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A Sabedoria Prática de Aristóteles

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A sabedoria intelectual e a sabedoria prática fazem parte de nossas virtudes e nos conduzem ao sentido de uma ética prudencial que nos orienta a agir evitando o excesso ou a deficiência. Segundo  Olinto Pegoraro, a via prudencial nada mais é do que a busca do equilíbrio da vida pessoal e social. O meio-termo é a expressão da ponderabilidade das virtudes práticas que recebe a denominação de:
	
	
	
	Imperturbabilidade
	
	
	Mediania
	
	
	Tranquilidade
	
	
	Serenidade
	
	
	Imparcialidade
	
Explicação:
Mediania significa a concepção segundo a qual nossas ações devem ser pautadas pelo equilíbrio entre o mais e o menos, entre o excesso e o defeito (carência). Aristóteles considerava que a mediania é o meio termo, universo da virtude enquanto ponderabilidade.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Segundo Aristóteles, é necessário para ter uma vida virtuosa:
	
	
	
	Usar a mitologia grega.
 
	
	
	 
Seguir a imaginação.
 
	
	
	Fazer a sabedoria pratica.
	
	
	Se apoiar somente na vontade.
	
	
	Aprender a história
	
Explicação:
A virtude se refere à prática no sentido de que ela consiste em realizara ações relacionadas à sabedoria prática. Esta mostra a direção correta quanto à ação humana.
 
	
	
	
	 
		
	
		3.
		O que significa sabedoria prática? Um conhecimento que permite discernir, julgar, e que Aristóteles definiu como ¿um estado racional e verdadeiro de capacidade de agir em relação ao bem humano¿ (Ética a Nicômaco, I, 5). Por isso, a virtude, segundo Aristóteles, não é apenas um conceito, mas liga-se a uma postura diante da vida. Trata-se de uma pessoa que realiza atos moderados pela razão, atos que devem revelar sabedoria prática. Vemos, assim, a relação entre o hábito e o conhecimento para o bem. Nesse sentido, segundo Aristóteles, a sabedoria prática também é denominada de:
	
	
	
	Sabedoria
	
	
	Astúcia
	
	
	Prudência
	
	
	Perspicácia
	
	
	Coerência
	
Explicação:
O hábito é necessário, mas não é suficiente, pois será que apenas pelo hábito podemos fazer a coisa certa, para a pessoa certa, no momento certo, pelo motivo certo? O hábito é importante, mas precisa ser acompanhado do conhecimento, e não se trata de um conhecimento qualquer, mas um tipo que o filósofo denominou de sabedoria prática ou prudência.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Ética e a política integram, portanto, as ciências práticas que estudam a conduta humana, a construção do homem virtuoso e, consequentemente, do bom cidadão. A afirmação apresenta a ideia da ética de:
	
	
	
	Kant.
	
	
	Descartes.
	
	
	Bentham.
	
	
	Cortella.
	
	
	Aristóteles.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Aristóteles observa o tipo de pessoa que se deve ser quando se orienta sob o cultivo de um bom caráter. Nesse horizonte, a ética indaga qual o melhor modo de se viver, e o melhor modo de se viver é praticar a virtude, isto é, viver na excelência moral. O que isso significa? Quando os gregos falam em virtude, falam de um certo tipo de pessoa que adquire a sabedoria através da prática correta e do hábito de viver de maneira adequada. Nesse ponto, não se discute a aplicação de determinadas regras ou princípios, mas a questão está em ser ou não uma pessoa virtuosa. Portanto, segundo Aristóteles, para se alcançar a condição de pessoa virtuosa deve-se cultivar:
	
	
	
	Boas maneiras
	
	
	Boa percepção
	
	
	Bons hábitos
	
	
	Boas condutas
	
	
	Bons modos
	
Explicação:
Bons hábitos consistem no seguinte: para sermos justos, precisamos praticar a justiça; para sermos pessoas corajosas, precisamos agir de maneira corajosa etc. Como preleciona Michael Sandel, a virtude moral exige a prática, pois ¿ninguém se torna um violinista sem tocar violino¿. Atualizando o tema, a leitura de um código de ética não nos torna pessoas virtuosas, mas a constância dos hábitos morais.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Leia o fragmento abaixo:
"Os homens não são maus, mas submissos aos seus interesses... Portanto, não é da maldade dos homens que é preciso se queixar, mas da ignorância dos legisladores que sempre colocam o interesse particular em oposição ao geral. [...] Até hoje, as mais belas máximas morais não conseguem traduzir nenhuma mudança nos costumes das nações. Qual é a causa? É que os vícios de um povo estão, se ouso falar, escondidos no fundo de sua legislação." (Helvetius) Quais são as ideias principais contidas no fragmento acima?
	
	
	
	Para limitar os interesses humanos particulares, é preciso haver leis que prefiram os interesses gerais.
	
	
	O homem é lobo do homem.
	
	
	Os homens buscam seus interesses e isso não significa que eles sejam maus.
	
	
	Há uma relação entre as leis e os costumes, pois as leis permitem ou impedem que os homens cometam erros.
	
	
	Não há nenhuma relação entre as leis e os costumes, pois sãos os homens que fazem as leis que os beneficiam.
	
Explicação:
texto
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Em que consiste a via prudencial na busca de uma vida virtuosa?
	
	
	
	Somente agir a partir da sua vontade e dos seus sentimentos.
	
	
	Negligenciar comletamente a vida pessoal em relação a vida social.
	
	
	Mostrar a boa vontade nas relações sociais.
	
	
	Dominar a teoria sobre a relação individuo-sociedade.
	
	
	Procurar o equilíbrio entre a vida social e pessoal.
	
Explicação:
Na busca da vida virtuosa, trata-se de equilibrar os dois aspectos da vida humana: social e pessoa. É a via prudencial no sentido de que uma pessoa tem que identificar o ponto de equilíbrio mencionado. Este ponto não fica igual para os todas as pessoas.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Aristóteles escreve duas obras importantes para seus discípulos. A primeira é a Ética a Nicômaco que investiga os aspectos morais das ações humanas etc., ao passo que a segunda, a Política, examina as instituições políticas para os fins da associação dos homens em comunidades. Nesse caso, assinale a alternativa que, corretamente, corresponda às finalidades da ética e da política:
	
	
	
	A ética visa o homem esperançoso, enquanto a política visa o bom revolucionário.
	
	
	A ética visa o homem honesto, enquanto a política visa o homem probo.
	
	
	A ética visa o bom cidadão, enquanto a política visa o homem virtuoso.
	
	
	A ética visa o homem educado, enquanto a política visa o bom contribuinte.
	
	
	A ética visa o homem virtuoso, enquanto a política visa o bom cidadão.
	
Explicação: A ética e a política integram, portanto, o que o filósofo chamou de ¿ciências práticas¿, que estudam a conduta humana, a construção do homem virtuoso e, consequentemente, do cidadão. Por quê? Porque o pensamento filosófico de Aristóteles relacionou o homem moralmente bom com o bom cidadão.
	
		(Enem 2010) A ética precisa ser compreendida como um empreendimento coletivo a ser constantemente retomado e rediscutido, porque é produto da relação interpessoal e social. A ética supõe ainda que cada grupo social se organize sentindo-se responsável por todos e que crie condições para o exercício de um pensar e agir autônomos. A relação entre ética e política é também uma questão de educação e luta pela soberania dos povos. É necessária uma ética renovada, que se construa a partir da natureza dos valores sociais para organizar também uma nova prática política.
CORDI et al. Para filosofar. São Paulo: Scipione, 2007 (adaptado).
O Século XX teve de repensar a ética para enfrentar novos problemas oriundos de diferentes crises sociais, conflitos ideológicos e contradições da realidade.Sob esse enfoque e a partir do texto, a ética pode ser compreendida como
	
	
	
	parâmetro para assegurar o exercício político primando pelos interesses e ação privada dos cidadãos.
	
	
	meio para resolver os conflitos sociais no cenário da globalização, pois a partir do entendimento do que é efetivamente a ética, a política internacional se realiza.
	
	
	mecanismo de criação de direitos humanos, porque é da natureza do homem ser ético e virtuoso.
	
	
	aceitação de valores universais implícitos numa sociedade que busca dimensionar sua vinculação à outras sociedades.
	
	
	instrumento de garantia da cidadania, porque através dela os cidadãos passam a pensar e agir de acordo com valores coletivos.
	
Explicação:
A Ética é um saber de origem filosófica que orienta a conduta humana, mostrando o que é certo ou errado de acordo com os valores contemplados pela sociedade contemporânea , onde o ato se realiza, ela será sempre a orientadora e avaliadora dos atos morais, por isso é objetiva e atemporal .
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Para Aristóteles, a finalidade do ser humano é alcançar um bem. Porém, há muitos bens possíveis, no entanto, segundo este filósofo, há um bem maior que é a:
	
	
	
	Alegria
	
	
	Riqueza
	
	
	Prosperidade
	
	
	Beatitude
	
	
	Felicidade
	
Explicação:
Aristóteles considerou a felicidade como o maior bem, assim a finalidade da vida humana. Essa felicidade seria o florescimento de uma vida boa, ou seja, bem-sucedida e afortunada, o que significa dizer que o conceito deve ser entendido no horizonte da cultura grega de seu tempo. O conceito de felicidade aparece, portanto, em Aristóteles, numa relação íntima com a ética, pois a felicidade estaria vinculada a uma função da alma.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Com relação à temática da ética, do conhecimento, da felicidade e da virtude no pensamento aristotélico, é possível afirmar que:
	
	
	
	A - Para Aristóteles, não é somente o conhecimento do que venha a ser justo ou injusto que é capaz de fazer o indivíduo mais ou menos virtuoso em termos práticos ¿ há que se interrogar qual é o fim (o objetivo) da ação humana.
	
	
	B - A virtude, segundo Aristóteles, significa tão somente contemplação e reflexão, sendo, portanto, virtuoso, o homem que busca a ascese, sem qualquer pretensão a um "ativismo social".
	
	
	D - A práxis aristotélica, como fundamento das reflexões éticas, ela se constitui como um ideal a ser perseguido, tal como a utopia platônica.
	
	
	C - De acordo com Aristóteles, o bem, a felicidade que atinge o indivíduo deve ser usufruída exclusivamente por ele, sem qualquer preocupação com a sociedade em seu entorno.
	
	
	E - Um dos postulados fundamentais da teoria política de Aristóteles é aquele que afirma que a realização plena do homem se dá única e exclusivamente em termos individuais.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Ética a Nicômaco é obra de:
	
	
	
	Tales.
	
	
	Kant.
	
	
	Aristóteles.
	
	
	Górgias.
	
	
	Platão.
	
Explicação:
Aristóteles apresentou a sua ética Ética a Nicômaco como a principal obra que trata as questões éticas.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		A educação moral relaciona-se diretamente com o hábito de praticar a virtude (o agir virtuoso) que não está relacionado com a promulgação de leis numa sociedade, mas com a prática, com a formação do caráter, isso porque se pode conhecer as regras, costumes ou as leis e não se saber como agir diante de uma situação no mundo da vida. O fato de valorizar a importância do hábito não significa que Aristóteles considere a virtude moral uma forma de comportamento padronizado. O hábito é o primeiro passo de um tipo de educação que faz com que o cidadão se torne bom e, ao mesmo tempo, o político se torne melhor. Assim, essa educação é chamada de:
	
	
	
	Educação social
	
	
	Educação humanista
	
	
	Educação cívica.
	
	
	Educação escolar
 
	
	
	Educação moral
	
Explicação:
O fato de valorizar a importância do hábito não significa que Aristóteles considere a virtude moral uma forma de comportamento padronizado. O hábito é o primeiro passo na educação moral, mas se tudo correr bem, o hábito, por fim, é incorporado e passamos a entender o que ele significa.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		No que se refere à questão do conhecimento no pensamento aristotélico e sua relação com a justiça e com a ética, é CORRETO afirmar que:
	
	
	
	O conhecimento, na concepção aristotélica, serviria, tão somente, para o enriquecimento da alma, aproximando-se assim da ¿serventia¿ que o conhecimento adquire tanto em Sócrates, como em Platão.
	
	
	Tal como as concepções socrático-platônicas acerca da natureza do conhecimento, este, no pensamento aristotélico, adquire uma certa materialidade e uma certa objetividade.
	
	
	O conhecimento, por parte do indivíduo, daquilo que é JUSTO ou INJUSTO é mais do que suficiente para que este indivíduo seja reconhecido como sendo mais ou menos virtuoso.
	
	
	O desenvolvimento do tema da JUSTIÇA na teoria de Aristóteles fundamenta-se no campo da ÉTICA, entendendo-se a mesma como um SABER eminentemente TEÓRICO.
	
	
	A ÉTICA nada mais é do que AÇÕES PRÁTICAS voltadas para o BEM COLETIVO e a FELICIDADE GERAL, devendo o conhecimento, portanto, ser usado de forma prática (práxis) para levar o bem-estar a todos os cidadãos.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		A sabedoria intelectual e a sabedoria prática fazem parte de nossas virtudes e nos conduzem ao sentido de uma ética prudencial que nos orienta a agir evitando o excesso ou a deficiência. Segundo  Olinto Pegoraro, a via prudencial nada mais é do que a busca do equilíbrio da vida pessoal e social. O meio-termo é a expressão da ponderabilidade das virtudes práticas que recebe a denominação de:
	
	
	
	Imperturbabilidade
	
	
	Mediania
	
	
	Serenidade
	
	
	Tranquilidade
	
	
	Imparcialidade
	
Explicação:
Mediania significa a concepção segundo a qual nossas ações devem ser pautadas pelo equilíbrio entre o mais e o menos, entre o excesso e o defeito (carência). Aristóteles considerava que a mediania é o meio termo, universo da virtude enquanto ponderabilidade.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Na teoria ética aristotélica, a felicidade está vinculada a(o), exceto:
 
	
	
	
	ao exercício intelectual.
 
	
	
	viver numa sociedade justa.
 
	
	
	praticar a meditação filosófica. 
 
	
	
	aos fins que justificam os meios.
	
	
	a prática das virtudes.
 
	
Explicação:
"Dos filósofos gregos, Aristóteles (384-322a.C.), como sistematizador da ética, pondera que ela tem por fim investigar a  ¿virtude¿ enquanto grande bem. Para ele, o homem virtuoso mergulha na integralidade do desenvolvimento das suas faculdades, tendo a virtude como justo meio, a reta razão como suporte da mediania".
		Aristóteles escreve duas obras importantes para seus discípulos. A primeira é a Ética a Nicômaco que investiga os aspectos morais das ações humanas etc., ao passo que a segunda, a Política, examina as instituições políticas para os fins da associação dos homens em comunidades. Nesse caso, assinale a alternativa que, corretamente, corresponda às finalidades da ética e da política:
	
	
	
	A ética visa o homem honesto, enquanto a política visa o homem probo.
	
	
	A ética visa o bom cidadão, enquanto a política visa o homem virtuoso.
	
	
	A ética visa o homem educado, enquanto a política visa o bom contribuinte.
	
	
	A ética visa o homem esperançoso, enquanto a política visa o bom revolucionário.
	
	
	A ética visa o homem virtuoso, enquantoa política visa o bom cidadão.
	
Explicação: A ética e a política integram, portanto, o que o filósofo chamou de ¿ciências práticas¿, que estudam a conduta humana, a construção do homem virtuoso e, consequentemente, do cidadão. Por quê? Porque o pensamento filosófico de Aristóteles relacionou o homem moralmente bom com o bom cidadão.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Em que consiste a via prudencial na busca de uma vida virtuosa?
	
	
	
	Procurar o equilíbrio entre a vida social e pessoal.
	
	
	Dominar a teoria sobre a relação individuo-sociedade.
	
	
	Mostrar a boa vontade nas relações sociais.
	
	
	Negligenciar comletamente a vida pessoal em relação a vida social.
	
	
	Somente agir a partir da sua vontade e dos seus sentimentos.
	
Explicação:
Na busca da vida virtuosa, trata-se de equilibrar os dois aspectos da vida humana: social e pessoa. É a via prudencial no sentido de que uma pessoa tem que identificar o ponto de equilíbrio mencionado. Este ponto não fica igual para os todas as pessoas.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Leia o fragmento abaixo:
"Os homens não são maus, mas submissos aos seus interesses... Portanto, não é da maldade dos homens que é preciso se queixar, mas da ignorância dos legisladores que sempre colocam o interesse particular em oposição ao geral. [...] Até hoje, as mais belas máximas morais não conseguem traduzir nenhuma mudança nos costumes das nações. Qual é a causa? É que os vícios de um povo estão, se ouso falar, escondidos no fundo de sua legislação." (Helvetius) Quais são as ideias principais contidas no fragmento acima?
	
	
	
	O homem é lobo do homem.
	
	
	Não há nenhuma relação entre as leis e os costumes, pois sãos os homens que fazem as leis que os beneficiam.
	
	
	Há uma relação entre as leis e os costumes, pois as leis permitem ou impedem que os homens cometam erros.
	
	
	Os homens buscam seus interesses e isso não significa que eles sejam maus.
	
	
	Para limitar os interesses humanos particulares, é preciso haver leis que prefiram os interesses gerais.
	
Explicação:
texto
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Aristóteles observa o tipo de pessoa que se deve ser quando se orienta sob o cultivo de um bom caráter. Nesse horizonte, a ética indaga qual o melhor modo de se viver, e o melhor modo de se viver é praticar a virtude, isto é, viver na excelência moral. O que isso significa? Quando os gregos falam em virtude, falam de um certo tipo de pessoa que adquire a sabedoria através da prática correta e do hábito de viver de maneira adequada. Nesse ponto, não se discute a aplicação de determinadas regras ou princípios, mas a questão está em ser ou não uma pessoa virtuosa. Portanto, segundo Aristóteles, para se alcançar a condição de pessoa virtuosa deve-se cultivar:
	
	
	
	Bons modos
	
	
	Boas maneiras
	
	
	Bons hábitos
	
	
	Boas condutas
	
	
	Boa percepção
	
Explicação:
Bons hábitos consistem no seguinte: para sermos justos, precisamos praticar a justiça; para sermos pessoas corajosas, precisamos agir de maneira corajosa etc. Como preleciona Michael Sandel, a virtude moral exige a prática, pois ¿ninguém se torna um violinista sem tocar violino¿. Atualizando o tema, a leitura de um código de ética não nos torna pessoas virtuosas, mas a constância dos hábitos morais.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Ética e a política integram, portanto, as ciências práticas que estudam a conduta humana, a construção do homem virtuoso e, consequentemente, do bom cidadão. A afirmação apresenta a ideia da ética de:
	
	
	
	Bentham.
	
	
	Cortella.
	
	
	Aristóteles.
	
	
	Kant.
	
	
	Descartes.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Para Aristóteles, o ser humano virtuoso é aquele que consegue ou que possui a justa medida daquilo que deve realizar. Portanto, não falhará nem por excesso, nem por falta. A excelência moral é um caminho de realização, de felicidade. Essa ética é chamada também de:
	
	
	
	Eudemonista.
	
	
	Compaixão.
	
	
	Gnose.
	
	
	Deontológica.
	
	
	Physis.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		O hábito é importante no processo de aquisição da virtude, mas precisa ser acompanhado do conhecimento, e não se trata de um conhecimento qualquer, mas um tipo que Aristóteles denominou de sabedoria prática. Nesse caso, assinale a alternativa correta que corresponda ao tipo de sabedoria apontada por Aristóteles no livro VI de sua obra Ética a Nicômaco:
	
	
	
	Prudência.
	
	
	Teorética.
	
	
	Honestidade.
	
	
	Paciência.
	
	
	Teórica.
	
Explicação: A prudência faze parte das virtudes intelectivas e nos conduze ao sentido de uma ética prudencial que nos orienta a agir evitando o excesso ou a deficiência! Eis a grande lição que Aristóteles nos legou
	
	
	
	 
		
	
		8.
		A ética finalista de Aristóteles tem como objetivo fundamental:
	
	
	
	a verdade.
	
	
	o conhecimento.
	
	
	o dever.
	
	
	a felicidade.
	
	
	a justiça.
		O homem é ¿zoon politikón¿ (¿animal político¿). A qual filósofo grego pertencem estas palalvras?
 
	
	
	
	Demócrito.
	
	
	Sócrates.
	
	
	Hipias.
	
	
	Arisóteles.
	
	
	Plataõ.
	
Explicação:
 
São as palavras de Aristóteles. Ele usou estas palavras para descrever o homem caracterizado pela racionalidade e necessidade de participar da política da pólis grega (cidade-estado).
 
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Para Aristóteles, justiça e vida boa estão interligadas, o que nos oportuniza pensar em vida boa de uma maneira muito diferente do que o senso comum brasileiro entenderia como tal. E o que isso significa?
	
	
	
	A maximização do prazer pessoal
	
	
	Viver na excelência moral
	
	
	Viver o relativismo moral
	
	
	Usufruir apenas dos bens materiais
	
	
	Seguir regras morais rígidas
	
	
	
	 
		
	
		3.
		A teoria aristotélica do justo meio termo implica que:
	
	
	
	não se pode aceitar que um mandamento moral seja condicionado por elementos externos.
	
	
	a justiça se esgota na legalidade.
	
	
	a excelência se encontra num certo ponto intermediário entre o excesso e a falta.
	
	
	a ética aristotélica se confunde com religião.
	
	
	a virtude não poderá ser construída pelo hábito.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Se, pois, para as coisas que fazemos existe um fim que desejamos por ele mesmo e tudo o mais é desejado no interesse desse fim; evidentemente tal fim será o bem, ou antes, o sumo bem. Mas não terá o conhecimento grande influência sobre essa vida? Se assim é esforcemo-nos por determinar, ainda que em linhas gerais apenas, o que seja ele e de qual das ciências ou faculdades constitui o objeto. Ninguém duvidará de que o seu estudo pertença à arte mais prestigiosa e que mais verdadeiramente se pode chamar a arte mestra. Ora, a política mostra ser dessa natureza, pois é ela que determina quais as ciências que devem ser estudadas num Estado, quais são as que cada cidadão deve aprender, e até que ponto; e vemos que até as faculdades tidas em maior apreço, como a estratégia, a economia e a retórica, estão sujeitas a ela. Ora, como a política utiliza as demais ciências e, por outro lado, legisla sobre o que devemos e o que não devemos fazer, a finalidade dessa ciência deve abranger as duas outras, de modo que essa finalidade será o bem humano. (ARISTÓTELES, Ética a Nicômaco. In: Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1991(adaptado)). Para Aristóteles, a relação entre o sumo bem e  a organização da pólis pressupõe que
	
	
	
	O bem dos indivíduos consiste em cada um perseguir seus interesses.
	
	
	O sumo bem é dado pela fé de que os deuses são os portadores da verdade.
	
	
	A democracia protege as atividades políticas necessárias para o bem comum.
 
	
	
	A política é a ciência que precede todas as demais na organização da cidade.
	
	
	A educação visa formar a consciência de cada pessoa para agir corretamente.
	
Explicação:
texto
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Encontramos aspectos da ética aristotélica em todas as alternativas, exceto:
	
	
	
	A ética é considerada como algo natural, assim como a sociedade é um dado natural. Nesse ponto, observamos a definição de Aristóteles (EN, 1, 7) segundo a qual o ser humano é um animal racional e político por natureza.
	
	
	Todas as nossas escolhas e decisões visam alcançar um fim, alcançar um bem, ou, conforme diz Aristóteles (EN, 1, 1), ¿Toda arte e toda investigação, assim como toda ação e todo propósito visam a algum bem. Uma ética finalista ou teleológica que deriva do grego telos, fim, propósito.
	
	
	A ética vem do horizonte da matematicidade do mundo, gerando virtude moral que se aperfeiçoa com o hábito (EN, II, 1).
	
	
	A ética é racional. Para Aristóteles, o intelecto exerce uma função divina (perfeita), a nossa melhor parte (EN, 10, 7), por isso, tudo deve estar subordinado à razão.
	
	
	A ética vem da natureza. A natureza nos dá a virtude moral que se aperfeiçoa com o hábito (EN, II, 1).
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Para Aristóteles a ética não se relacionava:
	
	
	
	Moral
	
	
	Irracionalidade
	
	
	Virtude
	
	
	Práxis
	
	
	Política
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		O modelo de ética denominado ¿ética das virtudes¿ ou ética finalista¿, e que representou o que hoje consideramos como o paradigma ou modelo da ética dos antigo. Foi elaborado por qual filósofo?
	
	
	
	b)Aristóteles
	
	
	a)Sócrates
	
	
	c)Platão
	
	
	d)Diógenes
	
	
	e)Heráclito
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Podemos identificar como um sinônimo para ética das virtudes na alternativa:
	
	
	
	Ética dos bens.
	
	
	Ética finalista.
	
	
	Bioética.
	
	
	Ética das instituições do Estado.
	
	
	Ética da moralidade.
		Em que consiste a via prudencial na busca de uma vida virtuosa?
	
	
	
	Somente agir a partir da sua vontade e dos seus sentimentos.
	
	
	Mostrar a boa vontade nas relações sociais.
	
	
	Negligenciar comletamente a vida pessoal em relação a vida social.
	
	
	Procurar o equilíbrio entre a vida social e pessoal.
	
	
	Dominar a teoria sobre a relação individuo-sociedade.
	
Explicação:
Na busca da vida virtuosa, trata-se de equilibrar os dois aspectos da vida humana: social e pessoa. É a via prudencial no sentido de que uma pessoa tem que identificar o ponto de equilíbrio mencionado. Este ponto não fica igual para os todas as pessoas.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		O hábito é importante no processo de aquisição da virtude, mas precisa ser acompanhado do conhecimento, e não se trata de um conhecimento qualquer, mas um tipo que Aristóteles denominou de sabedoria prática. Nesse caso, assinale a alternativa correta que corresponda ao tipo de sabedoria apontada por Aristóteles no livro VI de sua obra Ética a Nicômaco:
	
	
	
	Teorética.
	
	
	Paciência.
	
	
	Teórica.
	
	
	Honestidade.
	
	
	Prudência.
	
Explicação: A prudência faze parte das virtudes intelectivas e nos conduze ao sentido de uma ética prudencial que nos orienta a agir evitando o excesso ou a deficiência! Eis a grande lição que Aristóteles nos legou
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Aristóteles observa o tipo de pessoa que se deve ser quando se orienta sob o cultivo de um bom caráter. Nesse horizonte, a ética indaga qual o melhor modo de se viver, e o melhor modo de se viver é praticar a virtude, isto é, viver na excelência moral. O que isso significa? Quando os gregos falam em virtude, falam de um certo tipo de pessoa que adquire a sabedoria através da prática correta e do hábito de viver de maneira adequada. Nesse ponto, não se discute a aplicação de determinadas regras ou princípios, mas a questão está em ser ou não uma pessoa virtuosa. Portanto, segundo Aristóteles, para se alcançar a condição de pessoa virtuosa deve-se cultivar:
	
	
	
	Boas maneiras
	
	
	Bons modos
	
	
	Boa percepção
	
	
	Boas condutas
	
	
	Bons hábitos
	
Explicação:
Bons hábitos consistem no seguinte: para sermos justos, precisamos praticar a justiça; para sermos pessoas corajosas, precisamos agir de maneira corajosa etc. Como preleciona Michael Sandel, a virtude moral exige a prática, pois ¿ninguém se torna um violinista sem tocar violino¿. Atualizando o tema, a leitura de um código de ética não nos torna pessoas virtuosas, mas a constância dos hábitos morais.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Para Aristóteles, o ser humano virtuoso é aquele que consegue ou que possui a justa medida daquilo que deve realizar. Portanto, não falhará nem por excesso, nem por falta. A excelência moral é um caminho de realização, de felicidade. Essa ética é chamada também de:
	
	
	
	Gnose.
	
	
	Compaixão.
	
	
	Deontológica.
	
	
	Physis.
	
	
	Eudemonista.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Leia o fragmento abaixo:
"Os homens não são maus, mas submissos aos seus interesses... Portanto, não é da maldade dos homens que é preciso se queixar, mas da ignorância dos legisladores que sempre colocam o interesse particular em oposição ao geral. [...] Até hoje, as mais belas máximas morais não conseguem traduzir nenhuma mudança nos costumes das nações. Qual é a causa? É que os vícios de um povo estão, se ouso falar, escondidos no fundo de sua legislação." (Helvetius) Quais são as ideias principais contidas no fragmento acima?
	
	
	
	Não há nenhuma relação entre as leis e os costumes, pois sãos os homens que fazem as leis que os beneficiam.
	
	
	O homem é lobo do homem.
	
	
	Para limitar os interesses humanos particulares, é preciso haver leis que prefiram os interesses gerais.
	
	
	Os homens buscam seus interesses e isso não significa que eles sejam maus.
	
	
	Há uma relação entre as leis e os costumes, pois as leis permitem ou impedem que os homens cometam erros.
	
Explicação:
texto
	
	
	
	 
		
	
		6.
		A ética finalista de Aristóteles tem como objetivo fundamental:
	
	
	
	a justiça.
	
	
	o dever.
	
	
	a felicidade.
	
	
	a verdade.
	
	
	o conhecimento.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Ética e a política integram, portanto, as ciências práticas que estudam a conduta humana, a construção do homem virtuoso e, consequentemente, do bom cidadão. A afirmação apresenta a ideia da ética de:
	
	
	
	Aristóteles.
	
	
	Kant.
	
	
	Cortella.
	
	
	Bentham.
	
	
	Descartes.
	
	
	 
		
	
		8.
		A excelência moral é (...) um meio-termo entre duas formas de deficiência moral, uma pressupondo excesso e outra pressupondo falta (...). Sua característica é visar às situações intermediárias nas emoções e nas ações (Aristóteles. Ética a Nicômaco). A partir do trecho acima,é INCORRETO afirmar:
	
	
	
	A ação correta do ponto de vista ético deve evitar os extremos, caracterizando-se pelo equilíbrio ou justa medida.
	
	
	A doutrina do meio-termo, ou justa medida, é um dos princípios fundamentais da ética aristotélica.
	
	
	A sabedoria prática, para Aristóteles, consiste em evitar o meio-termo em todas as nossas ações.
	
	
	Um vício (ou deficiência moral) é um sentimento ou conduta excessiva ou deficiente.
	
	
	A moderação (ou temperança) é a característica do indivíduo equilibrado no sentido ético.

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