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Semana8 pratica simulada

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
FRANCISCO DAS CHAGAS GOMES – Matrícula nº 201202199216 
PRÁTICA SIMULADA III (PENAL) - CCJ0149 
SEMANA 8 
 
Michael da Silva foi preso em flagrante no dia 10 de julho de 2016 pela prática 
do crime previsto no art. 16, § único, IV da Lei 10.826/03 e art. 28 da lei 11.343/06. No 
auto de prisão em flagrante constavam os depoimentos dos policiais que efetuaram a 
prisão. Michael fora preso em razão de uma notitia criminis realizada por sua mulher 
Angelina da Silva afirmando que o mesmo possuía armas dentro de casa com 
numeração raspada isso a assustava. Diante da informação e com o consentimento de 
Angelina, os policiais se dirigiram a casa onde o casal residia e após uma intensa busca 
no imóvel, encontraram três revólveres calibre 38 com a numeração raspada, em um 
armário dentro do quarto. Em outro armário, os policiais encontraram 50 munições. Em 
seguida, encontraram um papelote contendo 0,9 decigramas de cocaína. Perguntado 
sobre a posse do material encontrado, Michael afirmou que adquirira as armas em 
Angra dos Reis de um amigo, e quanto à droga, disse que era para seu uso pessoal. O 
auto de prisão em flagrante foi devidamente lavrado e distribuído ao juízo da 22ª Vara 
Criminal da Capital, onde foi requerida a sua liberdade provisória, que foi negada pelo 
juiz ao argumento de que se tratava de crime grave, haja vista o preso possuir 03 
revólveres com numeração raspada em sua residência e em razão do depoimento da sua 
esposa que afirmou ser ele um homem agressivo. Não há anotações na folha de 
antecedentes de Michael da Silva. O advogado abaixo é contratado pela família de 
Michael para patrocinar seus interesses, redija a peça cabível objetivando a sua 
liberdade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR DA 2ª VICE-PRESIDENCIA 
DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. 
 
 
IMPETRANTE, qualificação completa, vem, com base no art. 5º, LXVIII, CRFB, e nos 
artigos 647/667, CPP, perante Vossa Excelência, impetrar o presente 
 
 
HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO 
 
em favor do paciente MICHEL DA SILVA, qualificação completa, indicando como 
autoridade coatora o MM. JUIZ DA 22ªVARA CRIMINAL DA COMARCA DA 
CAPITAL, alegando o seguinte. 
 
DOS FATOS 
MICHEL DA SILVA foi preso em flagrante no dia 01 de julho de 2010 pela prática do 
crime previsto no art. 16, § único, IV da Lei 10.826/03 e art. 28 da lei 11.343/06. No 
auto de prisão em flagrante constavam os depoimentos dos policiais que efetuaram a 
prisão. Michel fora preso em razão de uma notitia criminis realizada por sua mulher 
Angelina afirmando que o mesmo possuía armas dentro de casa com numeração raspada 
e isso a assustava. Diante da informação e com o consentimento de Angelina, os 
policiais se dirigiram a casa onde o casal residia e após uma intensa busca no imóvel, 
encontraram três revólveres calibre 38 com a numeração raspada, em um armário dentro 
do quarto. Em outro armário, os policiais encontraram 84 munições. Em seguida, 
encontraram uma pequena trouxinha de maconha. Perguntado sobre a posse do material 
encontrado, MICHEL afirmou que adquirira as armas em Angra dos Reis de um amigo, 
e quanto à maconha, disse que era para seu uso pessoal. O auto de prisão em flagrante 
foi devidamente lavrado e distribuído ao juízo da 22ª Vara Criminal da Capital, onde foi 
requerida a sua liberdade provisória, que foi negada pelo juiz ao argumento de que se 
tratava de crime grave, haja vista o preso possuir 03 revólveres com numeração raspada 
em sua residência e em razão do depoimento da sua esposa que afirmou ser ele um 
homem agressivo. Não há anotações na folha de antecedentes de MICHEL. 
 
DO DIREITO 
DA DESNECESSIDADE DA PRISÃO EM DECORRÊNCIA DA AUSÊNCIA DOS 
REQUISITOS DA PRISÃO PREVENTIVA. 
 
A prisão do paciente não preenche os requisitos do artigo 312 do Código de Processo 
Penal necessários para prisão preventiva. Ausentes portanto periculum libertatis 
requisito da cautelar. 
 
DO PEDIDO 
Por esses motivos, o impetrante pleiteia a concessão da ordem, revogando a prisão 
preventiva decretada, com a consequente expedição de alvará de soltura. 
 
 
Nesses termos, Pede deferimento. 
 
 
Local e Data. 
Nome do Advogado. 
Número da OAB.

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