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ESTRATÉGIAS PARA A AÇÃO

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UCAM-UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
ADRIANA DE CARVALHO 
ESTRATÉGIAS PARA A AÇÃO PEDGÓGICA COM ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
-MG
2016
UCAM-UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
ADRIANA DE CARVALHO 
ESTRATÉGIAS PARA A AÇÃO PEDGÓGICA COM ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
 Artigo Científico Apresentado à Universidade Candido Mendes - UCAM, como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em Atendimento Educacional Especializado e Educação Especial
-MG
2016
ESTRATÉGIAS PARA A AÇÃO PEDGÓGICA COM ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
Adriana de Carvalho 
RESUMO
Atualmente o sistema escolar mantém uma forma única, pela qual os alunos aprendem e acumulam conhecimentos. Muitos profissionais do ensino assumem desde o inicio de suas carreiras uma única forma de ensinar e de avaliar. Não manifestam nenhum interesse em aprender novas técnicas, estratégias de ensino mais eficazes. É importante frisar que a tecnologia atualmente auxilia e muito no processo de aprendizagem. É notório que toda instituição de ensino inclua alunos que apresentem qualquer tipo de deficiência, em virtude disto, os profissionais da rede de ensino devem capacitar-se por meio de cursos, leitura de livros e diagnósticos de casos. Este artigo visa auxiliar o professor através de novas ações e estratégias de ensino pra alunos que apresentam deficiência intelectual, visto que cada indivíduo é único e aprende de maneira diferenciada. É necessário antes de qualquer diagnóstico, conhecer o aluno, sua família e o ambiente no qual está inserido, bem como o conhecimento que este já acumula. 
Palavras-chave: Aluno. Deficiência Intelectual. Estratégias.
Introdução
	Está pesquisa tem por objetivo estabelecer estratégias para uma ação pedagógica significativa, visando a aprendizagem de alunos com deficiência intelectual.
	A tecnologia está cada dia mais avançada, a cada momento surgem novos aparelhos, softwares, aplicativos, alguns auxiliam professor e aluno no processo de aprendizagem. E estes acabam modificando a maneira de ensinar e avaliar.
1-
	O autor Kirk Gallagner define Deficiência Intelectual como:
			“funcionamento intelectual geral abaixo da média ( teste de inteligência inferior 85) que coexiste com falhas no comportamento. Tal transtorno de desenvolvimento ocorre antes dos dezoito anos, e isto acarreta enorme restrição social, acadêmicas, mercado de trabalho, risco psiquiátricos elevado e delinqüência, dificuldades de adaptabilidade”. ( Kirk; Gallagner, 2000)
	A deficiência intelectual deve ser diagnosticada precocemente, quanto antes o diagnóstico, melhor será desenvolvimento da criança. O diagnóstico e a intervenção precoce deverá ser multi e transdisciplinar, ou seja, multi profissionais da saude e educação, já a transdisciplinaridade, envolve religião, política, organizações sociais que desempenham um papel importante na condução destas crianças. 
		O tema inclusão de crianças portadoras de necessidades educacionais especiais na rede regular de ensino insere-se no contexto de discussão cada vez mais evidencia relativas à integração de pessoas portadoras de deficiências, enquanto cidadãos, com seus respectivos direitos e deveres de participação e contribuição social. A discussão sobre inclusão tornou-se mais ampla, a partir do movimento histórico decorrente das lutas pelos direitos humanos, veiculado em forma de declaração e diretrizes políticas com a aprovação da Declaração dos Direitos Humanos.
		O nível e a rentabilidade intelectual na escola determinam a inteligência e a capacidade de raciocinar, formular e relacionar-se com outros. A inteligência não pode ser medida tão geral, porque podem ocorrer casos que apresentem seu desenvolvimento de acordo com nível de fatores que atentem à pessoa.
		É importante destacar que a integração de crianças portadoras de algum tipo de deficiência na rede regular de ensino, tem o direito assegurado pela Constituição Federal, mas para que realmente se efetive dependerá de vários fatores que são: a sociedade, adaptações, da escola juntamente com a equipe pedagógica e a administração e de seus colegas de classe para uma convivência igualitária na qual a importância das diferenças entre indivíduos sejam enfatizadas com forma de crescimento e enriquecimento.
Desenvolvimento
 	Conhecer o aluno é primordial para a elaboração de planejamento. É necessário identificar o que o aluno conhece, para à partir disto traçar metas e desenvolver um plano organizado. Sabemos que, em todo o planejamento são necessário ajustes e adequações.	
	A família cabe o papel de estar sempre em contato com a escola. Ela devera exercer a importante missão de expor o comportamento do filho e diante de qualquer proposta, auxiliar o professor na aprendizagem.
	O professor precisa possuir a capacidade de compreender os processos mentais percorridos por esses alunos na construção da sua aprendizagem. E importante entender que essa visão desses alunos com deficiência intelectual tem por objetivo entender seus processos mentais que se encontram embasados na concepção sociológica da deficiência. 
	De acordo com Beyer: “a partir do paradigma sociológico a deficiência é definida por um processo de atribuição social. A deficiência é interpretada por meio da reação do grupo social. A forma como o grupo tende a reagir a situação de deficiência poderá implicar o agravamento (pelo preconceito ou compreensão)
ou pelo aluno (pela empatia ou compreensão de situação”) BEYER,2005,P.92
		Diante dessa visão todo o processo de desenvolvimento e a interações que a pessoa estabelecer com o meio e os demais indivíduos é que poderão determinar qualidade da sua aprendizagem e do seu desenvolvimento.
		É importante destacar que quando o profissional da educação compreende os diversos tipos de aprendizagem, ele poderá proporcionar novas possibilidades de ensino, de modo que seu desenvolvimento seja significativo.
		Durante muito tempo o ensino era ministrado de uma única maneira, pois o pensamento era de que os indivíduos aprendiam de uma única forma, com exceção daqueles que apresentavam dificuldades de aprendizagem, limitações físicas ou cognitivas, acreditava que eram incapazes de avançar em conhecimento.
		Mais tarde, depois de estudos e novos conceitos comportamentais, Skinner buscou compreender o comportamento diferenciado diante de reforços recebidos pelos sujeitos.
		Quando o professor aplica atividades que estimulam o desenvolvimento dos processos mentais superiores dos alunos com deficiência intelectual é preciso acreditar na possibilidade de construir conhecimentos.
		Mas será que o professor sozinho saberá adequar seu planejamento, confeccionar ou providenciar materiais capazes de atingir o conhecimento e a aprendizagem esperado pelos alunos? Sozinho, com certeza não!
			É necessário ler, pesquisar, conhecer e interagir com cada dificuldade encontrada. É primordial refletir sobre algumas das responsabilidades do professor do Atendimento Educacional Especializado. As Diretrizes Operacionais da Educação Especial pra o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica em seu artigo 13 esclarece quais são as atribuições do professor do Atendimento Educacional Especializado:
					a. Identificar, elaborar, produzir e organizar serviços, recursos pedagógicos, de acessibilidade e estratégias considerando as necessidades específicas dos alunos público-alvo da educação especial; b. Elaborar e executar plano de atendimento educacional especializado, avaliando a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade; c. Organizar o tipo e o número de atendimentos aos alunos na sala de recursos multifuncional; d. Acompanhar a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade na sala de aula comum do ensino regular, bem como em outros ambientes da escola; e. Estabelecer parcerias com as áreas intersetoriais naelaboração de estratégias e na disponibilização de recursos de acessibilidade; f. Orientar professores e famílias sobre os recursos pedagógicos e de acessibilidade utilizados pelo aluno; g. Ensinar e usar recursos de Tecnologia Assistiva, tais como: as tecnologias da informação e comunicação, a comunicação alternativa e aumentativa, a informática acessível, o soroban, os recursos ópticos e não ópticos, os softwares específicos, os códigos e linguagens, as atividades de orientação e mobilidade entre outros; de forma a ampliar habilidades funcionais dos alunos, promovendo autonomia, atividade e participação. h. Estabelecer articulação com os professores da sala de aula comum, visando a disponibilização dos serviços, dos recursos pedagógicos e de acessibilidade e das estratégias que promovem a participação dos alunos nas atividades escolares. i. Promover atividades e espaços de participação da família e a interface com os serviços setoriais da saúde, da assistência social, entre outros.	( BRASIL, 2009, P.3).
			É importante observar que o professor passar a ser um facilitador, mediador promovendo inclusão de alunos com deficiência intelectual. O decreto n.° 6.571 de 2008 institui a AEE apresentando como: “um conjunto de atividades, recursos de acessibilidades e pedagógicos organizados institucionalmente, prestados de forma complementar ou suplementar à formação dos alunos do ensino regular” (BRASIL, 2008, P.1) Ainda acrescenta que o AEE, deverá acontecer em salas de recursos multifuncionais, sendo que as atividades desenvolvidas, não podem conter repetição de conteúdo.
Adaptar o ensino das novas tecnologias às crianças com necessidades especiais, preparando as escolas com os equipamentos necessários e promovendo a adaptação dos programas escolares às novas funcionalidades disponibilizadas por estes equipamentos. 
			Promover a criação de um programa de formação sobre a utilização das tecnologias da informação no apoio às crianças com necessidades especiais, destinados a médicos, terapeutas, professores, auxiliares e outros agentes envolvidos na adequação da tecnologia às necessidades das crianças.
		As dificuldades de aprendizagem, muitas vezes estão ligadas diretamente às perturbações psicomotoras; a criança que é incapaz de automatizar o mecanismo e habilidades implicadas na leitura e escrita, precisa abraçar um trabalho decifratório e lento, que resulta numa diminuição de velocidade e da compreensão da necessidade para a aquisição da aprendizagem em geral.
 		 Saber que a psicomotricidade ajudará o professor a entender melhor as dificuldades de seus alunos seja ela qual for. O educador saberá identificar os distúrbios e encaminhá-lo a um especialista.
		É preciso prever atividades que estimulem o desenvolvimento dos processos mentais, tais como: 
Linguagem;
 Memória;
 Raciocínio;
 Criatividade;
 Imaginação;
Fortalecer a autonomia dos alunos em decidir, escolher, tomar decisões;
Desenvolver um espírito crítico e participativo;
Interagir com o professor e o ambiente escolar;
	Ainda é necessário acrescentar que, o planejamento contemple ações que possam surgir inesperadamente.	
	Atualmente no mercado existem inúmeros programas, métodos e aplicativos que auxiliam a comunicação alternativa, beneficia professores e alunos. Como por exemplo: TEACCH(Tratamento e Educação para Autistas e Crianças com Déficits relacionados Comunicação, que tem por objetivo estruturação do ambiente e a postura do professor e o trabalho com agendas).
PCS(Picture Communication Symbols) é composto por 3.000 símbolos e está disponível em programas de computador no formato de selos e adesivos).
Conclusão 
O tema educação inclusiva foi muito importante para mim, pois consegui visualizar melhor as dificuldades enfrentadas por pessoas que possuem membros com qualquer tipo de dificuldade.
	 A pesquisa desenvolvida mostrou que, é de suma importância que professores sejam capacitados e que estejam sempre em busca de novas técnicas de ensino. O trabalho do professor deverá estar em união com a família e os dirigentes da escola, pois assim os alunos poderão demonstrar e desenvolver suas habilidades.
	A maneira como cada professor deverá atuar, não está escrita em livros, não existem ações perfeitas para ensinar. Cabe o professor entender quais técnicas e métodos serão eficazes para desenvolver nos alunos suas potencialidades.
REFERÊNCIAS
Beyer, Hugo Otto. Inclusão e avaliação na escola de alunos com necessidades especiais. Porto Alegre; Mediação. 2005.
Brasil.Resolução n.º 4 de 2 de outubro de 2009.Brasília:CNE/CEB,2009
 Decreto n.° 6.571 de 2008 . Brasilia: MEC/SEESP,2008.
 Kirk; Gallagner.Educação da Criança Excepcional, 2000.

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