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Instrumentação-plantas

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UFERSA- UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ARIDO CENTRO MULTIDISCIPLINAR DE PAU DOS FERROS
 ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO
Disciplina: Instrumentação
Professor (a): Rodrigo Soares Semente 
Aluno (a): Leila Maria de Freitas Souza
UNIDADE II- Plantas de Instrumentação
Pau dos Ferros, RN
Novembro ,2019
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Linhas de Ligação	6
Figura 2: Recorte Malha 4	6
Figura 3: Recorte malha 10	7
Figura 4: Recorte malha 5	7
INTRODUÇÃO
A simbologia de instrumentação analógica e digital, compartilhada e integral, distribuída e centralizada tem como base as normas americanas: ISA S5.1, Instrumentation Symbols and Identification, 1984; ISA S5.3, Graphic Symbols for Distributed Control/Shared Display Instrumentation, Logic and Computer Systems, 1983. Essa simbologia é amplamente aplicada na construção de fluxogramas de processos e de engenharia, desenhos de detalhamento de instrumentação instalação, diagramas de ligação, plantas de localização, diagramas lógicos de controle, listagem de instrumentos, painéis sinópticos, entre outras aplicações.
Neste sentido, o presente trabalho tem como objetivo fazer uma análise acerca das Plantas de Instrumentação 1 e 2, demonstrando conceitos que viabilizam a identificação de componentes e uma inspeção singularizada das malhar.
REFERENCIAL TEORICO
Roteiro de Identificação
No processo de identificação, cada instrumento ou função a ser reconhecido é denominado por um conjunto alfanumérico, chamado de tag. O número correspondente à malha se vê presente na identificação de todos os instrumentos da mesma malha. A estrutura de um tag completo é disposto na Tabela 1.
Tabela 1: Tag típico
	TIC 103
	Identificação do instrumento ou tag do instrumento
	T...
	Primeira letra: variável da malha, Temperatura
	...C
	Ultima Letra: identificação funcional (Controlador)
	...I...
	Modificador ou complemento da função: Indicador
	103
	Número da malha de temperatura
Pela tabela é perceptível que a primeira letra do tag referencia a variável chave do processo em medição, podendo ter ou não um modificador. A identificação funcional do instrumento é feita com base em sua função, não levando em consideração sua construção. Dessa forma, um transmissor de pressão diferencial para medir nível tem o tag LT (transmissor de nível) e não o de PDT ( transmissor de pressão diferencial). Todas as letras de identificação de instrumentos são maiúsculas. 
Identificação da Malha
A identificação de uma malha é feita geralmente por meio de um número, colocado ao final da identificação funcional do instrumento associado a uma variável de processo, ou seja, é colocado ao final do tag. No caso da malha conter vários instrumentos com a mesma função deve-se usar apêndice ou sufixo ao número (FY-101-A e FY-101-B).
Simbologia de Instrumentos
No que se refere aos instrumentos de medição e de controle é indispensável uma fonte de alimentação, que possa fornecer algum tipo de energia para sustentar seu funcionamento. A Tabela 2 expõe abreviações sugeridas para denotar os tipos de alimentação.
Tabela 2: Tipos de Alimentação
	AS
	Suprimento de ar
	ES
	Suprimento elétrico
	GS
	Suprimento de gás
	HS
	Suprimento hidráulico
	NS
	Suprimento de Nitrogênio
	SS
	Suprimento de Vapor
	WS
	Suprimento de água
No que tange a ligação entre os instrumentos, as linhas de ligação devem ser mais finas que as linhas de processo e são simbolizadas como mostrado na Figura 1.
Figura 1: Linhas de Ligação
 
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Para análise, serão abordadas as malhas 4 e 10 da Planta 1 e a malha 5 da Planta 2. A Figura 2 exibe um recorte da malha 4 (Planta 1), na qual os componentes da malha estão circulados. 
Figura 2: Recorte Malha 4
FE: Placa de orifício, com flange na linha de processo
FT: Transmissor de vazão
FRC: Controlador registrador de vazão
FC: Válvula de falha fechada
Nessa malha, o componente FE corresponde a uma placa de orifício, com flange na linha de processo. FT é um transmissor de vazão, instalado no campo, enquanto que FRC corresponde a um controlador registrador de vazão, instalado no painel. Ainda na malha há uma válvula com atuador pneumático, de falha fechada. Note que há sinais pneumáticos da válvula para o controlador e também entre o controlador e o transmissor de vazão. 
A Figura 3 apresenta o recorte da malha 10.
Figura 3: Recorte malha 10
LG: Visor de Nível
Na malha 10 há menos instrumentos, contanto apenas com um visor de nível (LG) instalado no campo e conectado a torre de destilação, é um instrumento discreto montado em campo. 
O recorte referente a malha 5 da Planta de Instrumentação 2 pode ser encontrado na Figura 4, onde os elementos da malha estão demarcados. 
Figura 4: Recorte malha 5
PT: Transmissor Cego de Pressão (Vácuo)
PV: Válvula de Pressão 
PRC: Controlador Registrador de Pressão (Vácuo)
Na malha 5 é possível ver que há sinais pneumáticos (20 a 100 kPa) entre o transmissor de pressão cego e o controlador registrador de pressão. No esquema disposto, a pressão seria liberada por PV. A transmissão é feita PT e todo o controle e registro seriam feitos pelo PRC. Os instrumentos PV e PT são discretos e montados em campo, o PRC fica na sala de controle central e é acessível ao operador.
CONCLUSÃO 
A realização desse trabalho possibilitou a obtenção de mais informações sobre simbologias e em instrumentação, assim como compreender melhor a interação entre eles pela análise das malhas. 
REFERENCIAS
RIBEIRO, Marco Antônio. Instrumentação. 9º Edição. Tek Treinemento & Consultoria Ltda, Salvador, 2002.

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