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Direito Constitucional - Noções Gerais - Vitor Cruz

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Apostila de Ambientação Nota11 
Cap. 01 – Noções Gerais e 
Introdução. 
 
Prof. Vítor Cruz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Prof. Vítor Cruz 
www.nota11.com.br 2 
Sumário 
Introdução: ............................................................................................................................... 3 
Definição de direito: .............................................................................................................. 3 
Definição de obrigação: ....................................................................................................... 3 
As fontes do Direito: ............................................................................................................. 4 
Aplicação das normas de Direito...................................................................................... 5 
Ramos do Direito. Direito Público e Privado: conceitos, conteúdos, distinção 
e características. Direito Público. ..................................................................................... 8 
Algumas questões para fixar:.......................................................................................... 11 
 
 
 
 
Se você baixou essa apostila de algum lugar que não foi o Nota11... Relaxa, não é material 
pirata não... É grátis mesmo! 
Só recomendo que você visite o site e confira se é a versão mais atualizada disponível e, 
principalmente, utilize a espetacular metodologia de fichas interativas que só o Nota11 
possui. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Prof. Vítor Cruz 
www.nota11.com.br 3 
Introdução: 
Esta apostila completa a ambientação feita ao Direito Constitucional, 
na “Apostila de Ambientação ao Direito Constitucional” encontrada no 
site, para que consigamos entender um pouco melhor o estudo do 
“Direito como um todo”. 
 
Definição de Direito: 
A palavra “direito” significa etimologicamente “conduta reta” 
(directum). Podendo ser empregada em dois sentidos diferentes: 
sentido objetivo e sentido subjetivo. 
Em sentido objetivo, podemos defini-lo como sendo o conjunto das 
normas que regulam as relações de uma sociedade. O Direito 
Objetivo é um "objeto" de estudo. 
Direito subjetivo é o direito que pertence ao "patrimônio jurídico" de 
certa pessoa. É o direito que aparece na expressão: eu tenho o 
direito de fazer isso! Sempre que você se deparar com o termo 
subjetivo, lembre-se que subjetivo = pertencente a um sujeito. 
 
Direito Objetivo 
“Objeto” formado pelo conjunto de 
regras e princípios que normatizam as 
condutas para o bom convívio em 
sociedade. 
Direito Subjetivo 
Faculdade que um sujeito possui para 
fazer, exigir ou deixar de fazer algo. 
 
Definição de Obrigação: 
Quando surge um direito subjetivo para alguém, surge também uma 
obrigação para outro. Obrigação é uma necessidade de que alguém 
faça ou deixe de fazer algo. Então temos a diferença entre “obrigação 
de fazer” e “obrigação de não fazer”. 
Obrigação de fazer é, por exemplo, a obrigação de pagar o seu 
imposto de Renda, já que a União tem o direito de exigi-lo dos 
cidadãos. 
Obrigação de não fazer ocorre, por exemplo, quando uma 
pessoa precisa respeitar o “direito de propriedade” que outra 
pessoa possui sobre bens móveis (carros, livros, aparelhos 
eletrônicos...) ou imóveis (casas, terrenos...) não podendo 
usufruir deles sem a devida autorização. 
 Prof. Vítor Cruz 
www.nota11.com.br 4 
As fontes do Direito: 
O termo “fonte” é usado no sentido de “local de onde provém”, em 
analogia a “fonte de águas”. Assim, as fontes do direito podem ser 
definidas como os locais onde podemos encontrar a origem do direito. 
Os estudiosos e juristas tendem a apontar as fontes do direito como 
sendo basicamente quatro: 
 
1- A lei – É a fonte primária e principal do direito. Podemos dizer que 
é o documento que estabelece condutas abstratas (genéricas) capaz 
de gerar direitos ou obrigações para quem se encontrar inserido 
nestas situações; 
 
2- A jurisprudência: Grosso modo, é o entendimento que os 
tribunais fixam sobre determinados assuntos. Assim, quando o 
tribunal decide uma causa, ele direciona o modo de aplicação desta 
norma no futuro, notadamente quando esta interpretação permanece 
uniforme ao longo do tempo, através de reiteradas decisões no 
mesmo sentido. Geralmente, quando um tribunal quer manifestar que 
ele "pensa" de tal modo, depois de reiteradas decisões, ele divulga a 
chamada "súmula de jurisprudência", que nada mais é do que um 
verbete publicado oficialmente expondo seu entendimento sobre 
aquele assunto; 
 
3- A doutrina: Consiste em um estudo teórico, são os pensamentos 
dos juristas e estudiosos que, através de seus livros, artigos, 
palestras... expõem seus pensamentos e teses que muitas vezes 
direcionam os julgamentos proferidos pelo Poder Judiciário e auxiliam 
inclusive na elaboração de leis e outras normas; 
 
4- Os costumes: embora não estejam em nenhum documento 
escrito, os costumes - ou seja, as práticas reiteradas adotadas pelas 
pessoas em certas situações - têm relevância jurídica, desde que 
sejam práticas aceitas pacificamente pela sociedade. 
 
Estas fontes ainda podem ser classificadas da seguinte forma: 
Fontes estatais – têm origem no Estado – são as leis e as 
jurisprudências. 
Fontes não-estatais – têm origem fora do Estado, no povo em 
geral – a doutrina e os costumes. 
 
 Prof. Vítor Cruz 
www.nota11.com.br 5 
Aplicação das normas de Direito. 
O Decreto-Lei nº 4.657/42 – antiga “Lei de Introdução ao Código 
Civil” (LICC) –, atualmente, depois de 2010, renomeado para “Lei 
de Introdução às normas do Direito Brasileiro (LINDB)” 
estabelece diversos preceitos para a aplicação das normas. Podemos 
destacar: 
 
Vigência (aplicação da lei no tempo): 
Podermos definir vigência, grosso modo, como o período no qual a lei 
está em vigor (está valendo) podendo, assim, criar os direitos e 
obrigações. 
O termo vigência, conceitualmente, se difere do termo vigor. A 
vigência da lei é o lapso de tempo na qual a lei está válida para ser 
aplicada às situações que vierem a ocorrer. O termo vigor, que é 
qualidade da vigência, é a sua característica de ter força para ser 
aplicada. Desta forma, existem leis que não estão mais vigendo, 
mas possuem vigor sobre certos fatos, por exemplo, as leis que 
já foram revogadas por outra mas que, por algum motivo temporal 
ou qualitativo, são aplicadas a certos fatos. 
Exemplo: A lei penal não pode, segundo a Constituição Federal, 
retroagir prejudicando os réus. Ela só retroage se for mais benéfica. 
Assim, quando leis penais mais gravosas entram em vigor, elas 
revogam as leis penais mais benéficas, retirando a sua vigência. 
Porém, estas continuam regulando a aplicação do direito (vigor) 
àqueles réus que cometeram crimes a sua época. Ou seja, a lei não 
está mais vigendo, mas possui vigor para certos fatos. 
Segundo a LINDB: 
Art. 1o Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar 
em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente 
publicada. 
§ 1o Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei 
brasileira, quando admitida, se inicia três meses depois de 
oficialmente publicada. 
Isso é o que chamamos de “vacatio legis”, ou seja, o período em que 
a lei após a sua publicação está em latência, aguardando para entrar 
em vigor, é um período no qual o governo aguarda para que todos os 
destinatários da lei possam tomar conhecimento da sua existência. 
Isso porque: 
 
Art. 3o Ninguém se escusade cumprir a lei, alegando que 
não a conhece. 
 Prof. Vítor Cruz 
www.nota11.com.br 6 
Veja que o vacatio legis é de 45 dias dentro do Brasil e de 3 
meses para as leis brasileiras no exterior, mas isso é “salvo 
disposição contrária”, o que quer dizer que este prazo é o que se 
aplica na omissão de uma data fixada para o início da vigência. 
A Lei Complementar 95/98, que dispõe sobre as normas de redação 
das leis, permite, por exemplo, que para leis de menores 
repercussões possa ser adotada a cláusula de “entra em vigor na 
data de sua publicação”, assim, não se aplicará o vacatio legis que 
vimos anteriormente. 
 
§ 4o As correções a texto de lei já em vigor consideram-se 
lei nova. 
Isso quer dizer que para alterar uma lei já em vigor, precisará fazer 
uma nova lei, cumprindo todo o processo da primeira lei, e não 
apenas chegar e alterar o que já está ali escrito. Por isso que vemos 
muito aqueles dizeres “o artigo 1º lei X com redação dada pela lei Y” 
e etc. 
 
Art. 2o Não se destinando à vigência temporária, a lei terá 
vigor até que outra a modifique ou revogue. 
§ 1o A lei posterior revoga a anterior quando expressamente 
o declare, quando seja com ela incompatível ou quando 
regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior. 
§ 2o A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou 
especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica 
a lei anterior. 
A lei, em regra, nasce e só “morre” quando outra vier para modificar 
ou revogá-la. Digo “em regra”, pois existem as chamadas “leis 
temporárias” que são criadas excepcionalmente para viger somente 
por um determinado momento, por exemplo, a lei orçamentária 
anual, que é uma lei onde que deve ser obrigatoriamente observada 
para um determinado ano, especificamente. 
A revogação pode ser de duas formas: 
Derrogação – Quando uma lei retira parcialmente a vigência 
de uma lei anterior, é a “alteração” da lei anterior por uma lei 
posterior. 
Ab-rogação – quando uma lei retira totalmente (dica: 
ab=absoluta) a vigência de outra lei, é a “supressão” da lei 
anterior pela lei posterior. 
 
No § 2o vermos que “a lei nova, que estabeleça disposições gerais ou 
especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei 
 Prof. Vítor Cruz 
www.nota11.com.br 7 
anterior”, isso significa que: se temos uma lei e, futuramente, vem 
outra lei dizendo algo em sentido “contrário” ao que dizia a lei 
anterior, esta lei anterior ficará revogada. Porém, caso a lei posterior 
não negue a lei anterior, mas apenas estabeleça disposições gerais 
ou específicas que a serem observadas de forma complementar, não 
há revogação, as duas lei vão viger juntas, se complementando. 
 
§ 3o Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se 
restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência. 
Isso é o que chamamos de “vedação à repristinação tácita”. 
Repristinação é o ato de uma lei voltar a vigorar após a lei 
revogadora ter perdido a sua vigência. Isso não existe no Brasil! 
Pode, no entanto, ocorrer a “repristinação expressa”, ou seja, a uma 
lei expressamente dizer em seu texto “volta a vigorar a lei X, 
anteriormente revogada pela lei Y”. 
Exemplo: 
Suponhamos que exista uma Lei A, lei esta que é revogada pela Lei 
B. 
Caso venha uma Lei C revogando a Lei B, a Lei C não pode 
“ressuscitar” a Lei A, a não ser que diga isso expressamente em seu 
texto. 
 
Integração da lei: 
Integrar é diferente de interpretar. Integrar é preencher lacunas, 
omissões. Interpretar é buscar o real sentido de um texto. 
No caso de uma lei possuir lacunas, omissões legislativas, caberá ao 
juiz promover a integração da lei, pois o juiz nunca pode deixar de 
decidir alegando que não existe regulamentação para tal caso. Assim, 
então, dispõe a LINDB: 
Art. 4o Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo 
com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito. 
Analogia - É a resolução do problema pelo uso da “semelhança”, ou 
seja, existe uma situação que não está regulamentada (lacuna 
legislativa), caso seja possível verificar situações realmente 
semelhantes e que são regulamentadas por uma lei, o juiz poderá 
usar esta similaridade para decidir. 
Princípios Gerais de Direito – Todo princípio se refere a um ponto 
de partida que irá direcionar certas condutas em determinadas 
situações. São direcionamentos teóricos, abstratos, não definem 
exatamente um caso concreto, mas traçam direções. Os princípios 
são espécies de norma (não há consenso sobre isso, mas 
 Prof. Vítor Cruz 
www.nota11.com.br 8 
entendemos assim), ou seja, os princípios são de observância 
obrigatória, podem se impor tanto quanto uma lei. 
Os princípios gerais do direito são aqueles mais generalistas, pois não 
se aplicam somente a um determinado ramo, são gerais, norteiam 
todo o ordenamento jurídico, e se referem à busca da justiça, 
dignidade, liberdade e etc. 
 
Aplicação da lei: 
Art. 5o Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a 
que ela se dirige e às exigências do bem comum. 
 
Ramos do Direito. Direito Público e Privado: 
conceitos, conteúdos, distinção e 
características. Direito Público. 
O que seria "ramo do direito"? 
O direito é visto como um "corpo único" indivisível, pois não há 
"competição" entre as normas, elas se completam para, em conjunto, 
regulamentar as relações. Porém, existem divisões didáticas para 
facilitar o estudo do direito e a principal é a que divide o direito em 2 
ramos: o direito público e o direito privado. 
Direito 
Privado 
Regulamenta as relações entre particulares 
(pessoas): Direito Civil, Direito Comercial e Direito 
Internacional Privado. 
Direito 
Público 
Regulamenta a política do Estado e as relações 
entre os seus órgãos, ou entre estes e os 
particulares. 
 
Assim, podemos dizer que o direito privado engloba os ramos do 
direito onde não há superioridade de alguma das partes da 
relação. Desta forma, quando o código civil estabelece algo, por 
exemplo as regras de um contrato, as pessoas poderão buscar este 
algo, firmar este contrato, em pé de igualdade, sem haver o 
pressuposto de superioridade de uma em relação à outra. 
No direito público isso não acontece. Teremos como uma das 
partes o Estado, e este Estado estará defendendo o interesse 
público, e desta forma poderá se sobrepor aos particulares, já 
que o interesse geral é, em regra, mais importante para sociedade do 
que o individual. 
 Prof. Vítor Cruz 
www.nota11.com.br 9 
É importante salientar que nem sempre que o Estado estiver como 
parte da relação estaremos falando em direito público, pois, algumas 
vezes, o Estado também será regido por direito privado, por exemplo 
quando está comprando ou vendendo algum bem ou mercadoria, ou 
quando está prestando serviços não exclusivos de Estado, como 
transporte público, ou alugando um edifício público. 
Não há um consenso sobre a nomenclatura e a abrangência exata de 
cada ramo, mas, podemos destacar os principais deles e quais seriam 
os seus objetos. Em uma visão geral podemos elencar os direitos 
públicos da seguinte forma: 
Direito 
Constitucional 
É o principal ramo do direito público. O Direito 
Constitucional é definido como sendo: o ramo de 
direito público que estuda os conceitos 
relacionados à ordem constitucional, ou seja, 
estuda a lei máxima de um país e o que estiver 
atrelado a ela. É um direito amplo, pois, acaba 
albergando as noções gerais de diversos outros 
direitos. 
Direito 
Administrativo 
É o ramo do direito público que cuidará dascoisas inerentes à administração pública, ou 
seja, os órgãos públicos, agentes públicos, e 
etc.. A Constituição Federal traz nos seus artigos 
37 a 41 as principais normas e princípios a 
serem observados. 
Direito 
Ambiental 
É o ramo que estabelece as condutas que devem 
ser adotadas para a interação do homem com o 
meio ambiente. 
Direito Eleitoral 
É o ramo que estabelece normas para regular o 
sistema eleitoral. No Brasil as principais normas 
eleitorais são o Código Eleitoral (lei 4.737/65) e 
a lei geral das eleições (Lei 9.504/97). 
Direito 
Internacional 
Público 
É o ramo que cuida das relações existentes entre 
os diversos Estados do mundo, organizações 
internacionais ou intergovernamentais, ou 
demais entidades que possuam personalidade de 
direito público internacional. A regulamentação 
destas relações ocorre através de tratados ou 
convenções internacionais (multilaterais ou 
bilaterais). 
Direito 
Financeiro 
É o ramo que cuida basicamente de como o 
Estado vai auferir recursos e como ele gastará 
estes recursos. Desta forma, o direito financeiro 
estabelece normas que devem ser seguidas por 
ocasião das arrecadações de receitas e para um 
 Prof. Vítor Cruz 
www.nota11.com.br 10 
gasto responsável do dinheiro público. 
Direito Penal 
É o ramo que cuida do direito que o Estado 
possui de punir aquelas pessoas que cometam 
atos ilícitos, ou seja, atos que contrariem as 
normas do bom convívio em sociedade. As 
condutas só serão consideradas ilícitas, 
proibidas, se estiverem expressamente dispostas 
em lei (chama-se, então, conduta típica, pois 
está tipificada na lei). A principal lei penal no 
Brasil é o Código Penal de 1940, este código não 
exclui a previsão de condutas penais em outras 
leis. 
Direito 
Previdenciário 
Ramo que cuida de diversos direitos sociais. A 
previdência social (ou seguro social) é o amparo 
que será dado pelo Estado àquele trabalhador 
que recolhe contribuições do seu salário para o 
sistema de previdência. Assim, estão no âmbito 
da previdência social diversos benefícios como 
aposentadoria, pensão por morte, auxílio-
acidente, auxílio-doença e etc.. Não se deve 
confundir previdência social com assistência 
social, esta é prestada pelo Estado àquelas 
pessoas de baixa-renda independentemente de 
estarem contribuindo, a previdência é 
assegurada somente àqueles que recolham 
contribuições. Também não se deve confundir 
previdência (ou seguro) social com o termo 
seguridade social, já que seguridade é o termo 
amplo que abrange as ações da previdência 
social, assistência social e saúde. 
Direito do 
Trabalho 
É o ramo que estabelece um conjunto de normas 
que regulam as atividades entre os 
empregadores e os empregados. No Brasil, estas 
normas estão basicamente dispostas na 
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que 
não exclui a possibilidade da presença de outras 
leis como a lei do estágio e etc. 
Direito Tributário 
Ramo do direito público que cuida das 
arrecadações tributárias. Alguns o consideram 
como parte do direito financeiro, outros como 
ramo autônomo do direito. Para ser tributo, e 
então estar no campo estrito do direito 
tributário, deve-se falar em uma arrecadação 
compulsória, onde o cidadão não pode escolher 
se pagará ou não, por isso, deve também vir 
instituída em lei; deve ser uma cobrança em 
 Prof. Vítor Cruz 
www.nota11.com.br 11 
valor monetário ou, ao menos, passível de ser 
expressa em moeda; tal cobrança não pode se 
confundir com punições, multas e etc.. Tributo 
não é punição é uma contribuição do povo para o 
financiamento do Estado, para que este defenda 
os interesses da coletividade. A principal lei 
tributária é o Código Tributário Nacional (CTN - 
Lei 5.172/66) 
 
 
Algumas questões para fixar: 
1. (Auditor-TCE-RO/FCC) Em relação à aplicação da lei no 
tempo, é correto afirmar: 
a) Salvo disposição em contrário, a vigência da lei inicia- se a partir 
de sua publicação oficial. 
b) Salvo disposição em contrário, a vigência da lei inicia- se no país 
quarenta e cinco dias depois de publicada oficialmente. 
c) Exceto disposição contrária, a lei revogada restaura-se ao ter a lei 
revogadora perdido a vigência. 
d) A vigência da lei começa a partir da sanção presidencial, ou da 
promulgação da Medida Provisória. 
e) Lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das 
já existentes, poderá eventualmente revogar ou alterar a lei anterior. 
2. (Auditor Fiscal - RFB/ESAF) Revogar é tornar sem efeito 
uma norma, retirando sua obrigatoriedade no todo, caso em que se 
tem a derrogação, ou em parte, hipótese em que se configura a ab-
rogação (Certo/Errado?) 
3. (Auditor Fiscal - RFB/ESAF) Para a integração jurídica, em 
caso de lacuna, o juiz poderá fazer uso da analogia, do costume e dos 
princípios gerais de direito (Certo/Errado?). 
4. (PGE-SP/FCC) No que diz respeito à vigência da norma 
jurídica, 
a) a revogação de uma lei opera efeito repristinatório automático em 
caso de lacuna normativa. 
b) a lei não pode ter vigência temporária. 
c) a lei começa a vigorar em todo país, salvo disposição contrária, 40 
( quarenta ) dias depois de oficialmente publicada, denominando-se 
período de vacatio legis. 
 Prof. Vítor Cruz 
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d) a ab-rogação é a supressão parcial da norma anterior, enquanto a 
derrogação vem a ser a supressão total da norma anterior. 
e) os efeitos da lei revogada poderão ser restaurados se houver 
previsão expressa na lei revogadora. 
5. (APEX-Brasil/FUNIVERSA) O Direito Constitucional é um 
ramo do Direito Privado, destacado por ser fundamental à 
organização do Estado e ao estabelecimento das bases da estrutura 
política. 
 
Gabarito: 
1. Letra B. 
2. Errado. 
3. Correto. 
4. Letra E 
5. Errado. 
 
 
Um abraço. 
Vítor Cruz

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