun- ção. É comum em uma crise de cura o indivíduo sofrer efeitos colaterais devido a uma nova adaptação que esse órgão precisa fazer para voltar a trabalhar corre- tamente. Mas onde entra a Reflexologia? Ainda continuo a explicar: Há muitas pessoas que nos procuram e são magras, outras se alimentam bem, bebem água sufi- ciente, e ainda praticam algum tipo de exercício físico mas, têm problemas circulatórios,como as chamadas varizes, sejam visíveis ou não, muitas até já vieram de tratamentos cirúrgicos, etc e o problema persiste ou, na época da cirurgia melhoram e com o passar do tempo o problema voltou. O que aconteceu com esse indivíduo, que fez todo um ajuste nas questões físicas e seu problema continou? Partindo do princípio que nosso cérebro é di- vidido em físico e emocional, e que ambos processam nossa razão e nossas emoções, a Reflexoterapia busca o equilíbrio físico e emocional. Aí entra esse tratamen- to, que traz os resultados necessários para que o in- divíduo se restabeleça. Não vamos nos atentar, como falado no início dessa matéria, a apenas o que ela nos relata, mas sim ao contexto desse problema de saúde. Todo problema físico traz consequências emocionais. Todo problema emocional traz consequ- ências físicas. Ao tratar com a Reflexoterapia, levamos em conta o que levou essa pessoa a desenvolver esse distúrbio e quais problemas emocionais essa pessoa terá como consequência por esse mesmo distúrbio. Tudo isso é levado em conta. Vou exemplificar: uma pessoa gosta muito de comer certo tipo de comida. Com o tempo desenvol- veu uma má circulação que é atribuída a essa alimen- tação. Assim, a primeira coisa que ela ouve é que para melhorar ela precisa se livrar desse tal alimento que tanto gosta. Isso gera um estado de ansiedade a e a mesma fica se perguntando: como vou ficar sem tal alimento? O que vou comer agora? Ela não tentou ainda, mas já está preocupada como vai fazer ou se irá conseguir. Isso gera um estado de frustração, e ao ver outras pessoas comendo ou ao sentir o cheiro dessa comida, ficará se lamentando: eu gosto tanto de co- mer isso e não posso! Partindo do princípio que mesmo ansiosa e frustrada faz sua dieta alimentar, mas quando retorna com seus exames o resultado não foi o esperado. As- sim, entendemos que a dieta alimentar é apenas uma parte no processo do desenvolvimento do distúrbio ou da cura também. Muitos querem melhorar, mas é como diz a expressão popular: não querem pagar o preço necessário para isso, e se lamentam frequente- mente por isso. Além de olharem o lado ruim da dieta para a sua melhora, percebe-se que todo o indivíduo 16 que desenvolve o mesmo tipo de distúrbio físico ou emocional tem uma historia de vida muito parecida, mudando apenas os personagens. Emocionalmente todo aquele que desenvolve má circulação tem o sentimento que a sua vida não flui, sente-se limitado em alguns aspectos, seja no as- pecto familiar, profissional ou pessoal; mas o interes- sante é que esse perfil de pessoas tem uma tendência a sempre delegar essa estagnação a algo ou alguém. Isso se dá, pois trata-se de um perfil de pessoas que apresentam baixa autoestima, desmotivadas e que comparam-se o tempo todo com os outros. Ao tratar dessa pessoa, com a Reflexoterapia, daremos atenção ao seu emocional, pois avaliamos a sua condição, limitante, e entendemos que é a forma como encara a vida que a prejudica fisicamente. Es- timularemos então os pontos reflexos, das áreas do cérebro, que processam esse tipo de pensamento e comportamento, restabelecendo a forma otimista e positiva de encarar a vida. Buscaremos no tratamento sempre a causa de qualquer distúrbio. Tipos de Reflexologia: Reflexoterapia podal: os estímulos são feitos nas terminações nervosas nos pés. Reflexoterapia auricular: conhecida como au- riculoterapia, estímulos são feitos nas terminações nervosas das orelhas. Reflexoterapia palmar: os estímulos são feitos nas terminações nervosas das mãos, porém não deve ser confundida com quiromancia. Reflexoterapia facial: os estímulos são feitos no rosto, cabeça e pescoço, porém não deve ser con- fundida com tratamento estético, embora um dos re- sultados seja o rejuvenescimento da face, atenuando marcas, manchas e linhas de expressão, e nem com a fisiognomia. Reflexoterapia corporal: os estímulos são fei- tos em pontos específicos nas pernas, braços, costas e tórax, porém não deve ser confundida com massagem relaxante ou terapêutica. No Brasil, a mais popular é a Reflexoterapia podal. Aplicação do tratamento: Os estímulos são manuais, sem a necessidade de utilização de aparelhos ou equipamentos sofistica- dos. O toque por si é terapêutico e é utilizado o estímulo para ativar o sistema elétrico e químico do corpo. Com isso, os resultados são incríveis e muitas vezes imediatos. Resultados: Desde a primeira sessão o indivíduo já perce- be os resultados positivos do tratamento, como uma noite revigorante de sono, leveza na mente e corpo, melhora na concentração e memória, clareza de pen- samentos, melhor poder de decisão etc. Reflexoterapia aliada aos Frequenciais Florais: Durante esses anos atendendo com a Reflexo- terapia, percebi que cada organismo reage de forma única. Para muitos, os resultados com a Reflexotera- pia foram satisfatórios em um determinado tempo, outros a longo prazo, e outros o organismo não rea- giu de forma satisfatória ao distúrbio inicial, mesmo a pessoa relatando que em determinados aspectos ela sentiu melhora. Assim, durante alguns anos pesquisei no mer- cado algo que pudesse agregar no tratamento da re- flexoterapia, para que na medida do possível pudesse atender a expectativa desse perfil de pessoas. Temos hoje no mercado uma gama de ofertas de produtos. Em primeiro lugar comecei a utilizar os fre- quenciais florais. Fiz testes comparando o resultado de quem utilizava e quem não utilizava. Como sou for- madora de opiniões não poderia apenas incentivar a utilização sem ter embasamento. Gostei da proposta dos frequenciais e dos be- nefícios, pois seguem a mesma linha da Reflexotera- pia, equilibrar físico e emocional. Agregamos os frequenciais às sessões de re- flexoterapia nas situações de doenças crônicas, pro- blemas emocionais, pessoas com mente acelerada, sobrecarregada etc. Por isso, recomendo a você que conheça essa maravilhosa terapia e experimente os vários benefí- cios que ela com certeza lhe trará! REFLEXOLOGIA FÍSICA QUÂNTICA 18 AUTOCONSCIÊNCIA E SAÚDE INTEGRAL Resumo O presente artigo tem como finalidade des- crever a autoconsciência como percepção e conheci- mento de nós mesmos como seres de luz versus seres de matéria sólida. As informações foram coletadas através de uma revisão de literatura em livros. Foram utilizadas as leis e os princípios quânticos para explicar a relação entre mente, matéria e intenção no aprimo- ramento da autoconsciência e na criação da saúde in- tegral. Os resultados mostraram que um ser humano autoconsciente é um ser que já despertou a sua cons- ciência quântica e usa a intenção consciente para criar equilíbrio entre corpo e mente e proporcionar saúde integral. Palavras-chave: Autoconhecimento. Autoconsciência. Autocura. INTRoDuÇÃo Somos seres não somente constituídos pela união de várias células, mas também constituídos de átomos, que se manifestam através dos fótons. Por- tanto, somos luz e em nossa natureza mais elementar somos fluidos e estamos em eterno movimento. A abordagem deste artigo terá por base o es- tudo do ser humano pelo aspecto partícula e pelo as- pecto onda, com o objetivo de compreendermos que, ao mesmo tempo em que somos a união de várias células, também somos seres constituídos por fótons. Mesmo compreendendo que estes dois aspectos são complementares, ainda falta algo que não fica total- mente revelado e esse algo é a percepção que deve- mos ter de nós como onda, a qual é aprimorada atra- vés de um trabalho de expansão consciencial. DeseNVoLVImeNTo A Física Quântica surgiu quando o conheci- mento conseguiu penetrarno interior do átomo, onde são encontradas as partículas e as subpartículas atô- micas, que são os habitantes do mundo quântico (RA- MOS, 2008, p.34). Segundo Ramos (2008), nas pesquisas com os fenômenos quânticos, a mente do observador in- terage com o fenômeno observado e a intenção do pesquisador faz parte do experimento (RAMOS, 2008, p.32). Considerando que as leis e princípios funda- mentais da natureza refletem padrões simétricos, o que ocorre no nível quântico da matéria também é valido para os processos físicos (RAMOS, 2008, p.38). Para observarmos a totalidade destes processos, de- vemos proceder duas observações: uma que nos re- Dth. Maria Auxiliadora Terapeuta SAÚDE QUÂNTICA 19 SAÚDE QUÂNTICA vele o aspecto corpuscular (matéria), e outra que nos revele o aspecto ondulatório (onda) (RAMOS, 2008, p.151), pois num único processo de observação, a re- alidade física nunca se revela em sua totalidade (RA- MOS, 2008, p.149-151), e para acessarmos a totali- dade dos processos corporais precisamos investigar o que o ser humano faz para aprimorar a sua autocons- ciência. Mente e matéria interagem por meio de on- das de informação intermediárias, que influenciam e organizam a matéria. Essas ondas de informação são guiadas pela intenção senciente (LAPIERRE; DUBRO, 2005, p. 90), e são responsáveis pela coordenação da complexa e dinâmica auto-organização da matéria (LAPIERRE; DUBRO, 2005, p.90). A intenção consciente age por meio do campo mental do pensamento para produzir as ondas-piloto de orientação, que influen- ciam o mundo material e, na medida em que cres- cemos em consciência, nossa habilidade de interagir com os sistemas de energia aumenta. O mesmo se dá com a nossa habilidade de organizar e influenciar ma- téria e energia (LAPIERRE; DUBRO, 2005, p.99). A realidade é feita e sustentada por uma só substância, que na realidade humana conhecemos com o nome de consciência, e tudo o mais é determi- nação cósmica dessa consciência universal (RAMOS, 2008, p.170). A consciência, e não a matéria, é a base de toda a existência (GOTSWAMI, 2005, p.8). O Sistema Imunológico e a Autoconsciência. Nós possuímos cinco sentidos e algumas pes- soas diriam que a intuição é um sexto sentido. O sis- tema imunológico é parte do nosso sétimo sentido – a autoconsciência (McDERMOTT; O’CONNOR, 1997, p.105). Para McDermott, O’Connor (1997), “O siste- ma imunológico é o sistema representacional do eu. Um sistema imunológico forte pode ser o equivalente fisiológico de uma forte autoconsciência”. O sistema imunológico cuida de nossa identi- dade no nível fisiológico, reconhece aquilo que somos “nós” e nos protege durante toda a nossa vida. Para McDermott; O’Connor (1997), no nível fisiológico, a saúde está relacionada a uma autoconsciência bastan- te nítida. Podemos fortalecer o sistema imunológico tornando-nos mais sensíveis ao nosso próprio corpo por meio dos sentidos. Se a pessoa está desatenta ao seu corpo, cria-se uma desconexão dentro do corpo e entre o mesmo e o ambiente, levando à desregulação deste, a qual pode ser mensurada como desordem no sistema e sentida como doença. Em suma, a conexão conduz à ordem e ao bem-estar; a desconexão conduz à desordem e à doença (PEARL, 2012, p.16). O retorno à saúde requer um trabalho e uma mudança muito mais pessoal do que a simples inges- tão de pílulas. A mudança deve ser capaz de conduzir a uma vida pessoal mais ligada ao âmago do ser que conduzirá a pessoa à parte mais profunda de si mes- mo, às vezes denominada de eu superior ou a cente- lha da divindade que existe dentro de cada um (BREN- NAN, 1996, p.27). Moduladores e Indutores Frequenciais Flo- rais como coadjuvantes de um trabalho de Expansão Consciencial para o Aprimoramento da Autoconsci- ência Segundo LAPIERRE; DUBRO (2005), os campos sutis podem ser alterados através de atos de consciên- cia, através da conexão humano-humano, de técnicas de equilíbrio de energia, terapias vibracionais e apren- dendo a administrar o eu exterior (ego). De acordo com Ménétrier (2000), o compor- tamento físico, intelectual, psicológico do ser huma- no depende em grande parte das suas trocas iônicas, elétricas, eletrônicas, metabólicas, no nível de órgãos, tecidual e celular. Os Moduladores e Indutores Frequenciais Florais são harmonizadores porque auxiliam no equi- líbrio energético. Acionam a memória interna do ser, liberando informações para condução energética dos mesmos, reequilibrando as funções de trocas energé- ticas no organismo. Auxiliam também na condução da harmonia funcional perdida por interferências ele- tromagnéticas, ambientais, que foram inativadas (es- quecidas) da forma original, no qual todas as pessoas estão sujeitas todos os dias. Em McDermott, O’Connor (1997), o pen- samento interage com a matéria e, os pensamentos provocam efeitos físicos em todos os principais órgãos por meio dos sistemas nervosos autônomos, sistema endócrino e sistema imunológico Para Ménétrier (2000) a função neurovege- tativa é reguladora e adaptativa. As ações neurológi- cas residem em fenômenos físico-químicos onde in- tervêm os íons (Na, K, Ca, Mg, etc.) e os mediadores químicos. Então, com os dados obtidos, podemos ter como sugestão de um protocolo de trabalho a utiliza- ção de Moduladores e Indutores Frequenciais Florais com o objetivo de trabalhar a expansão consciencial para manutenção da saúde. Escolhemos os seguintes produtos: Hestelar - Harmoniza energeticamente aloga- mentos musculares. Criativia - Para acordar a memória da célula e melhorar, a criatividade, a ansiedade, a hiperemotivi- dade. Traumavit - Equilibra traumas e o rendimento mental. Consciencius - Harmoniza a concentração, a 20 clareza mental e promove o equilíbrio da mente. O ob- jetivo é obter a clareza mental para reconhecer mais facilmente as crenças limitantes e hábitos doentios. Nutrissono - Supre as necessidades resultan- tes do desgaste energético do sistema nervoso, har- monizando as linhas de comunicação entre o mundo exterior e interior do universo do corpo humano. Percepthum - Promove o reequilíbrio energé- tico nas manifestações distônicas. G-Limbicus - É um harmonizador e auxilia na função e no reequilíbrio da memória interna do ser, liberando informações para a condução energética. CoNCLusÃo Estivemos por muito tempo presos à visão do corpo apenas com seus mecanismos bioquímicos e es- truturais, e com esse conceito nos identificamos com a matéria. Com as mudanças que vieram com os estu- dos da Física Quântica, estamos tendo a oportunidade de irmos mais fundo no conhecimento de nós mes- mos, de como funcionamos a nível mais elementar, da compreensão, o poder que temos de alterar o nosso corpo com a intenção. Com o entendimento das leis e princípios quânticos, temos a possibilidade de nos ver não somente como partícula, mas também como onda que somos, e assim expandir a nossa consciên- cia. A disposição para se interiorizar e fazer uma auto-análise, é uma necessidade para que a pessoa se conheça, conheça seus pensamentos, seus sentimen- tos, suas emoções. Quanto mais a pessoa se conhece e expande a sua consciência, mais fortalece o seu sis- tema imunológico, e mais próximo do seu centro ela fica, sendo maior o seu nível de saúde. Para a pessoa atingir esse centro, ela precisa largar certas posturas mentais rígidas e controladoras que a mantêm em ilu- sões e a impedem de abrir a mente para o novo, e, evidentemente melhorar como ser humano. Como foi dito anteriormente, os campos sutis podem ser alterados através da conexão humano-com -humano. Logo, torna-se necessário que o profissional que vai trabalhar com a saúde, trabalhe o seu autoco-nhecimento para expandir a sua consciência, harmo- nize o seu campo eletromagnético, conecte-se ao seu centro e, dessa forma, ajude o paciente a encontrar o seu próprio centro e assim a autocurar-se. ReFeRÊNCIAs BRENNAN, B. A. Mãos de Luz – Um Guia para a cura através do campo de energia Humana. São Paulo: Pen- samento, 1996. GOTSWAMI, A. A Física da alma. São Paulo: Aleph, 2005. LAPIERRE, D. Dubro, P. P.Evolução Elegante – A Expan- são da Consciência. São Paulo: Madras, 2005. McDERMOTT, I. O’CONNOR, J. PNL e Saúde – Recursos da Programação Neurolinguística para uma vida sau- dável. São Paulo: Summus, 1997. MÉNÉTRIER, J. A Medicina das Funções. São Paulo: Or- ganon, 2000. PEARL, E. A Reconexão - Cure os Outros e cure a si mesmo. São Paulo: Pensamento, 2012. RAMOS, O. A Física Quântica em nossa vida. 1 ed. San- ta Catarina: Odorizzi, 2008. SAÚDE QUÂNTICA 222222 A REVOLUÇÃO QUÂNTICA E A SAÚDE Vivemos como se fossemos viver eternamente, porém cuidamos do nosso corpo como se fosse o últi mo dia que precisamos dele. Esquecemos que só existi mos porque temos um corpo fí sico que abriga nossa alma, nosso espírito, a essência do nosso ser e que no dia em que esse corpo fí sico parar de funcionar também deixa- mos de existi r. Estamos em um momento ímpar da história hu- mana. Nossas mentes inquietas e famintas por respostas consideradas inacessíveis, avançam conti nuamente em busca de conclusões, explicações e coerência cientí fi ca. Não existe hoje qualquer área considerada sagrada, ou proibida de ser investi gada pela Ciência e pela busca da verdade. A humanidade mais do que nunca fez do co- nhecimento seu “manto sagrado”. Apenas a verdade e a coerência cientí fi ca são consideradas absolutas em nossa visão de vida atual. Isto nos faz questi onar todos os postulados conti nuamente, tanto os postulados ba- seados na sabedoria milenar, como os provenientes das religiões e os baseados na Ciência. Cada descoberta nova joga luz nas conclusões anteriores, confi rmando- as ou questi onando-as. Essa é a busca contí nua pelo aprofundamento do conhecimen- to e por mais coerência cientí fi ca. Temos sido testemunhas das quedas de grandes paradigmas, tanto religiosos quanto cientí fi cos. Teorias que considerávamos absolutas e inquesti onáveis foram lançadas por terra abruptamente a parti r de novas con- clusões cientí fi cas que surgiram. Não foi apenas a reli- giosidade e a espiritualidade que passaram por severos questi onamentos, a própria percepção cientí fi ca teve que se refazer e reconstruir-se à luz de novas descober- tas. Talvez a maior de todas estas revoluções não foi a descoberta do átomo, como se pensou anteriormente, mas sim o advento da fí sica quânti ca, no início do século passado, que jogou por terra toda certeza baseada no determinismo clássico cientí fi co, estabelecido pelas leis de Newton, que formam a mecânica newtoniana. A descoberta do “quantum”, com seus desdo- bramentos, reviraram os conceitos do mundo cientí fi co desde então. E isto não se limitou apenas à área da fí sica, mas se desdobrou em todos os demais ramos da Ciência. Suas conclusões bombásti cas ainda repercutem até hoje, impelindo o mundo cientí fi co a buscar respos- tas novas e coerentes em torno da teoria como um todo. Compreender que este mundo material onde baseamos nossa vida coti diana e nossas experiências não é absoluto, e nem tão pouco é coerente entre nossa percepção e sua realidade, nos leva a um senti mento de insegurança muito grande. O que poderia ser considerado real neste uni- verso? Nossas impressões e deduções de tudo o que nos cerca são produtos de fatores, se não existe o “mundo lá de fora” como imaginamos. Se as cores, o clima que nos transmite a ideia da temperatura, a luz e a ausência dela que chamamos escuridão, são apenas nossas percep- ções e não realidades absolutas; Se todos os sinais que compõem a vida dependem do processamento de nosso cérebro, então o que podemos defi nir como realidade? Vivemos apenas um “avatar”? Como que um sono que nos arrasta no dia a dia? Como lidar com esse novo mun- do e como cuidar da nossa saúde sob essa nova ópti ca? Saúde, beleza e longevidade são os sonhos dou- Robson Rodovalho Físico FÍSICA QUÂNTICA 23232323 FÍSICA QUÂNTICA rados de toda nossa geração. Não existe ninguém em nossa sociedade moderna que não almeje este estado de vida. A mídia, em todas as suas diversas formas, tra- balha sobre este conceito que as pessoas podem ter saú- de, beleza e longevidade ao máximo possível, até porque este é o melhor tema para se vender livros e produtos de beleza. Os laboratórios e a indústria da saúde investem bilhões de dólares em pesquisas que possam trazer no- vas contribuições para a sociedade moderna, tanto no senti do de produzir novas drogas efi cientes para vencer as mais temidas enfermidades, como o câncer, a AIDS, o Alzheimer, a diabetes e outros ti pos de doenças que se tornaram o fl agelo de nossa geração, quanto no senti do de encontrar novas respostas à velha pergunta: “Como podemos viver mais e com melhor saúde, inclusive na velhice”? Esta busca constante e implacável tem sido fei- ta por milhares de cienti stas e profi ssionais de saúde no mundo todo. Um dos maiores avanços que ti vemos re- centemente foi a descoberta e o mapeamento do geno- ma humano. Em abril de 2003 o Dr. Francis Collins, geneti cis- ta e líder do Projeto Genoma Humano (PHG), anunciou ao mundo a decodifi cação do genoma humano e a inter- pretação que ele e seus colegas deram a este fantásti co diagrama que contém todas as informações necessárias sobre a nossa espécie. Com isso, todos se maravilharam com a possibilidade de que nossa descendência familiar e as possíveis indicações das patologias que ainda pode- rão se manifestar em nosso corpo esti vessem a um passo da cura e solução. Gerou-se uma imensa expectati va de que fi nalmente poderíamos adentrar ao território sagra- do deste mapa cartográfi co capaz de guiar nossos espe- cialistas em saúde na direção de possíveis prevenções das doenças, antecipando a busca de soluções adequa- das. Contudo, mais de dez anos se passaram e até agora o sonho dourado tem sido postergado. Muito pou- co se sabe sobre como uti lizar a decifragem de nosso ge- noma. Sabe-se quais genes estão alterados ou quais pro- teínas foram danifi cadas em suas bases, mas a pergunta persiste: É possível corrigir tais alterações? Estamos no melhor momento de toda a história da humanidade nos quesitos longevidade e qualidade de vida. Não obstante as diferenças sociais e a inacessibili- dade da maioria de nossa população aos recursos mais modernos disponíveis na saúde pública, a nossa geração goza de um privilégio único da vida moderna. Mas muito esforço ainda se necessita fazer para que cheguemos ao patamar almejado, afi rmado anteriormente. Nossos médicos ainda não têm respostas para várias perguntas sobre as doenças e patologias que nos afl igem. E mais ainda, não compreendemos plenamente alguns mecanismos básicos sobre o funcionamento de nosso próprio corpo e organismo. De todas as revoluções que passamos, talvez a maior de todas está acontecendo agora. Estamos nos limites da propagada revolução quânti ca. Estamos nos limites da borda da chamada revolução. Desde os postu- lados que revolucionaram os conceitos do Quantum, no início do século passado, novos paradigmas têm sido es- tabelecidos, chegando a todas as áreas da vida humana, inclusive a medicina. Conceitos que trouxeram luz sobre os níveis subjacentes da natureza estão chegando até nós e fazen- do os profi ssionais de saúde entender como se usar as frequências quânti cas de certos produtos para se corrigir as interrupções ou distorçõesde energia que fl uem em nossos corpos, produzindo o que se convencionou cha- mar doenças e enfermidades. E é neste limiar que estamos adentrando neste momento da história humana. Como em toda fronteira de novos conhecimen- tos, têm-se os agentes de vanguarda e os reacionários. Meu anseio é para que esses primeiros cresçam cada vez mais. Esperamos que o maior número possível de cien- ti stas, fi lósofos, educadores, médicos e profi ssionais de saúde possam se unir neste grande propósito de ampliar o conhecimento e dar os saltos necessários para se con- quistar estes novos territórios do conhecimento. 2626262626 SOBRE ESPINhOS, O CORPO DE DOR E GESTÃO DE SUCESSO EM SAÚDE Outro dia parti cipei de um jantar com pessoas de várias profi ssões da área da saúde. Nenhum moti vo em especial. O que nos reunia, além da amizade, talvez fosse a ideia de termos práti cas e crenças em comum. Porém, rapidamente, os minutos desmontaram esta concepção. Pois, mal se havia terminado o couvert e al- guém já apresentava à mesa uma das velhas e decan- tadas dores profi ssionais: “Vocês acreditam que hoje uma paciente discuti u comigo? Questi onou o meu diagnósti co e também o meu plano de tratamento?! Queria saber mais do que eu” - vociferou entre dentes, dando um soco inaudível na mesa. De imediato, frases sem nexo e apelati vas, fo- ram gritadas, entre risos: “Só podia ser uma mulher! Com certeza uma fêmea libidinosa! Que mania que esta gente tem de discuti r diagnósti co. Eu já vou per- guntando, mas quem é o profi ssional aqui, minha se- nhora! A porta da frente é serventi a da casa!” E por aí conti nuaram os comentários. Outros argumentavam que era culpa dos programas de TV, das revistas XYZ, e muito mais. [Será que você já viu cena semelhante, caro leitor?!] Na sequência, o assunto, impulsionado pela clara presença do ‘corpo de dor’, enveredou para a alimentação da ‘massa críti ca’ atual (corrupção, su- bempregos, ausência de sucesso, sucesso dos outros, a sempre falta de dinheiro, comparações, vontade de ir embora do país, etc e tal). Literalmente, esta resso- nância de ira, inveja e sofrimento, terminou com o âni- mo de todos. Conforme Eckhart Tolle ensina, é possível dizer que quando estamos desvinculados do agora, as do- res emocionais experimentadas deixarão um resíduo de dor que conti nuará a viver em si, tornando-se um campo de energia negati va que ocupa corpo e mente. A isto ele denomina de Corpo de Dor. Este corpo é po- deroso em seu desejo de sobreviver. Precisa de muito alimento (possui uma fome voraz). Portanto, ele se ali- mentará de qualquer experiência que esteja em resso- nância com ele mesmo. Alimentos, aliás, que existem de sobra na mídia, nos papos do dia a dia... Como se diz no popular: ao se abrir um jornal e se ligar uma TV, Dra. Lidia Sabbadini Cirurgiã - dentista FISICA QUÂNTICA 27272727 FISICA QUÂNTICA só saem sangue, tristeza, raiva, traição e sofrimento. [Importa recordar que o corpo de dor não pode se alimentar de alegria e felicidade]. Olha o primeiro espinho aí! Realmente o po- der é um assunto espinhoso. Acreditar que um diag- nósti co não pode ser melhor esclarecido ou, sequer, questi onado - fere muitos jalecos e machuca corações. Possivelmente estas reações amargas acontecem por- que conti nuamos a ser formados e moldados pelo pa- drão da Física Clássica. Nela, ainda, o átomo é dividido em prótons, neutros e elétrons. O homem se mantém fragmentado em corpo e mente, e, os doutores pos- suem profi ciência sobre todos os saberes sendo, os únicos que sabem como curar o paciente. Aliás, este mesmo modelo de ensino não nos informou que o pa- ciente não é mais paciente. Ele, hoje, possui necessi- dades e desejos. Seu nome é nada mais do que cliente, exigente e como tal é bem pouco paciente. Falando em poder, lembrei-me do segundo es- pinho. Um mega espinho. Chama-se sucesso... Sucesso profi ssional! Em se tratando da indústria da saúde, pa- rece que dizer esta palavra, ligando-a a um profi ssio- nal, é um pecado e que só pode ser falada a mínima voz... Ah, se fulano tem sucesso deve ser porque... ou, assim, até eu... e por aí vai. Infelizmente, vamos dizer que por um defeito de formação intramuros, ignoramos que, sim, devemos aprender a gerenciar nosso consultório, nossa clínica, nosso serviço,... e, que não é feio entendermos de ges- tão, de planejamento estratégico, que não é hediondo disti nguir como funciona o ciclo de vida de um negócio (mesmo o de saúde), que não é desprezível aprender a gerenciar receitas, gastos e investi mentos. Céus, e tem tanto para se aprender! Desde os momentos de verda- de de um consultório; passando pelo reconhecimento das diferenças entre desejos e necessidades dos clien- tes; pela melhora da escuta clínica; pela percepção cor- reta da historicidade do sujeito, pela gestão de pessoal e domínio da agenda. Isto sem falar, de toda a área de informáti ca e principalmente, de se saber empre- endendo uma jornada digna de nossa missão pessoal. Junto com tudo o mais ainda precisamos ressignifi car e burilar ati tudes profi ssionais, e aprender a aplicar as leis quânti cas que poderão nos ajudar a gerir tudo isto e muito mais. Pergunte para qualquer especialista e todos dirão que o modelo quânti co é fácil de prati car em nosso dia a dia. Acabei me estendendo, mas quero pontuar que não há mais paradoxos inexplicáveis. Com a vira- da do milênio, com a instalação da pós-modernidade e com os postulados e modelos da nova fí sica é bom nos darmos conta de duas verdades imediatas. Primei- ra: quem está parado, não está parado – está andando para trás. Segunda: o cliente pode ir embora se não receber o que está buscando. Sendo assim, é de bom alvitre começarmos logo a estudar gestão estratégica em saúde e tomar posse destas novas bagagens, você não acha?! Enfi m, voltando ao primeiro assunto e segun- do a Lei da Hierarquia Entrelaçada (que está valendo para tudo, inclusive para diagnósti cos), o doutor não é o único que dispõe da responsabilidade de curar. Ela se alterna num incrível entrelaçamento onde todos colapsamos como co-criadores e co-responsáveis de realidades. Inclusive, há belos entrelaçamentos com a dimensão espiritual a serem observados, permiti dos e prati cados em nosso coti diano - o que nos levará, de- cididamente, à felicidade. Lembrei o que aprendi com a maravilhosa professora budista e fí sica Dra. Eliane: o importante na práti ca do extraordinário é entender- mos que tudo é no agora, inseparável e intercomuni- cável. Como disse Capra, precisamos superar hiatos e revisitar nossos sistemas de crenças. Para fi nalizar, escrevo o que não ti ve chance de dizer, lá, naquele jantar. Acredito que quando de- senvolvemos os quatro saberes (o saber, o saber fazer, o saber ser e o saber conviver) e exercemos plenamen- te nossa missão pessoal, somos inundados por grati - dão, amor, compaixão, sabedoria intuiti va e paz. Aí é quando a mágica acontece: em cada agora, ao nos transformarmos, permiti mos que nossos clientes tam- bém se transformem e, por consequência, o planeta. Você conhece sucesso maior? Grati dão! 29292929 A FÍSICA QUÂNTICA, MICROCORRENTE, FLORAIS FREQUENCIAIS E SUAS APLICAÇÕES NA QUALIDADE DE VIDA O processo do envelhecimento ocorre du- rante o curso de vida do ser humano, provocando no organismo modifi cações biológicas, psicológicas e so- ciais. Assim como acontece naturalmente nos órgãos e funções do corpo humano, este reage aos estí mulos que lhe são impostos, responde a diversas frequên- cias, mudando o seu estado vibratório celular de acor- do com os hábitos alimentares, o estresse diário e as interferências do ambiente, tudo isso já pode ser com- provado pelos estudos da física quânti ca. Sendo assim, o envelhecimento que pode ser entendido como bio- lógico ou cronológico se torna o resultado das infor- mações que nós damos para esse sistema. Com isso, podemos intervir de forma benéfi ca e a mais natural possível com recursos diversos, tais como o equilíbrio, através de frequências; a eletroterapia através da mi- crocorrente, que se mostra compatí vel eletricamente com a corrente biológica (corrente natural do nosso corpo); além de hábitos saudáveis. O órgão humano que mais revela o envelhe- cimento é a pele (PADILHA, 1991). Nosso invólucro cutâneo se encontra mesmo em situação específi ca, na medida em que se veem as alterações devidas ao seu envelhecimento. Por ser ela um marcador da idade, sem concessões, além do devido aumento da expectati va de vida, a pele torna-se objeto de todos os nossos cuidados para retardar seu envelhecimento (MODEL, 1985). Além de parâmetro de avaliação de saúde. Ainda segundo Padilha (1991), os fatores res- ponsáveis pelo envelhecimento cutâneo são: a) Fator genéti co Assim como para todos os órgãos, o enve- lhecimento da pele está programado geneti camente: a pele de cada um de nós não envelhece da mesma forma, nem no mesmo momento (PEYREFITTE et al., 1998). b) O fumo A fumaça do cigarro contém mais de 4.000 substâncias tóxicas, porém a nicoti na é o composto mais nocivo. Esta substância é responsável pela vaso- constrição, a qual provoca a diminuição do fl uxo san- guíneo e, consequentemente, um reduzido aporte de oxigênio aos tecidos (SUEHARA et al., 2006), trazendo assim, um aspecto de pele desvitalizada e envelheci- da, com baixa nutrição tecidual. Dth. Cleia Pereira Terapeuta ENVELHECIMENTO 30 c) As agressões do meio ambiente O frio, a baixa umidade do ar, o vento, a polui- ção alteram a sistemáti ca da pele. d) Carências nutricionais Carências vitamínicas tais como A, C, E e oligo- elementos (Cobre, Selênio, Zinco) podem intervir. e) Fatores mecânicos A tração repeti ti va dos músculos da pele do rosto aprofunda as rugas. f) Carência de estrógenos na mulher Acentua o envelhecimento cutâneo na meno- pausa. g) O sol É considerado o primeiro fator de risco inde- pendente para o envelhecimento cutâneo (CORNELIS et al., 2003). Essas reações ocorrem a todo o momento no organismo e, quando a quanti dade de radicais livres formada é excessiva, eles ati ngem e destroem as cé- lulas, produzindo diversas doenças (NASCIMENTO, 1999). A teoria de que o envelhecimento é resulta- do de danos causados por radicais livres (RL) é credi- tada a Denham Harman que, em 1956, baseou-se na observação de que a irradiação em seres vivos levava à indução da formação destes, os quais diminuíam o tempo de vida desses seres e produziam mudanças semelhantes ao envelhecimento (HIRATA, 2004). Har- man (1956) também propunha que o envelhecimen- to poderia ser secundário ao estresse oxidati vo. Tais fatores recorrentes determinam danos nas estruturas celulares, onde a mitocôndria tem um papel muito im- portante. As mitocôndrias são organelas citoplasmáti - cas presentes nas células humanas (CARVALHO; RIBEI- RO, 2002). Mudam de forma constante de acordo com os sinais magnéti cos entre as células (ALBERTS et al., 2004). Essas organelas têm funções essenciais nas cé- lulas humanas, como: a produção de energia (adeno- sina trifosfato - ATP) para as ati vidades do organismo, atuação. Essas organelas têm funções essenciais nas células humanas como: a produção de energia (ATP) para as ati vidades do organismo, atuação na morte ce- lular por apoptose, produção de calor e contribuição genéti ca a parti r do DNA mitocondrial. A grande sín- tese de energia e o metabolismo para o oxigênio das células eucarióti cas são possíveis através desta impor- tante organela (CARVALHO; RIBEIRO, 2002). A adenosina trifosfato (ATP) é um fator es- sencial no processo de cura. Grandes quanti dades de ATP, a principal fonte de energia celular, são requeri- das para controlar funções primárias para o carrea- mento dos minerais vitais, tais como sódio, potássio, magnésio e cálcio, para dentro e fora das células. Isto também sustenta o movimento dos resíduos para fora da célula. Tecidos lesionados têm resistência elétrica 303030 c) As agressões do meio ambiente O frio, a baixa umidade do ar, o vento, a polui- ção alteram a sistemáti ca da pele. d) Carências nutricionais Carências vitamínicas tais como A, C, E e oligo- elementos (Cobre, Selênio, Zinco) podem intervir. e) Fatores mecânicos A tração repeti ti va dos músculos da pele do rosto aprofunda as rugas. f) Carência de estrógenos na mulher Acentua o envelhecimento cutâneo na meno- pausa. g) O sol É considerado o primeiro fator de risco inde- pendente para o envelhecimento cutâneo (CORNELIS et al., 2003). Essas reações ocorrem a todo o momento no organismo e, quando a quanti dade de radicais livres formada é excessiva, eles ati ngem e destroem as cé- lulas, produzindo diversas doenças (NASCIMENTO, 1999). A teoria de que o envelhecimento é resulta- do de danos causados por radicais livres (RL) é credi- tada a Denham Harman que, em 1956, baseou-se na observação de que a irradiação em seres vivos levava à indução da formação destes, os quais diminuíam o tempo de vida desses seres e produziam mudanças semelhantes ao envelhecimento (HIRATA, 2004). Har- man (1956) também propunha que o envelhecimen- to poderia ser secundário ao estresse oxidati vo. Tais fatores recorrentes determinam danos nas estruturas celulares, onde a mitocôndria tem um papel muito im- portante. As mitocôndrias são organelas citoplasmáti - cas presentes nas células humanas (CARVALHO; RIBEI- RO, 2002). Mudam de forma constante de acordo com os sinais magnéti cos entre as células (ALBERTS et al., 2004). Essas organelas têm funções essenciais nas cé- lulas humanas, como: a produção de energia (adeno- sina trifosfato - ATP) para as ati vidades do organismo, atuação. Essas organelas têm funções essenciais nas células humanas como: a produção de energia (ATP) para as ati vidades do organismo, atuação na morte ce- lular por apoptose, produção de calor e contribuição genéti ca a parti r do DNA mitocondrial. A grande sín- tese de energia e o metabolismo para o oxigênio das células eucarióti cas são possíveis através desta impor- tante organela (CARVALHO; RIBEIRO, 2002). A adenosina trifosfato (ATP) é um fator es- sencial no processo de cura. Grandes quanti dades de ATP, a principal fonte de energia celular, são requeri- das para controlar funções primárias para o carrea- mento dos minerais vitais, tais como sódio, potássio, magnésio e cálcio, para dentro e fora das células. Isto também sustenta o movimento dos resíduos para fora da célula. Tecidos lesionados têm resistência elétrica mais alta e também são pobres em ATP (BRAGA et al., 2002). A impedância elétrica causa uma redução no suprimento sanguíneo, oxigênio e nutrientes para o tecido, conduzindo a espasmos teciduais. A circulação diminuída causa um acúmulo de resíduos metabóli- cos, as toxinas, resultando em hipóxia local, isquemia e metabólitos nocivos que levam à dor. Quando isto ocorrer, é sinal que a produção de ATP está reduzi- da. Os impulsos elétricos do corpo precisam de uma corrente necessária para superar a barreira de impe- dância inerente ao tecido traumati zado. Isto também resulta em um obstáculo da própria habilidade do cor- po para começar o processo curati vo, até o tecido se recuperar substancial, do trauma (BRAGA et al., 2002). Braga et al. (2002), cita que como a microcorrente re- abastece o ATP, os nutrientes podem novamente fl uir para dentro das células lesionadas e os resíduos dos produtos metabólicos podem fl uir para fora das célu- las. Istoé primordial para o desenvolvimento da saúde dos tecidos e a manutenção de uma pele saudável. Cheng et al. (1982) uti lizaram o aparelho de microcorrentes com corrente contí nua para o aumen- to da produção de ATP. A microcorrente atuando di- retamente no organismo de síntese de ATP, leva a um aumento do ATP celular local em até 500%. Sendo as- sim, os nutrientes têm uma melhor absorção no orga- nismo. Cheng (1982) relata que, para um bom fun- cionamento das células e a sua organização funcional é preciso energia para as suas funções, resultando na cura de doenças e retardamento de um envelhe- cimento biológico. Este fato que se dá como rejuve- nescimento, nada mais é que, a oportunidade que a célula tem em manter energia e se restabelecer das agressões intrínsecas e extrínsecas, ou seja, informa- ções erradas que recebem todos os dias tais como os agentes poluentes, tóxicos e de estresse (BRAGA et al., 2002). Um recurso que favorece a energia celular é a microcorrente. A microcorrente é um ti po de eletroesti mu- lação que uti liza correntes com parâmetros de inten- sidade na faixa dos microampéres, de baixa frequên- cia, incapazes de ati var as fi bras nervosas sensoriais cutâneas, que são capazes de esti mular o processo de regeneração ti ssular (BECKER, 1985). Nas característi - cas biofí sicas, Craft (1998) afi rma que a microcorrente trabalha com a menor quanti dade de corrente elétri- ca mensurável, menos que 1000 microampéres, e que isso é compatí vel com o campo eletromagnéti co do corpo. Para Charman (1990), a hipótese relati va aos vários aspectos da bioeletricidade é que as células recebem, codifi cam e agem sob sinais elétricos, acús- ti cos e magnéti cos. Esta bioeletricidade é a base em que apoiam as várias teorias do sinal magnéti co en- ENVELHECIMENTO 313131 tre as células. Guirro e Guirro (1996) afi rma que “[...] todas as funções e ati vidades do corpo envolvem de uma forma a eletricidade [...]”. Taubes (1986) apud Braga (2002) cita “[...] todo corpo é um gerador de corrente elétrica de baixo nível”. Percebendo todas estas evidências menciona- das, fi ca fácil entender como o nosso corpo reage às informações de um campo. A célula tem um gerador de energia, que reage a um estí mulo de uma corrente, que na verdade é a corrente compatí vel com a bioele- tricidade. Esta percorre nosso sistema e determina as funções celulares para o funcionamento dos órgãos, tecidos e sistemas corporais, e assim, se manifesta na beleza da saúde, retardando o envelhecimento. Dentro desse campo eletromagnéti co há um verdadeiro show de luz, pois os fótons que são os men- sageiros do campo eletromagnéti co e estão presentes na matéria do nosso corpo, ondulam, entregando e trocando informações com elétrons dentro do campo e, fi nalmente, compreendemos que a luz transporta os padrões impressos pela consciência. Sem o campo eletromagnéti co não haveria materialização ou mani- festação de objetos sólidos (LAPIERRE; DUBRO, 2011, p. 57). Foi com o pensamento em campos vibracio- nais e função celular, que o Dr. Jacques Ménétrier e sua equipe, em 1942, na Fundação Alexis Carrel, estu- daram a importância dos elementos minerais na me- dicina humana, como sendo “uma metodologia tera- pêuti ca que fornece informações para recuperar uma memória celular inati va”. Os moduladores e indutores frequenciais são esti muladores frequências da bior- recepti vidade celular (MÉNÉTRIER, 2000). E com esse trabalho nascem a Medicina Vibracional. - Fósforo Mineral que atua nos distúrbios da parati reoi- de, regulador das funções metabólicas do cálcio ou do equilíbrio fosfocálcico, nos estados de tetania - esta- do patológico caracterizado por crises de contrações musculares - espasmos, contrações, distúrbios, circu- latórios e em geral as contraturas musculares (MÉNÉ- TRIER, 2000). -Coenzima Q10 Lipossomo poderoso anti oxidante, incremen- ta a energia celular, atua na organização das desor- dens circulatórias, cardíaca, no estí mulo do sistema imunológico e na manutenção do processo de enve- lhecimento orgânico, retardando-o. É uma coenzima envolvida no transporte de elétrons na mitocôndria, possui ação anti oxidante e propriedade estabilizadora da membrana. A defi ciência desta coenzima também tem sido associada ao envelhecimento precoce da pele (BRAGA et al., 2002). -Microcorrente A terapia, com este aparelho é o método para tratar o envelhecimento tecidual sem deixar cicatri- zes, e é a forma mais natural de cura (CRAFT, 1998). Os resultados desse ti po de esti mulação são animado- res no controle da dor, na cicatrização de feridas e no controle de edemas (GUIRRO; GUIRRO, 2002). CoNCLusÃo A fí sica quânti ca nos mostra que a vida se manifesta numa orquestra de frequências, as quais precisam estar em harmonia para proporcionar os re- sultados benéfi cos no universo e em todos os seres (RAMOS, 2008). Com isso, entender a bioeletricidade do corpo humano e as terapias frequencias nos facilita o conhecimento de formas saudáveis e naturais que melhoram a qualidade de vida naturalmente . Segundo Cheng et al. (1982), o ATP é um fa- tor essencial no processo de cura. Grande quanti dade de ATP, a principal fonte de energia celular, requerida para controlar funções primárias, fornece assim um restabelecimento maior das funções celulares, trazen- do uma resposta orgânica saudável. Dentro desta revisão de literatura, pode-se observar a contribuição e a importância da micro- corrente para o aumento do ATP em até 500% nas funções celulares, contribuindo assim para todas as funções do organismo se manterem saudáveis. Estas também podem ser harmonizadas com os fl orais fre- quenciais, buscando a manutenção da real saúde. ENVELHECIMENTO 34 Para os que já leram e para os que já ouvi- ram falar sobre Antroposofia, há sempre um inigmá- tico questionamento de quem foi Rudolf Steiner; Isso porque não se pode dissociar o homem de suas obras. Rudolf Steiner foi o iniciador do movimento antropo- sófico e um grande pensador. Rudolf Steiner corres- pondeu à busca de perspectivas para as questões da vida humana. Os seus fundamentos para a Antroposo- fia deram origem a uma nova Antropologia, visando o homem integralmente ligado ao mundo espiritual, fí- sico e social. Criou a Pedagogia Waldorf, a Medicina Antroposófica, a Agricultura Biodinâmica, a Pedagogia curativa, etc. Qualquer um ao ler a biografia de Rudolf Steiner e tentar acompanhar os seus feitos na vida vai sentir por certo que ele parecia viajar num trem-bala devido às várias atividades que exercia, pelos livros e semanários que escrevia, pelas inúmeras palestras que ministrava em toda Europa, pelos Seminários nas di- versas áreas de atividades humanas nas quais atuava e com muita competência, também ensinava. O leitor por certo se perguntará como um homem pode ser tão disciplinado, tão dedicado ao trabalho, tão incansável em exercer sua Missão nesse mundo? O próprio Rudolf Steiner escreveu sua biogra- fia nos últimos anos de sua vida, na maior parte no leito já enfermo, sob o título de Mein Lebensgang (minha vida), a pedido de amigos e colaboradores, para invali- dar acusações infundadas futuras. Sua infância foi marcada por grande curiosida- de perante grandes conquistas tecnológicas e grande anseio por conhecimento desde suas primeiras vivên- cias da Geometria ( o jovem Steiner se encantava com a Geometria) e do Copernicanismo, passando pelo estu- do de Kant, quanto por uma extraordinária capacidade de ver e perceber um universo ¨não visível¨. Rudolf Steiner nasceu na divisa entre Europa Central e a Oriental, em Kraljevec, na Hungria de então, hoje Iusgoslávia; em 27 de