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Livro Eletrônico Aula 00 Alimentação Coletiva p/ UFRJ Cargo: Nutricionista 00000000000 - DEMO Alimentao Coletiva / UFRJ Teoria e exerccios comentados Prof a . Gilcilia Incio Ð Aula 00 Prof a . Gilciléia Inácio www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 50 AULA 00: Planejamento, organizao, coordenao, direo, superviso e avaliao de Unidades de Alimentao e Nutrio SUMçRIO PçGINA 1. Apresentao 02 2. Cronograma 03 3. Processo Administrativo 04 4. Planejamento 06 5. Organizao 22 6. Direo 29 7. Controles 30 8. Lista das questes apresentadas 41 Gabarito 49 Referncias 50 0 00000000000 - DEMO Alimentao Coletiva / UFRJ Teoria e exerccios comentados Prof a . Gilcilia Incio Ð Aula 00 Prof a . Gilciléia Inácio www.estrategiaconcursos.com.br 2 de 50 1.! Apresentao Ol pessoal! Sejam bem-vindos a Aula 00 - Planejamento, organizao, coordenao, direo, superviso e avaliao de Unidades de Alimentao e Nutrio do curso Alimentao Coletiva para UFRJ. Nosso curso foi desenvolvido com objetivo de abordar o contedo programtico do edital. Alm disso, todas as questes comentadas foram elaboradas pelas bancas UFRJ. Temos provas dos concursos de 2009, 2012 e 2014 para vagas de Nutricionistas Ð rea de Alimentao Coletiva. Nas ltimas provas da UFRJ, as funes administrativas foram abordadas nas questes. Vamos l, nossa aula esta composta de teoria + questes comentadas. Vamos gabaritar! Bom estudo! Profa Gil 0 00000000000 - DEMO Alimentao Coletiva / UFRJ Teoria e exerccios comentados Prof a . Gilcilia Incio Ð Aula 00 Prof a . Gilciléia Inácio www.estrategiaconcursos.com.br 3 de 50 2.! Cronograma Apresento abaixo o cronograma do nosso curso: Aula 00 Planejamento, organizao, coordenao, direo, superviso e avaliao de Unidades de Alimentao e Nutrio 18/08/2017 Aula 01 Gesto de recursos fsicos, humanos, materiais e financeiros de Unidades de Alimentao e Nutrio. 02/09/2017 Aula 02 Gesto da qualidade em Unidades de Alimentao e Nutrio. 17/09/2017 Aula 03 Controle higinico-sanitrio em Unidades de Alimentao e Nutrio. 02/10/2017 Aula 04 Promoo da alimentao saudvel para coletividades Ð Polticas pblicas no mbito da rea de alimentao e nutrio: Poltica nacional de alimentao e nutrio. 17/10/2017 Aula 05 Poltica nacional e Lei Orgnica de Segurana Alimentar e Nutricional. 01/11/2017 Aula 06 Programa de alimentao do trabalhador. 16/11/2017 0 00000000000 - DEMO Alimentao Coletiva / UFRJ Teoria e exerccios comentados Prof a . Gilcilia Incio Ð Aula 00 Prof a . Gilciléia Inácio www.estrategiaconcursos.com.br 4 de 50 3.! PROCESSO ADMINISTRATIVO A administrao tem sido definida como ao de conseguir resultados, por meio do trabalho de um grupo de pessoas que possuam objetivos comuns. Em qualquer campo de atividade, as funes da administrao, tambm chamadas de funes administrativas so planejamento, organizao, direo e controle. Quando visualizadas na sua abordagem total para o alcance dos objetivos, constituem o processo administrativo (ABREU; SPINELLI; PINTO, 2013; MEZOMO, 2015). Questo 01 Ð UFRJ / BANCA UFRJ / 2009 A normatizao de todas as operaes realizadas com vistas produo e distribuio de refeies em Unidades de Alimentao e Nutrio deve estar respaldada nos seguintes elementos do processo administrativo: (A) equilbrio, segurana, ajuste e comando; (B) planejamento, ajuste, coordenao e direo; (C) planejamento, organizao, direo e controle; (D) equilbrio, responsabilidade, comando e controle; (E) organizao, segurana, ajuste e responsabilidade. Comentrios: E com dois pargrafos de teoria, j conseguimos resolver uma questo da banca UFRJ. As funes administrativas so planejamento, organizao, direo e controle. Quando visualizadas na sua abordagem total para o alcance dos objetivos, constituem o processo administrativo (ABREU; SPINELLI; PINTO, 2013; MEZOMO, 2015). Gabarito: C 0 00000000000 - DEMO Alimentao Coletiva / UFRJ Teoria e exerccios comentados Prof a . Gilcilia Incio Ð Aula 00 Prof a . Gilciléia Inácio www.estrategiaconcursos.com.br 5 de 50 Nas prximas pginas desta aula, vamos estudar cada uma das funes administrativas: PLANEJAMENTO ORGANIZAÌO DIREÌO CONTROLE 0 00000000000 - DEMO Alimentao Coletiva / UFRJ Teoria e exerccios comentados Prof a . Gilcilia Incio Ð Aula 00 Prof a . Gilciléia Inácio www.estrategiaconcursos.com.br 6 de 50 4.! PLANEJAMENTO Segundo Mezomo (2015), planejamento a determinao dos objetivos gerais da empresa e dos objetivos especficos de seus componentes. O grau de detalhamento do planejamento aumenta medida que se passa para os escales inferiores da hierarquia da empresa. Esta autora diz ainda que deve-se distinguir entre o planejamento global a longo prazo (tambm chamado de planejamento estratgico) e os planos operacionais das diversas reas que so orientadas pelo planejamento global (tambm chamados de planejamento ttico). Para facilitar o entendimento... Um problema ser ttico quando: ü! o efeito de sua soluo for de curta durao ü! atingir s uma parte da organizao ü! no implicar determinao extensiva de fins, metas ou objetivas. Ateno, na prtica profissional, um mesmo problema pode ser simultaneamente ttico e estratgico. Por outro lado, Abreu, Spinelli e Pinto (2016) dividem o planejamento em 3 nveis: 1.! planejamento estratgico (em nvel de diretoria) 2.! planejamento ttico (em nvel gerencial) 3.! planejamento operacional (em nvel de produo) Em qualquer nvel o planejamento : ¥! o processo de decidir o que e como fazer, antes de atuar. Ento, uma deciso antecipatria; ¥! necessrio quando a situao desejada envolve um conjunto de decises interdependentes; 0 00000000000 - DEMO Alimentao Coletiva / UFRJ Teoria e exerccios comentados Prof a . Gilcilia Incio Ð Aula 00 Prof a . Gilciléia Inácio www.estrategiaconcursos.com.br 7 de 50 ¥! dirigido produo de situaes desejadas, as quais podem no ocorrer se no exercer algum controle sobre o sistema. E ainda, evita aes incorretas e reduz a frequncia de falhas. (MEZOMO, 2015) Planejar consiste em decidir por antecipao sobre o que, com que meios, para que fim, como, onde e quando fazer e quais so os objetivos a alcanar. As fases sequenciais do planejamento so 1)!estabelecimento de objetivos a alcanar 2)! tomada de decises a respeito de aes futuras 3)!determinao dos planos. Existem quatro tipos de planos: ¥! Os procedimentos; ¥! Os oramentos; ¥! Os programas ou programaes ¥! As normas ou regulamentos (ABREU; SPINELLI; PINTO, 2013). Considerando que os objetivos devem ser determinados com base nas condies existentes e que, no curso da ao planejada, pode se tornar necessrio proceder a reformulao ou redirecionamentos, duas caractersticasno devem faltar em todo e qualquer planejamento racional: exequibilidade e flexibilidade. A primeira, assegurando que as aes planejadas se tornem efetivas, e a segunda, possibilitando as correes de direo necessrias (TEIXEIRA et al., 2007). Depois desta conceituao to completa sobre planejamento, vamos estudar algumas atividades de planejamento que so exercidas por Nutricionistas em Unidades de Alimentao e Nutrio (UAN). 0 00000000000 - DEMO Alimentao Coletiva / UFRJ Teoria e exerccios comentados Prof a . Gilcilia Incio Ð Aula 00 Prof a . Gilciléia Inácio www.estrategiaconcursos.com.br 8 de 50 Planejamento fsico O planejamento fsico permite inclusive melhor utilizao dos recursos humanos, atravs do dimensionamento do contingente de mo de obra necessrio e definio das tarefas a serem executadas, de que resulta maior racionalizao do trabalho e, consequentemente, melhor fadiga. Alguns aspectos do planejamento fsico refletem-se diretamente nas condies higinicas da Unidade de Alimentao e Nutrio (UAN), como o caso da escolha de material adequado para revestimento de pisos e paredes, dimensionamento e localizao correta de ralos dos pisos e escoamento de gua, com a dupla funo de facilitar operaes de limpeza e diminuir acidentes de trabalho. O planejamento fsico das UANs um trabalho de natureza abrangente, envolvendo, alm do dimensionamento das reas, sua ambincia, composio, fatores ergomtricos, configurao geomtrica e projeto arquitetnico que favorea e realce os fatores ambientais. AMBIæNCIA ¥! Iluminao: deve ter uma distribuio uniforme no ambiente, evitando ofuscamento, sombras, reflexos fortes e contrastes excessivos. A iluminao natural mais econmica e pode ser assegurada ao ambiente de trabalho atravs de aberturas equivalentes de 1/5 a 1/4 da rea do piso. No pode haver penetrao direta do sol sobre os alimentos e as superfcies de trabalho. Para iluminao artificial, recomendada a instalao de lmpadas incandescentes de 150W/6m2 para refeitrios e 150W/4m2 para rea de processamento, em ambos os casos um p direito mximo de 3,00m. H uma tendncia do uso de lmpadas fluorescentes por ter iluminao branca, manter a cor natural dos alimentos e no contribuir para a elevao da temperatura no local. 0 00000000000 - DEMO Alimentao Coletiva / UFRJ Teoria e exerccios comentados Prof a . Gilcilia Incio Ð Aula 00 Prof a . Gilciléia Inácio www.estrategiaconcursos.com.br 9 de 50 Questo 02 - UFRJ / BANCA PR-4 - UFRJ / 2012 A iluminao da rea de preparao deve proporcionar a visualizao de forma que as atividades sejam realizadas sem comprometer a higiene e as caractersticas sensoriais dos alimentos. Segundo a NR-24, as luminrias localizadas sobre a rea de preparao dos alimentos, com p direito de 3 metros, devem apresentar um grau de iluminao de: A)!100Watts/4m2 B)!150Watts/4m2 C)!150Watts/6m2 D)!100Watts/6m2 E)!150Watts/2m2 Comentrios: Ops, acabamos de ver esse detalhe na teoria. As lmpadas tm diferente recomendaes de grau de iluminao para refeitrio e rea de preparo de alimentos. Para iluminao artificial, recomendada a instalao de lmpadas incandescentes de 150W/6m2 para refeitrios e 150W/4m2 para rea de processamento, em ambos os casos um p direito mximo de 3,00m. A questo pede que consideremos a rea de preparao dos alimentos, ento a resposta correta a letra B. Gabarito: B ¥! Ventilao, temperatura e umidade: A ventilao adequada assegura um certo grau de conforto trmico. O conforto trmico pode ser garantido pela abertura de paredes com rea equivalente a 1/10 da rea do piso. Uma temperatura de 22¼ a 26¼C, com umidade relativa de 50 a 60% considerada compatvel com operaes em UANs. Os exaustores podem contribuir para retirada do ar quente e odores dentro da rea de coco. 0 00000000000 - DEMO Alimentao Coletiva / UFRJ Teoria e exerccios comentados Prof a . Gilcilia Incio Ð Aula 00 Prof a . Gilciléia Inácio www.estrategiaconcursos.com.br 10 de 50 O Informe Tcnico n¼ 31, de 30 de julho de 2007 da ANVISA esclarece sobre a utilizao de climatizadores (sistema de asperso) em reas de manipulao, armazenamento e comercializao de alimentos. Segundo a ANVISA, os climatizadores so equipamentos utilizados para resfriamento de ambientes atravs de sistema de asperso de neblina, diferentemente dos ventiladores e aparelhos de ar condicionado. Os ventiladores propiciam conforto trmico atravs da movimentao do ar quente, j os aparelhos de ar condicionado, captam , filtram e resfriam o ar, ao mesmo tempo em que promovem uma desumidificao (perda de umidade) do ambiente. Conclui-se, portanto, que nos ambientes em que o climatizador utilizado, pode ocorrer excesso de umidade e condensao de vapores. Frente a real possibilidade de que o emprego desta tecnologia aumenta a umidade e a condensao de vapores no ambiente, potencializando o risco sanitrio e por no haver previso na legislao sanitria federal de alimentos, os climatizadores no devem ser utilizados em ambientes de manipulao, armazenamento e comercializao de alimentos. Para a adequada ventilao desses locais devem ser obedecidas as determinaes estabelecidas pela RDC n¼ 275/2002, em seu anexo II, quando determina que seja verificada a existncia de Òventilao e circulao de ar capazes de garantir o conforto trmico e o ambiente livre de fungos, gases, fumaa, ps, partculas em suspenso e condensao de vapores sem causar danos produoÓ e na RDC n¼ 216/2004, que determina que Òa ventilao deve garantir a renovao do ar e a manuteno do ambiente livre de fungos, gases, fumaa, ps, partculas em suspenso, condensao de vapores dentre outros que possam comprometer a qualidade higinico-sanitria do alimentoÓ. 0 00000000000 - DEMO Alimentao Coletiva / UFRJ Teoria e exerccios comentados Prof a . Gilcilia Incio Ð Aula 00 Prof a . Gilciléia Inácio www.estrategiaconcursos.com.br 11 de 50 ¥! Sonorizao: A capacidade auditiva do homem vai de 0 a 120 decibis, porm rudos entre 70 a 80 db j prejudicam a sade e, passando dos 80 db prejudica o aparelho auditivo. Alguns cuidados: paredes paralelas no devem ficar a mais de 17m de distncia para evitar eco; evitar projetos de formas circulares ou cncavas; no instalar equipamentos nos cantos juntos s paredes; dar preferncia a equipamentos silenciosos e carrinhos que se movam sobre rodas de borracha. ¥! Cor: As cores utilizadas no teto e no alto das paredes (acima da altura dos olhos) devem ter percentual de reflexo acima de 80%. Para paredes abaixo da altura dos olhos, o ndice de reflexo deve estar entre 50 e 75% e, para pisos, as cores recomendadas devem corresponder a um ndice de reflexo de 15 a 30%. Vale lembrar que a RDC 216/2004 da ANVISA recomenda a utilizao de cor clara para piso, paredes e teto. LOCALIZAÌO A melhor localizao no andar trreo, voltado para o nascente e em bloco isolado (pois facilita futuras ampliaes e adaptaes, garante iluminao e ventilao naturais). CONFIGURAÌO GEOMTRICA A forma mais indicada a retangular, desde que o cumprimento no exceda mais de 1,5 a 2 vezes a largura. PISO Deve-sepreocupar com facilidade de higienizao, caracterstica antiderrapante, resistncia ao ataque de substncias corrosivas, impermeabilidade e cor. A aplicao do piso monoltico favorece a higienizao por no ter rejuntos porosos. O 0 00000000000 - DEMO Alimentao Coletiva / UFRJ Teoria e exerccios comentados Prof a . Gilcilia Incio Ð Aula 00 Prof a . Gilciléia Inácio www.estrategiaconcursos.com.br 12 de 50 piso deve ter um nico nvel para facilitar o deslocamento por meio de rodas e evitar acidentes de trabalho. PAREDES Devem ser revestidas de material liso, impermevel e lavvel em toda a sua extenso. Deve ser indicada a aplicao de cantoneiras e ou barras de proteo nas paredes para aumentar a resistncia do material. PORTAS E JANELAS As portas devem ser revestidas por material lavvel e devem ter largura e altura mnimas nunca inferiores a 1,00 e 2,10m. A largura das portas deve ser correspondente a circulao de carros auxiliares. Deve ser colocada borracha de vedao na extremidade inferior a fim de evitar entrada de vetores e pragas. Porta com sistema vai e vem devem ter visores transparentes. As janelas devem obedecer aos critrios para permitir iluminao e ventilao naturais. As janelas que ligam com a rea externa devem ter telas milimticas lavveis e removveis. INSTALAÍES So consideradas as instalaes eltrica, hidrulica, de vapor, de emergncia, etc). As tubulaes devem ser pintadas conforme indicado por autoridade competente em segurana e medicina do trabalho. As tomadas de fora devem ser individuais para cada equipamento. A Norma Regulamentadora͒NR 24 - Condies Sanitrias e de Conforto nos Locais de Trabalho est presente em algumas questes de provas anteriores da banca UFRJ, por isso, vamos estudar trechos que merecem ateno. 0 00000000000 - DEMO Alimentao Coletiva / UFRJ Teoria e exerccios comentados Prof a . Gilcilia Incio Ð Aula 00 Prof a . Gilciléia Inácio www.estrategiaconcursos.com.br 13 de 50 Norma Regulamentadora͒NR 24 - Condies Sanitrias e de Conforto nos Locais de Trabalho Instalaes sanitrias Denomina-se, para fins de aplicao da presente NR, a expresso: a) aparelho sanitrio: o equipamento ou as peas destinadas ao uso de gua para fins higinicos ou a receber guas servidas (banheira, mictrio, bebedouro, lavatrio, vaso sanitrio e outros); b) gabinete sanitrio: tambm denominado de latrina, retrete, patente, cafoto, sentina, privada, WC, o local destinado a fins higinicos e dejees; c) banheiro: o conjunto de peas ou equipamentos que compem determinada unidade e destinado ao asseio corporal. As reas destinadas aos sanitrios devero atender s dimenses mnimas essenciais. O rgo regional competente em Segurana e Medicina do Trabalho poder, vista de percia local, exigir alteraes de metragem que atendam ao mnimo de conforto exigvel. considerada satisfatria a metragem de 1,00m2 (um metro quadrado), para cada sanitrio, por 20 (vinte) operrios em atividade. As instalaes sanitrias devero ser separadas por sexo. O mictrio dever ser de porcelana vitrificada ou de outro material equivalente, liso e impermevel, provido de aparelho de descarga provocada ou automtica, de fcil escoamento e limpeza. Os banheiros, dotados de chuveiros, devero: a) ser mantidos em estado de conservao, asseio e higiene; b) ser instalados em local adequado; 0 00000000000 - DEMO Alimentao Coletiva / UFRJ Teoria e exerccios comentados Prof a . Gilcilia Incio Ð Aula 00 Prof a . Gilciléia Inácio www.estrategiaconcursos.com.br 14 de 50 c) dispor de gua quente, a critrio da autoridade competente em matria de Segurana e Medicina do Trabalho; d) ter portas de acesso que impeam o devassamento, ou ser construdos de modo a manter o resguardo conveniente; e) ter piso e paredes revestidos de material resistente, liso, impermevel e lavvel. Sero previstos 60 (sessenta) litros dirios de gua por trabalhador para o consumo nas instalaes sanitrias. Banheiros no podero se comunicar diretamente com os locais de trabalho nem com os locais destinados s refeies. Nas indstrias de gneros alimentcios ou congneres, o isolamento das privadas dever ser o mais rigoroso possvel, a fim de evitar poluio ou contaminao dos locais de trabalho. No caso de se situarem fora do corpo do estabelecimento, a comunicao com os locais de trabalho deve fazer-se por passagens cobertas. Vestirios Em todos os estabelecimentos industriais e naqueles em que a atividade exija troca de roupas ou seja imposto o uso de uniforme, haver local apropriado para vestirio dotado de armrios individuais, observada a separao de sexos. A rea de um vestirio ser dimensionada em funo de um mnimo de 1,50m2 (um metro quadrado e cinqenta centmetros) para 1 (um) trabalhador. Os lavatrios podero ser formados por calhas revestidas com materiais impermeveis e lavveis, possuindo torneiras de metal, tipo comum, espaadas de 0,60m (sessenta centmetros), devendo 0 00000000000 - DEMO Alimentao Coletiva / UFRJ Teoria e exerccios comentados Prof a . Gilcilia Incio Ð Aula 00 Prof a . Gilciléia Inácio www.estrategiaconcursos.com.br 15 de 50 haver disposio de 1 (uma) torneira para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores. Refeitrios Nos estabelecimentos em que trabalhem mais de 300 (trezentos) operrios, obrigatria a existncia de refeitrio, no sendo permitido aos trabalhadores tomarem suas refeies em outro local do estabelecimento. O refeitrio obedecer aos seguintes requisitos: a)! rea de 1,00m2 (um metro quadrado) por usurio, abrigando, de cada vez, 1/3 (um tero) do total de empregados por turno de trabalho, sendo este turno o que tem maior nmero de empregados; b)! a circulao principal dever ter a largura mnima de 0,75m (setenta e cinco centmetros), e a circulao entre bancos e banco/parede dever ter a largura mnima de 0,55m (cinqenta e cinco centmetros). Devero ser instaladas lmpadas incandescentes de 150 W/6,00 m2 de rea com p direito de 3,00m (trs metros) mximo ou outro tipo de luminria que produza o mesmo efeito. O piso ser impermevel, revestido de cermica, plstico ou outro material lavvel. Paredes revestidas com material liso, resistente e impermevel, at a altura de 1,50m (um metro e cinqenta centmetros). çgua potvel, em condies higinicas, fornecida por meio de copos individuais, ou bebedouros de jato inclinado e guarda- protetora, proibindo-se sua instalao em pias e lavatrios, e o uso de copos coletivos. 0 00000000000 - DEMO Alimentao Coletiva / UFRJ Teoria e exerccios comentados Prof a . Gilcilia Incio Ð Aula 00 Prof a . Gilciléia Inácio www.estrategiaconcursos.com.br 16 de 50 Lavatrios individuais ou coletivos e pias instalados nas proximidades do refeitrio, ou nele prprio, em nmero suficiente, a critrio da autoridade competente em matria de Segurana e Medicina do Trabalho. Mesas providas de tampo liso e de material impermevel, bancos ou cadeiras, mantidos permanentemente limpos. O refeitrio dever ser instalado em local apropriado, no se comunicando diretamentecom os locais de trabalho, instalaes sanitrias e locais insalubres ou perigosos. proibida, ainda que em carter provisrio, a utilizao do refeitrio para depsito, bem como para quaisquer outros fins. Nos estabelecimentos em que trabalhem mais de 30 (trinta) at 300 (trezentos) empregados, embora no seja exigido o refeitrio, devero ser asseguradas aos trabalhadores condies suficientes de conforto para a ocasio das refeies. Cozinhas Devero ficar adjacentes aos refeitrios e com ligao para os mesmos, atravs de aberturas por onde sero servidas as refeies. As reas previstas para cozinha e depsito de gneros alimentcios devero ser de 35 (trinta e cinco) por cento e 20 (vinte) por cento respectivamente, da rea do refeitrio. Devero ter p-direito de 3,00m (trs metros) no mnimo. As paredes das cozinhas sero construdas em alvenaria de tijolo comum, em concreto ou em madeira, com revestimento de material liso, resistente e impermevel - lavvel em toda a extenso. As portas devero ser metlicas ou de madeira, medindo no mnimo 1,00m x 2,10m (um metro x dois metros e dez centmetros). 0 00000000000 - DEMO Alimentao Coletiva / UFRJ Teoria e exerccios comentados Prof a . Gilcilia Incio Ð Aula 00 Prof a . Gilciléia Inácio www.estrategiaconcursos.com.br 17 de 50 As janelas devero ser de madeira ou de ferro, de 0,60m x 0,60m (sessenta centmetros x sessenta centmetros), no mnimo. As aberturas, alm de garantir suficiente aerao, devem ser protegidas com telas, podendo ser melhorada a ventilao atravs de exaustores ou coifas. Devero ser instaladas lmpadas incandescentes de 150 W/4,00m2 com p-direito de 3,00m (trs metros) mximo, ou outro tipo de luminria que produza o mesmo efeito. Lavatrio dotado de gua corrente para uso dos funcionrios do servio de alimentao e dispondo de sabo e toalhas. Tratamento de lixo, de acordo com as normas locais do Servio de Sade Pblica. indispensvel que os funcionrios da cozinha - encarregados de manipular gneros, refeies e utenslios disponham de sanitrio e vestirio prprios, cujo uso seja vedado aos comensais e que no se comunique com a cozinha. Questo 03 Ð UFRJ / BANCA UFRJ/ 2009 A organizao fsico-funcional de Unidades de Alimentao e Nutrio objetiva o melhor aproveitamento de reas, conforto, segurana e higiene para um maior rendimento na produo de refeies. Em atendimento a esses requisitos, segundo a Norma Regulamentadora NR-24 do Ministrio do Trabalho e Emprego, podem ser destacados: (A) banheiros dotados de chuveiro para cada dez trabalhadores, banheiros com comunicao direta para a cozinha; (B) piso antiderrapante, rea de circulao mnima de um metro entre bancos no refeitrio; 0 00000000000 - DEMO Alimentao Coletiva / UFRJ Teoria e exerccios comentados Prof a . Gilcilia Incio Ð Aula 00 Prof a . Gilciléia Inácio www.estrategiaconcursos.com.br 18 de 50 (C) p direito de trs metros, localizao de extintores somente na rea externa cozinha; (D) iluminao da cozinha por lmpadas incandescentes de 150W/4,00 m², janelas protegidas por telas; (E) rede hidrulica abastecida por caixa dÕgua elevada, rea de vestirio dimensionada com 1m² para um trabalhador. Comentrios: Vamos comparar cada uma das alternativas com a NR24. Letra A Ð INCORRETA, sanitrio e vestirio que no se comuniquem com a cozinha. Letra B Ð INCORRETA, sim o piso deve ser antiderrapante, mas a circulao entre bancos e banco/parede dever ter a largura mnima de 0,55m (cinqenta e cinco centmetros). Letra C Ð INCORRETA, a NR24 no regulamenta localizao de extintores. Letra D Ð CORRETA. Letra E Ð INCORRETA, a rea de um vestirio ser dimensionada em funo de um mnimo de 1,50m2 (um metro quadrado e cinqenta centmetros) para 1 (um) trabalhador. Gabarito: D Dimensionamento de Equipamentos Esta tarefa requer experincia do nutricionista, pois as informaes necessrias a esta fase variam de acordo com o tipo de equipamento, e sobretudo, com a fonte de alimentao. Informaes como: nmero de refeies, tempo de coco, fator de coco, per capita da preparao, so imprescindveis a estes clculos especficos para cada tipo de equipamento. 0 00000000000 - DEMO Alimentao Coletiva / UFRJ Teoria e exerccios comentados Prof a . Gilcilia Incio Ð Aula 00 Prof a . Gilciléia Inácio www.estrategiaconcursos.com.br 19 de 50 Caldeires: per capita (g) x fator de coco x nmero de refeies. Dividir o resultado por 1000 para transformar o resultado em litros. Importante considerar um acrscimo de 10% para a formao de camada de ar. Planejamento de produo Esta etapa representada pelas atividades anteriores produo de refeies. Atividades necessrias a longo prazo: ¥! Estimativa das necessidades nutricionais da clientela ¥! Estabelecimento do padro dos cardpios ¥! Definio de per capita de cada alimento e seus provveis substitutos ¥! Planejamento de cardpios bsicos que considerem: necessidades nutricionais, disponibilidade de gneros no mercado, recursos humanos disponveis, disponibilidade de rea e equipamentos, hbitos alimentares da clientel, aspectos sensoriais das preparaes e digestibilidade dos alimentos. ¥! Estimativa do nmero de refeies ¥! Estimativa de custos para cardpios-padres. Atividades necessrias a curto prazo: ¥! Elaborao do cardpio do perodo programado ¥! Previso para compras ¥! Solicitao ao fornecedor ¥! Recepo e armazenamento de mercadorias Questo 04 Ð UFRJ / BANCA UFRJ / 2009 As atividades anteriores produo de refeies desenvolvidas em longo prazo so atividades tpicas de planejamento que, ao serem definidas, 0 00000000000 - DEMO 0 Alimentao Coletiva / UFRJ Teoria e exerccios comentados Prof a . Gilcilia Incio Ð Aula 00 Prof a . Gilciléia Inácio www.estrategiaconcursos.com.br 20 de 50 fixam parmetros imprescindveis avaliao e configuram uma administrao fundamentada em bases cientficas. Como exemplo dessas atividades, podem-se apontar: (A) previso de compras, solicitao ao fornecedor e recepo de materiais; (B) elaborao dos cardpios do perodo programado, requisio de materiais ao estoque e anlise do nmero de refeies; (C) definio de critrios para avaliao qualitativa dos cardpios, avaliao das sobras e avaliao da cobertura em macronutrientes e micronutrientes; (D) estabelecimento do padro dos cardpios, definio de per capita e estimativa de custos para cardpios-padres; (E) estimativa das necessidades nutricionais da clientela, definio de critrios para apurao de custos e avaliao dos restos. Comentrios: Vamos rever a teoria? Atividades necessrias a longo prazo so: ¥! Estimativa das necessidades nutricionais da clientela ¥! Estabelecimento do padro dos cardpios ¥! Definio de per capita de cada alimento e seus provveis substitutos ¥! Planejamento de cardpios bsicos que considerem: necessidades nutricionais, disponibilidade de gneros no mercado, recursos humanos disponveis, disponibilidade de rea e equipamentos, hbitos alimentares da clientel, aspectos sensoriais das preparaes e digestibilidade dos alimentos. ¥! Estimativado nmero de refeies ¥! Estimativa de custos para cardpios-padres. Gabarito: D 0 00000000000 - DEMO Alimentao Coletiva / UFRJ Teoria e exerccios comentados Prof a . Gilcilia Incio Ð Aula 00 Prof a . Gilciléia Inácio www.estrategiaconcursos.com.br 21 de 50 Questo 05 - UFRJ / BANCA PR-4 - UFRJ / 2012 So atividades tpicas de planejamento em unidades de alimentao e nutrio: A) estabelecimento do padro dos cardpios, definio da poltica de abastecimento, estimativa das necessidades nutricionais da clientela, estimativa de custo dos cardpios. B) elaborao dos cardpios, previso de compras, definio da poltica de abastecimento, estimativa de custo dos cardpios; C) previso de compras, definio da poltica de abastecimento, estimativa das necessidades nutricionais da clientela, avaliao da aceitao da alimentao oferecida; D) estabelecimento do padro dos cardpios, definio da poltica de abastecimento, estimativa das necessidades nutricionais, avaliao diria das sobras; E) elaborao dos cardpios, previso de compras, estimativa das necessidades nutricionais da clientela, estimativa de custo dos cardpios. Comentrios: Previso de compras - atividade ligada funo administrativa chamada ORGANIZAÌO. Portanto, eliminamos as alternativas B e C. Avaliao da aceitao da alimentao oferecida Ð atividade ligada funo administrativa chamada CONTROLE. Portanto, eliminamos a alternativa E. Avaliao diria das sobras Ð atividade ligada funo administrativa chamada CONTROLE. Portanto, eliminamos a alternativa D. Gabarito: A 0 00000000000 - DEMO Alimentao Coletiva / UFRJ Teoria e exerccios comentados Prof a . Gilcilia Incio Ð Aula 00 Prof a . Gilciléia Inácio www.estrategiaconcursos.com.br 22 de 50 Questo 06 - UFRJ / BANCA PR-4 - UFRJ / 2014 O planejamento de cardpio a atividade que deflagra todo o processo produtivo de refeies, pois, a partir dele, sero determinados o que, onde e em que quantidade comprar; os procedimentos de pr-preparo e preparo; os equipamentos necessrios e, ainda, a previso do custo. Ao instrumento que tem a finalidade de descrever a forma de preparo dos alimentos, o custo, o rendimento, o valor nutricional e as caractersticas sensoriais das preparaes, d-se o nome de: A) ficha tcnica. B) planilha de sobras. C) relao de partes comestveis. D) lista de fator de correo. E) formulrio de ndice de absoro Comentrios: A Ficha Tcnica de Preparo (FTP) um instrumento de controle que auxilia no processo de planejamento e produo de refeies. A proposta desta ferramenta que cada preparao tenha sua FTP constando: pesos brutos, lquidos, fatores de correo e custo de cada ingrediente, modo de preparo, equipamentos e utenslios a serem utilizados, mo de obra necessria, tempos de pr-preparo e preparo, rendimento, fator de coco, ndice de reidratao, poro, composio centesimal da preparao (por poro ou por 100g), custo da poro e custo total da preparao. Gabarito: A 5.!ORGANIZAÌO O termo organizao usado com sinnimo de empresa para denominar unidades produtoras de bens e/ou servios que tm a finalidade de lucro. Outras formas de organizaes como o Estado, 0 00000000000 - DEMO Alimentao Coletiva / UFRJ Teoria e exerccios comentados Prof a . Gilcilia Incio Ð Aula 00 Prof a . Gilciléia Inácio www.estrategiaconcursos.com.br 23 de 50 igrejas, partidos polticos podem ser denominadas como instituies. Toda organizao, seja ela industrial ou prestadora de qualquer tipo de servio, precisa ser administrada adequadamente, para alcanar seus objetivos com a maior eficincia e economia de ao e de recursos (MEZOMO, 2015). Organizao tambm se refere a funo administrativa que consiste no agrupamento das atividades necessrias para realizar aquilo que foi planejado. A organizao envolve tarefas, pessoas, rgos e relaes. Assim, organizar : ¥! Dividir e subdividir o trabalho; ¥! Reunir atividades em unidades; ¥! Definir as atribuies individuais e das unidades; ¥! Definir relaes entre chefes e subordinados e entre as unidades. (ABREU; SPINELLI; PINTO, 2013). Organizar pode ser interpretado como estabelecimento da estrutura formal do rgo, que consiste na definio de sua competncia, das atribuies por funo e a especificao das relaes entre chefes e subordinados e entre as unidades, evitando assim conflitos de autoridade (TEIXEIRA et al., 2007). Ento agora, vamos estudar a ESTRUTURA ORGANIZACIONAL. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL tambm chamada de estrutura administrativa, e a base que permite empresa organizar-se e atingir seus objetivos. representada pelo conjunto de rgos e suas relaes de interdependncia e via hierrquica. A estrutura resulta da necessidade de diviso do trabalho em unidades especializadas. As estruturas organizacionais das empresas 0 00000000000 - DEMO Alimentao Coletiva / UFRJ Teoria e exerccios comentados Prof a . Gilcilia Incio Ð Aula 00 Prof a . Gilciléia Inácio www.estrategiaconcursos.com.br 24 de 50 podem ser do tipo linear, funcional, mista (ou linha staff) e comissional. Vamos estudar cada uma delas: Estrutura linear: caracterizada pela unidade de comando. Vantagens: liderana hierrquica, favorecimento da disciplina, baixo custo administrativo. Desvantagens: supervalorizao do nico chefe, tornando-o arbitrrio. A centralizao do comando possibilita a implantao de uma liderana autocrtica, o que dificulta a cooperao dos subalternos. A sobrecarga do chefe ocasiona retardamento da tomada de decises, ou precipita solues, atravs da anlise superficial dos problemas. Autores indicam esta estrutura linear para empresas pequenas ou em evoluo. Estrutura funcional: resulta da necessidade de diviso do trabalho e desenvolvimento das especializaes. A autoridade dividida e, o supervisor no dispes de total autoridade sobre os subordinados. Os rgos de execuo assistidos por especialistas nas suas respectivas reas geram multiplicidade de comando. Vantagens: possibilita a manuteno da produtividade e do padro da qualidade do produto ou servio, resultado do trabalho de uma mo-de- obra especializada. Comunicaes rpidas e menos distorcidas por serem feitas diretamente. Desvantagens: Ocorrncias de quebra de disciplina. Duplicidade de comando pode levar omisso do chefe. Estrutura ideal para empresas de grande porte. Estrutura mista ou linha staff: Resulta da combinao das duas estruturas j estudadas. Embora haja unidade de comando, os rgos so aconselhados pelo staff. Em sntese, trata-se de uma organizao que 0 00000000000 - DEMO Alimentao Coletiva / UFRJ Teoria e exerccios comentados Prof a . Gilcilia Incio Ð Aula 00 Prof a . Gilciléia Inácio www.estrategiaconcursos.com.br 25 de 50 mantm o princpio da hierarquia, porm, sem abrir mo da especializao. A existncia de um rgo aconselhador limita a responsabilidade dos chefes, facilitando-lhes as decises. O parecer tcnico, emitido por especialistas, d maior credibilidade e confiabilidade s normas e determinaes. A funo consultiva aumenta o nmero de etapas quedevem ser percorridas, retardando o processo decisrio. Estrutura mista aconselhvel para empresas mdias e grandes empresas bem aparelhadas, onde no existe muita continuidade administrativa e as funes executivas se destinem a cargos de confiana passveis de mudanas peridicas. Estrutura comissional: atividade deliberativa exercida por um conselho, constitudo de membros diretores que dividem responsabilidades, honras e vantagens. Oportuniza discusso das proposies antes de serem votadas, o que propicia o desenvolvimento e a aplicao de crtica construtiva, evitando a precipitao nas decises. Se caracteriza pela diminuio das responsabilidades individuais. As decises demandam tempo. Se adaptam melhor grandes empresas. No campo de ao do nutricionista, as atividades de organizao podem ser consideradas como aquelas dirigidas estruturao administrativa, bem como distribuio e adequao dos recursos humanos e materiais, de modo a atingir os objetivos do rgo sob sua direo. As atividades de compras podero tambm ser includas nesta funo (TEIXEIRA et al., 2007). 0 00000000000 - DEMO Alimentao Coletiva / UFRJ Teoria e exerccios comentados Prof a . Gilcilia Incio Ð Aula 00 Prof a . Gilciléia Inácio www.estrategiaconcursos.com.br 26 de 50 Questo 07 - UFRJ / BANCA PR4 - UFRJ / 2014 A estrutura organizacional ou administrativa de uma Unidade de Alimentao e Nutrio (UAN) representada pelo conjunto de rgos e suas relaes de interdependncia e via hierrquica. Ë estrutura organizacional caracterizada pela necessidade de diviso de trabalho e desenvolvimento das especializaes, d-se o nome de estrutura: A) mista. B) linear. C) comissional. D) funcional. E) matricial. Comentrios: Depois desta teoria, ficou fcil n? Estrutura funcional: resulta da necessidade de diviso do trabalho e desenvolvimento das especializaes. Gabarito: D Questo 08 Ð UFRJ / BANCA UFRJ / 2009 A superviso considerada uma atividade de coordenao que, realizada pelo nutricionista como responsvel tcnico, visa a harmonizar todas as tarefas para que os objetivos da Unidade de Alimentao e Nutrio (UAN) sejam atingidos. Sendo uma UAN organizada de forma que a autoridade emane de um nico chefe, favorecendo, portanto, a disciplina, essa estrutura organizacional pode ser enquadrada como: (A) comissional; (B) linear; (C) mista; (D) linha staff ; (E) funcional. 0 00000000000 - DEMO ==0== Alimentao Coletiva / UFRJ Teoria e exerccios comentados Prof a . Gilcilia Incio Ð Aula 00 Prof a . Gilciléia Inácio www.estrategiaconcursos.com.br 27 de 50 Comentrios: O enunciado da questo descreve a Estrutura linear que caracterizada pela unidade de comando, ou seja, um nico chefe. Gabarito: B DEPARTAMENTALIZAÌO Constitui uma forma de organizar as atividades da empresa para facilitar o alcance dos objetivos. A departamentalizao pode ser: - por objetivo (ou por propsito, ou por finalidade) Ð quando so agrupadas, no mesmo rgo, atividade ou tarefas que possuem identificao de propsitos. As unidades assim separadas possuem rea de interesse especfico bem definido. - por produto ou servio Ð quando so agrupadas, no mesmo rgo, atividades ou tarefas relacionadas com determinado produto ou servio. Estas unidades facilitam a coordenao e permitem melhor utilizao dos conhecimentos especializados. - por clientela Ð quando reunidas todas as atividades ou tarefas destinadas a um determinado grupo de pessoas ou clientes. - por rea geogrfica (ou territorial, ou regional) Ð ocorre com empresas geograficamente descentralizadas, em que conveniente a reunio de todas as atividades executadas numa determinada regio, sob chefia de um administrador local. - por processo ou tcnica Ð quando so reunidas, no mesmo rgo, atividades desenvolvidas por pessoas que utilizam o mesmo tipo de equipamento ou servio, propiciando concentrao dos profissionais de determinada especializao. A departamentalizao ideal aquela que facilita a coordenao e aproveita a especializao do trabalho. 0 00000000000 - DEMO Alimentao Coletiva / UFRJ Teoria e exerccios comentados Prof a . Gilcilia Incio Ð Aula 00 Prof a . Gilciléia Inácio www.estrategiaconcursos.com.br 28 de 50 Questo 09 - UFRJ / BANCA PR4 - UFRJ / 2014 Para a organizao das atividades realizadas em uma Unidade de Alimentao e Nutrio, de forma a facilitar a consecuo de seus objetivos, faz-se necessrio o agrupamento dessas atividades em departamentos ou sees. Quando so reunidas, na mesma seo, atividades realizadas por pessoas que utilizam a mesma rea, equipamentos ou servios, configurando uma especializao, trata-se da departamentalizao por: A) rea geogrfica ou clientela. B) processo ou clientela. C) processo ou tcnica. D) tcnica ou rea geogrfica. E) clientela ou tcnica. Comentrios: O enunciado da questo descreve a departamentalizao por processo ou tcnica que ocorre quando so reunidas, no mesmo rgo, atividades desenvolvidas por pessoas que utilizam o mesmo tipo de equipamento ou servio, propiciando concentrao dos profissionais de determinada especializao. Gabarito: C Questo 10 Ð UFRJ / BANCA UFRJ / 2009 A organizao de qualquer empresa pode ser definida como o agrupamento das atividades necessrias realizao dos objetivos, bem como a atribuio dessas atividades a departamentos apropriados e aos passos necessrios para delegao e coordenao da autoridade. Em Unidade de Alimentao e Nutrio, o fator a ser considerado na disposio eficiente das reas de trabalho : (A) o fluxo de trabalho; 0 00000000000 - DEMO Alimentao Coletiva / UFRJ Teoria e exerccios comentados Prof a . Gilcilia Incio Ð Aula 00 Prof a . Gilciléia Inácio www.estrategiaconcursos.com.br 29 de 50 (B) o aspecto esttico; (C) a disponibilidade financeira; (D) a planta fsica; (E) o lay out. Comentrios: Segundo a RDC 216/2004 da ANVISA, a edificao e as instalaes (que compem as reas de trabalho) devem ser projetadas de forma a possibilitar um fluxo (de trabalho) ordenado e sem cruzamentos em todas as etapas da preparao de alimentos e a facilitar as operaes de manuteno, limpeza e, quando for o caso, desinfeco. O acesso s instalaes deve ser controlado e independente, no comum a outros usos. Gabarito: A Observao importante: MEZOMO (2015) se diferencia dos demais autores, pois considera a funo administrativa chamada COORDENAÌO, em substituio funo administrativa chamada ORGANIZAÌO. Segundo esta autora, a coordenao visa estabelecer uma composio harmnica dos recursos materiais e humanos, distribuindo para as pessoas ou grupos de pessoas as tarefas determinadas pela etapa de planejamento. Ou seja, esta etapa tem o mesmo objetivo que estudamos para funo administrativa chamada ORGANIZAÌO. 6.!DIREÌO uma funo administrativa que orienta e indica o comportamento dos indivduos na direo dos objetivos a serem alcanados. uma atividade de comunicao, motivao e liderana. 0 00000000000 - DEMO Alimentao Coletiva / UFRJ Teoria e exerccios comentados Prof a . Gilcilia IncioÐ Aula 00 Prof a . Gilciléia Inácio www.estrategiaconcursos.com.br 30 de 50 Liderana: a influncia interpessoal exercida numa situao e dirigida, por meio de processos de comunicao, para a realizao de objetivos. Gerncia: o elemento de um empreendimento que planeja, organiza, define, controla e avalia a equipe e as etapas do processo, possibilitando alcanar objetivos. Comunicao: para uma melhor comunicao, o administrador deve ter clareza (no usar expresses de interpretao ambguas), cortesia (evitar o tom imperativo, usar obrigado, por favor.) e adequao do tom de voz (usar tom de voz firme mas natural). Motivao: a predisposio do indivduo ou do grupo para efetuar aes visando alcanar determinado objetivo. Quanto a sua abrangncia, a direo pode ocorrer em trs nveis: global (direo), departamental (gerncia), operacional (superviso). A direo uma atribuio inerente e privativa das chefias, o que difere do planejamento e da organizao, que tambm pode ser realizada por rgos especializados. (ABREU; SPINELLI; PINTO, 2013). 7.!CONTROLES a funo administrativa que busca assegurar-se se o que foi planejado, organizado e dirigido realmente cumpriu os objetivos pretendidos. O objetivo geral do controle consiste em assinalar falhas e erros em tempo hbil e oportuno, a fim de repar-los e evitar sua repetio e, consequentemente, aumentar a eficcia da ao (ABREU; SPINELLI; PINTO, 2013; TEIXEIRA et al., 2007). Medidas de controle na recepo e armazenamento de mercadorias 0 00000000000 - DEMO Alimentao Coletiva / UFRJ Teoria e exerccios comentados Prof a . Gilcilia Incio Ð Aula 00 Prof a . Gilciléia Inácio www.estrategiaconcursos.com.br 31 de 50 Nesta etapa as atividades devero ser desenvolvidas em consonncia com as normas estabelecidas no planejamento. Assim, na recepo de mercadorias devem ser conferidos dados relativos data de entrega, quantidade e padro de qualidade das mercadorias, dados estes imprescindveis para posterior avaliao de desempenho do fornecedor. Atividades de controle aps a distribuio de refeies O levantamento dirio do nmero de refeies oferecidas constitui um dado que, analisado em relao ao nmero de refeies planejadas, fornecer subsdios para o cumprimento da meta quanto ao nmero de comensais para atender. A avaliao diria das sobras uma medida relacionada com o nmero de refeies servidas e margem de segurana que foi definida na fase de planejamento. O excesso de sobras pode denotar falhas no porcionamento, planejamento quantitativo ou qualitativo das refeies. Mas o que so sobras? Sobras so alimentos produzidos e no distribudos. Em outras palavras, so alimentos prontos para o consumo que ainda esto armazenados na rea de produo. As sobras podem ser evitadas por meio do acompanhamento do nmero de refeies produzidas e servidas diariamente, treinamento dos manipuladores que realizam porcionamento, utilizao de utenslios adequados, boa apresentao das preparaes e o planejamento de refeies que so compatveis ao padro do cliente e ao seu hbito alimentar. Questo 11 - UFRJ / BANCA PR4 - UFRJ / 2014 Em uma Unidade de Alimentao e Nutrio (UAN) onde as preparaes so servidas pelo sistema de cafeteria fixa ou simples, aps analisar o 0 00000000000 - DEMO Alimentao Coletiva / UFRJ Teoria e exerccios comentados Prof a . Gilcilia Incio Ð Aula 00 Prof a . Gilciléia Inácio www.estrategiaconcursos.com.br 32 de 50 quantitativo de sobras de preparaes servidas durante uma semana, o nutricionista atribuiu o alto ndice de sobras seguinte causa: A) inadequao na pesagem dos restos alimentares. B) erro na estimativa de custo padro. C) excesso de refeies no perodo observado. D) insuficincia no rendimento das preparaes. E) falha no porcionamento das preparaes. Comentrios: Alto ndices de sobras significa que sobraram alimentos produzidos que no foram servidos. O sistema de cafeteria fixa ou simples um sistema onde onde o comensal servido por funcionrios ao passar pelo balco de distribuic ̧o, local esse onde ficam, acondicionadas as cubas e bandejas com as preparaçes. Se sobraram muitos alimentos sem servir, a falha no porcionamento das preparaes pode ter ocorrido. Gabarito: E E restos? Restos so alimentos distribudos e no consumidos. Podemos exemplificar com o alimento pronto que sobrou na cuba do balco de distribuio e o alimento que o cliente serviu, mas no consumiu. Entende-se que se os alimentos estiverem bem preparados, o resto praticamente no existir. Portanto, a apresentao, o sabor, a textura e a temperatura dos alimentos so imprescindveis para uma boa aceitao. Outros fatores podem contribuir para evitar a existncia de restos, entre eles, adequar o tamanho dos recipientes e utenslios utilizados no balco de servir (principalmente ao final do horrio de distribuio) e o tamanho dos pratos (ou bandejas) oferecidos aos clientes. 0 00000000000 - DEMO Alimentao Coletiva / UFRJ Teoria e exerccios comentados Prof a . Gilcilia Incio Ð Aula 00 Prof a . Gilciléia Inácio www.estrategiaconcursos.com.br 33 de 50 Questo 12- UFRJ / BANCA PR-4 - UFRJ / 2012 Em uma Unidade de Alimentao e Nutrio foi identificado, na rea de higienizao, que em um dia de servio gerado 300Kg de restos, sabendo-se que a produo total de refeies foi 2200Kg e as sobras 200Kg. Pode-se afirmar que o ndice de restos deste servio de: A) 13% B) 23% C) 15% D) 10% E) 7% Comentrios: Vamos calcular? 2200kg representam 100% do total produzido neste dia 200kg foram considerados sobras, portanto, foram armazenados em temperaturas seguras e sero utilizados em outro dia Ð no configurando desperdcio. Ento, 2200kg ( foram produzidos) Ð 200kg (foram armazenados) = 2000kg (foram servidos neste dia) Montando a regra de trs para clculo: 2000kg representam 100% do que foi servido 300kg representam X% do total servido X=15% Gabarito: C E no fim da aula, vamos ver uma questo que cobra conhecimento das funes administrativas estudadas nesta aula. 0 00000000000 - DEMO Alimentao Coletiva / UFRJ Teoria e exerccios comentados Prof a . Gilcilia Incio Ð Aula 00 Prof a . Gilciléia Inácio www.estrategiaconcursos.com.br 34 de 50 Questo 13- UFRJ / BANCA PR-4 - UFRJ / 2012 A administrao realizada atravs do processo administrativo que abrange atividades administrativas, tcnicas e operacionais. As atividades administrativas incluem as funes de planejamento, organizao, direo e controle. Nesse contexto, a alternativa INCORRETA, : A) organizao a etapa consecutiva ao planejamento, fundamental para que os objetivos possam ser atingidos, os planos executados e as pessoas possam trabalhar eficiente e eficazmente; B) organizar consiste em estabelecer o duplo organismo, material e social da empresa, logo est tambm implcito, nesta funo, a obteno de recursos materiais e humanos; C) a funo administrativa de direo consiste em avaliar o trabalho para se certificar de que est sendo executado de acordo com as normas estabelecidas e segundo o plano previsto;D) direo a funo administrativa que orienta e indica o comportamento dos indivduos na direo dos objetivos. Est diretamente relacionada atuao sobre os recursos humanos da empresa, sendo uma atribuio inerente s chefias; E) planejamento a funo administrativa que determina antecipadamente quais so os objetivos que devem ser atingidos e como se deve fazer para alcan-los. Comentrios: Ateno, pois a questo pede a alternativa INCORRETA. Letra a Ð CORRETA. Letra b Ð CORRETA. Letra c Ð INCORRETA, pois Direo uma funo administrativa que orienta e indica o comportamento dos indivduos na direo dos objetivos a serem alcanados. uma atividade de comunicao, motivao e liderana. 0 00000000000 - DEMO Alimentao Coletiva / UFRJ Teoria e exerccios comentados Prof a . Gilcilia Incio Ð Aula 00 Prof a . Gilciléia Inácio www.estrategiaconcursos.com.br 35 de 50 Letra d Ð CORRETA. Letra e Ð CORRETA. Gabarito: C COMPLEMENTANDO O SABER: A Resoluo CFN N¼ 380, de 28 de dezembro de 2005, do CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS dispe sobre a definio das reas de atuao do nutricionista e suas atribuies, estabelece parmetros numricos de referncia, por rea de atuao, e d outras providncias. Como o foco do concurso UFRJ a çrea de Alimentao Coletiva, vamos estudar a definio e as atribuies desta rea. Art. 2¼ So definidas as seguintes reas de atuao do nutricionista: I. Alimentao Coletiva - atividades de alimentao e nutrio realizadas nas Unidades de Alimentao e Nutrio (UAN), como tal entendidas as empresas fornecedoras de servios de alimentao coletiva, servios de alimentao auto-gesto, restaurantes comerciais e similares, hotelaria martima, servios de buffet e de alimentos congelados, comissrias e cozinhas dos estabelecimentos assistenciais de sade; atividades prprias da Alimentao Escolar e da Alimentao do Trabalhador; II. Nutrio Clnica - atividades de alimentao e nutrio realizadas nos hospitais e clnicas, nas instituies de longa permanncia para idosos, nos ambulatrios e consultrios, nos bancos de leite humano, nos lactrios, nas centrais de terapia nutricional, nos Spa e quando em atendimento domiciliar; III. Sade Coletiva Ð atividades de alimentao e nutrio realizadas em polticas e programas institucionais, de ateno bsica e de vigilncia sanitria; IV. Docncia - atividades de ensino, extenso, pesquisa e coordenao relacionadas alimentao e nutrio; V. Indstria de Alimentos - atividades de desenvolvimento e produo de produtos relacionados alimentao e nutrio; 0 00000000000 - DEMO Alimentao Coletiva / UFRJ Teoria e exerccios comentados Prof a . Gilcilia Incio Ð Aula 00 Prof a . Gilciléia Inácio www.estrategiaconcursos.com.br 36 de 50 VI. Nutrio em Esportes - atividades relacionadas alimentao e nutrio em academias, clubes esportivos e similares; VII. Marketing na rea de Alimentao e Nutrio - atividades de marketing e publicidade cientfica relacionadas alimentao e nutrio. ATRIBUIÍES DO NUTRICIONISTA PARA çREA DE ATUAÌO EM ALIMENTAÌO COLETIVA Fundamento Legal: Incisos II, VI e VII do Artigo 3¼; Incisos III, IV, XI e Pargrafo ònico do Artigo 4¼ da Lei n¼ 8.234/91. 1. UNIDADE DE ALIMENTAÌO E NUTRICAO (UAN) - Compete ao Nutricionista, no exerccio de suas atribuies em Unidades de Alimentao e Nutrio, planejar, organizar, dirigir, supervisionar e avaliar os servios de alimentao e nutrio. Realizar assistncia e educao nutricional a coletividade ou indivduos sadios ou enfermos em instituies pblicas e privadas. 1.1. Para realizar as atribuies definidas no item 1, o nutricionista dever desenvolver as seguintes atividades obrigatrias: 1.1.1. Planejar e supervisionar a execuo da adequao de instalaes fsicas, equipamentos e utenslios, de acordo com as inovaes tecnolgicas; 1.1.2. Planejar e supervisionar o dimensionamento, a seleo, a compra e a manuteno de equipamentos e utenslios; 1.1.3. Planejar, elaborar e avaliar os cardpios, adequando-os ao perfil epidemiolgico da clientela atendida, respeitando os hbitos alimentares; 1.1.4. Planejar cardpios de acordo com as necessidades de sua clientela; 1.1.5. Planejar, coordenar e supervisionar as atividades de seleo de fornecedores, procedncia dos alimentos, 0 00000000000 - DEMO Alimentao Coletiva / UFRJ Teoria e exerccios comentados Prof a . Gilcilia Incio Ð Aula 00 Prof a . Gilciléia Inácio www.estrategiaconcursos.com.br 37 de 50 bem como sua compra, recebimento e armazenamento de alimentos; 1.1.6. Coordenar e executar os clculos de valor nutritivo, rendimento e custo das refeies/preparaes culinrias; 1.1.7. Planejar, implantar, coordenar e supervisionar as atividades de pr-preparo, preparo, distribuio e transporte de refeies e/ou preparaes culinrias; 1.1.8. Identificar clientes/pacientes portadores de patologias e deficincias associadas nutrio, para o atendimento nutricional adequado; 1.1.9. Coordenar o desenvolvimento de receiturios e respectivas fichas tcnicas, avaliando periodicamente as preparaes culinrias; 1.1.10. Estabelecer e implantar procedimentos operacionais padronizados e mtodos de controle de qualidade de alimentos, em conformidade com a legislao vigente; 1.1.11. Coordenar e supervisionar mtodos de controle das qualidades organolpticas das refeies e/ou preparaes, por meio de testes de anlise sensorial de alimentos; 1.1.12. Elaborar e implantar o Manual de Boas Prticas, avaliando e atualizando os procedimentos operacionais padronizados (POP) sempre que necessrio; 1.1.13. Planejar, implantar, coordenar e supervisionar as atividades de higienizao de ambientes, veculos de transporte de alimentos, equipamentos e utenslios; 1.1.14. Planejar, coordenar, supervisionar e/ou executar programas de treinamento, atualizao e aperfeioamento de colaboradores; 1.1.15. Promover programas de educao alimentar e nutricional para clientes; 0 00000000000 - DEMO Alimentao Coletiva / UFRJ Teoria e exerccios comentados Prof a . Gilcilia Incio Ð Aula 00 Prof a . Gilciléia Inácio www.estrategiaconcursos.com.br 38 de 50 1.1.16. Participar da elaborao dos critrios tcnicos que subsidiam a celebrao de contratos na rea de prestao de servios de fornecimento de refeies para coletividade; 1.1.17. Acompanhar os resultados dos exames peridicos dos clientes/pacientes, para subsidiar o planejamento alimentar; 1.1.18. Detectar e encaminhar ao hierrquico superior e s autoridades competentes, relatrios sobre condies da UAN impeditivas da boa prtica profissional e/ou que coloquem em risco a sade humana; 1.1.19. Elaborar o plano de trabalho anual, contemplando os procedimentos adotados para o desenvolvimento das atribuies; 1.1.20. Efetuar controle peridico dos trabalhos executados; 1.1.21. Colaborar com as autoridades de fiscalizao profissional e/ou sanitria. 1.2. Ficam definidas como atividades complementares do nutricionista na UAN: 1.2.1. Participar do planejamento e gesto dos recursos econmico-financeiros da UAN; 1.2.2. Participar do planejamento, implantao e execuo de projetos de estrutura fsica da UAN;1.2.3. Implantar e supervisionar o controle peridico das sobras, do resto-ingesto e analise de desperdcios, promovendo a conscincia social, ecolgica e ambiental; 1.2.4. Participar da definio do perfil, do recrutamento, da seleo e avaliao de desempenho de colaboradores; 1.2.5. Planejar, supervisionar e/ou executar as atividades referentes a informaes nutricionais e tcnicas de atendimento direto aos clientes/pacientes; 0 00000000000 - DEMO Alimentao Coletiva / UFRJ Teoria e exerccios comentados Prof a . Gilcilia Incio Ð Aula 00 Prof a . Gilciléia Inácio www.estrategiaconcursos.com.br 39 de 50 1.2.6. Planejar e/ou executar eventos, visando conscientizao dos empresrios da rea e representantes de instituies, quanto responsabilidade dos mesmos na sade coletiva e divulgando o papel do Nutricionista; 1.2.7. Organizar a visitao de clientes s reas da UAN; 1.2.8. Realizar e divulgar estudos e pesquisas relacionados sua rea de atuao, promovendo o intercmbio tcnico cientfico; 1.2.9. Prestar servios de auditoria, consultoria e assessoria na rea; 1.2.10. Participar do planejamento e execuo de programas de treinamento, estgios para alunos de nutrio e educao continuada para profissionais de sade, desde que sejam preservadas as atribuies privativas do nutricionista. Questo 14- UFRJ / BANCA PR-4 / 2012 A resoluo CFN n¼380/2005 dispe, dentre outros assuntos, sobre a definio das reas de atuao do nutricionista e suas atribuies. Em unidades de alimentao e nutrio considera-se atividade obrigatria do nutricionista: A) implantar e supervisionar o controle peridico das sobras, do resto- ingesto e analise de desperdcios; B) participar do planejamento e gesto dos recursos econmico- financeiros da UAN; C) participar do planejamento e execuo de projetos de estrutura fsica da UAN; D) acompanhar os resultados dos exames peridicos dos clientes/pacientes, para subsidiar o planejamento alimentar; E) participar da definio do perfil, do recrutamento, da seleo e avaliao de desempenho de colaboradores. 0 00000000000 - DEMO Alimentao Coletiva / UFRJ Teoria e exerccios comentados Prof a . Gilcilia Incio Ð Aula 00 Prof a . Gilciléia Inácio www.estrategiaconcursos.com.br 40 de 50 Comentrios: Letra A Ð INCORRETA, representa uma atividade complementar; Letra B - INCORRETA, representa uma atividade complementar; Letra C - INCORRETA, representa uma atividade complementar; Letra D Ð CORRETA, representa uma atribuio obrigatria. Letra E - INCORRETA, representa uma atividade complementar. Gabarito: D Esta aula foi legal no mesmo? Aprendemos muito sobre processo administrativo e atribuies de nutricionistas em Alimentao Coletiva. Poucos profissionais dominam este conhecimento. Voc j tem um diferencial. Vamos praticar resolvendo a lista de questes da banca UFRJ. At a Aula 01, 0 00000000000 - DEMO Alimentao Coletiva / UFRJ Teoria e exerccios comentados Prof a . Gilcilia Incio Ð Aula 00 Prof a . Gilciléia Inácio www.estrategiaconcursos.com.br 41 de 50 8.! LISTA DAS QUESTÍES APRESENTADAS Questo 01 Ð UFRJ / BANCA UFRJ / 2009 A normatizao de todas as operaes realizadas com vistas produo e distribuio de refeies em Unidades de Alimentao e Nutrio deve estar respaldada nos seguintes elementos do processo administrativo: (A) equilbrio, segurana, ajuste e comando; (B) planejamento, ajuste, coordenao e direo; (C) planejamento, organizao, direo e controle; (D) equilbrio, responsabilidade, comando e controle; (E) organizao, segurana, ajuste e responsabilidade. Questo 02 - UFRJ / BANCA PR-4 - UFRJ / 2012 A iluminao da rea de preparao deve proporcionar a visualizao de forma que as atividades sejam realizadas sem comprometer a higiene e as caractersticas sensoriais dos alimentos. Segundo a NR-24, as luminrias localizadas sobre a rea de preparao dos alimentos, com p direito de 3 metros, devem apresentar um grau de iluminao de: A)!100Watts/4m2 B)!150Watts/4m2 C)!150Watts/6m2 D)!100Watts/6m2 E)!150Watts/2m2 Questo 03 Ð UFRJ / BANCA UFRJ/ 2009 A organizao fsico-funcional de Unidades de Alimentao e Nutrio objetiva o melhor aproveitamento de reas, conforto, segurana e higiene para um maior rendimento na produo de refeies. Em atendimento a 0 00000000000 - DEMO Alimentao Coletiva / UFRJ Teoria e exerccios comentados Prof a . Gilcilia Incio Ð Aula 00 Prof a . Gilciléia Inácio www.estrategiaconcursos.com.br 42 de 50 esses requisitos, segundo a Norma Regulamentadora NR-24 do Ministrio do Trabalho e Emprego, podem ser destacados: (A) banheiros dotados de chuveiro para cada dez trabalhadores, banheiros com comunicao direta para a cozinha; (B) piso antiderrapante, rea de circulao mnima de um metro entre bancos no refeitrio; (C) p direito de trs metros, localizao de extintores somente na rea externa cozinha; (D) iluminao da cozinha por lmpadas incandescentes de 150W/4,00 m², janelas protegidas por telas; (E) rede hidrulica abastecida por caixa dÕgua elevada, rea de vestirio dimensionada com 1m² para um trabalhador. Questo 04 Ð UFRJ / BANCA UFRJ / 2009 As atividades anteriores produo de refeies desenvolvidas em longo prazo so atividades tpicas de planejamento que, ao serem definidas, fixam parmetros imprescindveis avaliao e configuram uma administrao fundamentada em bases cientficas. Como exemplo dessas atividades, podem-se apontar: (A) previso de compras, solicitao ao fornecedor e recepo de materiais; (B) elaborao dos cardpios do perodo programado, requisio de materiais ao estoque e anlise do nmero de refeies; (C) definio de critrios para avaliao qualitativa dos cardpios, avaliao das sobras e avaliao da cobertura em macronutrientes e micronutrientes; (D) estabelecimento do padro dos cardpios, definio de per capita e estimativa de custos para cardpios-padres; 0 00000000000 - DEMO Alimentao Coletiva / UFRJ Teoria e exerccios comentados Prof a . Gilcilia Incio Ð Aula 00 Prof a . Gilciléia Inácio www.estrategiaconcursos.com.br 43 de 50 (E) estimativa das necessidades nutricionais da clientela, definio de critrios para apurao de custos e avaliao dos restos. Questo 05 - UFRJ / BANCA PR-4 - UFRJ / 2012 So atividades tpicas de planejamento em unidades de alimentao e nutrio: A) estabelecimento do padro dos cardpios, definio da poltica de abastecimento, estimativa das necessidades nutricionais da clientela, estimativa de custo dos cardpios. B) elaborao dos cardpios, previso de compras, definio da poltica de abastecimento, estimativa de custo dos cardpios; C) previso de compras, definio da poltica de abastecimento, estimativa das necessidades nutricionais da clientela, avaliao da aceitao da alimentao oferecida; D) estabelecimento do padro dos cardpios, definio da poltica de abastecimento, estimativa das necessidades nutricionais, avaliao diria das sobras; E) elaborao dos cardpios, previso de compras,estimativa das necessidades nutricionais da clientela, estimativa de custo dos cardpios. Questo 06 - UFRJ / BANCA PR-4 - UFRJ / 2014 O planejamento de cardpio a atividade que deflagra todo o processo produtivo de refeies, pois, a partir dele, sero determinados o que, onde e em que quantidade comprar; os procedimentos de pr-preparo e preparo; os equipamentos necessrios e, ainda, a previso do custo. Ao instrumento que tem a finalidade de descrever a forma de preparo dos alimentos, o custo, o rendimento, o valor nutricional e as caractersticas sensoriais das preparaes, d-se o nome de: 0 00000000000 - DEMO Alimentao Coletiva / UFRJ Teoria e exerccios comentados Prof a . Gilcilia Incio Ð Aula 00 Prof a . Gilciléia Inácio www.estrategiaconcursos.com.br 44 de 50 A) ficha tcnica. B) planilha de sobras. C) relao de partes comestveis. D) lista de fator de correo. E) formulrio de ndice de absoro Questo 07 - UFRJ / BANCA PR4 - UFRJ / 2014 A estrutura organizacional ou administrativa de uma Unidade de Alimentao e Nutrio (UAN) representada pelo conjunto de rgos e suas relaes de interdependncia e via hierrquica. Ë estrutura organizacional caracterizada pela necessidade de diviso de trabalho e desenvolvimento das especializaes, d-se o nome de estrutura: A) mista. B) linear. C) comissional. D) funcional. E) matricial. Questo 08 Ð UFRJ / BANCA UFRJ / 2009 A superviso considerada uma atividade de coordenao que, realizada pelo nutricionista como responsvel tcnico, visa a harmonizar todas as tarefas para que os objetivos da Unidade de Alimentao e Nutrio (UAN) sejam atingidos. Sendo uma UAN organizada de forma que a autoridade emane de um nico chefe, favorecendo, portanto, a disciplina, essa estrutura organizacional pode ser enquadrada como: (A) comissional; (B) linear; (C) mista; 0 00000000000 - DEMO Alimentao Coletiva / UFRJ Teoria e exerccios comentados Prof a . Gilcilia Incio Ð Aula 00 Prof a . Gilciléia Inácio www.estrategiaconcursos.com.br 45 de 50 (D) linha staff ; (E) funcional. Questo 09 - UFRJ / BANCA PR4 - UFRJ / 2014 Para a organizao das atividades realizadas em uma Unidade de Alimentao e Nutrio, de forma a facilitar a consecuo de seus objetivos, faz-se necessrio o agrupamento dessas atividades em departamentos ou sees. Quando so reunidas, na mesma seo, atividades realizadas por pessoas que utilizam a mesma rea, equipamentos ou servios, configurando uma especializao, trata-se da departamentalizao por: A) rea geogrfica ou clientela. B) processo ou clientela. C) processo ou tcnica. D) tcnica ou rea geogrfica. E) clientela ou tcnica. Questo 10 Ð UFRJ / BANCA UFRJ / 2009 A organizao de qualquer empresa pode ser definida como o agrupamento das atividades necessrias realizao dos objetivos, bem como a atribuio dessas atividades a departamentos apropriados e aos passos necessrios para delegao e coordenao da autoridade. Em Unidade de Alimentao e Nutrio, o fator a ser considerado na disposio eficiente das reas de trabalho : (A) o fluxo de trabalho; (B) o aspecto esttico; (C) a disponibilidade financeira; (D) a planta fsica; 0 00000000000 - DEMO Alimentao Coletiva / UFRJ Teoria e exerccios comentados Prof a . Gilcilia Incio Ð Aula 00 Prof a . Gilciléia Inácio www.estrategiaconcursos.com.br 46 de 50 (E) o lay out. Questo 11 - UFRJ / BANCA PR4 - UFRJ / 2014 Em uma Unidade de Alimentao e Nutrio (UAN) onde as preparaes so servidas pelo sistema de cafeteria fixa ou simples, aps analisar o quantitativo de sobras de preparaes servidas durante uma semana, o nutricionista atribuiu o alto ndice de sobras seguinte causa: A) inadequao na pesagem dos restos alimentares. B) erro na estimativa de custo padro. C) excesso de refeies no perodo observado. D) insuficincia no rendimento das preparaes. E) falha no porcionamento das preparaes. Questo 12- UFRJ / BANCA PR-4 - UFRJ / 2012 Em uma Unidade de Alimentao e Nutrio foi identificado, na rea de higienizao, que em um dia de servio gerado 300Kg de restos, sabendo-se que a produo total de refeies foi 2200Kg e as sobras 200Kg. Pode-se afirmar que o ndice de restos deste servio de: A) 13% B) 23% C) 15% D) 10% E) 7% Questo 13- UFRJ / BANCA PR-4 - UFRJ / 2012 A administrao realizada atravs do processo administrativo que abrange atividades administrativas, tcnicas e operacionais. As atividades 0 00000000000 - DEMO Alimentao Coletiva / UFRJ Teoria e exerccios comentados Prof a . Gilcilia Incio Ð Aula 00 Prof a . Gilciléia Inácio www.estrategiaconcursos.com.br 47 de 50 administrativas incluem as funes de planejamento, organizao, direo e controle. Nesse contexto, a alternativa INCORRETA, : A) organizao a etapa consecutiva ao planejamento, fundamental para que os objetivos possam ser atingidos, os planos executados e as pessoas possam trabalhar eficiente e eficazmente; B) organizar consiste em estabelecer o duplo organismo, material e social da empresa, logo est tambm implcito, nesta funo, a obteno de recursos materiais e humanos; C) a funo administrativa de direo consiste em avaliar o trabalho para se certificar de que est sendo executado de acordo com as normas estabelecidas e segundo o plano previsto; D) direo a funo administrativa que orienta e indica o comportamento dos indivduos na direo dos objetivos. Est diretamente relacionada atuao sobre os recursos humanos da empresa, sendo uma atribuio inerente s chefias; E) planejamento a funo administrativa que determina antecipadamente quais so os objetivos que devem ser atingidos e como se deve fazer para alcan-los. Questo 14- UFRJ / BANCA PR-4 / 2012 A resoluo CFN n¼380/2005 dispe, dentre outros assuntos, sobre a definio das reas de atuao do nutricionista e suas atribuies. Em unidades de alimentao e nutrio considera-se atividade obrigatria do nutricionista: A) implantar e supervisionar o controle peridico das sobras, do resto- ingesto e analise de desperdcios; B) participar do planejamento e gesto dos recursos econmico- financeiros da UAN; 0 00000000000 - DEMO Alimentao Coletiva / UFRJ Teoria e exerccios comentados Prof a . Gilcilia Incio Ð Aula 00 Prof a . Gilciléia Inácio www.estrategiaconcursos.com.br 48 de 50 C) participar do planejamento e execuo de projetos de estrutura fsica da UAN; D) acompanhar os resultados dos exames peridicos dos clientes/pacientes, para subsidiar o planejamento alimentar; E) participar da definio do perfil, do recrutamento, da seleo e avaliao de desempenho de colaboradores. 0 00000000000 - DEMO Alimentao Coletiva / UFRJ Teoria e exerccios comentados Prof a . Gilcilia Incio Ð Aula 00 Prof a . Gilciléia Inácio www.estrategiaconcursos.com.br 49 de 50 Questo Gabarito 1 C 2 B 3 D 4 D 5 A 6 A 7 D 8 B 9 C 10 A 11 E 12 C
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