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Cidadania, Globalização e Cultura

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02/05/2019 EPS
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CEL0467_EX_A10_201904147275_V1
 
 
 
 CULTURA BRASILEIRA 10a aula
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Exercício: CEL0467_EX_A10_201904147275_V1 26/04/2019 (Finaliz.)
Aluno(a): GLAUCO HUGO DE LIMA ALCIDES 2019.1 EAD
Disciplina: CEL0467 - CULTURA BRASILEIRA 201904147275
 
 1a Questão
Hoje, uma variedade de atitudes caracteriza a prática da cidadania. Assim, entendemos que um cidadão deve
atuar em benefício da sociedade, bem como esta última deve garantir-lhe os direitos básicos à vida. No
contexto da Globalização, o cidadão contemporâneo é visto como:
Um cidadão local
Um cidadão brasileiro
 Um cidadão qualquer
Um cidadão nacional
 
 Um cidadão do mundo
 
 
Explicação:
Na contemporaneidade, há uma variedade de atitudes que caracterizam a prática da cidadania. Assim,
entendemos que um cidadão deve atuar em benefício da sociedade, bem como esta última deve garantir-lhe
os direitos básicos à vida, como moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, trabalho, entre outros. Como
consequência, cidadania passa a significar o relacionamento entre uma sociedade política e seus membros. O
cidadão do mundo é o cidadão público, em um mundo que se transformou em Global, e que virtualmente é
um espaço pequeno onde todos estão em qualquer lugar. Este cidadão, dotado de informação e
conhecimentos, é entendido como um sujeito capaz de interferir no mundo, e participa, cotidianamente,
deste mundo.
 
 
 2a Questão
 
Para responder a questão abaixo, leia atentamente o texto abaixo, extraído do discurso proferido pelo
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, após vencer as eleições pela primeira vez, em outubro de 2002.
¿Queria dizer para vocês que a responsabilidade de governar é muito grande. /.../ eu quero me dirigir à
comunidade internacional. Acho que o Brasil pode jogar um papel extraordinário nesse continente americano,
para que possamos construir um mundo efetivamente de paz, onde os países possam crescer economicamente
e possam crescer do ponto de vista social para todo o seu povo. E farei o que estiver ao alcance do presidente
da República do Brasil para que a paz seja uma conquista definitiva do nosso continente.¿ (Folha de S. Paulo,
27/10/2002)
 
Nota-se que uma das preocupações centrais do presidente diz respeito á repercussão internacional de sua
vitória. A respeito disso, só NÃO é possível afirmar que:
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o processo de globalização tende a ser irreversível, já que o próprio movimento contrário a ela aglutina manifestantes das
mais diversas partes do mundo, de cujo diálogo podem surgir novas soluções para os problemas mundiais.
o processo de globalização, ainda que iniciado há séculos, por meio da ação de mercadores de vários povos, intensificou-
se nas últimas décadas, a ponto de ser considerado irreversível.
 o processo de globalização, nascido das políticas adotadas pelas metrópoles imperialistas, pode ser revertido por meio da
mobilização dos povos de todo o mundo.
o processo de globalização tem sido, nas últimas décadas, facilitado pela emergência das novas tecnologias de transporte
e informação, que facilitam a circulação de mercadorias e ideias.
o processo de globalização não traz em si mesmo uma melhoria na qualidade de vida para os brasileiros, mas pode criar
oportunidades a serem bem aproveitadas pelo atual governo e também pelos próximos.
Gabarito
 Coment.
 
 
 3a Questão
Em sua obra Mundialização e Cultura, o cientista social Renato Ortiz reforça que a economia vem afetando as práticas
socioculturais coletivas e individuais. Para esse cientista social, vivemos hoje numa sociedade dividida em segmentos, em
estratos sociais que contêm apenas um único elemento de universalidade que os une. Esse elemento seria:
O seu poder de identidade
 
 O seu poder de consumo
O seu poder de cidadania
O seu poder de nacionalidade
O seu poder de união
 
 
Explicação:
Em sua obra Mundialização e Cultura, escrita em 1994, o cientista social Renato Ortiz reforça que a economia
vem afetando as práticas socioculturais coletivas e individuais. Segundo o autor, a fragmentação da
sociedade, em função da natureza das práticas político-econômicas, acabou reduzindo o grande sujeito
coletivo (sociedade enquanto um todo) a uma imensa quantidade de universos fechados. Para Ortiz, o que
passaria a existir, agora, seria uma sociedade dividida em segmentos, em estratos sociais que contêm
apenas um único elemento de universalidade que os unia, embora de natureza bastante fluida, em função
das realidades socioeconômicas de seus respectivos Estados: o seu poder de consumo.
 
 
 4a Questão
Segundo o teórico francês Pierre Bourdieu, há na atualidade um grande princípio orientador das ações
humanas que, por meio de imagens, fomentaria um novo cultural, uma cultura-mundo cujos ícones,
independente do idioma falado ou do segmento em que se encontraria um agente social qualquer, seria
reconhecido em todas as partes do globo, a partir de discursos visuais. Tal princípio seria:
A indústria cultural
 
 As identidades nacionais
As identidades híbridas
 O consumo simbólico
A tecnologia
 
 
Explicação:
O grande princípio orientador das ações humanas, na atualidade, é o consumo simbólico dos bens que,
através do significado de suas imagens, fomentaria um todo cultural inteiramente novo, e que não
substituiria as culturas locais e as identidades tradicionais, como em um passe de mágica. Segundo Renato
Ortiz, o consumo simbólico de bens formaria uma cultura-mundo, cujos ícones, independente do idioma
falado ou do segmento em que se encontraria um agente social qualquer, seria reconhecido em todas as
partes do globo, a partir de discursos visuais.
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 5a Questão
Princípio que defende a necessidade de se ir além das atitudes de tolerância entre diferentes culturas num mesmo território ou
nação. Para seus defensores , as diferenças entre culturas que habitam um mesmo estado devem ser respeitadas e encorajadas,
para que possa haver uma coexistência harmoniosa. A corrente está associada a outros fenômenos contemporâneos como o pós-
modernismo e o relativismo cultural. Trata-se do:
 Multiculturalismo
Positivismo
Romantismo
Humanismo
Racionalismo
Gabarito
 Coment.
 
 
 6a Questão
Leia o texto para responder à questão:
 Brasil - Cazuza
Não me convidaram / Pra essa festa pobre / Que os homens armaram / Pra me convencer / A pagar sem ver / Toda essa droga /
Que já vem malhada / Antes de eu nascer... /// Não me sortearam / A garota do Fantástico / Não me subornaram / Será que / é o
meu fim? / ver TV a cores / Na taba de um índio / Programada / Prá só dizer "sim, sim" /// Brasil! / Mostra a tua cara / Quero ver
quem paga / Pra gente ficar assim / Brasil! / Qual é o teu negócio? / O nome do teu sócio? / Confia em mim... /// Grande pátria /
Desimportante / Em nenhum instante / Eu vou te trair / Não, não vou te trair...
No fragmento ¿Grande pátria / Desimportante / Em nenhum momento / Eu vou te trair¿, o poeta/compositor alude de modo crítico
a vários tópicos que, ao longo de nossa história, têm sido ressaltados na retórica patriótica sobre nossa identidade cultural, em
toda a sorte de discursos que têm o nacionalismo como foco. Das opções abaixo, a única que não se faz presente em tais discursos
é:
a problemática da traição à pátria.
 a preocupação em ressaltar a dimensão territorial do país.a disposição de amar a pátria, apesar dos questionamentos.
a exaltação ufanista à grandeza da pátria.
 o pouco destaque brasileiro no cenário internacional.
Gabarito
 Coment.
 
 
 7a Questão
Para entender o Brasil
Gabriel, o Pensador
Eu não entendo o Brasil. Por mais que eu possa pensar sobre o Brasil ou até mesmo pensar que eu entendo o
Brasil, eu continuo pensando que não entendo o Brasil. Pensando bem, eu acho que o Brasil também não se
entende, se é que você me entende. Será que o Brasil me entende? Pelo menos, eu vou tentar ser menos
complicado do que ele, porque eu é que daqui a pouco não entendo mais nada. /.../ Ah, como seria bom se
tivessem me ensinado a História do Brasil e as histórias e estórias de Tiradentes, Zumbi dos Palmares, Antônio
Conselheiro e tantas outras! Quem me dera ter aprendido sobre as ditaduras, golpes e contragolpes, algumas
noções básicas sobre política, e quem sabe até economia, desde pequeno, em vez de decorar um monte de
datas e nomes de capitanias hereditárias... Sempre passei de ano direto, entre os melhores da classe, mas
agora eu entendo que na verdade não entendia nada e não entendo até hoje. Não sei se sou ignorante por falta
de estudo e informação ou excesso de mau estudo e má informação. (In AGUIAR, Luis Antonio (org.). Para
entender o Brasil. São Paulo: Alegro, 2001.)
 Pela visão de Gabriel, o Pensador, pode-se depreender que:
 
 No Brasil, a cidadania não está ao alcance de todos e estudar em "bons" colégios não garante muita coisa.
No Brasil, a cidadania está ao alcance de todos, desde que estudem em bons colégios.
 No Brasil, o maior problema no que que se refere ao respeito à cidadania é a má qualidade das aulas de história.
Como o texto foi escrito há quase dez anos, ele não mais corresponde à nossa realidade, tendo em vista os enormes
avanços que realizanos,
No Brasil, as políticas públicas de inclusão social são promissoras no sentido de garantir a plena realização da cidadania.
Gabarito
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Gabarito
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 8a Questão
Para responder à questão abaixo, leia atentamente o texto abaixo, extraído do discurso feito pelo presidente Lula, após vencer as
eleições pela primeira vez, em outubro de 2002.
 
¿Queria dizer para vocês que a responsabilidade de governar é muito grande. Eu e minha equipe
iremos governar esse país, mas não seria exagero dizer pra vocês que apenas um presidente, o
seu vice e a nossa equipe não será suficiente para que a gente governe o Brasil com os seus
problemas, portanto nós vamos convocar toda a sociedade brasileira, todos os homens e mulheres
de bem desse país, todos os empresários, todo os sindicalistas, todos os intelectuais, todos os
trabalhadores rurais, toda a sociedade brasileira, enfim, para que a gente possa construir um país
mais justo, mais fraterno e mais solidário. Por último, eu quero me dirigir à comunidade
internacional. Acho que o Brasil pode jogar um papel extraordinário nesse continente americano,
para que possamos construir um mundo efetivamente de paz, onde os países possam crescer
economicamente e possam crescer do ponto de vista social para todo o seu povo. E farei o que
estiver ao alcance do presidente da República do Brasil para que a paz seja uma conquista
definitiva do nosso continente.¿ (Folha de S. Paulo, 27/10/2002)
 Analisando cuidadosamente as entrelinhas do discurso presidencial, é possível afirmar que:
 
 
 somos um povo que se organiza como uma sociedade de classes, com nítidas desigualdades e injustiças. Os discursos dos
governantes buscam trazer à tona esta realidade e distribuir as tarefas de modo a que todos contribuam para o sucesso do
país.
 somos um povo que se organiza como uma sociedade de classes, com nítidas desigualdades e injustiças. Os discursos dos
governantes buscam escamotear estes desníveis, por meio de uma retórica conciliatória que não é nova em nossa história.
somos um povo unido, que deixa facilmente as desavenças de lado e busca alcançar os resultados almejados por todos.
somos um povo que se organiza como uma sociedade de classes, com nítidas desigualdades e injustiças. Por isso, os
discursos dos governantes buscam organizar o caos e convencer os ricos a ceder, abrir mão de seus privilégios pelo bem
estar geral.
somos um povo multirracial e cordial, capaz de superar as dificuldades e alcançar os resultados almejados por todos.
Gabarito
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Gabarito
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