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Exemplos de mediação e conciliação Mediação e conciliação na área da saúde No contexto da saúde, as sessões de mediação e conciliação são altamente recomendadas em razão do componente emocional delicado e fragilizado que compõe o ambiente. A partir disso, ganha importância o atendimento humanizado que é oferecido aos envolvidos, com acolhimento e orientações capazes de auxiliar as partes a com a nova realidade. Essa postura, claro, leva à solução dos conflitos que possam eventualmente surgir entre as partes que integram esse contexto. E isso envolve médicos, enfermeiros, gestores, terceirizados, laboratórios, clínicas de retaguarda, empresas de cuidados hospitalares (home care), pacientes, familiares e operadoras de seguros e planos de saúde, por exemplo. Mediação e conciliação escolar Tem como finalidade a produção de identidades sociais e a criação de novos espaços de socialização e de modelos alternativos de gestão de conflitos nas relações entre alunos, pais professores e diretores. A ideia, com isso, é desenvolver a construção de uma cultura de paz, cidadania, tolerância e trocas recíprocas. Nos casos de conflito nesta seara, um terceiro pacificador, neutro, pode auxiliar na resolução das controvérsias. E isso, especialmente, nas ocorrências envolvendo bullying, depreciação da imagem, diálogos deturpados e hostilidades desmedidas. Tais conflitos costumam ocasionar desmotivação, baixo rendimento, baixa alto-estima e evasão escolar, por exemplo. Além disso, esse tipo de problema possui reflexos também nas demais relações. Mediação e conciliação comunitária A mediação e conciliação comunitária, por sua vez, busca manter ou melhorar a convivência comunitária. Nestes casos, a mediação e conciliação conseguem reinserir, em cada indivíduo, a sua identidade de ator e partícipe social. Isso porque o caráter democrático desses métodos não adversariais oportuniza ao cidadão refletir sobre tal conflito. Importante mencionar que uma sociedade democrática caracteriza-se pela existência de cidadãos capazes de solucionar os problemas sociais com habilidade. Essa capacidade, no entanto, só pode ser desenvolvida por meio da educação e da participação livre e cotidiana da cidadania. Mediação e conciliação ambiental A Política Nacional do Meio Ambiente, que está prevista na Constituição Federal de 1988, estabelece que a todos cabe o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. Ela considera, no caso, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. A mediação e conciliação, neste âmbito, tem se mostrado um sistema adequado. Elas possibilitam o diálogo entre os atores envolvidos e também proporcionam a conservação e melhoria da inter-relação existente. Num segundo momento, ainda permitem a prevenção de futuras disputas, ao mesmo tempo em que levam à conscientização ecológica pelos compromissos assumidos ao longo do processo. Nas áreas de convivência coletiva, a mediação auxilia no tratamento das questões que envolvem os frequentadores. Além disso, proporcionam ainda uma convivência livre de embaraços.
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