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44
REPROGRAMAÇÃO MENTAL:
A ChAVE DA CURA PARA TODAS AS 
DOENÇAS
 Vivemos em uma Matrix. Um mundo de ilu-
sões que nos seduz e distrai da nossa realidade. Esta-
mos aqui reproduzindo modelos de vida que nos são 
programados pela mídia e sua publicidade a consumir 
bens e serviços, todos os dias. Essa distração proposi-
tal	nos	desvia	do	pensamento	metafí	sico,	do	entendi-
mento da nossa existência e do redescobrimento de 
quem somos nós.
 Tudo é Publicidade. Os bens e serviços que 
consideramos indispensáveis à nossa vida, de indis-
pensáveis têm é nada. As necessidades são inventa-
das	 e	 passivamente	 aceitamos	 que	 sejam	 incuti	das	
em nossa mente.
 A elite que ainda nos governa decide os nos-
sos prazeres e nossas mazelas também. Até mesmo as 
mazelas?	Sim,	principalmente	elas!	Nosso	corpo	fí	si-
co precisa realmente de muito pouco para se manter, 
mas desde o nascimento passamos a receber progra-
mações que nos dizem ao contrário e passivamente 
acreditamos	nisso,	afi	nal	 isso	é	dito	por	pessoas	que	
estão	acima	de	qualquer	 suspeita	para	nós;	 arti	stas,	
pais,	mestres,	cienti	stas.	Assim	ninguém	duvida.
 Principalmente durante toda a juventude, en-
quanto nosso corpo ainda tem resistência e grande 
capacidade de redução dos danos, consumimos sem 
críti	ca	alimentos	que	são	quimicamente	modifi	cados	
para	congesti	onar	nossas	vias	neurais	de	prazer.	Usa-
mos	substâncias	químicas	de	todos	os	ti	pos	para	nos	
entorpecer e esquecer-se da nossa realidade. Consu-
mimos	para	fazer	parte	da	cultura	(repeti	r	o	compor-
tamento dos outros) e assim mais uma vez deixamos 
de	pensar	efeti	vamente	no	que	estamos	fazendo	com	
os outros e com nós mesmos.
 Mais tarde, na idade adulta média e na tardia, 
as consequências do consumo impensado começam 
a aparecer e se atribui isso à idade. Isso é NORMOSE, 
ARTIGO DE CAPA
Dr. Marco Marcondes
Médico
55
ARTIGO DE CAPA
a doença do ser normal. Aquilo que todo mundo faz, 
aquilo que se espera que façam, que não o faça bem a 
ninguém, mas é considerado normal. Como pode ser 
normal fazer mal para si?
 Quando alguém ousa não adotar tais compor-
tamentos, é visto como estranho, é alvo de chacota, 
recebe rótulos. É isto que “eles” querem. Tudo faz par-
te de uma estratégia. Os criadores da Matrix querem 
que acreditemos que o melhor jeito de viver é o que 
eles vendem com mídia, tradição e religião.
 Esta é a Matrix. Um sistema de escravidão in-
consciente onde somos persuadidos a viver consumin-
do	o	que	vai	nos	trazer	doenças,	afi	nal	isso	vai	manter	
a	indústria	farmacêuti	ca	de	pé.	Precisamos	de	carros,	
movidos	pela	queima	de	combustí	veis	fósseis,	mesmo	
que existam dezenas de meios de produção de ener-
gia	limpa	e	inesgotável	patenteados	há	séculos,	afi	nal	
a	indústria	dos	combustí	veis	precisa	se	manter.	E	as-
sim	o	sistema	todo	é	manti	do.
 O sistema de escravidão atual não é baseado 
nos	maus	tratos	fí	sicos,	na	imposição	de	ordens	e	sub-
missão consciente. É uma escravidão sorrateira onde 
somos impelidos a acreditar que somos felizes e livres 
nas nossas escolhas (como se fossem nossas).
	 Quem	nós	pensamos	que	somos	está	inti	ma-
mente ligado a como nos consideramos tratados pelos 
outros. Muitas pessoas se queixam de que não rece-
bem um tratamento bom o bastante. “Não me tratam 
com respeito, atenção, reconhecimento, considera-
ção.	Tratam-me	como	se	eu	não	ti	vesse	valor”,	elas	di-
zem. Quando o tratamento é bondoso, elas suspeitam 
de	moti	vos	ocultos.	“Os	outros	querem	me	manipular,	
levar vantagem sobre mim. Ninguém me ama.”
 Quem elas pensam que são é isto: “Sou um 
pequeno eu carente, cujas necessidades não estão 
sendo	 sati	sfeitas.”	Esse	erro	básico	de	percepção	de	
quem elas são, cria um distúrbio em todos os seus 
relacionamentos. Esses indivíduos acreditam que 
não têm nada a dar e que o mundo ou os outros es-
tão ocultando delas aquilo de que precisam. Toda a 
sua	realidade	se	baseia	num	senti	do	ilusório	de	quem	
elas são. Isso sabota situações, prejudica todos os re-
lacionamentos. Se o pensamento de falta – seja de 
dinheiro, reconhecimento ou amor – se tornou parte 
de quem pensamos que somos, sempre experimenta-
remos a falta.
 Em vez de reconhecermos o que já há de bom 
na nossa vida, tudo o que vemos é carência. Detectar-
mos	o	que	existe	de	positi	vo	na	nossa	vida	é	a	base	
de toda a abundância. O fato é o seguinte: seja o que 
for	que	nós	pensemos	que	o	mundo	está	nos	ti	rando,	
é	isso	que	estamos	ti	rando	do	mundo.	Agimos	assim	
porque no fundo acreditamos que somos pequenos e 
que não temos nada a dar.
 Se esse for o seu caso, experimente fazer o se-
guinte por duas semanas e veja como sua realidade 
mudará: dê às pessoas qualquer coisa que você pen-
se que elas estão lhe negando – elogio, apreço, ajuda, 
atenção, etc. Você não tem isso? Aja exatamente como 
se	ti	vesse	e	tudo	isso	surgirá.	Logo	depois	que	você	co-
meçar a dar, passará a receber. Ninguém pode ganhar 
o	que	não	dá.	O	fl	uxo	de	entrada	determina	o	fl	uxo	de	
saída. Seja o que for que você acredite que o mundo 
não está lhe concedendo você já possui. Contudo, a 
menos	que	permita	que	 isso	fl	ua	para	 fora	de	você,	
nem mesmo saberá que tem. Isso inclui a abundância. 
A	lei	segundo	a	qual	o	fl	uxo	de	saída	determina	o	fl	uxo	
de entrada é expressa por esta frase conhecida: “Dai, 
e dar-se-vos-á.”
 “Colocar-vos-ão no regaço medida boa, cheia, 
recalcada, sacudida e transbordante, porque, com a 
mesma medida com que medirdes, sereis medidos 
vós também.” A fonte de toda a abundância não está 
fora de você. Ela é parte de quem você é. Entretan-
to,	comece	por	admiti	r	e	reconhecê-la	exteriormente.	
Veja a plenitude da vida ao seu redor. O calor do sol 
sobre	 sua	pele,	 a	 exibição	de	fl	ores	magnífi	cas	 num	
quiosque de plantas, o sabor de uma fruta suculenta, 
a sensação no corpo de toda a força da chuva que cai 
do céu. A plenitude da vida está presente a cada pas-
so. Seu reconhecimento desperta a abundância inte-
rior	adormecida.	Então	permita	que	ela	fl	ua	para	fora.	
Só o fato de você sorrir para um estranho já promove 
uma mínima saída de energia. Você se torna um do-
ador. Pergunte-se com frequência: “O que posso dar 
neste caso?”
 Como posso prestar um serviço a esta pessoa 
nesta situação? Você não precisa ser dono de nada 
para	perceber	que	tem	abundância.	Porém,	se	senti	r	
com frequência que a possui, é quase certo que as coi-
sas comecem a acontecer na sua vida. Ela só chega 
para aqueles que já a têm. Parece um tanto injusto, 
mas é claro que não é. É uma lei universal. Tanto a 
fartura quanto a escassez são estados interiores que 
se manifestam como nossa realidade. Jesus fala sobre 
isso da seguinte maneira: “Pois, ao que tem, se lhe 
dará;	e	ao	que	não	 tem,	 se	 lhe	ti	rará	até	o	que	não	
tem”. (Eckhart Tolle).
 Riqueza e espiritualidade não são muitas ve-
zes vistas como semelhantes. O que é um pouco ver-
gonhoso. É lamentável que, devido à falta de entendi-
mento e treino pela mídia e pela sociedade no mundo, 
as pessoas nem sempre associam ter riqueza com o 
estado	 espiritual.	 Há	 uma	 corrente	 esti	mulada	 pela	
sociedade,	pela	políti	ca,	pela	 igreja	de	um	modo	ge-
ral	e	pelas	pessoas	de	um	modo	parti	cular,	achar	que	
os ricos são pessoas desumanas, agressivas, sovinas, 
mercenárias. Há um culto ao ódio aos ricos. Quando 
se fala em nivelar o poder econômico entre os povos, 
não se fala na hipótese de todos serem ricos e sim em 
66
ARTIGO DE CAPA
um	mundo	em	que	os	 ricos	fi	quem	pobres	como	os	
outros. É um nivelamento para baixo. Desta forma, ne-
nhum pobre almeja tanto a riqueza como almeja que 
os ricos dividam o que conquistaram. 
	 A	 fí	sica	 quânti	ca	 expõe	 uma	 teoria	 na	 qual,	
para além do espaço e tempo, existe uma situação 
onde tudo é possível e não há nada que não seja. As-
sim, não pode haver falta de nada e nenhum bem,nenhum aspecto da existência pode carecer. Portanto, 
tudo que você sintonizar nesta existência, onde tudo 
já	tem,	há	de	tudo	e	infi	nitamente	em	quanti	dade.	As	
pessoas	são	esti	muladas	a	ter	um	real	desprezo	e	ódio	
por aqueles que possuem dinheiro, como se de algu-
ma forma, eles não pudessem estar perto do Divino 
ou da espiritualidade. Então, como é a riqueza espiri-
tual e como você pode ser parte dela?
“Inicie sua semana reprogramando sua mente para 
criar aquilo que você quer”.
 Não diga “eu quero”. Diga “eu posso”. Não 
diga “não tenho”. Diga “terei em breve”.Mude a chave 
de	suas	verbalizações	para	o	polo	positi	vo.
 Se não possui ainda o dinheiro necessário para 
pagar algo, jamais diga “não tenho dinheiro”. Diga” em 
breve terei o dinheiro necessário para…”. Se ainda não 
tem	o	ofí	cio	que	ama,	 jamais	 fale	mal	ou	amaldiçoe	
seu trabalho.
 E também não faça o mesmo com seus rela-
cionamentos. Isso te coloca em estado de revolta. E 
você	receberá	mais	moti	vos	para	senti	r-se	assim.	Você	
atrai o que você é. Abençoe em sua vida tudo aquilo 
que ainda lhe causa mal estar.
 E agradeça. Repita sempre: “isso é apenas um 
aprendizado, eu abenço essa situação, aprendo com 
ela e logo estarei em uma situação melhor”. Por mais 
difí	cil	que	sua	realidade	lhe	pareça,	essa	é	apenas	uma	
percepção distorcida daquilo que você mesmo criou. 
Por mais estranho que seja você se colocou onde está.
 Se não gosta de sua vida agora, é porque seu 
interior também não lhe agrada. E toda mudança, re-
pito e repito: vem de dentro. Não procure soluções 
externas.
 Procure conhecer-se, amar-se, abençoar-se, 
perdoar-se. Sinta-se merecedor de tudo aquilo que 
lhe é de direito. O natural do SER é SER feliz, próspero, 
abundante, saudável.
 Comece a decretar o que você quer em sua 
vida. Esqueça as ofensas, esqueça o fracasso, esqueça 
o	que	lhe	faz	sofrer.	Liberte-se	da	negati	vidade.	Peça	
ajuda	se	não	consegue	sozinho.	Se	você	conti	nuar	a	
repeti	r	 o	 mesmo	 comportamento,	 repeti	rá	 também	
os resultados.
 Mude seus hábitos mentais, escolha suas pa-
lavras, semeie o bem sem ver a quem. Coloque sua 
vida ou seus problemas dentro de uma bolha cor-de
-rosa	e	deixe-a	fl	utuar…
 Entregue para a existência. E CREIA. Ame. Aco-
lha. Compreenda. Sorria. Agradeça. Abrace. Sonhe.
“Preencha-se da imensurável felicidade de ter todos os 
dias um presente: O milagre de RECOMEÇAR.”
88
AS PRÁTICAS INTEGRATIVAS 
QUÂNTICAS: APLICANDO O 
CONhECIMENTO DA FÍSICA 
QUÂNTICA NA SAÚDE
	 A	 fí	sica	 quânti	ca	 trouxe	 o	 entendimento	 de	
como o átomo é formado, consequentemente, mudou 
o paradigma da matéria, e com isso mudou totalmen-
te a forma de pensar em relação à saúde e à doença. 
Tudo o que existe de matéria conhecida no universo 
é formada de átomos e os átomos não são feitos de 
matéria, mas de energia, portanto, a matéria é feita de 
energia. Então, o organismo humano também é feito 
de	energia,	se	visto	do	micro	para	o	macro:	fi	lamen-
tos	de	energia,	partí	culas,	átomos,	moléculas,	células,	
tecidos, órgãos e sistemas que se juntam formando o 
corpo humano. 
	 Na	verdade,	segundo	o	biólogo	quânti	co	Bru-
ce	Lipton,	o	corpo	humano	é	uma	comunidade	de	mais	
de 50 trilhões de células cobertas por uma camada de 
pele, vivendo juntas em harmonia, cada uma com sua 
função	 específi	ca,	 mas	 cada	 uma	 recebendo	 prote-
ção, através do sistema imunológico; alimentação e 
oxigênio, pelo sangue, vindo do sistema respiratório e 
do digestório; como uma verdadeira comunidade pa-
cífi	ca	e	conectada.	Mas,	o	que	mantém	essas	células	
harmoniosamente lincadas umas às outras, dentro do 
mesmo ser, é a energia da mente humana, que dá o 
signifi	cado	para	o	ser.	
	 Segundo	 o	 PhD	 em	 fí	sica	 quânti	ca	 Amit	
Goswami, a base do universo, o tecido que forma o 
nosso mundo, é a consciência universal, energia su-
prema na qual residem as muitas ondas de possibi-
lidades que vão colapsar em objetos materiais. O 
corpo	 humano	 consegue	 senti	r	 os	 objetos	materiais	
por também colapsar em matéria. Mas, tem outras 
sensações	como	os	senti	mentos.	Pode-se	senti	r	uma	
forte emoção visceralmente, prestando atenção nas 
sensações ao longo da espinha dorsal, a energia vital, 
FÍSICA QUÂNTICA
Dra. Rosangela Arnt
Médica especialista em Nutrologia
99
chamada de prana pelos indianos e de chi pelos chine-
ses, movimenta-se dando mais ênfase às emoções e 
sendo percebida. E é claro que o ser humano também 
pensa,	 e	 de	uma	 forma	 suti	l,	 pensa	dando	 signifi	ca-
dos aos objetos e às emoções; e de uma forma ainda 
mais	 suti	l,	 usa	 a	 intuição.	De	 acordo	 com	Platão,	 as	
experiências de intuição dão os contextos dos mais 
profundos	 signifi	cados,	 os	 arquéti	pos	 intuiti	vos.	 Os	
cienti	stas	 já	 comprovaram	que	 esses	 arquéti	pos	 são	
eternos e imateriais. Mais ainda, o biólogo Rupert 
Sheldrake, através de suas experiências e trabalhos 
cientí	fi	cos,	comprovou	que	a	parti	r	de	enti	dades	não	
fí	sicas	chamadas	por	ele	de	campos	morfogenéti	cos,	
é que se formam todas as partes do corpo humano e 
dos	animais.	Os	órgãos	são	representações	fí	sicas	des-
ses	campos	morfogenéti	cos.
	 O	fi	lósofo	Jonh	Searle	e	o	fí	sico	Roger	Penrose	
comprovaram que os computadores não podem pro-
cessar	signifi	cados;	os	neurofi	siologistas	afi	rmam	que	
o cérebro é uma espécie de computador potente. A 
mente	é	a	parte	do	ser	que	dá	o	signifi	cado	para	tudo,	
portanto,	a	mente	não	é	o	cérebro,	a	mente	é	não-fí	si-
ca, é imaterial.
 Nessas considerações existe um problema: 
como	o	mundo	fí	sico	pode	interagir	com	o	mundo	não	
fí	sico?	De	acordo	com	Amit	Goswami,	essa	interação	
é mediada através da consciência universal não local, 
pois não há necessidade de sinais e contato para acon-
tecer,	 uti	lizando-se	 do	 conceito	 de	 entrelaçamento	
quânti	co	ou	emaranhamento	quânti	co	para	 comuni-
cação	imediata	não-local.	O	entrelaçamento	quânti	co	
pode	 ser	 explicado	 através	 de	 experiências	 da	 fí	sica	
quânti	ca	 que	 demostram	 que	 objetos	 afastados	 um	
do	outro,	em	qualquer	distância,	mas	que	tenham	ti	do	
uma	relação	entre	si,	parecem	estar	energeti	camente	
unidos um ao outro; e que uma mudança ocorrida em 
um dos pares é imediatamente reproduzida no ou-
tro,	que	comparti	lha	dessa	energia	 informati	va,	com	
maior rapidez que a velocidade da luz, pois é instantâ-
nea. 
 Esse entendimento é crucial para integrar a 
ciência da medicina material convencional com a ciên-
cia	da	medicina	suti	l	imaterial,	chamada	anteriormen-
te	de	medicina	alternati	va,	e	hoje	é	 incorporada	nas	
práti	cas	integrati	vas.
	 Mais	 uma	 idéia	 é	 primordial	 para	 confi	rmar	
essas	teorias.	No	mundo	fí	sico	tem-se	estrutura.	Isso	
deve-se	 ao	 fato	de	que	nesse	mundo	 as	micropartí	-
culas elementares fazem os macro objetos: sofá, rou-
pa,	corpo	humano.	Mas,	no	mundo	suti	l	das	energias,	
existe uma divisão entre o micro e o macro. 
 Essa idéia leva a algumas consequências: o 
mundo	macrofí	sico	perde	a	maior	parte	da	sua	poten-
cialidade	quânti	ca	e	passa	a	ser	Newtoniano-determi-
nista, sem muito jogo de possibilidades nele; assim, as 
escolhas dos observadores tendem a ser virtualmente 
as	mesmas	quando	olham	para	um	objeto	em	parti	cu-
lar, construindo-se um consenso de estarem vendo a 
mesma coisa no mesmo lugar, e que o objeto está fora 
do	 observador.	 Objetos	 suti	s,	 como	 pensamentos,	
senti	mentos	e	intuições,	são	quânti	cos	o	tempo	todo,	
portanto os observadores, ou seja, nós, não podemos 
usualmente escolher as mesmas experiências, fazen-
do delas algo privado e pessoal.
	 A	estabilidade	e	solidez	do	mundo	macrofí	sico	
fornecem os pontos de referência para o corpo huma-
no,	 e	 ainda	mais	 importante,	 permitem	que	o	 fí	sico	
faça	representações,	ti	po	soft	ware	do	hardware	suti	l.	
 A forma com que essas representações são 
construídas conformeas pessoas crescem, gera pa-
drões de condicionamento que permite a individua-
lidade funcional. A mente individual e o corpo vital 
individual são o resultado do condicionamento, eles 
são funcionais, não estruturais.
	 A	parti	r	desses	conhecimentos,	as	bases	con-
ceituais	 das	 práti	cas	 integrati	vas	 quânti	cas	 podem	
ser estabelecidas. Ainda segundo Amit Goswami, o 
ser	 humano	 tem	 três	 corpos	 individuais:	 fí	sico,	 vital	
e mental. As doenças podem ocorrer devido à falta 
de equilíbrio e harmonia em qualquer um ou em to-
dos esses corpos. E a cura, da mesma forma, deverá 
consisti	r	 não	 apenas	 em	 restaurar	 o	 funcionamento	
defeituoso	do	 corpo	fí	sico,	mas	 também	restaurar	o	
mau funcionamento dos corpos vital e mental, se en-
volvidos.	O	quarto	corpo	é	comparti	lhado	com	todas	
as pessoas do mundo, pois nesse estágio de evolução 
em que o planeta encontra-se, o corpo chamado por 
Goswami de supramental, não é diretamente repre-
sentado	 no	 fí	sico,	 e	 abriga	 os	 arquéti	pos	 universais,	
onde	os	campos	morfogenéti	cos	se	formam.	
 Na realidade, a consciência universal ou ener-
gia suprema, como um todo, também pode ser vista 
como	um	corpo	ilimitado	para	todos	comparti	lharem.	
Quando	a	pessoa	se	identi	fi	ca	com	esse	corpo,	expe-
rimenta plenitude, totalidade, o que a faz muito feliz. 
Podendo pensar como corpo de felicidade.
	 Assim,	as	práti	cas	integrati	vas	quânti	cas	inter-
pretam	as	doenças	de	acordo	com	o	corpo	suti	l	onde	
a raiz delas está, e é nessa raiz que deve-se começar 
o processo de cura. A medicina convencional se dirige 
apenas	ao	corpo	fí	sico,	onde	acredita	estar	a	doença	
e a cura. A medicina do corpo vital correlaciona a do-
ença	com	o	corpo	vital	e	os	campos	morfogenéti	cos,	
onde estão as fôrmas dos órgãos, curando os funcio-
namentos defeituosos do corpo vital que causam o 
mau funcionamento dos órgãos. Exemplos: medicina 
Ayurvédica, medicina tradicional chinesa e homeopa-
ti	a.	A	chamada	medicina	corpo-mente	é	sobre	curar	o	
FÍSICA QUÂNTICA
101010
funcionamento defeituoso do corpo mental que causa 
o	mau	funcionamento	do	corpo	vital	e	do	fí	sico.	E	as-
sim por diante.
 Os pensamentos, que são energia mag-
neto-elétrica, fugaz, muito rápida (cada pensamento 
dura em torno de 6 a 7 segundos) se difundem pelo 
meio interno levando informação a toda essa comu-
nidade de células, que capta as informações através 
de sua membrana celular, que é homóloga a um chip 
de computador, recebendo downloads o tempo todo. 
Esses	 pensamentos	 desencadeiam	 os	 senti	mentos,	
que	 levam	à	 formação	de	neuropeptí	dios,	que	saem	
do sistema límbico e vão criar as reações em todo o 
corpo,	de	acordo	com	o	ti	po	de	pensamento	que	es-
tamos tendo. Isso faz com que haja coerência entre 
pensamento e reação corporal, entre energia e ma-
téria. Portanto, se temos pensamentos de desespero 
e	tristeza,	nosso	cérebro	vai	criar	neuropeptí	dios	que	
vão	confi	rmar	essa	idéia,	respondendo	nos	tecidos	–	
isso é a comunicação mente-corpo em ação. 
	 A	grande	neurocienti	sta	Candance	Pert,	uma	
das	 entrevistadas	 no	 fi	lme	 “Quem	 somos	 nós”,	ma-
peou	os	receptores	celulares	desses	neuropeptí	dios,	e	
explica como funcionam no seu famoso livro “Molecu-
les	of	Emoti	on”	ainda	não	traduzido	para	o	português.	
Portanto, pelos pensamentos e por crenças que intro-
duzimos nos primeiros anos de vida, podemos atribuir 
signifi	cado	a	algo,	sejam	positi	vos	ou	negati	vos,	crian-
do	as	moléculas	da	emoção	(os	neuropeptí	dios)	que	
levam a informação para todas as células do corpo, 
o que pode tanto fragilizar quanto fortalecer o siste-
ma imunológico. A psiconeuroimunologia atualmente 
mostra a clara interconexão entre o sistema límbico 
(cérebro emocional), o sistema imunológico (glândula 
ti	mo	e	linfonodos),	o	sistema	endócrino	(eixo	hipotála-
mo-adrenais) e o sistema nervoso central. As recentes 
descobertas	na	área	da	epigenéti	ca	evidenciam	o	po-
der das crenças, padrões arraigados e pensamentos, 
sobre a nossa condição de saúde e bem-estar.
	 Essas	 informações	dão	sustentação	cientí	fi	ca	
para as mais diversas técnicas e terapias hoje conhe-
cidas como complementares, como acupuntura, re-
fl	exologia	podal,	meditação,	EFT	(emoti	onal	freedom	
tecnique), Psych-K, cinesiologia, entre tantas outras. 
Até	 unirem-se	 esses	 conhecimentos	 cientí	fi	cos,	 a	
maioria	dessas	práti	cas	não	era	reconhecida	como	vá-
lida	cienti	fi	camente.	
 E quando leva-se em conta o uso da energia, 
quer	em	forma	de	emissão	de	luz	(Laser	e	ledterapia)	
ou de feixe de cor (cromoterapia), quer em forma de 
aparelhos emissores de frequências harmônicas (tec-
nologia baseada nos aparelhos de Rife), quer em for-
ma	de	produtos	frequenciais	(homeopati	a,	fl	orais	de	
Bach,	essências	vibracionais	com	tecnologia	Quantum	
Health),	 tem-se	 uma	 grande	 quanti	dade	 de	 terapias	
por energia, perfeitamente explicadas pela ciência 
quânti	ca:	o	ser	humano	é	feito	de	energia,	portanto,	
quando adoece, a primeira alteração que acontece é 
no movimento do átomo, na verdade sabe-se que é no 
spin do elétron; nada mais lógico do que tratar sem-
pre esse desequilíbrio com terapias de harmonização 
da	energia,	ou	seja,	práti	cas	integrati	vas	quânti	cas.
 No Hospital Albert Einstein, um dos hospi-
tais mais bem conceituados no país, encontra-se a 
seguinte	 defi	nição	 de	medicina	 complementar:	 “é	 a	
medicina que usa terapias e orientações médicas que, 
como	o	próprio	nome	enfati	za,	são	complementares	
ao tratamento convencional. No mesmo exemplo, se-
ria o uso da acupuntura para diminuir as náuseas pro-
vocadas	pela	quimioterapia.	E	é	nessa	defi	nição	que	
se enquadra a abordagem preconizada pela medicina 
integrati	va”	 (Fonte:	 htt	p://www.einstein.br/Ensino/
pos-graduacao).
 Nas palavras do Dr. Andrew T. Weil, formado 
em medicina na Harvard, autor de diversos livros so-
bre saúde e longevidade saudável, incluídos na lista de 
Best-sellers	do	The	New	York	Times,	fundador	e	dire-
tor	do	Centro	de	Medicina	Integrati	va	da	Universida-
de do Arizona: “Em rápida ascensão nos Estados Uni-
dos - principalmente devido ao colapso do sistema de 
saúde, provocados pelos elevados custos da medicina 
de	alta	tecnologia	-	a	medicina	integrati	va	vem	sendo	
encarada	com	seriedade.	Um	dos	principais	moti	vos	é	
a	consciência	de	que	a	sua	práti	ca	reduz	os	custos	de	
duas maneiras: deslocando o foco dos tratamentos da 
doença para a promoção da saúde, por meio do cuida-
do	com	o	esti	lo	de	vida,	enfati	zando	o	potencial	inato	
de recuperação do organismo; oferecendo e populari-
zando tratamentos mais baratos cujos resultados são 
tão	bons	ou	melhores	que	os	 remédios	alopáti	cos	e	
outras	 terapias	 convencionais.”	 (Fonte:	 htt	p://www.
drweil.com/)
	 E	 no	 Brasil,	 o	 médico	 Paulo	 de	 Tarso	 Lima,	
Fellowship	da	Universidade	do	Arizona,	e	um	dos	pre-
cursores	da	medicina	 integrati	va	nesse	país,	 em	 seu	
site	Medicina	Integrati	va	(htt	p://medintegrati	va.com.
br/medicina-integrati	va/)	defi	ne	como	“uma	aborda-
gem	orientada	para	um	senti	do	mais	amplo	de	cura,	
que visa tratar a pessoa em seu todo: corpo, mente e 
espírito.	Enfati	za	as	relações	entre	o	paciente	e	o	mé-
dico, e combina tratamentos convencionais e terapias 
complementares	 cuja	 segurança	 e	 efi	cácia	 tenham	
sido	cienti	fi	camente	comprovadas”.
	 Neste	contexto,	pode-se	dizer	que	as	práti	cas	
integrati	vas	quânti	cas	abrangem	as	técnicas	e	terapias	
que usam os princípios da energia como forma de tra-
tamento, complementando os tratamentos conven-
cionais	ou	alopáti	cos,	ou	sendo	usadas	em	protocolos	
FÍSICA QUÂNTICA
1111
que	 integram	diversos	ti	pos	 de	 terapias,	 incluindo	 a	
conscienti	zação	da	melhora	dos	hábitos	de	vida,	como	
alimentação,	 exercícios	fí	sicos	 regulares	não	extenu-
antes, e mudanças de crenças limitantes. 
	 Dentre	essas	práti	cas,	o	uso	dasessências	vi-
bracionais	 fl	orais	 feitas	 através	 da	 tecnologia	 Quan-
tum Health, provou ser muito simples para uso e para 
aprender-se	 a	 incorporar	nos	mais	diversos	ti	pos	de	
atendimento na área da saúde, desde consultas medi-
cas,	até	a	área	da	estéti	ca,	passando	pelo	home-care	e	
pronto-atendimento, incluindo todas as alterações da 
saúde, agudas ou crônicas, e muito na prevenção de 
doenças e de sequelas. Com certeza, é uma forma in-
tegrati	va	e	complementar	que	traz	grande	resoluti	vi-
dade, diminuição do tempo de sofrimento dos pacien-
tes, e induz a uma harmonização de todo o organismo. 
Esses produtos, fabricados dentro das mais rigorosas 
práti	cas	industriais,	com	tecnologia	de	ponta,	brasilei-
ra, e ainda cumprindo todos os requisitos da legisla-
ção vigente, seguindo as determinações da ANVISA, 
têm mais de uma década de mercado. Após todo esse 
tempo, apresenta hoje inúmeros casos de sucesso, 
publicados em revistas e nos anais de diversos con-
gressos da área de saúde, e é matéria de muitos livros 
publicados, inclusive na medicina veterinária. Para ci-
tar alguns, temos o “Vade mecum das Essências Vibra-
cionais	um	guia	práti	co	para	o	uso	dos	Moduladores	
e	Indutores	Frequenciais”,	de	minha	autoria,	que	está	
na segunda edição e recentemente foi traduzido para 
o espanhol; o livro da médica veterinária homeopata 
Daniela	Lopes	“A	Saúde	Quânti	ca	para	os	Animais”	e	
o	livro	da	diretora	executi	va	da	Vovó	Gourmet	e	pós-
graduada	em	Nutrição	Clínica	Funcional	Eliana	Bovo-
lon	“Nutrição	Quânti	ca	na	Linfodrenagem”.
	 Anualmente,	vem-se	concreti	zando	o	CSTQ	–	
Congresso	de	Saúde	e	Terapias	Quânti	cas,	com	gran-
de sucesso. No ano de 2016, o V CSTQ abriga ainda 
o	 II°	Congresso	 Internacional	de	Práti	cas	 Integrati	vas	
Quânti	cas.	Estão	todos	convidados!
ReFeRÊNCIAs BIBLIoGRÁFICAs
DROUIN,	P.	Creati	ve	Integrati	ve	Medicine.	Ed.	Balboa	
Press.	Bloomington.	2014
GOSWAMI,	A.	O	Médico	Quânti	co	orientações	de	um	
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RAMOS,	O.	A	Física	Quânti	ca	em	Nossa	Vida.	Ed.Odo-
rizzi.	Blumenau.	2008
FÍSICA QUÂNTICA
14
O MAPA DA VIDA EM SEUS PÉS
	 Nesse	artigo	vamos	falar	de	uma	ciência	mile-
nar que tem ajudado milhares de pessoas no mundo 
todo a restabelecerem sua qualidade de vida. 
 Digo qualidade de vida, pois a saúde depende 
de vários fatores, não de um único hábito ou trata-
mento,	ou	 somente	 com	a	Reflexologia,	 embora	um	
único hábito possa levar à perda da sua qualidade de 
vida. Em muitos casos, há doenças que o indivíduo 
terá que conviver o resto da sua vida, mas ele não 
precisará fazer disso um sofrimento, ou desenvolver 
outros problemas de saúde por conta desse.. 
 Por exemplo, no caso de uma doença congê-
nita, a pessoa precisará conviver com isso, mas ela po-
derá ter qualidade de vida, por não sofrer com proble-
mas consequentes ou com os problemas emocionais 
que poderá trazer. 
	 É	 isso	 que	 o	 tratamento	 com	 a	 Reflexotera-
pia faz Restabelece a qualidade de vida da pessoa por 
equilibrar todas as funções do seu organismo, sendo 
de	ordem	física	ou	emocional.		
	 A	Reflexologia	é	a	ciência	que	estuda	os	refle-
xos nervosos do nosso corpo. 
 É a aplicação dos conhecimentos dessa ciên-
cia	acontece,	com	estímulo	em	plexos	nervosos	 liga-
dos	ao	cérebro.	Quando	aplicado	os	estímulos	os	mes-
mo vão até o cérebro, que processa a informação. Está 
informação processada retorna ao orgão ou sistema, 
que estão em desequilíbrio, para que seja corrigido. 
	 A	aplicação	da	Reflexoterapia	é	muito	simples,	
basta o terapeuta ter apenas um par de mãos sensí-
veis e um desejo, conforme disse Eunice Ingham, a 
mãe	da	Reflexologia	moderna,	de	trazer	alívio	ao	seu	
próximo. 
	 A	Reflexoterapia	não	apenas	trata,	recupera	o	
órgão, tecidos ou sistemas. Ela atua como prevenção, 
embora consigamos corrigir a maioria dos males das 
pessoas que buscam o tratamento.
 Diferente do que temos no convencional, 
onde não tomamos um remédio, por exemplo, para 
má circulação, se ainda não desenvolvemos, na a re-
flexoterapia	 aplicada	 frequentemente,	 previne-se	 e	
corrige-se o que o corpo ainda não transformou em 
doença, para não desenvolvê-la.
 Sim, digo desenvolvê-la, pois costumo men-
cionar às pessoas que nos procuram que ninguém 
dorme saudável e acorda doente. Um problema de 
saúde	 se	 manifesta	 sim	 repentinamente,	 mas	 leva	
dias, meses e até anos para se desenvolver. Nós que 
não prestamos atenção ao longo desse tempo nos si-
nais que nosso corpo nos deu. Diferente de uma rea-
ção alérgica ou uma diarreia, que é uma reação ime-
diata, há algo que precisa ser expulso, de imediato, do 
Cláudia Rosane dos Santos
Reflexoterapeuta
REFLEXOLOGIA
15
REFLEXOLOGIA
organismo. 
 Infelizmente é comum as pessoas darem mais 
“importância”	a	esse	tipo	de	reação,	do	que	a	sinais	
menos impactantes, que são dados lentamente ao 
longo da vida. 
 Por isso, é costumeiro ouvir a frase sobre al-
guém	que	 ficou	 doente:	 “do	 nada”	 ele	 adoeceu,	 ou	
“não	tinha	nada”.	
	 Na	 Reflexoterapia	 o	 mais	 importante	 a	 ser	
avaliado é o órgão, e não o problema desenvolvido no 
órgão. 
	 Fazemos	 diagnóstico	 fisiológico,	 ou	 seja,	 o	
que importa é como está o órgão e não a doença que 
esse órgão desenvolveu. Claro que daremos foco onde 
o organismo está mais desequilibrado, debilitado, mas 
muitas vezes o problema que desenvolveu é tratado 
em outro órgão ou área. 
 Também avaliamos o estado emocional em 
que se encontra a pessoa que desenvolveu determi-
nado	distúrbio.	Visto	que	é	uma	terapia	holística,	que	
trata a pessoa como um todo, não só iremos nos ba-
sear pelas “queixas” que o indivíduo apresenta, e sim 
avaliamos a condição geral do mesmo.
	 Vou	exemplificar	 falando	da	 circulação	 san-
guínea:	
 Quanto melhor a circulação sanguínea de 
uma pessoa, melhor sua saúde: respiração, pele, dis-
posição,	nutrição,	humor,	flexibilidade,	etc.	Pois	nosso	
sangue é o condutor do oxigênio, hormônios, nutrien-
tes, etc. 
 Um sangue carregado de toxinas não levará 
a	 quantidade	 de	 informações	 necessárias,	 e	mesmo	
que leve, não chegará na intensidade ou velocidade 
necessária que cada célula de determinado órgão pre-
cisa. 
 Um sangue ácido não faz e não percorre o 
seu trajeto na mesma intensidade velocidade que um 
sangue livre de toxinas pecorre, causando então a po-
pular má circulação, onde o retorno venoso é lento e 
exige muito mais esforço do coração para bombeá-lo. 
 Assim, além do indivíduo fazer um controle 
alimentar	 livre	de	gorduras,	 sal	e	açúcar,	práticas	de	
exercícios	físicos	também	deverá	devolver	o	equilíbrio	
a	esse	sistema/órgão.	Quando	um	órgão	entra	em	de-
sequilíbrio, todo o sistema pertencente a esse órgão 
sofre também. Mas normalmente nos apegamos ao 
órgão que desenvolveu o problema. Por incrível que 
pareça, nosso organismo, se adapta com os órgãos 
trabalhando de forma incorreta. Ele sofre diretamen-
te com o órgão afetado por apresentar os sintomas, 
mas promove toda uma adaptação de outros órgãos 
e funções para que aquilo aconteça e não faça com 
que o corpo pare totalmente por conta de uma disfun-
ção. É comum em uma crise de cura o indivíduo sofrer 
efeitos colaterais devido a uma nova adaptação que 
esse órgão precisa fazer para voltar a trabalhar corre-
tamente. 
	 Mas	onde	entra	a	Reflexologia?	
	 Ainda	continuo	a	explicar:	
 Há muitas pessoas que nos procuram e são 
magras,	outras	se	alimentam	bem,	bebem	água	sufi-
ciente,	e	ainda	praticam	algum	tipo	de	exercício	físico	
mas, têm problemas circulatórios,como as chamadas 
varizes, sejam visíveis ou não, muitas até já vieram 
de tratamentos cirúrgicos, etc e o problema persiste 
ou, na época da cirurgia melhoram e com o passar do 
tempo o problema voltou. 
 O que aconteceu com esse indivíduo, que fez 
todo	um	ajuste	nas	questões	físicas	e	 seu	problema	
continou?	
	 Partindo	do	princípio	que	nosso	cérebro	é	di-
vidido	em	físico	e	emocional,	e	que	ambos	processam	
nossa	razão	e	nossas	emoções,	a	Reflexoterapia	busca	
o	equilíbrio	físico	e	emocional.	Aí	entra	esse	tratamen-
to, que traz os resultados necessários para que o in-
divíduo se restabeleça. Não vamos nos atentar, como 
falado no início dessa matéria, a apenas o que ela nos 
relata, mas sim ao contexto desse problema de saúde. 
	 Todo	 problema	 físico	 traz	 consequências	
emocionais. Todo problema emocional traz consequ-
ências	físicas.	Ao	tratar	com	a	Reflexoterapia,	levamos	
em conta o que levou essa pessoa a desenvolver esse 
distúrbio e quais problemas emocionais essa pessoa 
terá como consequência por esse mesmo distúrbio. 
Tudo isso é levado em conta.
	 Vou	exemplificar:		uma	pessoa	gosta	muito	de	
comer	certo	tipo	de	comida.	Com	o	tempo	desenvol-
veu uma má circulação que é atribuída a essa alimen-
tação. Assim, a primeira coisa que ela ouve é que para 
melhorar ela precisa se livrar desse tal alimento que 
tanto gosta. Isso gera um estado de ansiedade a e a 
mesma	fica	 se	perguntando:	 como	vou	ficar	 sem	 tal	
alimento? O que vou comer agora? Ela não tentou 
ainda, mas já está preocupada como vai fazer ou se irá 
conseguir. Isso gera um estado de frustração, e ao ver 
outras	pessoas	comendo	ou	ao	sentir	o		cheiro	dessa	
comida,	ficará	se	 lamentando:	eu	gosto	tanto	de	co-
mer isso e não posso! 
	 Partindo	 do	 princípio	 que	mesmo	 ansiosa	 e	
frustrada faz sua dieta alimentar, mas quando retorna 
com seus exames o resultado não foi o esperado. As-
sim, entendemos que a dieta alimentar é apenas uma 
parte no processo do desenvolvimento do distúrbio 
ou da cura também. Muitos querem melhorar, mas é 
como diz a expressão popular: não querem pagar o 
preço necessário para isso, e se lamentam frequente-
mente por isso. Além de olharem o lado ruim da dieta 
para a sua melhora, percebe-se que todo o indivíduo 
16
que	desenvolve	o	mesmo	tipo	de	distúrbio	físico	ou	
emocional tem uma historia de vida muito parecida, 
mudando apenas os personagens. 
 Emocionalmente todo aquele que desenvolve 
má	circulação	 tem	o	sentimento	que	a	 sua	vida	não	
flui,	sente-se	limitado	em	alguns	aspectos,	seja	no	as-
pecto	familiar,	profissional	ou	pessoal;	mas	o	interes-
sante	é	que	esse	perfil	de	pessoas	tem	uma	tendência	
a sempre delegar essa estagnação a algo ou alguém. 
Isso	se	dá,	pois	trata-se	de	um	perfil	de	pessoas	que	
apresentam	 baixa	 autoestima,	 desmotivadas	 e	 que	
comparam-se o tempo todo com os outros. 
	 Ao	tratar	dessa	pessoa,	com	a	Reflexoterapia,	
daremos atenção ao seu emocional, pois avaliamos a 
sua condição, limitante, e entendemos que é a forma 
como	encara	a	vida	que	a	prejudica	fisicamente.	Es-
timularemos	 então	 os	 pontos	 reflexos,	 das	 áreas	 do	
cérebro,	 que	processam	esse	tipo	de	pensamento	 e	
comportamento,	 restabelecendo	a	 forma	 	otimista	e	
positiva	de	encarar	a	vida.	Buscaremos	no	tratamento	
sempre a causa de qualquer distúrbio. 
	 Tipos	de	Reflexologia:	
	 Reflexoterapia	podal:	os	estímulos	são	 feitos	
nas terminações nervosas nos pés. 
	 Reflexoterapia	auricular:	conhecida	como	au-
riculoterapia,	 estímulos	 são	 feitos	 nas	 terminações	
nervosas das orelhas.
	 Reflexoterapia	palmar:	os	estímulos	são	feitos	
nas terminações nervosas das mãos, porém não deve 
ser confundida com quiromancia. 
	 Reflexoterapia	 facial:	 os	 estímulos	 são	 feitos	
no rosto, cabeça e pescoço, porém não deve ser con-
fundida	com	tratamento	estético,	embora	um	dos	re-
sultados seja o rejuvenescimento da face, atenuando 
marcas, manchas e linhas de expressão, e nem com a 
fisiognomia.		
	 Reflexoterapia	corporal:	os	estímulos	são	fei-
tos	em	pontos	específicos	nas	pernas,	braços,	costas	e	
tórax, porém não deve ser confundida com massagem 
relaxante	ou	terapêutica.	
	 No	 Brasil,	 a	mais	 popular	 é	 a	 Reflexoterapia	
podal. 
	 Aplicação	do	tratamento:	
	 Os	estímulos	são	manuais,	sem	a	necessidade	
de	utilização	de	aparelhos	ou	equipamentos	sofistica-
dos. 
	 O	 toque	 por	 si	 é	 terapêutico	 e	 é	 utilizado	 o	
estímulo	para	ativar	o	sistema		elétrico	e	químico	do	
corpo. Com isso, os resultados são incríveis e muitas 
vezes imediatos.
 Resultados:	
 Desde a primeira sessão o indivíduo já perce-
be	os	resultados	positivos	do	tratamento,	como	uma	
noite revigorante de sono, leveza na mente e corpo, 
melhora na concentração e memória, clareza de pen-
samentos, melhor poder de decisão etc.
Reflexoterapia	aliada	aos	Frequenciais	Florais:
	 Durante	esses	anos	atendendo	com	a	Reflexo-
terapia, percebi que cada organismo reage de forma 
única.	Para	muitos,	os	resultados	com	a	Reflexotera-
pia	 foram	 satisfatórios	 em	 um	 determinado	 tempo,	
outros a longo prazo, e outros o organismo não rea-
giu	de	forma	satisfatória	ao	distúrbio	inicial,	mesmo	a	
pessoa relatando que em determinados aspectos ela 
sentiu	melhora.	
 Assim, durante alguns anos pesquisei no mer-
cado algo que pudesse agregar no tratamento da re-
flexoterapia,	para	que	na	medida	do	possível	pudesse	
atender	a	expectativa	desse	perfil	de	pessoas.	
 Temos hoje no mercado uma gama de ofertas 
de produtos.
	 Em	 primeiro	 lugar	 comecei	 a	 utilizar	 os	 fre-
quenciais	 florais.	 Fiz	 testes	 comparando	 o	 resultado	
de	quem	utilizava	e	quem	não	utilizava.	Como	sou	for-
madora	de	opiniões	não	poderia	apenas	incentivar	a	
utilização	sem	ter	embasamento.		
 Gostei da proposta dos frequenciais e dos be-
nefícios,	pois	seguem	a	mesma	linha	da	Reflexotera-
pia,	equilibrar	físico	e	emocional.	
 Agregamos os frequenciais às sessões de re-
flexoterapia	 nas	 situações	 de	doenças	 crônicas,	 pro-
blemas emocionais, pessoas com mente acelerada, 
sobrecarregada etc.
 Por isso, recomendo a você que conheça essa 
maravilhosa	 terapia	 e	 experimente	 os	 vários	 benefí-
cios que ela com certeza lhe trará!
REFLEXOLOGIA
FÍSICA QUÂNTICA
18
AUTOCONSCIÊNCIA 
E SAÚDE INTEGRAL
Resumo
	 O	 presente	 artigo	 tem	 como	 finalidade	 des-
crever a autoconsciência como percepção e conheci-
mento de nós mesmos como seres de luz versus seres 
de matéria sólida. As informações foram coletadas 
através	de	uma	revisão	de	literatura	em	livros.	Foram	
utilizadas	as	leis	e	os	princípios	quânticos	para	explicar	
a relação entre mente, matéria e intenção no aprimo-
ramento da autoconsciência e na criação da saúde in-
tegral. Os resultados mostraram que um ser humano 
autoconsciente é um ser que já despertou a sua cons-
ciência	quântica	e	usa	a	intenção	consciente	para	criar	
equilíbrio entre corpo e mente e proporcionar saúde 
integral. 
Palavras-chave: Autoconhecimento. Autoconsciência. 
Autocura.
INTRoDuÇÃo
	 Somos	 seres	 não	 somente	 constituídos	 pela	
união	de	várias	células,	mas	também	constituídos	de	
átomos, que se manifestam através dos fótons. Por-
tanto, somos luz e em nossa natureza mais elementar 
somos	fluidos	e	estamos	em	eterno	movimento.
	 A	abordagem	deste	artigo	terá	por	base	o	es-
tudo	do	ser	humano	pelo	aspecto	partícula	e	pelo	as-
pecto	onda,	com	o	objetivo	de	compreendermos	que,	
ao mesmo tempo em que somos a união de várias 
células,	também	somos	seres	constituídos	por	fótons.	
Mesmo compreendendo que estes dois aspectos são 
complementares,	ainda	 falta	algo	que	não	fica	total-
mente revelado e esse algo é a percepção que deve-
mos ter de nós como onda, a qual é aprimorada atra-
vés de um trabalho de expansão consciencial. 
DeseNVoLVImeNTo
	 A	 Física	 Quântica	 surgiu	 quando	 o	 conheci-
mento conseguiu penetrarno interior do átomo, onde 
são	encontradas	as	partículas	e	as	subpartículas	atô-
micas,	que	são	os	habitantes	do	mundo	quântico	(RA-
MOS,	2008,	p.34).
	 Segundo	 Ramos	 (2008),	 nas	 pesquisas	 com	
os	 fenômenos	quânticos,	a	mente	do	observador	 in-
terage com o fenômeno observado e a intenção do 
pesquisador	faz	parte	do	experimento	(RAMOS,	2008,	
p.32). 
 Considerando que as leis e princípios funda-
mentais	 da	 natureza	 refletem	 padrões	 simétricos,	 o	
que	 ocorre	 no	 nível	 quântico	 da	matéria	 também	 é	
valido	para	os	processos	físicos	(RAMOS,	2008,	p.38).	
Para observarmos a totalidade destes processos, de-
vemos proceder duas observações: uma que nos re-
Dth. Maria Auxiliadora
Terapeuta
SAÚDE QUÂNTICA
19
SAÚDE QUÂNTICA
vele o aspecto corpuscular (matéria), e outra que nos 
revele	 o	 aspecto	 ondulatório	 (onda)	 (RAMOS,	 2008,	
p.151), pois num único processo de observação, a re-
alidade	física	nunca	se	revela	em	sua	totalidade	(RA-
MOS,	2008,	p.149-151),	e	para	acessarmos	 	a	 totali-
dade	dos		processos	corporais	precisamos	investigar	o	
que o ser humano faz para aprimorar a sua autocons-
ciência.
 Mente e matéria interagem por meio de on-
das	de	informação	intermediárias,	que	influenciam	e	
organizam a matéria. Essas ondas de informação são 
guiadas	 pela	 intenção	 senciente	 (LAPIERRE;	 DUBRO,	
2005,	 p.	 90),	 e	 são	 responsáveis	 pela	 coordenação	
da complexa e dinâmica auto-organização da matéria 
(LAPIERRE;	DUBRO,	2005,	p.90).	A	intenção	consciente	
age por meio do campo mental do pensamento para 
produzir	 as	ondas-piloto	de	orientação,	 que	 influen-
ciam o mundo material e, na medida em que cres-
cemos em consciência, nossa habilidade de interagir 
com os sistemas de energia aumenta. O mesmo se dá 
com	a	nossa	habilidade	de	organizar	e	influenciar	ma-
téria	e	energia	(LAPIERRE;	DUBRO,	2005,	p.99).
 A realidade é feita e sustentada por uma só 
substância, que na realidade humana conhecemos 
com o nome de consciência, e tudo o mais é determi-
nação cósmica dessa consciência universal (RAMOS, 
2008,	p.170).	A	consciência,	e	não	a	matéria,	é	a	base	
de	toda	a	existência	(GOTSWAMI,	2005,	p.8).
O	Sistema	Imunológico	e	a	Autoconsciência.
	 Nós	possuímos	cinco	sentidos	e	algumas	pes-
soas	diriam	que	a	intuição	é	um	sexto	sentido.	O	sis-
tema	 imunológico	 é	 parte	 do	 nosso	 sétimo	 sentido	
–	a	autoconsciência	(McDERMOTT;	O’CONNOR,	1997,	
p.105).
	 Para	McDermott,	O’Connor	 (1997),	 “O	 siste-
ma imunológico é o sistema representacional do eu. 
Um sistema imunológico forte pode ser o equivalente 
fisiológico	de	uma	forte	autoconsciência”.
	 O	sistema	imunológico	cuida	de	nossa	identi-
dade	no	nível	fisiológico,	reconhece	aquilo	que	somos	
“nós” e nos protege durante toda a nossa vida. Para 
McDermott;	 O’Connor	 (1997),	 no	 nível	 fisiológico,	 a	
saúde está relacionada a uma autoconsciência bastan-
te	nítida.	
 Podemos fortalecer o sistema imunológico 
tornando-nos mais sensíveis ao nosso próprio corpo 
por	meio	dos	sentidos.	Se	a	pessoa	está	desatenta	ao	
seu corpo, cria-se uma desconexão dentro do corpo e 
entre o mesmo e o ambiente, levando à desregulação 
deste, a qual pode ser mensurada como desordem no 
sistema		e	sentida	como	doença.	Em	suma,	a	conexão	
conduz à ordem e ao bem-estar; a desconexão conduz 
à	desordem	e	à	doença	(PEARL,	2012,	p.16).
 O retorno à saúde requer um trabalho e uma 
mudança muito mais pessoal do que a simples inges-
tão de pílulas. A mudança deve ser capaz de conduzir 
a uma vida pessoal mais ligada ao âmago do ser que 
conduzirá a pessoa à parte mais profunda de si mes-
mo, às vezes denominada de eu superior ou a cente-
lha	da	divindade	que	existe	dentro	de	cada	um	(BREN-
NAN,	1996,	p.27).
 Moduladores	 e	 Indutores	 Frequenciais	 Flo-
rais	como	coadjuvantes	de	um	trabalho	de	Expansão	
Consciencial	para	o	Aprimoramento	da	Autoconsci-
ência
		 Segundo	LAPIERRE;	DUBRO	(2005),	os	campos	
sutis	podem	ser	alterados	através	de	atos	de	consciên-
cia, através da conexão humano-humano, de técnicas 
de equilíbrio de energia, terapias vibracionais e apren-
dendo a administrar o eu exterior (ego). 
 De acordo com Ménétrier (2000), o compor-
tamento	físico,	 intelectual,	psicológico	do	 ser	huma-
no depende em grande parte das suas trocas iônicas, 
elétricas, eletrônicas, metabólicas, no nível de órgãos, 
tecidual e celular.
	 Os	 Moduladores	 e	 Indutores	 Frequenciais	
Florais	são	harmonizadores	porque	auxiliam	no	equi-
líbrio	energético.	Acionam	a	memória	interna	do	ser,	
liberando	informações	para	condução	energética	dos	
mesmos, reequilibrando as funções de trocas energé-
ticas	 no	 organismo.	 Auxiliam	 também	 na	 condução	
da harmonia funcional perdida por interferências ele-
tromagnéticas,	ambientais,	que	foram	inativadas	(es-
quecidas) da forma original, no qual todas as pessoas 
estão sujeitas todos os dias.
	 Em	 McDermott,	 O’Connor	 (1997),	 o	 	 pen-
samento interage com a matéria e, os pensamentos 
provocam	efeitos	físicos	em	todos	os	principais	órgãos	
por meio dos sistemas nervosos autônomos, sistema 
endócrino e sistema imunológico 
 Para Ménétrier (2000) a função neurovege-
tativa	é	reguladora	e	adaptativa.	As	ações	neurológi-
cas	 residem	em	 fenômenos	 físico-químicos	 onde	 in-
tervêm os íons (Na, K, Ca, Mg, etc.) e os mediadores 
químicos.	Então,	com	os	dados	obtidos,	podemos	ter	
como	sugestão	de	um	protocolo	de	trabalho	a	utiliza-
ção	de	Moduladores	e	Indutores	Frequenciais	Florais	
com		o	objetivo	de	trabalhar	a	expansão	consciencial	
para manutenção da saúde. Escolhemos os seguintes 
produtos:
	 Hestelar	-	Harmoniza	energeticamente	aloga-
mentos musculares. 
	 Criativia	-	Para	acordar	a	memória	da	célula	e	
melhorar,	a	criatividade,	a	ansiedade,	a	hiperemotivi-
dade.
 Traumavit - Equilibra traumas e o rendimento 
mental.
 Consciencius - Harmoniza a concentração, a 
20
clareza mental e promove o equilíbrio da mente. O ob-
jetivo	é	obter	a	clareza	mental	para	reconhecer	mais	
facilmente	as	crenças	limitantes	e	hábitos	doentios.
 Nutrissono - Supre as necessidades resultan-
tes	do	desgaste	energético	do	 sistema	nervoso,	har-
monizando as linhas de comunicação entre o mundo 
exterior e interior do universo do corpo humano.
 Percepthum - Promove o reequilíbrio energé-
tico	nas	manifestações	distônicas.
	 G-Limbicus	-	É	um	harmonizador	e	auxilia	na	
função e no reequilíbrio da memória interna do ser, 
liberando	informações	para	a	condução	energética.
 CoNCLusÃo
	 Estivemos	por	muito	tempo	presos	à	visão	do	
corpo apenas com seus mecanismos bioquímicos e es-
truturais,	e	com	esse	conceito	nos	identificamos	com	
a matéria. Com as mudanças que vieram com os estu-
dos	da	Física	Quântica,	estamos	tendo	a	oportunidade	
de irmos mais fundo no conhecimento de nós mes-
mos, de como funcionamos a nível mais elementar, da 
compreensão, o poder que temos de alterar o nosso 
corpo com a intenção. Com o entendimento das leis 
e	princípios	quânticos,	 temos	a	possibilidade	de	nos	
ver	não	somente	como	partícula,	mas	também	como	
onda que somos, e assim expandir a nossa consciên-
cia. 
 A disposição para se interiorizar e fazer uma 
auto-análise, é uma necessidade para que a pessoa se 
conheça,	conheça	seus	pensamentos,	seus	sentimen-
tos, suas emoções. Quanto mais a pessoa se conhece 
e expande a sua consciência, mais fortalece o seu sis-
tema imunológico, e mais próximo do seu centro ela 
fica,	sendo	maior	o	seu	nível		de	saúde.	Para	a	pessoa	
atingir	esse	centro,	ela	precisa	 largar	certas	posturas	
mentais rígidas e controladoras que a mantêm em ilu-
sões e a impedem de abrir a mente para o novo, e, 
evidentemente melhorar como ser humano.
	 Como	foi	dito	anteriormente,	os	campos	sutis	
podem ser alterados através da conexão humano-com
-humano.	Logo,	torna-se	necessário	que	o	profissional	
que vai trabalhar com a saúde, trabalhe o seu autoco-nhecimento para expandir a sua consciência, harmo-
nize	o	seu	campo	eletromagnético,	conecte-se	ao	seu	
centro e, dessa forma, ajude o paciente a encontrar o 
seu próprio centro e assim a autocurar-se.
ReFeRÊNCIAs
BRENNAN,	B.	A.	Mãos	de	Luz	–	Um	Guia	para	a	cura	
através do campo de energia Humana. São Paulo: Pen-
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LAPIERRE,	D.	Dubro,	P.	P.Evolução	Elegante	–	A	Expan-
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PEARL,	 E.	 A	 Reconexão	 -	 Cure	 os	Outros	 e	 cure	 a	 si	
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ta	Catarina:	Odorizzi,	2008.
SAÚDE QUÂNTICA
222222
A REVOLUÇÃO QUÂNTICA E A SAÚDE 
 Vivemos como se fossemos viver eternamente, 
porém	cuidamos	do	nosso	corpo	como	se	fosse	o	últi	mo	
dia	que	precisamos	dele.	Esquecemos	que	só	existi	mos	
porque	 temos	 um	 corpo	 fí	sico	 que	 abriga	 nossa	 alma,	
nosso espírito, a essência do nosso ser e que no dia em 
que	esse	corpo	fí	sico	parar	de	funcionar	também	deixa-
mos	de	existi	r.
 Estamos em um momento ímpar da história hu-
mana. Nossas mentes inquietas e famintas por respostas 
consideradas	 inacessíveis,	 avançam	 conti	nuamente	 em	
busca	de	conclusões,	explicações	e	coerência	cientí	fi	ca.	
Não existe hoje qualquer área considerada sagrada, ou 
proibida	de	ser	investi	gada	pela	Ciência	e	pela	busca	da	
verdade. A humanidade mais do que nunca fez do co-
nhecimento seu “manto sagrado”. Apenas a verdade e 
a	 coerência	 cientí	fi	ca	 são	 consideradas	 absolutas	 em	
nossa	visão	de	vida	atual.	Isto	nos	faz	questi	onar	todos	
os	 postulados	 conti	nuamente,	 tanto	 os	 postulados	 ba-
seados na sabedoria milenar, como os provenientes das 
religiões e os baseados na Ciência.
 Cada descoberta nova joga luz nas conclusões 
anteriores,	confi	rmando-	as	ou	questi	onando-as.	Essa	é	
a	busca	contí	nua	pelo	aprofundamento	do	conhecimen-
to	e	por	mais	coerência	cientí	fi	ca.
 Temos sido testemunhas das quedas de grandes 
paradigmas,	 tanto	 religiosos	quanto	 cientí	fi	cos.	 Teorias	
que	considerávamos	absolutas	e	 inquesti	onáveis	 foram	
lançadas	por	terra	abruptamente	a	parti	r	de	novas	con-
clusões	 cientí	fi	cas	que	 surgiram.	Não	 foi	 apenas	a	 reli-
giosidade e a espiritualidade que passaram por severos 
questi	onamentos,	 a	 própria	 percepção	 cientí	fi	ca	 teve	
que se refazer e reconstruir-se à luz de novas descober-
tas. 
 Talvez a maior de todas estas revoluções não foi 
a descoberta do átomo, como se pensou anteriormente, 
mas	sim	o	advento	da	fí	sica	quânti	ca,	no	início	do	século	
passado, que jogou por terra toda certeza baseada no 
determinismo	clássico	cientí	fi	co,	estabelecido	pelas	leis	
de Newton, que formam a mecânica newtoniana.
 A descoberta do “quantum”, com seus desdo-
bramentos,	reviraram	os	conceitos	do	mundo	cientí	fi	co	
desde	então.	E	isto	não	se	limitou	apenas	à	área	da	fí	sica,	
mas se desdobrou em todos os demais ramos da Ciência. 
	 Suas	conclusões	bombásti	cas	ainda	repercutem	
até	hoje,	impelindo	o	mundo	cientí	fi	co	a	buscar	respos-
tas novas e coerentes em torno da teoria como um todo. 
 Compreender que este mundo material onde 
baseamos	 nossa	 vida	 coti	diana	 e	 nossas	 experiências	
não é absoluto, e nem tão pouco é coerente entre nossa 
percepção	e	sua	realidade,	nos	leva	a	um	senti	mento	de	
insegurança muito grande. 
 O que poderia ser considerado real neste uni-
verso? Nossas impressões e deduções de tudo o que nos 
cerca são produtos de fatores, se não existe o “mundo lá 
de fora” como imaginamos. Se as cores, o clima que nos 
transmite a ideia da temperatura, a luz e a ausência dela 
que chamamos escuridão, são apenas nossas percep-
ções e não realidades absolutas; Se todos os sinais que 
compõem a vida dependem do processamento de nosso 
cérebro,	então	o	que	podemos	defi	nir	como	realidade?	
Vivemos apenas um “avatar”? Como que um sono que 
nos arrasta no dia a dia? Como lidar com esse novo mun-
do	e	como	cuidar	da	nossa	saúde	sob	essa	nova	ópti	ca?	
 Saúde, beleza e longevidade são os sonhos dou-
Robson Rodovalho
Físico
FÍSICA QUÂNTICA
23232323
FÍSICA QUÂNTICA
rados de toda nossa geração. Não existe ninguém em 
nossa sociedade moderna que não almeje este estado 
de vida.
 A mídia, em todas as suas diversas formas, tra-
balha sobre este conceito que as pessoas podem ter saú-
de, beleza e longevidade ao máximo possível, até porque 
este é o melhor tema para se vender livros e produtos de 
beleza. 
 Os laboratórios e a indústria da saúde investem 
bilhões de dólares em pesquisas que possam trazer no-
vas contribuições para a sociedade moderna, tanto no 
senti	do	de	produzir	novas	drogas	efi	cientes	para	vencer	
as mais temidas enfermidades, como o câncer, a AIDS, o 
Alzheimer,	a	diabetes	e	outros	ti	pos	de	doenças	que	se	
tornaram	o	fl	agelo	de	nossa	geração,	quanto	no	senti	do	
de encontrar novas respostas à velha pergunta: “Como 
podemos viver mais e com melhor saúde, inclusive na 
velhice”?
 Esta busca constante e implacável tem sido fei-
ta	por	milhares	de	cienti	stas	e	profi	ssionais	de	saúde	no	
mundo	todo.	Um	dos	maiores	avanços	que	ti	vemos	re-
centemente foi a descoberta e o mapeamento do geno-
ma humano. 
	 Em	abril	de	2003	o	Dr.	Francis	Collins,	geneti	cis-
ta e líder do Projeto Genoma Humano (PHG), anunciou 
ao	mundo	a	decodifi	cação	do	genoma	humano	e	a	inter-
pretação	que	ele	e	seus	colegas	deram	a	este	fantásti	co	
diagrama que contém todas as informações necessárias 
sobre a nossa espécie. Com isso, todos se maravilharam 
com a possibilidade de que nossa descendência familiar 
e as possíveis indicações das patologias que ainda pode-
rão	se	manifestar	em	nosso	corpo	esti	vessem	a	um	passo	
da	cura	e	solução.	Gerou-se	uma	imensa	expectati	va	de	
que	fi	nalmente	poderíamos	adentrar	ao	território	sagra-
do	deste	mapa	cartográfi	co	capaz	de	guiar	nossos	espe-
cialistas em saúde na direção de possíveis prevenções 
das doenças, antecipando a busca de soluções adequa-
das.
 Contudo, mais de dez anos se passaram e até 
agora o sonho dourado tem sido postergado. Muito pou-
co	se	sabe	sobre	como	uti	lizar	a	decifragem	de	nosso	ge-
noma. Sabe-se quais genes estão alterados ou quais pro-
teínas	foram	danifi	cadas	em	suas	bases,	mas	a	pergunta	
persiste: É possível corrigir tais alterações?
 Estamos no melhor momento de toda a história 
da humanidade nos quesitos longevidade e qualidade de 
vida. Não obstante as diferenças sociais e a inacessibili-
dade da maioria de nossa população aos recursos mais 
modernos disponíveis na saúde pública, a nossa geração 
goza de um privilégio único da vida moderna. Mas muito 
esforço ainda se necessita fazer para que cheguemos ao 
patamar	almejado,	afi	rmado	anteriormente.
 Nossos médicos ainda não têm respostas para 
várias perguntas sobre as doenças e patologias que nos 
afl	igem.	E	mais	ainda,	não	compreendemos	plenamente	
alguns mecanismos básicos sobre o funcionamento de 
nosso próprio corpo e organismo.
 De todas as revoluções que passamos, talvez a 
maior de todas está acontecendo agora. Estamos nos 
limites	 da	 propagada	 revolução	 quânti	ca.	 Estamos	 nos	
limites da borda da chamada revolução. Desde os postu-
lados que revolucionaram os conceitos do Quantum, no 
início do século passado, novos paradigmas têm sido es-
tabelecidos, chegando a todas as áreas da vida humana, 
inclusive a medicina.
 Conceitos que trouxeram luz sobre os níveis 
subjacentes da natureza estão chegando até nós e fazen-
do	os	profi	ssionais	de	saúde	entender	como	se	usar	as	
frequências	quânti	cas	de	certos	produtos	para	se	corrigir	
as	interrupções	ou	distorçõesde	energia	que	fl	uem	em	
nossos corpos, produzindo o que se convencionou cha-
mar doenças e enfermidades.
 E é neste limiar que estamos adentrando neste 
momento da história humana.
 Como em toda fronteira de novos conhecimen-
tos, têm-se os agentes de vanguarda e os reacionários. 
Meu anseio é para que esses primeiros cresçam cada vez 
mais. Esperamos que o maior número possível de cien-
ti	stas,	fi	lósofos,	educadores,	médicos	e	profi	ssionais	de	
saúde possam se unir neste grande propósito de ampliar 
o conhecimento e dar os saltos necessários para se con-
quistar estes novos territórios do conhecimento.
2626262626
SOBRE ESPINhOS, O CORPO DE 
DOR E GESTÃO DE SUCESSO EM 
SAÚDE
	 Outro	dia	parti	cipei	de	um	jantar	com	pessoas	
de	várias	profi	ssões	da	área	da	saúde.	Nenhum	moti	vo	
em especial. O que nos reunia, além da amizade, talvez 
fosse	a	ideia	de	termos	práti	cas	e	crenças	em	comum.	
Porém, rapidamente, os minutos desmontaram esta 
concepção.
 Pois, mal se havia terminado o couvert e al-
guém já apresentava à mesa uma das velhas e decan-
tadas	dores	profi	ssionais:	“Vocês	acreditam	que	hoje	
uma	 paciente	 discuti	u	 comigo?	 Questi	onou	 o	 meu	
diagnósti	co	e	 também	o	meu	plano	de	 tratamento?!	
Queria saber mais do que eu” - vociferou entre dentes, 
dando um soco inaudível na mesa. 
	 De	imediato,	frases	sem	nexo	e	apelati	vas,	fo-
ram gritadas, entre risos: “Só podia ser uma mulher! 
Com certeza uma fêmea libidinosa! Que mania que 
esta	gente	tem	de	discuti	r	diagnósti	co.	Eu	já	vou	per-
guntando,	mas	quem	é	o	profi	ssional	aqui,	minha	se-
nhora!	A	porta	da	 frente	é	 serventi	a	da	 casa!”	E	por	
aí	conti	nuaram	os	comentários.	Outros	argumentavam	
que	era	culpa	dos	programas	de	TV,	das	revistas	XYZ,	
e muito mais. [Será que você já viu cena semelhante, 
caro leitor?!] Na sequência, o assunto, impulsionado 
pela clara presença do ‘corpo de dor’, enveredou para 
a	alimentação	da	‘massa	críti	ca’	atual	(corrupção,	su-
bempregos, ausência de sucesso, sucesso dos outros, 
a sempre falta de dinheiro, comparações, vontade de 
ir	embora	do	país,	etc	e	tal).	Literalmente,	esta	resso-
nância de ira, inveja e sofrimento, terminou com o âni-
mo de todos. 
 Conforme Eckhart Tolle ensina, é possível dizer 
que quando estamos desvinculados do agora, as do-
res emocionais experimentadas deixarão um resíduo 
de	dor	que	conti	nuará	a	viver	em	si,	tornando-se	um	
campo	de	energia	negati	va	que	ocupa	corpo	e	mente.	
A isto ele denomina de Corpo de Dor. Este corpo é po-
deroso em seu desejo de sobreviver. Precisa de muito 
alimento (possui uma fome voraz). Portanto, ele se ali-
mentará de qualquer experiência que esteja em resso-
nância com ele mesmo. Alimentos, aliás, que existem 
de sobra na mídia, nos papos do dia a dia... Como se 
diz no popular: ao se abrir um jornal e se ligar uma TV, 
Dra. Lidia Sabbadini
Cirurgiã - dentista
FISICA QUÂNTICA
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FISICA QUÂNTICA
só saem sangue, tristeza, raiva, traição e sofrimento.
 [Importa recordar que o corpo de dor não 
pode se alimentar de alegria e felicidade].
 Olha o primeiro espinho aí! Realmente o po-
der é um assunto espinhoso. Acreditar que um diag-
nósti	co	não	pode	 ser	melhor	 esclarecido	ou,	 sequer,	
questi	onado	-	fere	muitos	jalecos	e	machuca	corações.	
Possivelmente estas reações amargas acontecem por-
que	conti	nuamos	a	ser	formados	e	moldados	pelo	pa-
drão	da	Física	Clássica.	Nela,	ainda,	o	átomo	é	dividido	
em prótons, neutros e elétrons. O homem se mantém 
fragmentado em corpo e mente, e, os doutores pos-
suem	 profi	ciência	 sobre	 todos	 os	 saberes	 sendo,	 os	
únicos que sabem como curar o paciente. Aliás, este 
mesmo modelo de ensino não nos informou que o pa-
ciente não é mais paciente. Ele, hoje, possui necessi-
dades e desejos. Seu nome é nada mais do que cliente, 
exigente e como tal é bem pouco paciente. 
	 Falando	em	poder,	lembrei-me	do	segundo	es-
pinho. Um mega espinho. Chama-se sucesso... Sucesso 
profi	ssional!	Em	se	tratando	da	indústria	da	saúde,	pa-
rece	que	dizer	esta	palavra,	 ligando-a	a	um	profi	ssio-
nal, é um pecado e que só pode ser falada a mínima 
voz... Ah, se fulano tem sucesso deve ser porque... ou, 
assim, até eu... e por aí vai. 
 Infelizmente, vamos dizer que por um defeito 
de formação intramuros, ignoramos que, sim, devemos 
aprender a gerenciar nosso consultório, nossa clínica, 
nosso serviço,... e, que não é feio entendermos de ges-
tão, de planejamento estratégico, que não é hediondo 
disti	nguir	como	funciona	o	ciclo	de	vida	de	um	negócio	
(mesmo o de saúde), que não é desprezível aprender a 
gerenciar	receitas,	gastos	e	investi	mentos.	Céus,	e	tem	
tanto para se aprender! Desde os momentos de verda-
de de um consultório; passando pelo reconhecimento 
das diferenças entre desejos e necessidades dos clien-
tes; pela melhora da escuta clínica; pela percepção cor-
reta da historicidade do sujeito, pela gestão de pessoal 
e domínio da agenda. Isto sem falar, de toda a área 
de	 informáti	ca	e	principalmente,	de	se	saber	empre-
endendo uma jornada digna de nossa missão pessoal. 
Junto	com	tudo	o	mais	ainda	precisamos	ressignifi	car	
e	burilar	ati	tudes	profi	ssionais,	e	aprender	a	aplicar	as	
leis	quânti	cas	que	poderão	nos	ajudar	a	gerir	tudo	isto	
e muito mais. Pergunte para qualquer especialista e 
todos	dirão	que	o	modelo	quânti	co	é	fácil	de	prati	car	
em nosso dia a dia.
 Acabei me estendendo, mas quero pontuar 
que não há mais paradoxos inexplicáveis. Com a vira-
da do milênio, com a instalação da pós-modernidade 
e	com	os	postulados	e	modelos	da	nova	fí	sica	é	bom	
nos darmos conta de duas verdades imediatas. Primei-
ra: quem está parado, não está parado – está andando 
para trás. Segunda: o cliente pode ir embora se não 
receber o que está buscando. Sendo assim, é de bom 
alvitre começarmos logo a estudar gestão estratégica 
em saúde e tomar posse destas novas bagagens, você 
não acha?!
	 Enfi	m,	voltando	ao	primeiro	assunto	e	segun-
do	a	Lei	da	Hierarquia	Entrelaçada	(que	está	valendo	
para	 tudo,	 inclusive	para	diagnósti	cos),	o	doutor	não	
é o único que dispõe da responsabilidade de curar. Ela 
se alterna num incrível entrelaçamento onde todos 
colapsamos como co-criadores e co-responsáveis de 
realidades. Inclusive, há belos entrelaçamentos com a 
dimensão	espiritual	a	serem	observados,	permiti	dos	e	
prati	cados	em	nosso	coti	diano	-	o	que	nos	levará,	de-
cididamente,	à	felicidade.	Lembrei	o	que	aprendi	com	
a	maravilhosa	professora	budista	e	fí	sica	Dra.	Eliane:	
o	importante	na	práti	ca	do	extraordinário	é	entender-
mos que tudo é no agora, inseparável e intercomuni-
cável. Como disse Capra, precisamos superar hiatos e 
revisitar nossos sistemas de crenças. 
	 Para	fi	nalizar,	 escrevo	o	que	não	ti	ve	 chance	
de dizer, lá, naquele jantar. Acredito que quando de-
senvolvemos os quatro saberes (o saber, o saber fazer, 
o saber ser e o saber conviver) e exercemos plenamen-
te	nossa	missão	pessoal,	 somos	 inundados	por	grati	-
dão,	 amor,	 compaixão,	 sabedoria	 intuiti	va	 e	 paz.	 	 Aí	
é quando a mágica acontece: em cada agora, ao nos 
transformarmos,	permiti	mos	que	nossos	clientes	tam-
bém se transformem e, por consequência, o planeta. 
Você conhece sucesso maior? 
	 Grati	dão!
29292929
A FÍSICA QUÂNTICA, MICROCORRENTE, 
FLORAIS FREQUENCIAIS E SUAS 
APLICAÇÕES NA QUALIDADE DE VIDA
 O processo do envelhecimento ocorre du-
rante o curso de vida do ser humano, provocando no 
organismo	modifi	cações	biológicas,	psicológicas	e	so-
ciais. Assim como acontece naturalmente nos órgãos 
e	funções	do	corpo	humano,	este	reage	aos	estí	mulos	
que lhe são impostos, responde a diversas frequên-
cias, mudando o seu estado vibratório celular de acor-
do com os hábitos alimentares, o estresse diário e as 
interferências do ambiente, tudo isso já pode ser com-
provado	pelos	estudos	da	física	quânti	ca.	Sendo	assim,	
o envelhecimento que pode ser entendido como bio-
lógico ou cronológico se torna o resultado das infor-
mações que nós damos para esse sistema. Com isso, 
podemos	intervir	de	forma	benéfi	ca	e	a	mais	natural	
possível com recursos diversos, tais como o equilíbrio, 
através de frequências; a eletroterapia através da mi-
crocorrente,	que	se	mostra	compatí	vel	eletricamente	
com a corrente biológica (corrente natural do nosso 
corpo); além de hábitos saudáveis. 
 O órgão humano que mais revela o envelhe-
cimento	 é	 a	 pele	 (PADILHA,	 1991).	 Nosso	 invólucro	
cutâneo	 se	encontra	mesmo	em	situação	específi	ca,	
na medida em que se veem as alterações devidas 
ao seu envelhecimento. Por ser ela um marcador da 
idade, sem concessões, além do devido aumento da 
expectati	va	de	vida,	a	pele	 torna-se	objeto	de	todos	
os nossos cuidados para retardar seu envelhecimento 
(MODEL,	1985).	Além	de	parâmetro	de	avaliação	de	
saúde.
	 Ainda	segundo	Padilha	(1991),	os	fatores	res-
ponsáveis pelo envelhecimento cutâneo são:
 a)	Fator	genéti	co
 Assim como para todos os órgãos, o enve-
lhecimento	da	pele	está	programado	geneti	camente:	
a pele de cada um de nós não envelhece da mesma 
forma,	nem	no	mesmo	momento	(PEYREFITTE	et	al.,	
1998).
 b)	O	fumo
	 A	 fumaça	 do	 cigarro	 contém	mais	 de	 4.000	
substâncias	 tóxicas,	 porém	 a	 nicoti	na	 é	 o	 composto	
mais nocivo. Esta substância é responsável pela vaso-
constrição,	a	qual	provoca	a	diminuição	do	fl	uxo	san-
guíneo e, consequentemente, um reduzido aporte de 
oxigênio aos tecidos (SUEHARA et al., 2006), trazendo 
assim, um aspecto de pele desvitalizada e envelheci-
da, com baixa nutrição tecidual.
Dth. Cleia Pereira
Terapeuta
ENVELHECIMENTO
30
 c)	As	agressões	do	meio	ambiente
 O frio, a baixa umidade do ar, o vento, a polui-
ção	alteram	a	sistemáti	ca	da	pele.
 d)	Carências	nutricionais
 Carências vitamínicas tais como A, C, E e oligo-
elementos	(Cobre,	Selênio,	Zinco)	podem	intervir.
 e)	Fatores	mecânicos
	 A	 tração	 repeti	ti	va	dos	músculos	da	pele	do	
rosto aprofunda as rugas.
 f)	Carência	de	estrógenos	na	mulher
 Acentua o envelhecimento cutâneo na meno-
pausa.
 g)	O	sol
 É considerado o primeiro fator de risco inde-
pendente	para	o	envelhecimento	cutâneo	(CORNELIS	
et al., 2003). 
 Essas reações ocorrem a todo o momento no 
organismo	e,	quando	a	quanti	dade	de	radicais	 livres	
formada	é	excessiva,	eles	ati	ngem	e	destroem	as	cé-
lulas, produzindo diversas doenças (NASCIMENTO, 
1999).
 A teoria de que o envelhecimento é resulta-
do	de	danos	causados	por	radicais	livres	(RL)	é	credi-
tada	a	Denham	Harman	que,	em	1956,	baseou-se	na	
observação de que a irradiação em seres vivos levava 
à indução da formação destes, os quais diminuíam o 
tempo de vida desses seres e produziam mudanças 
semelhantes	ao	envelhecimento	(HIRATA,	2004).	Har-
man	(1956)	também	propunha	que	o	envelhecimen-
to	poderia	ser	secundário	ao	estresse	oxidati	vo.	Tais	
fatores recorrentes determinam danos nas estruturas 
celulares, onde a mitocôndria tem um papel muito im-
portante. 
	 As	 mitocôndrias	 são	 organelas	 citoplasmáti	-
cas	presentes	nas	células	humanas	(CARVALHO;	RIBEI-
RO, 2002). Mudam de forma constante de acordo com 
os	sinais	magnéti	cos	entre	as	células	(ALBERTS	et	al.,	
2004).	Essas	organelas	têm	funções	essenciais	nas	cé-
lulas humanas, como: a produção de energia (adeno-
sina	trifosfato	-	ATP)	para	as	ati	vidades	do	organismo,	
atuação. Essas organelas têm funções essenciais nas 
células humanas como: a produção de energia (ATP) 
para	as	ati	vidades	do	organismo,	atuação	na	morte	ce-
lular por apoptose, produção de calor e contribuição 
genéti	ca	a	parti	r	do	DNA	mitocondrial.	A	grande	sín-
tese de energia e o metabolismo para o oxigênio das 
células	eucarióti	cas	são	possíveis	através	desta	impor-
tante	organela	(CARVALHO;	RIBEIRO,	2002).
 A adenosina trifosfato (ATP) é um fator es-
sencial	no	processo	de	cura.	Grandes	quanti	dades	de	
ATP, a principal fonte de energia celular, são requeri-
das para controlar funções primárias para o carrea-
mento dos minerais vitais, tais como sódio, potássio, 
magnésio e cálcio, para dentro e fora das células. Isto 
também sustenta o movimento dos resíduos para fora 
da célula. Tecidos lesionados têm resistência elétrica 
303030
c)	As	agressões	do	meio	ambiente
 O frio, a baixa umidade do ar, o vento, a polui-
ção	alteram	a	sistemáti	ca	da	pele.
d)	Carências	nutricionais
 Carências vitamínicas tais como A, C, E e oligo-
elementos	(Cobre,	Selênio,	Zinco)	podem	intervir.
e)	Fatores	mecânicos
	 A	 tração	 repeti	ti	va	dos	músculos	da	pele	do	
rosto aprofunda as rugas.
f)	Carência	de	estrógenos	na	mulher
 Acentua o envelhecimento cutâneo na meno-
pausa.
g)	O	sol
 É considerado o primeiro fator de risco inde-
pendente	para	o	envelhecimento	cutâneo	(CORNELIS	
et al., 2003). 
 Essas reações ocorrem a todo o momento no 
organismo	e,	quando	a	quanti	dade	de	radicais	 livres	
formada	é	excessiva,	eles	ati	ngem	e	destroem	as	cé-
lulas, produzindo diversas doenças (NASCIMENTO, 
1999).
 A teoria de que o envelhecimento é resulta-
do	de	danos	causados	por	radicais	livres	(RL)	é	credi-
tada	a	Denham	Harman	que,	em	1956,	baseou-se	na	
observação de que a irradiação em seres vivos levava 
à indução da formação destes, os quais diminuíam o 
tempo de vida desses seres e produziam mudanças 
semelhantes	ao	envelhecimento	(HIRATA,	2004).	Har-
man	(1956)	também	propunha	que	o	envelhecimen-
to	poderia	ser	secundário	ao	estresse	oxidati	vo.	Tais	
fatores recorrentes determinam danos nas estruturas 
celulares, onde a mitocôndria tem um papel muito im-
portante. 
	 As	 mitocôndrias	 são	 organelas	 citoplasmáti	-
cas	presentes	nas	células	humanas	(CARVALHO;	RIBEI-
RO, 2002). Mudam de forma constante de acordo com 
os	sinais	magnéti	cos	entre	as	células	(ALBERTS	et	al.,	
2004).	Essas	organelas	têm	funções	essenciais	nas	cé-
lulas humanas, como: a produção de energia (adeno-
sina	trifosfato	-	ATP)	para	as	ati	vidades	do	organismo,	
atuação. Essas organelas têm funções essenciais nas 
células humanas como: a produção de energia (ATP) 
para	as	ati	vidades	do	organismo,	atuação	na	morte	ce-
lular por apoptose, produção de calor e contribuição 
genéti	ca	a	parti	r	do	DNA	mitocondrial.	A	grande	sín-
tese de energia e o metabolismo para o oxigênio das 
células	eucarióti	cas	são	possíveis	através	desta	impor-
tante	organela	(CARVALHO;	RIBEIRO,	2002).
 A adenosina trifosfato (ATP) é um fator es-
sencial	no	processo	de	cura.	Grandes	quanti	dades	de	
ATP, a principal fonte de energia celular, são requeri-
das para controlar funções primárias para o carrea-
mento dos minerais vitais, tais como sódio, potássio, 
magnésio e cálcio, para dentro e fora das células. Isto 
também sustenta o movimento dos resíduos para fora 
da célula. Tecidos lesionados têm resistência elétrica 
mais	alta	e	também	são	pobres	em	ATP	(BRAGA	et	al.,	
2002).
 A impedância elétrica causa uma redução no 
suprimento sanguíneo, oxigênio e nutrientes para o 
tecido, conduzindo a espasmos teciduais. A circulação 
diminuída causa um acúmulo de resíduos metabóli-
cos, as toxinas, resultando em hipóxia local, isquemia 
e metabólitos nocivos que levam à dor. Quando isto 
ocorrer, é sinal que a produção de ATP está reduzi-
da. Os impulsos elétricos do corpo precisam de uma 
corrente necessária para superar a barreira de impe-
dância	inerente	ao	tecido	traumati	zado.	Isto	também	
resulta em um obstáculo da própria habilidade do cor-
po	para	começar	o	processo	curati	vo,	até	o	tecido	se	
recuperar	substancial,	do	trauma	(BRAGA	et	al.,	2002).
Braga	et	al.	(2002),	cita	que	como	a	microcorrente	re-
abastece	o	ATP,	os	nutrientes	podem	novamente	fl	uir	
para dentro das células lesionadas e os resíduos dos 
produtos	metabólicos	podem	fl	uir	para	fora	das	célu-
las. Istoé primordial para o desenvolvimento da saúde 
dos tecidos e a manutenção de uma pele saudável. 
	 Cheng	et	al.	 (1982)	uti	lizaram	o	aparelho	de	
microcorrentes	com	corrente	contí	nua	para	o	aumen-
to da produção de ATP. A microcorrente atuando di-
retamente no organismo de síntese de ATP, leva a um 
aumento do ATP celular local em até 500%. Sendo as-
sim, os nutrientes têm uma melhor absorção no orga-
nismo. 
	 Cheng	 (1982)	 relata	 que,	 para	 um	bom	 fun-
cionamento das células e a sua organização funcional 
é preciso energia para as suas funções, resultando 
na cura de doenças e retardamento de um envelhe-
cimento biológico. Este fato que se dá como rejuve-
nescimento, nada mais é que, a oportunidade que a 
célula tem em manter energia e se restabelecer das 
agressões intrínsecas e extrínsecas, ou seja, informa-
ções erradas que recebem todos os dias tais como os 
agentes	 poluentes,	 tóxicos	 e	 de	 estresse	 (BRAGA	 et	
al., 2002).
 Um recurso que favorece a energia celular é a 
microcorrente.
	 A	microcorrente	 é	 um	ti	po	 de	 eletroesti	mu-
lação	que	uti	liza	correntes	com	parâmetros	de	inten-
sidade na faixa dos microampéres, de baixa frequên-
cia,	 incapazes	de	ati	var	 as	fi	bras	nervosas	 sensoriais	
cutâneas,	que	são	capazes	de	esti	mular	o	processo	de	
regeneração	ti	ssular	(BECKER,	1985).	Nas	característi	-
cas	biofí	sicas,	Craft		(1998)	afi	rma	que	a	microcorrente	
trabalha	com	a	menor	quanti	dade	de	corrente	elétri-
ca mensurável, menos que 1000 microampéres, e que 
isso	 é	 compatí	vel	 com	o	 campo	 eletromagnéti	co	 do	
corpo.	Para	Charman	 (1990),	 a	hipótese	 relati	va	aos	
vários aspectos da bioeletricidade é que as células 
recebem,	codifi	cam	e	agem	sob	sinais	elétricos,	acús-
ti	cos	e	magnéti	cos.	Esta	bioeletricidade	é	a	base	em	
que	apoiam	as	várias	 teorias	do	sinal	magnéti	co	en-
ENVELHECIMENTO
313131
tre	as	células.	Guirro	e	Guirro	(1996)	afi	rma	que	“[...]	
todas	as	funções	e	ati	vidades	do	corpo	envolvem	de	
uma	 forma	 a	 eletricidade	 [...]”.	 Taubes	 (1986)	 apud	
Braga	 (2002)	 cita	 “[...]	 todo	 corpo	 é	 um	 gerador	 de	
corrente elétrica de baixo nível”. 
 Percebendo todas estas evidências menciona-
das,	fi	ca	fácil	entender	como	o	nosso	corpo	reage	às	
informações de um campo. A célula tem um gerador 
de	energia,	que	reage	a	um	estí	mulo	de	uma	corrente,	
que	na	verdade	é	a	corrente	compatí	vel	com	a	bioele-
tricidade. Esta percorre nosso sistema e determina as 
funções celulares para o funcionamento dos órgãos, 
tecidos e sistemas corporais, e assim, se manifesta na 
beleza da saúde, retardando o envelhecimento. 
	 Dentro	desse	campo	eletromagnéti	co	há	um	
verdadeiro show de luz, pois os fótons que são os men-
sageiros	do	campo	eletromagnéti	co	e	estão	presentes	
na matéria do nosso corpo, ondulam, entregando e 
trocando informações com elétrons dentro do campo 
e,	fi	nalmente,	 compreendemos	que	a	 luz	 transporta	
os padrões impressos pela consciência. Sem o campo 
eletromagnéti	co	não	haveria	materialização	ou	mani-
festação	de	objetos	sólidos	(LAPIERRE;	DUBRO,	2011,	
p. 57).
	 Foi	 com	o	pensamento	em	campos	vibracio-
nais e função celular, que o Dr. Jacques Ménétrier e 
sua	equipe,	em	1942,	na	Fundação	Alexis	Carrel,	estu-
daram a importância dos elementos minerais na me-
dicina humana, como sendo “uma metodologia tera-
pêuti	ca	que	fornece	informações	para	recuperar	uma	
memória	celular	inati	va”.	Os	moduladores	e	indutores	
frequenciais	 são	 esti	muladores	 frequências	 da	 bior-
recepti	vidade	celular	(MÉNÉTRIER,	2000).	E	com	esse	
trabalho nascem a Medicina Vibracional.
 -	Fósforo
	 Mineral	que	atua	nos	distúrbios	da	parati	reoi-
de, regulador das funções metabólicas do cálcio ou do 
equilíbrio fosfocálcico, nos estados de tetania - esta-
do patológico caracterizado por crises de contrações 
musculares - espasmos, contrações, distúrbios, circu-
latórios e em geral as contraturas musculares (MÉNÉ-
TRIER, 2000).
 -Coenzima	Q10
	 Lipossomo	poderoso	anti	oxidante,	incremen-
ta a energia celular, atua na organização das desor-
dens	 circulatórias,	 cardíaca,	 no	 estí	mulo	 do	 sistema	
imunológico e na manutenção do processo de enve-
lhecimento orgânico, retardando-o. É uma coenzima 
envolvida no transporte de elétrons na mitocôndria, 
possui	ação	anti	oxidante	e	propriedade	estabilizadora	
da	membrana.	A	defi	ciência	desta	coenzima	também	
tem sido associada ao envelhecimento precoce da 
pele	(BRAGA	et	al.,	2002).
 -Microcorrente
 A terapia, com este aparelho é o método para 
tratar o envelhecimento tecidual sem deixar cicatri-
zes,	e	é	a	forma	mais	natural	de	cura	(CRAFT,	1998).	
Os	resultados	desse	ti	po	de	esti	mulação	são	animado-
res no controle da dor, na cicatrização de feridas e no 
controle de edemas (GUIRRO; GUIRRO, 2002).
 CoNCLusÃo
	 A	 fí	sica	 quânti	ca	 nos	 mostra	 que	 a	 vida	 se	
manifesta numa orquestra de frequências, as quais 
precisam estar em harmonia para proporcionar os re-
sultados	 benéfi	cos	 no	universo	 e	 em	 todos	 os	 seres	
(RAMOS,	2008).	Com	isso,	entender	a	bioeletricidade	
do corpo humano e as terapias frequencias nos facilita 
o conhecimento de formas saudáveis e naturais que 
melhoram a qualidade de vida naturalmente .
	 Segundo	Cheng	et	al.	 (1982),	o	ATP	é	um	fa-
tor	essencial	no	processo	de	cura.	Grande	quanti	dade	
de ATP, a principal fonte de energia celular, requerida 
para controlar funções primárias, fornece assim um 
restabelecimento maior das funções celulares, trazen-
do uma resposta orgânica saudável.
 Dentro desta revisão de literatura, pode-se 
observar a contribuição e a importância da micro-
corrente para o aumento do ATP em até 500% nas 
funções celulares, contribuindo assim para todas as 
funções do organismo se manterem saudáveis. Estas 
também	podem	ser	harmonizadas	com	os	fl	orais	fre-
quenciais, buscando a manutenção da real saúde.
ENVELHECIMENTO
34
 Para os que já leram e para os que já ouvi-
ram	falar	 	sobre	Antroposofia,	há	sempre	um	inigmá-
tico	questionamento	de		quem	foi	Rudolf	Steiner;		Isso	
porque não se pode dissociar o homem de suas obras. 
Rudolf Steiner foi o iniciador do movimento antropo-
sófico		e	um			grande	pensador.	Rudolf	Steiner	corres-
pondeu	à	busca	de	perspectivas	para	 as	questões	da	
vida humana. Os seus fundamentos para a Antroposo-
fia	deram	origem	a	uma	nova	Antropologia,	visando	o	
homem	 integralmente	 ligado	ao	mundo	espiritual,	 fí-
sico e social. Criou a Pedagogia Waldorf, a Medicina 
Antroposófica,		a	Agricultura	Biodinâmica,	a	Pedagogia	
curativa,	etc.
	 Qualquer	 um	 ao	 	 ler	 a	 biografia	 de	 Rudolf	
Steiner e tentar acompanhar os seus feitos na vida vai 
sentir	por	certo	que	ele	parecia	viajar	num	trem-bala	
devido	às	várias	atividades	que	exercia,	pelos	 livros	e	
semanários que escrevia, pelas inúmeras palestras que 
ministrava em toda Europa, pelos Seminários nas di-
versas	áreas	de	atividades	humanas	nas	quais	atuava	
e com muita competência, também ensinava. O leitor 
por certo se perguntará como um homem pode ser tão 
disciplinado, tão dedicado ao trabalho, tão incansável 
em exercer sua Missão nesse mundo?
 O próprio Rudolf Steiner escreveu sua biogra-
fia	nos	últimos	anos	de	sua	vida,	na	maior	parte	no	leito	
já	 enfermo,	 sob	o	título	 de	Mein	 Lebensgang	 (minha	
vida), a pedido de amigos e colaboradores, para invali-
dar acusações infundadas futuras.
 Sua infância foi marcada por grande curiosida-
de perante grandes conquistas tecnológicas e grande 
anseio por conhecimento desde suas primeiras vivên-
cias da Geometria ( o jovem Steiner se encantava com a 
Geometria) e do Copernicanismo, passando pelo estu-
do de Kant, quanto por uma extraordinária capacidade 
de ver e perceber um universo ¨não visível¨.
 Rudolf Steiner nasceu na divisa entre Europa 
Central e a Oriental, em Kraljevec, na Hungria de então, 
hoje	Iusgoslávia;	em	27	de